Capítulo 021 de ''Um garoto em uma academia escolar de garotas'': O último lugar em que você procura!
Me ajude financeiramente, meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)
Link da abertura da história pelo Youtube
(...)
Hilda estava sentada na mesa da sala do dormitório mexendo nas cartas de seu deck, parecendo entediada.
"Talvez essa carta não seja útil, talvez…'' — Pensava quase dormindo na mesa, era de noite e não tinha ninguém na sala além dela e da garota do gorro branco, que parecia estar estudando ou lendo apenas um livro ao lado dela.
— Usando a cabeça de novo? — Pergunta Dawn vendo a cara de sua amiga que encarava as cartas com um olhar bravo. — Sério, ainda fico surpresa em saber que você consegue jogar um jogo tão complicado. Sabe nem jogar queimada.
— Dauuwnnnn!! (Voz manhosa) Por favor, joga comigo. Eu sei que você tem deck ainda!
— Eu não tô afim de jogar agora, estou descobrindo novas formas de prolongar minha vida. — A azulada mostra o livro a ela enquanto o chacoalha.
— Se… Setenta… Dicas… N-não morrer… Antes dos 70 anos.
— "Setenta dicas para não morrer antes dos setenta anos." — Dawn corrige Hilda lendo corretamente o nome do livro. — Veja, é muito interessante. — A azulada abre o livro e põe na frente da Heartfield. — ''Dica 33, parte 02: Se você estiver no meio de uma floresta sinistra e for fazer um xixizinho, nunca será só um xixizinho".
— Não tô entendendo. — Hilda move a cabeça negativamente olhando as páginas e folheia um pouco.
— Não toca no livro assim! Olha essa dica como é boa, "se você estiver em um avião e alguém gritar que o avião vai explodir na decolagem, deixe a aeronave imediatamente".
— Você acredita em premonições? — Pergunta a cabelos marrons.
— Claro que não, se alguém gritar isso é porque tem um muçulmano no avião né. — Responde a azulada e uma interrogação fica sobre a cabeça de Hilda..
— Por quê você está lendo um livro tão estranho?
— É que não posso morrer antes dos 70, o mundo vai precisar um pouco da minha inteligência que tenho a oferecer. — A garota da saia rosa explica.
— Nenhum pouco nazista você né.
— É "Narcisista", Hilda.
— Que seja. Isso não tem nada haver com esse livro, olha isso, "Dica 44: Quando vir uma luz no fim do túnel… Corra, pois é um trem."
— Você nem imagina o quão fácil é morrer, ainda mais por motivos idiotas. — Dawn olha pra baixo, parecendo que lembrava de algo.
— Não vou morrer, meu anjo da guarda não deixaria isso acontecer.
— É sério mesmo, Hilda? — A azulada pergunta em tom irônico, mas a garota do short jeans não percebe.
— Sim. Pra sua informação ele é um bicho preto que gosta de inverter cruzes e se chama Tob!
— O quê?? — Dawn fica um pouco surpresa com os detalhes do tal anjo imaginário de Hilda.
— Tá surda?
— Meu Deus, haha, não sei porque sempre perco meu tempo com você. — Dawn ri um pouco pegando o livro e se levantando da cadeira.
— Ah não vai embora! Por favor, jogue comigo! — Hilda faz cara de pidona, era uma idiota muito fofa.
— Cadê o Ash?
— Ele não sabe jogar Yu-Ri-Oh e disse que se eu batesse a porta do quarto de Serena novamente pra fazer a mesma pergunta, ia tirar minha segunda virgindade de trás.
— U-uhm? — Dawn sente seu rosto queimar imaginando a cena, só que invés de Hilda, era ela.
[Imaginação ON]
— Então quer dizer que você bateu na porta? — Ash pergunta vendo a azulada com vergonha, abraçando a si mesma.
— Desculpa por ser desobediente, você vai me punir? — Perguntou não olhando para ele, sentiu a mão do Ash segurar forte no braço dela e a puxou para dentro do quarto. — EU SOU VIRGEM! — Gritou ela dentro do território do moreno, vendo o Ketchum trancando a porta. Serena obviