(Último) Capítulo 78 de "Um garoto em uma academia escolar de garotas": O primeiro natal da academia de garotas!

 (LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Olha o Mateusobaka aqui gente!

Este é o último capítulo do livro 1 da academia de garotas. Peço que por favor, leiam as notas finais depois de terminar o capítulo, e, comentem também! Sobre o capítulo em si, e sobre as notas finais!

A recepção do capítulo anterior (77) foi maravilhosa, tanto em views, quanto comentários. Vocês são fodas! Mas hoje é o dia de comentar mesmo, em!

Sobre o capítulo, é uma pena esse não ter sido postado no mês passado, no natal. Mas mesmo fora do clima, eu prometo que esse está muito bom!

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(Eu sei que é 1 de Fevereiro, mas só vou resetar na próxima postagem)





CAPÍTULO 78: O primeiro natal da academia de garotas!

(...)

Por algum motivo, nevava na cidade onde estava a renomada academia de garotas Vitória, mesmo no país da América do Sul onde não era pra cair cristais de gelo.

— Então, é natal… — Hilda surge saindo de seu quarto vestindo um traje vermelho natalino. — E o que você fez? — Ela caminha animada abrindo a porta do quarto do único rapaz da academia, encontrando ele em cima da Sabrina.

— Hilda, fecha essa porta!

— O ano termina… — A garota dançando e rodopiando, chega até a cozinha. — E começa outra vez… — A garota de gorro vermelho retira uma bandeja de biscoitos do forno.

[Crunch!]

— Então é natal… — Comendo um cookie, ela se dirige até a sala. — A festa Cristã… — Ela encontra Marnie com uma faca ameaçando Candice, que tinha uma cruz e uma corrente prateada para amarrá-la.

— Sua vadia doida! Você quase arrancou meu piercing!

— Vem com essa faca, capeta! Eu não tenho medo de você!

— Do velho e do novo… — Hilda com uma gota na cabeça se afasta das duas, novamente perto das portas dos quartos. — Do amor como um todo…

— Aaaahhnn!! — O gemido de Sabrina deu pra ser escutado pela garota, que tomou um susto.

— E-então bom natal… — Nervosa, a olhos azuis volta a cantar. — E um ano novo também!! — A jovem sorri animada, imaginando uma árvore de natal no local vazio perto da mesa. — Que seja feliz quem… souber o que é o bem!

Mallow joga um pó branco na mesa onde estava sentada e cheira o pó com um canudo de refrigerante.

— Então é natal… pro enfermo e pro são… — Hilda abriu a porta do quarto de Miette, a vendo gripada internada na cama com papel higiênico pra tudo quanto é lado. — Pro rico e pro pobre… — May e Serena passam discutindo por trás dela. — Num só coração!

— HATCHIM!! — Miette espirra quase morrendo.

— ENTÃO BOM NATAL!! — Hilda grita se aproximando de Korrina e Iris que assistiam televisão no sofá. — PRO BRANCO E PRO NEGRO!! — Ela entrega pequenos presentes, quando abertos pelas meninas, viram que ganharam bolinhas de gude. — AMARELO E VERMELHO!! PRA PAZ AFINAL!! — Hilda berrava.

A garota com o espírito do natal saca o controle da caixa de som que tocava a música que agora cantava e aumenta o som.

Então bom natal, e um ano novo também! Que seja feliz quem… souber o que é o bem.

Sua irmã mais velha desliga o som.

— Ei!!

— Barulho do cacete, se for ouvir, bota isso baixo! — A Heartfield mais velha reclama. — Cynthia vai acabar reclamando!

— A música tava legal, pô. — Mallow fala com o nariz sangrando, bem doidona.

— É natal, Rosa! — Hilda vai até ela. — Essas músicas tem que ser tocadas para tocar o coração das meninas, quem nem a Mallow ali.

— O que tocou Mallow agora foi a coca acertando seu sistema nervoso com uma bicuda.

— Essa música é linda! Como você não gosta dela?

— Esse sistema capitalista não me obriga nem a comprar presentes, querida. E eu não tô nem aí pra Hiroshima e Nagasaki, estamos no outro lado do mundo, vai tomar no cu! — Rosa passa por ela.

— Quê?! Você não me comprou presente, irmã?

— Eu não tenho dinheiro, Hilda. Você sabe. Meus Bitcoins foram recusados, tavam dizendo que eram falsos, mó calúnia.

— Alguém aí comprou um presente pra mim, né…? — Hilda olha para as amigas próximas.

Candice, Marnie, Korrina, Iris, May e Mallow correm dali.

— O país tá em crise, tá difícil de comprar presentes. — Rosa teve que falar pelas que fugiram.

— Mas, mas… e a árvore de natal? — Hilda pergunta aflita. — Ela vai chegar que horas?

— Er… — Rosa tenta não olhar na cara de sua irmã enquanto dá a resposta: — A Cynthia disse que não conseguiu uma árvore de natal.

— O quê?! Impossível!

— A cidade é pequena, levaram tudo muito rápido da única loja que vendia.

— Cynthia nunca compra árvore de natal, buuhh!! — Hilda põe as mãos no rosto, chorando. — Eu sempre sonho em ver aqui enfeitado, tudo perfeito pro Papai Noel aparecer, mas nunca acontece!! — Gritou entre lágrimas, Rosa tenta abraça-la com uma feição desconfortável, mas antes do ato, acaba piorando a situação.

— Hilda, v-você tem 16 anos, irmã… eu já disse que… que o papai Noel não existe, mas isso não é — GUAAAHHH!!

O berreiro contra Rosa faz até voar saliva sobre o rosto da garota, que tinha seus olhos azuis esbugalhados.

— EU ODEIO O NATAL, ODEIO!! — Hilda correu entre muitas lágrimas para seu quarto.

— Hilda… — Rosa levanta o braço e a mão, que murcha com um peso na consciência. — Eu não queria fazer você chorar no natal… pela décima sexta vez… — Põe sua língua pra fora com uma careta idiota.

— Que tá rolando? — Ash saiu de seu aposento fechando o zíper de sua calça. — Botei a Sabrina pra dormir depois de cobrir ela de amor.

— Irck, você tem um jeito e tanto de dizer que gozou na cara dela. — Disse com uma feição de nojo.

— Hahahaha. — Ash riu depois de parar de brigar com seu zíper. — O que aconteceu?

— Hilda tá chorando porque vai ter outro natal de merda sem enfeites de natal e presentes.

— Ham?

— É, a diretora da academia não fez evento de natal, nem nada. E lá em casa, nossa mãe pirangueira também nunca se importou.

— Qual é, todo mundo precisa curtir o natal, até ateu e mendigos curtem o natal. — Ash caminha com Rosa até a porta do quarto onde a irmã mais nova dela estava, os dois ouvem o choro manhoso dela. — Eu já tava saindo pra comprar os presentes das meninas, será que ela aguenta uns minutos aí?

— EU NÃO QUERO SEU PRESENTE!! — Escutaram Hilda gritando e abriram a porta. — Vocês não acreditam no natal!! Natal é uma farsa mesmo, nada é verdade!! — Gritou e enfiou o rosto no travesseiro ainda trajada de mamãe Noel, Shauna estava na cama de cima dormindo com seus fones sem fio.

— Mas Hilda, eu… — Ash tenta falar, mas ela dá um gritinho fino que impede uma conversação.

— Ela é uma causa perdida.

— Ela realmente nunca presenciou um bom natal?

— Acho que talvez nos primeiros anos de vida… — Rosa põe os dedos sobre o queixo, pensativa. — Quando éramos uma família feliz. Sabe, quando a gente tinha pai.

— Vem cá. — Ash segura no braço de Rosa e os dois saem dali.

— Irc, tira essa mão de mim, eu sei bem onde elas estavam!

— Qual foi a última vez que Hilda teve uma árvore de natal em casa?

— Acho que lá pros 6 anos, mas pai levou quase tudo quando foi embora. Quando eu digo quase tudo, é quase tudo mesmo!

— Mas que merda… e a Cynthia realmente nunca fez nada por aqui? Ela faz evento de páscoa porra, como ela não faz de natal?

— A Cynthia é uma mulher estranha.

— Me lembra depois de ter uma conversa com ela sobre isso.

— Não precisa, ó ela aí. — Rosa aponta para a loira gostosa também trajada de mãe Noel que acabara de entrar no dormitório segurando um grande saco vermelho vazio que caberia com certeza uma pessoa.

— Ohôhôhô… eu vim buscar meu presente de natal!

— Você deveria é vir pra cá trazendo presentes, sua mulher egoísta!! — Ash reclama.

— As mulheres desse lugar de merda realmente não sabem escolher outro homem, que não seja você. — Rosa cruza os braços.

— Ash Ketchum, pare de ser um garoto ruim comigo!

— Então pare de me chamar de garoto! Eu sou um homem, ô mulher! E você não vai me sequestrar! Eu vou ter que sair!

— Vai comemorar o natal com sua família? — Cynthia segura o saco vermelho com a mão no ombro. — Eu sou da família também, não acha? Que tal irmos juntos?

— Eu vou passar o natal aqui, mas agora eu vou precisar arranjar uma árvore de natal, luzes pisca-pisca, presentes e um visco.

— Um visco?! Pra quê você quer um visco? — Rosa pergunta e nota Ash disfarçando uma cara safada. — Sai fora seu galinha! Eu não vou deixar você roubar outro beijo meu novamente, se usar um contra mim, eu vou tacar fogo com meu isqueiro!

— Meu anjinho, mas não tem árvore de natal. — Cynthia fala com Ash como se realmente fosse mãe dele. — Prometo que ano que vem eu vou conseguir.

— Nem inventa, deputada. Vamos conseguir uma árvore de natal. — Ash sorri confiante. — A Hilda tá muito mal com isso, eu não vou deixar ela ter um natal lixo ficando aqui sem fazer nada.

… — Cynthia e Rosa ficam uns segundos admirando a bondade no coração daquele homem inconsequente.

— Droga garoto… — Cynthia coloca a mão sobre a cabeça dele e faz cafuné, o transformando em um gato ronronando. — Eu queria passar o natal somente com você, mas acho que podemos passar em “família” por aqui.

 — Ata Vin Diesel, agora o harém desse puto é tudo uma família. — Rosa caçoa e a loira dá um olhar mortal para ela.

— Aí Rosa, vem comigo nessa aventura natalina? — Ash vira para ela.

— Se eu receber qualquer assédio sexual e sentir que você quer me estuprar, eu vou chamar a polícia.

— Para de falar essas merdas! Eu pensei que só Carmine e Dendra que ficariam fazendo essas piadas comigo!

— Você tá muito safado pro meu gosto. — Rosa disse o encarando com olhos semicerrados, ainda com os braços cruzados.

— Cynthia, quer ir com a gente também? Vamos precisar de alguém pra levar a gente de carro.

— Ah garoto… — Cynthia pensa duas vezes antes de responder, mas aí olha para cara esperançosa do Ketchum e lembra que vai ter um tempo com ele se fingir que a Rosa não existe.

— Ei! Eu li isso! — A cabelos marrons reclama.

 

(...)

— Tá, e agora? Pra onde a gente vai? — Rosa pergunta na parte de trás da van.

As vestimentas contra o frio que usavam eram as seguintes:

Rosa ~ Um casaco de inverno azul claro com capuz, calça legging preta e botas de inverno marrom claras.

Cynthia ~ Sobretudo chique cinza escuro, calça legging preta, botas pra neve de cano alto marrom escuras e um cachecol felpudo branco.

Ash ~ Trajava a roupa que Hilda estava usando, só que a versão masculina. Parecia até um empregado de shopping com aquela roupa e gorro vermelho.

— Vamos começar pelo mais fácil. Vamos comprar presentes para as garotas.

— Ashinho… amor… você não está pensando em usar meu cartão não, está? — Cynthia perguntou em tom fofo, nervosa.

— Claro que não, eu vou usar é o da Serena. — Sacou o cartão rosa brilhante que tinha uma grana que jamais você e eu juntos poderíamos ter.

— Que mágico! — Estrelas aparecem nos glóbulos de Rosa. — Ash, Ash, eu vou ganhar um presente também?

— É claro, o que você vai querer?

— Me compra uma poltrona de massagem.

— Mas vai pro inferno, isso é de 10 a 50 mil reais! Serena me mataria!

— Chato, me compra uma coisa menos cara então. — Rosa olha para janela chateada, vendo a neve que já tinha coberto as casas e a calçada. — Um Iphone novo.

— Serena me disse pra comprar um presente para cada uma que custe 1000 reais ou menos. Menos pra May, o presente de May tem que custar só de 20 reais pra baixo. Então eu pensei em comprar um pastel de feira pra ela com uma guaraná antártica, o que vocês acham?

— A Serena odeia tanto assim a May? — Cynthia pergunta.

— Eu acho que o lance da May foi piada, eu só não entendi na hora. — Deduziu depois de usar um pouco mais de seu cérebro de primata. — Rosa, seu presente de natal pode ser um namorado novo? Tava pensando em usar seu dinheiro pra comprar um presente melhor pra Hilda. — Disse querendo rir vendo a moça dando o dedo do meio para ele. — E eu nem tava falando de mim, Gary tá solteiro de novo.

— Que audácia… — Rosa serra os dentes, bastante brava.

— Então você ainda não faz parte do harém do Ash? — Cynthia sorriu parando atrás de uns carros, o semáforo tinha fechado.

— Como assim “ainda”? — O olhar carrancudo da Heartfield só aumenta.

— Isso não é legal? — Cynthia fica animada. — É como se fossemos uma família, Ash. Você é meu marido, e Rosa é nossa filha.

— Olha como o seu marido está vestido, senhora! É mais fácil a gente ser um casal lésbico e o Ash ser adotado! — Disse pelo moreno estar vestido com aquela roupa ridícula para ela.

— Calada ou eu coloco você de castigo! — Ash disse entrando na brincadeira.

 — Mãe!! Papai abusou de mim!! — Gritou a miserável e Ash quebrou a cara. — Papai me beijou a força! E depois papai chegou por trás de mim e segurou meus peitinhos! — Falava aquelas coisas esquisitas em tom fininho.

— Não estraga as imagens dos meus sonhos de ter uma filha com o Ash, Rosa!!

— Eu nunca faria isso com minha filha, porra!! — Ash grita vermelho com aquele absurdo. — Essa brincadeira já passou dos limites!

— Humor negro é comigo mesmo, querido. — Rosa sorri de lado, bastante cuzona. — Invejosas, podem tentar me cancelar, eu desafio!

— Inferno! — Bianca reclama com o Twitter dando problema em seu celular, deitada na cama.

— Então… — Rosa falava com a diretora. — A senhorita quer mesmo ter um filho com este homem? — Ela enquadra os dois. — Podem conversar sobre, eu prometo não dizer nada a ninguém. — Disse com os dedos cruzados atrás das costas.

— Rosa, para de falar besteiras! — Ash reclamou.

— Como assim “besteira”? Acha que é besteira termos um filho? — Cynthia perguntou.

— Não foi isso o que eu quis dizer! E-eu sou muito novo pra pensar em ser pai!

— Mas pra inaugurar os buracos das minhas alunas, você não é muito novo! — As palavras fazem o Ketchum ficar com os cabelos em pé.

— Cynthia, Jesus Cristo!

— Ele só te salva hoje porque é natal!

… — Ash fica olhando pra baixo no carro, suando frio. — Cynthia…

— Tá tudo bem, querido. Agora não é hora pra discutir nosso futuro.

Rosa vê Ash pedindo socorro olhando para ela, a garota pede desculpas fechando seus olhos com força.

“Esse cara é uma comédia” — Aí, tenta adivinhar o presente que Hilda mais gostaria de ganhar!

— Essa é fácil, um pônei cor de marmelo. — Ash rapidamente responde.

— Você realmente gosta dela, em.

— A Hilda é um amorzinho.

— Eu sou melhor que ela… — Os dois escutam a mulher mais velha falar baixinho, com ciúmes.

— Mas não dá pra comprar isso para ela. — Ash explica, não tinha onde o pônei ficar. — A Hilda curte coisas doidas…

— Eu acho que qualquer coisa vindo de você, ela vai ficar feliz… — Cynthia fala e rapidamente os jovens dizem “não”, assustando ela.

— A Hilda não é do tipo romântica, ela é muito fofa por ter esse lado mais ingênuo, mas ela adoraria um presente que está em seus desejos. — Comenta Ash.

— Temos horas para comprar o presente dela. — Rosa disse com o carro parando na frente do shopping. — Enquanto compramos os presentes das outras, a gente vai encontrar o dela.

(...)

— Vamos revisar… — Ash caminhava com as duas cheios de sacolas, chamando atenção no shopping não por isso, mas sim por um idiota estar tão bem acompanhado. — Um vestido pra May, um livro para CDF de edição rara para Dawn… patins para Korrina, por algum motivo eu acho que ela gostaria de uns.

— Ela é mais de correr, mas acho que vá gostar. — A diretora parecia positiva quanto a isso.

O trio já estava de saída do shopping.

— Shopping de pobre, como é que não tem luzes pisca-pisca por aqui!

— Rosa, você é pobre. — Ash faz questão de relembrar antes de voltar a revisar os presentes. — Uma bola de futebol da nova liga dos campeões para Iris, uma coletânea original em DVD do John Carpenter para Sabrina, um controle Edge da PlayStation para Shauna.

— A bíblia sagrada 2: histórias nunca contadas antes, para Candice — Cynthia ajuda a lembrar o que compraram. — Coleção de armas brancas de filmes slasher para Marnie… Ash, por quê você comprou isso mesmo? Tá doido?

— Ela é inofensiva. — Ash retrucou desviando o olhar. — Depois de sabe, levar umas 2 sessões comigo…

— Prostituto. — Heartfield xinga com gosto.

— Eu te comprei um fone sem fio caríssimo pra evitar os barulhos do dormitório e é assim que você me chama?

— Sim. Eu ainda não sou da política pra ficar com o rabo entre as pernas.

— Jovens. — Cynthia chama atenção dos dois passando pela saída do lugar. — Alexa e Viola estão fazendo a ceia.

— Ainda bem que eu lembrei das duas.

— O que você comprou pra elas, essa bolsa aí é meio suspeita… — Rosa falou da sacola que tinha um “XXX” em roxo na estampa preta.

Aparentemente se separaram na hora de comprar a maioria dos presentes.

— Eu comprei uma câmera nova para Viola, e depois fui no sex shop… o presente da Alexa é meio excêntrico. Mas ó, a recepcionista do lugar me deu o número dela, eu acho que — ME DÁ ISSO AQUI!! — Cynthia grita puxando o papel e picota ele em mil pedaços. Logo em seguida dá um tapa no cocuruto do Ketchum.

Enquanto guardavam as coisas no banco de trás e porta-malas do carro, o garoto decidiu falar da Mallow.

— No shopping não tinha um presente bom pra ela.

— Sharkira deve conseguir algo para ela. — Lembrou Rosa. — Mas só Deus sabe onde ele está.

— Espero que apareça. — O Ketchum comentou entrando no veículo preto.

— Onde vamos arranjar luzes pisca-pisca?

 — Eu tenho uma ideia! — Cynthia sorri fofamente.

(...)

Os três tinham grandes meias pretas sobre suas cabeça agora, prestes a cometer um crime a família que espionavam por debaixo da janela da sala.

— Iuhuuuu!! Esse é o melhor natal de todos, obrigado mãe e pai! — Um garotinho agradeceu.

— Espero que papai Noel me traga aquela casa da Barbie! — Disse a irmã tão pequena quanto o irmão.

— Como eu odeio essas crianças felizes que tem pai e mãe! — Rosa encara a família igual uma víbora examinando sua presa. — A senhora tem uma arma?

— A gente só vai roubar as luzes da casa, não precisamos nem dar as caras para eles.

— Você não respondeu minha pergunta.

— Será que lá dentro tem uma árvore de natal? — Se pergunta o cabelos negros.

— Não dá pra levar a árvore no meu carro ainda, Ash. Vamos precisar de outro veículo.

— Porcaria. — Usando Luvas, Ash corta um fio que dá um apagão dentro da casa e os três se agilizam para remover as luzes pisca-pisca da residência. 

(...)

— Vai rápido, vai rápido! — Rosa grita com Ash e Cynthia jogando os fios dentro do porta-malas, a porta da residência roubada é aberta.

— Ei! Vocês! — O pai exclama com a esposa e os filhos atrás dele.

… — Os três random com meia preta na cabeça encaram a família.

— Feliz natal! — O homem acena para eles e sua família também deseja o mesmo em uníssono.

— Desculpa aí, é por um bem maior. — Pediu Ash meio travado, com peso na consciência.

— Ooee, feliz natal!! — Rosa deseja. — Trouxas… — Disse a última parte baixo e deu uma cotovelada no rapaz, entrando no carro com sua diretora e ele, que finalmente se mexeu — Devem ser mórmons.

— Vamos embora logo daqui. — Cynthia liga o veículo de fuga com sua chave.

— Isso foi fácil demais, tem algo errado aí. — Ash disse ficando desconfiado, sua diretora ainda não tinha partido.

— Você tem que parar de ser pessimista assim. — Rosa falava enquanto o Ketchum notava as expressões esquisitas da família, como se fossem falsas. — Eles só são uma família muito gentil e humilde, de causar ânsia de vômito.

— Você deve ter razão… — O garoto abre um sorriso no rosto. — Deve ser o espírito de natal!

 Os três escutam uma sirene de polícia.

— Vai, vai, vai! — O desespero tomou conta de Rosa e Ash, lembrando do que aconteceu há 1 mês atrás.

Ao som de uma música eletrônica energética, o carro preto era perseguido por uma viatura.

— Esse policial não tem mais o que fazer?! — Rosa reclamava com a cabeça para fora da janela, vendo o homem com barba mal feita e óculos preto, provavelmente na faixa dos 40. — Aí, tu não tem família pra comemorar o natal, não?! Deve ser sozinho né, vagabundo!!

O policial faz questão de fazer aquele barulho irritante da sirene.

O carro preto de Cynthia passa pelo sinal vermelho e outros dois carros que vinham da esquerda e direita, freiam bruscamente.

— Cadê o Sharkira quando a gente precisa dele? — Rosa serra os dentes. — É uma ótima hora pra um panaca Deus ex Machina aparecer!

— Que aventura de natal e tanto… — Cynthia parecia querer finalmente envelhecer com todo aquele problemão, segurando firme o volante.

— Eu tenho um plano! — Ash disse apertando o botão para o teto do veículo abrir. — Rosa, você sabe dirigir, não é?

— Até bêbada e drogada.

— Cynthia, vamos ter que fazer um show aqui.

— Como assim?

— Os ladrões não tem descanso mesmo… — O policial barrigudo e forte acende seu cigarro com o pé direito que estava descalço e com um isqueiro. — Tudo bem roubar uma padaria ou algo assim, mas luzes pisca-pisca?! Só podem estar zoando comigo! — Quando acelerou mais a viatura, viu Cynthia surgindo do carro pelo teto aberto, olhando na direção dele como uma modelo posando para uma capa de revista. O sobretudo cinza da dama estava aberto.

Ash surge logo atrás dela, metade de seus corpos expostos na perseguição.

— Saca só policial, é tudo natural! — Ash levanta a blusa preta da loira [Boing] e aqueles peitões lindos com os mamilos durinhos receberam um ar fresco.

O nariz do policial sangrou, perdeu o controle da viatura e acertou o poste à direita com tudo.

 

(...)

— Foi humilhante… — Cynthia dizia brava para o rapaz que andava na floresta nevada com as mãos no traseiro.

— E-era nossa única chance… uii… — Gemeu com um dos olhos fechados.

— Foi ótimo ver você apanhando da Cynthia, naquela vez quem só se fodeu fui eu. — Rosa tinha um semblante de felicidade.

Quando pararam o carro, Cynthia pegou o Ketchum de jeito e acabou com o traseiro dele sem nem usar a régua, espancou com a mão mesmo.

— É natal Cynthia, poxa…

— Não queixe de sua sorte! — A mão da mulher estava bastante vermelha.

— Bem, chegamos. — Rosa suspirou enquanto Ash chorava também por causa de seus testículos. — Estão vendo alguma árvore que dá pra cortar?! Eu ainda não vi sentido nesse plano. — Falou, tinha uma cabana na floresta há uns metros dali.

— É Ash, explica de novo. — Manda a diretora.

— Relaxa, não estão vendo que aqui é uma serraria? Deve ter alguém pra ajudar a pegar uma árvore que se pareça uma de natal.

— Eu realmente me arrependo de não ter feito o básico do natal, eu poderia estar em casa agora tomando chocolate quente enquanto recebo um oral do meu quase marido.

“Essa mulher não para” — Ash tinha uma careta hilária para a diretora pervertida.

O frio congelante faz o trio caminhar mais rápido até a cabana velha de madeira extensa que tinha uma abertura para uma garagem, mesmo que nenhum veículo conseguisse chegar ali.

— Isso aqui não tem lógica alguma. — Cynthia reclama. — Isso é uma serraria mesmo? Como transportam os troncos?

— Bem que isso aqui podia ser um episódio de Contra, né! — Rosa começa a falar levantando as mãos e mexendo os dedos de forma esquisita. — Estamos agora em um mistério horripilante de um assassino sinistro sobrenatural que vai tentar depenar a gente!

— P-para Rosa… — Ash fica com medo e eles veem alguém sentado no escuro da garagem aberta. Parado ali, estático. Parecia a silhueta de um homem enorme e deformado com chapéu, observando eles na escuridão.

… — Ash e Rosa vão para trás do traseiro maravilhoso da diretora, um ótimo lugar para se esconder.

Cynthia fica brava, pega o Ash e o põe na frente, o empurrando para perto da garagem.

— Eu tô criando um homem! Não um rato!

— C-como assim me criando, pindarolas?! — Ash reclama olhando para a silhueta e as duas a todo momento, com medo. — O-oi, moço?

… — A silhueta se levanta e Ash encolhe, aquela área realmente estava muito escura. A silhueta esquisita vai se aproximando com Ash recuando até chegar perto das mulheres assustadas.

Então foi revelado que era apenas uma pessoa imbecil trajada com uma fantasia de tubarão, trajando por cima uma roupa de caminhoneiro e chapéu do mesmo tipo.

— O que vocês estão fazendo aqui?!

— Eh?! — Ash e Rosa que deveriam fazer essa pergunta, Cynthia não entende nadica.

— Eu trabalho aqui no natal, é uma boa fonte de renda.

— Você trabalha em todo canto, cara. — Ash rapidamente perde a feição de surpreso, já que era o Sharkira. — Sharkira, você tem algum presente bom pra uma mulher que só vive na maconha? — O Ketchum sussurrou perto dele.

— NÃO! EU NÃO VENDO MAIS DROGAS ASSIM!! — Sharkira gritou fazendo Ash ficar envergonhado. — É meu parceiro que vende, o Tecraudio vai vir aqui mesmo, ele pode trazer um bong especial.

— Ash Ketchum. — Cynthia fala séria.

— Não é pra mim!! Eu não uso drogas! — Berrou vermelho com Rosa rindo. — É pra Mallow!

— Hum… — Cynthia aceita aquilo.

— Aí diretora, qual é a da senhora de deixar a Mallow usar e traficar drogas na escola? — Interroga Heartfield.

— Fica na sua.

— Humm… — Rosa semicerra os olhos, ela precisava resolver esse mistério depois.

— Sharkira, você tem a venda alguma árvore de natal? Não tem nenhuma na cidade.

— Tenho não, mas você pode cortar uma mais pra lá. — Aponta com a barbatana para o topo da montanha. — Lá deve ter a árvore perfeita. Corta ela e eu coloco em um vaso especial para ficar bonitona.

— Será mesmo que você não tem uma árvore de natal aí? — Os olhos de Ash ficam fofos como de um cachorrinho pidão. — Você sempre tem tudo!

— Eu sou judeu, pirralho. Ou Judia, se preferir me chamar pelo pronome feminino. Se me chamar de Judie, eu faço uma circuncisão judaica em você! — Sacou uma faca do nada, assustando o Ketchum.

— Relaxa!! — Pediu calma com as mãos. — Mas se vamos te pagar, por quê você não corta a árvore?

— Não posso mais, a mãe natureza tá brava comigo. — Disse e o grupo viu um pouco longe, entre as árvores, uma mulher verde com folhas tapando os mamilos e a vagina, ela segurava um porrete, com que batia na palma de sua mão direita, parecendo zangada.

— Boa sorte!

— Glup! — Ash engole a própria saliva.

(...)

— Um, dois, um, dois! — Ash e Rosa, um em cada lado, puxavam a serra, tentando cortar a árvore enquanto Cynthia tomava um chocolate quente sentada acima de um toco de árvore.

— Está gostoso. Muito obrigada. — A loira agradeceu ao tubarão, que tinha acabado de entregar a ela.

— Cara senhora, respeitável senhora, doce e humilde senhora. Em minhas infindáveis pesquisas descobri um lugar neste país onde as pessoas são bem educadas e recebem um ensino de qualidade. Isto é, algo superior ao MEC - não que seja difícil, mas é o que temos. Digo, esta sua escola, da qual a senhora é diretora, uma honorável rainha para este reino de estudos e conhecimento, precisa de um dedicado castelão para manter girando a roda do conhecimento.

— Não. Obrigada.

— Vou ter que trabalhar na academia Winchester então. — Disse e viu a árvore desabar com Ash gritando “Madeiraaaa!!”

— Nem teve graça, a árvore é mó pequena! — Rosa reclamou. Afinal, era uma árvore estilo natalina para ficar na sala de casa.

— Vocês dois tem dois minutos para fugir com essa árvore até a cabana, ou a mãe natureza vai pegar vocês. — Alerta Sharkira. — É sério, ela pegou o Tecraudio ontem e puta merda, sorte dele que eu tinha um kit médico.

— AAAHHH!! — A dupla empurra a árvore para cair dali, sobem nela e descem o morro como se fosse uma moto de neve.

— Radical! — Sharkira fala na ponta de onde desceram. — Mentir para alunos realmente melhora sua eficiência!

— Talvez um dia eu te contrate para ser um professor reserva. — Cynthia riu tomando seu chocolate.

— Lá eu quero usar peruca e ser chamada de “Professora Barbatana”!

Minutos depois, acima da cabana chegou um helicóptero vermelho pilotado por um homem trajado com uma fantasia de coelha rosa com vários curativos.

— Então é assim que as árvores saem daqui. — Rosa e os outros finalmente entendem. — Não é lá tão prático, mas funciona. — Disse vendo Sharkira e Ash pondo a árvore acima do transportador de carga.

— Feliz natal aí, desgraça! — O coelho gritou. — E quem é que quer o bong? Paga no pix aí, na humildade, esqueci a maquininha.

 

(...)

Na noite, Hilda dormia abraçada com um urso de pelúcia enquanto o dormitório já tinha sido decorado por Cynthia e suas meninas. Alexa e Viola pareciam felizes por terem preparado uma ceia e tanto para a turma.

Dawn e May estavam do lado de fora com seus casacos, uma de rosa e a outra de branco.

— Eu adoro neve, quando pequena eu sonhava em ver, só consegui quando vim estudar aqui. — May contou depois de engolir um floco de neve.

— Neve é só uma ocorrência meteorológica de flocos formados por cristais de gelo. — Dawn não parecia ligar para o evento.

— Não se impressiona porque na sua cidade sempre neva, não é?

— É… — A azulada diz e vê um papai Noel magro chegando ali com um saco vermelho nas costas.

— Hôu, hôu, hôu, feliz natal minhas garotas! — O meliante fantasiado tinha cicatrizes de raio.

— Ash?! — As duas falaram em uníssono.

— Feliz natal meus docinhos de coco, que vivem me deixando louco! — Ele entrega a cada uma seu respectivo presente.

Entrou no dormitório feliz da vida e saiu distribuindo mais presentes para suas “amigas”.

— Uaaahh, que fodaaa!! — Shauna gritou feliz vendo seu novo controle Edge para ajudar na sua carreira gamer de tryhard.

— Pindarolas!! Era pra abrir só depois de meia-noite! — Exclamou e todas começaram a abrir seus presentes enquanto May e Dawn já corriam até ele, animadas.

— Que vestido lindo!! — May gritava histérica. — Eu vou usar ele no ano novo!!

— Este livro é a solução para eu não ter mais crises existenciais. — Dawn dizia, ela junto de May e Sabrina o abraçaram e o beijaram no rosto.

— Obrigada… — Sabrina disse baixinho.

— Agradeçam também a Serena e a Miette, se não fosse elas, eu, Cynthia e Rosa não conseguiríamos comprar os presentes de todas vocês! — Ash revelou a existência também da olhos vermelhos no projeto, mas notaram que nenhuma das duas estavam ali.

“Estranho, achei que Serena e Miette fariam uma entrada triunfal” — Se perguntou a diretora.

— Socorro!! Alguém tira a gente daqui! — Serena gritou entalada com Miette na chaminé construída só para aquele momento.

— Eu falei que não ia dar certo se entrássemos juntas… — Miette e Grace trajavam roupas de mamãe Noel.

— Mentira! Eu falei que ia primeiro! E você ficou cheia de chilique!

— Ash, muito obrigado mesmooo!! — Iris abraçou ele com força pela bola da Champions. — Um dia quero ver um jogo do Real ou Barcelona lá na Europa!! — A morena do cabelão roxo também beija o rosto dele.

— Patins?! — Korrina chega ali com uma cara engraçada de surpresa, não sabendo se aquilo era bom ou ruim. — Eu também aceito umas horas de “diversão privada”, se é que me entende. — A loira fala e toma uma bolada ainda na sacola por trás, de Iris.

— Ashinhooo ♪ adoramos os presentes ♪ — Alexa chegou com Viola e cada uma beijou um lado da bochecha dele. — Depois do natal, pode ir lá em casa ♪ — Cantarolaram ao mesmo tempo.

— Tire já esta roupa condenável! Natal não é papai Noel! É Jesus Cristo!

— Lembrei de você também, Candice. — O olhos castanhos entregou o presente.

— Paz do senhor, obrigada Ash Ketchum. — Candice estava doida para abrir logo, mas se controlou. — Estou sempre orando por você.

— É, claro… — Sorriu de forma fofa e a moça corou um pouco.

— É-é sério, você tá cheio dos demônios, garoto. — Disse vendo a sombra dele parecendo uma besta mitológica com várias cabeças de animais diferentes.

Candice sai correndo e Mallow chega ali abraçando o Ketchum.

— Bro, muito obrigado! O meu último bong quebrou numa festa. Mas esse aqui, esse aqui é o melhor de todos mano! — A verdinha parecia estar sóbria naquele momento.

— Que isso Mallow, não foi nada! — Sorriu e Mallow o puxou para um canto, se afastando das meninas.

— Aí cara, passa qualquer dia desses lá no meu cafofo. Tão dizendo que você é tipo uma droga, eu também quero experimentar.

— E-eu vou levar isso como um elogio! — Disse vermelho com uma gota no gorro. — Mas é bom te ver sóbria.

— Eu me arrependi de usar coca bem quando Hilda tava cantando sua homenagem ao natal, Jesus Cristo e tal.

— Falando na Hilda, eu tenho que chamar ela agorinha.

— Eu não ganho presente?! — Misty chegou ali indignada.

Ash pegou suas duas mãos, a rodou e a fez ficar com o rosto colada no dele, a fazendo morrer de vergonha.

— H-hm?

— Mi amor ruivito, zanguito.

— Você esqueceu de mim, não foi? E que língua é essa?

— Eu só tô brincando. Claro que não esqueci de você.

Misty se ajeitou e olhou em volta, ficando confusa.

— Eu providenciei a você, férias em paz, longe de suas irmãs!

Em frente a casa da Misty, suas irmãs de cabelos coloridos, Lily, cabelo rosa, Violet, a cabelo azul escuro, e Daisy, a loira cega de um olho tapado por um tapa-olho rosa, comemoravam o Natal com seus namorados bebendo em uma mesa.

Uma van preta para na rua frente a residência e duas pessoas fantasiadas de tubarão e coelho descem dali armadas com fuzis de assalto.

— Os homens têm 10 segundos para fugir, ou vão levar bala!! — Ameaçou o criminoso trajado de coelha rosa com vestido amarelo.

— Se as mulheres correrem, morrem agora mesmo!! — Sharkira gritou vendo os namorados delas fugirem em sentidos separados.

Marnie sai de trás da van com a luva do Freddy Krueger na mão esquerda e o facão do Jason Voorhees na direita.

— Entrem na van, vadias! Isso aqui é um sequestro!

— Bora, bora, bora!! — Tecraudio cutucava as costas das mulheres com as armas de fogo.

— O que vocês vão fazer com a gente? — Lily perguntou chorando enquanto o tubarão amarrava os pulsos e as pernas dela.

— A gente nada, nunca estivemos aqui. — Foram as palavras de Sharkira depois que colou a boca dela com fita isolante, jogando ela na parte de trás da van.

— A gótica rabuda aí que vai decidir o que vai fazer com vocês. — Explicou o homem trajado de coelha rosa, agora jogando Violet dentro da van.

— O que a gente fez pra vocês?! — Perguntou Daisy antes de ser chutada pra dentro do veículo por Marnie. Tecraudio e Sharkira já guardaram as armas na cadeira do passageiro, mas nenhum deles entrou.

— Isso é Karma! Agora vocês vão aprender o que acontece quando são irmãs más, muito más… — A punk sorriu sadicamente. — Ashinho é o namorado perfeito, eu não tenho responsabilidade por ele, e ele ainda me compra uma coleção inteira de armas de vilões de filmes slasher! — A garota saltitou até a porta do volante. — A motoserra do leatherface vai ser o grande finale! — Pisou no acelerador e foi embora com a van.

Sharkira e Tecraudio ficaram ali na rua, como se nada tivesse acontecido.

— Sente algum peso na consciência? — Pergunta o tubarão.

— Eu?! Logo eu?! Huehuehahaha!! — O coelho rosa sai caminhando primeiro. — Vamos pra um bar brigar?

— Bora, bora!!

(...)

Ash acaba de abrir a porta do quarto de Hilda, com a iluminação fazendo a garota boba acordar, não acreditando que Ash se vestiu igual ela mais cedo.

— Feliz Natal, amorzinho!!! — Ash mimou ela correndo até a garota para abraça-la com muito amor. — Vem, vamos lá pra fora!

— Hhhmmm. — Gemeu manhosa. — Pra quê…?! Não tem nada lá, além de pessoas tristes e amarguradas.

— Será mesmo?! — Assim que perguntou retoricamente, Hilda viu o clima maravilhoso de natal na sala:

A árvore era grande e, para choque e delírio da garota, era diferente da de quando era criança! Tinha folhas!

Estava coberta de pisca-piscas, pingentes em formatos de flocos de neve e pequenas bolinhas de vidro colorido que literalmente brilhavam como um belo show de luzes.

Deveriam ter aquilo que Shauna dizia que aumentava FPS. Como era o nome? RGB?

Tinha mais pisca-piscas espalhados pelas paredes, alguns formando caricaturas chibis do rosto de algumas delas e de Ash, pequenos enfeites de flocos de neve pendurados sem padrão.

No sofá, Dawn e May trocavam presentes entre si e faziam um joguinho de tentar adivinhar qual presente a outra comprou para tal pessoa, o alvo da rodada sendo Sabrina.

Na cozinha, Alexa e Viola conversavam com Korrina e Iris enquanto as alunas ajudavam a colocar a ceia na mesa, Alexa parecendo puxar as comidas de Nárnia, já estava com o fogão aberto fazia uns quinze minutos e não parava de tirar coisa de dentro.

Um grande bolo, uma torta de maçã, um peru inteiro que Hilda nem entendia como tinha cabido no fogão, biscoitos de gengibre, até um panetone! Uma travessa com frango e pernil, batata assada. Passava as travessas para Korrina, que as colocava na mesa em posição.

Enquanto isso, Viola fazia o mesmo com a geladeira. Salada de alface com tomate, uma tigela com salada de maionese, gelatina colorida, pavê, espumone. Já tinha um pouco de tudo e ela não parava, passando para Iris, que repetia o que Korrina fazia.

Shauna e, surpreendentemente, Sabrina, jogavam vídeo-game na televisão da sala e Sabrina não perdia uma, deixando Shauna confusa quando a psíquica de uma hora pra outra apareceu vestida de mamãe noel como, Hilda percebeu só agora, quase todas elas estavam vestidas.

A árvore, plantada num vaso grande enfeitado como o cartaz de cinema do filme Jaws, tinha dezenas de pequenos embrulhos em baixo, os olhos de Hilda brilhando quando notou dois deles juntinhos com seu nome nas etiquetas.

— Uaaauuu!! — Os olhos de Hilda resplandecem como uma estrela, vendo tudo aquilo. Ela ficou com vontade de chorar.

— E ainda tem mais! — Ash correu com ela segurando sua mão até lá fora, mostrando seu presente de natal, um pônei que nesse momento estava morrendo congelado. — A-hahaii, foi mal!! — O Ketchum rapidamente puxou o pobre animal para dentro.

— AAAAHHHH!! UM PÔNEI COR DE MARMELO!! — Gritou abraçando e aconchegando o cavalinho, que se esquentou rapidamente com o amor dela. — Eu te amo, Ash!!

— Eu também te amo, mas ó, ele vai ficar na fazenda da Iris, okay? Mas você pode ir ver ele sempre que puder. Tá certo?

— Tá certo!! Iyaahhh!! — Esfregou o rosto nela no pônei que parecia até estar sorrindo.

Ash põe a mão no peito enquanto via Hilda feliz, parece que o verdadeiro alívio finalmente ocupou totalmente seu coração. Todas as garotas de seu harém estavam felizes, bom, quase todas, duas delas estavam presas na chaminé morrendo de hipotermia. Conseguiam nem gritar.

Rosa, sentada no sofá ao lado de Shauna enquanto via a morena apanhar para Sabrina no jogo de luta, virou para Ash e acenou com um lindo sorriso e olhos fechados, ele retribuiu da mesma forma.

Cynthia chegou atrás do Ketchum e pôs sua mão no ombro dele, vendo Hilda e as meninas se divertindo.

— Pra um homem tão cheio de mulheres, parece que você realmente tenta fazer um bom trabalho em agradar todas elas.

— Não foi fácil… — A bolinha de seu gorro estava agora em frente ao rosto. — Mas aí Cynthia… depois do natal, eu te dou meu presente.

… — Ela fica séria, o Ketchum olha para ela com uma expressão neutra.

— Você sabe. — Com o dedo indicador, ele toca a região em que estaria o útero dela, fazendo uma pequena massagem com a palma da mão.

… — A dama se mantém séria e os dois param de se encarar, voltando a observar as meninas se divertindo enquanto Hilda, agora montada em seu pônei, andava de um lado pro outro cumprimentando todo mundo com um sorriso brilhante em seu rosto.

— Feliz natal, Cynthia.

— Feliz natal, Ash.

 

— Continua no livro 2 de “Um garoto em uma academia escolar de garotas”? —


(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Vamos conversar. Primeiro, eu gostaria que comentassem sobre o capítulo em si, mas também da história por completo. Uma opinião sincera. Afinal, o livro 1 terminou, e demorou anos para isso, pelos problemas com a Spirit Fanfics e a vida pessoal. 

O livro 2 obviamente será melhor que o 1, mas só chegará com a ajuda de vocês, continuem comentando e mandando uma ajuda no pix, para que eu possa focar nos meus projetos e trazer todo meu conteúdo para vocês! 

"Quando chega o livro 2 da academia de garotas?" Chegará quando eu terminar os 2 spin offs da academia de garotas. (Já explico abaixo)

Como a maioria de vocês sabem, "3 cabaços e a missão impossível" é o spin off da academia de garotas, que se passa no passado de Ash com seus amigos, quando os três só se fodiam por causa de mulheres. Essa história terá 40 capítulos. Ou próximo de 40. 

Com a ajuda de vocês, eu consigo terminar essa história entre Março-Abril. 

Não pensem que ficarão sem academia nesse tempo. Eu vou fazer entre 4-6 OVAS e um novo spin off, que terminará rápido. 

Spin Off "5 longos dias": Essa não é a sinopse, mas no meio das férias, Ash e mais quatro garotas batem um barco e ficam presos em uma ilha.  Uma ilha bizarra. É inspirada em um "mini-arco" de Jovens Titãs em ação. Essa história terá 5 capítulos, cada um representando um dia. Vai ter muita comédia, loucura, e a putaria de sempre. 

Talvez em "5 longos dias", eu vá fazer a votação para vocês escolherem as meninas. Mas o plano original (feito há uns 4 anos atrás) é Hilda, Rosa, Bea e Misty. 

"Ash e as garotas contra o sobrenatural" continua sendo remasterizado, já foi remasterizado os primeiros 19 capítulos de Contra. 


Então por favor, comentem sobre tudo! Mandem também a ajuda do mês, meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)

(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Comentem! E por favor, me ajudem a fazer essa maratona apoiando financeiramente, meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)

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TODOS OS CAPÍTULOS JÁ POSTADOS:

Capítulo 00: Prólogo. (Estrelando Ash e Rosa)

Comentários

  1. Muito foda o capítulo bem divertido e doido como sempre ,sbore a história é uma das paradas mais únicas e doidas que eu tive o prazer de ler esperando ansiosamente o livro 2

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    1. Muito obrigado pelo comentário Daniel, fico feliz que essa história é única para ti. Trarei quando puder!

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  2. Um perfeito fim de temporada/livro.
    Gostei da temática de natal.
    A Cynthia realmente quer ser mãe.
    A parte deles comprando presentes foi bem legal, mas fiquei curioso quanto aos presentes da Alexa, Serena e Miette.
    A parte do Sharkira e do Tecraudio foram fantasticamente engraçadas.
    Coitada da Cynthia, Ash enganou ela pra eles fugirem kkkkkkkk
    Hilda fofa demais.
    E o Ash decidiu engravidar a Cynthia, mas também quem ia dizer não pra ela.
    Ansioso para os Ovas e a próxima temporada.

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    1. Obrigado demais John!
      Pena que não foi postado no momento certo, né
      Um mistério.
      Kakakkaa
      Linda ela!
      Impossível dizer não para essa mulher.
      Chegarão em breve!

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  3. Ótimo capitulo, e também um ótimo fim de temporada.
    A Cynthia realmente quer ser mãe em, espero que ela consiga.
    Gostei da parte em que eles vão comprar presentes.

    Estou ansioso para a segunda temporada dessa ótima história.

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    1. Valeu bro!!
      Eu também espero!
      Wooohhh

      Em breve estará entre nós! Obrigado pelo apoio de sempre!

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  4. Perfeito, simplesmente perfeito kkk, a compra dos presentes, eles tentando pegar a árvore de natal, a festa e toda a aventura foi muito bom de ler

    Vamo lá, eu curti bastante esse primeiro livro, em vários momentos bateu aquela nostalgia de quando o Spirit era bom, ri muito e vibrei com as cenas de ação também, sem falar dos hentão com artes originais

    Estou mega ansioso pelo futuro da história (Talvez a Koharu apareça 🫣)

    Enfim, foi um ótimo final mano Baka, mas mermo vc avisando antes, bateu uma leve tristeza quando li "último" no título kkkk, me fez pensar em como vai ser quando realmente chegar no final k

    (Outro fator pra esse ser um capítulo foda foi a aparição do famoso, ou da famosa, Sharkira uhuuuuuul)

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    1. E olha que você nem se importa com o natal, hahaha! Valeu demais!

      ❤️❤️❤️❤️❤️

      Futuro é bom!

      Quando o último capítulo chegar, eu espero estar casado com o demônio da paralisia do sono que vive me assombrando

      (Sharkira foi foda nesse kkk)

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  5. Ótimo capítulo, achei bem fofo o Ash comprando presente para geral, mesmo não sendo natal ainda dá para sentir a vibe kkkk.
    Enfim, o capítulo assim como essa "primeira temporada" foram muito boas, finalmente essa parte da história conseguiu ver a luz do dia 🙏
    A evolução da sua escrita, já dos tempos do Spirit, é bem perceptível, tudo realmente tem ido para um caminho legal, mt foda.

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    1. Que bom hahaha é tipo assistir um episódio de natal fora de época mesmo.
      Finalmente Bro!

      Agradeço demais pela opinião Man, ajuda muito!

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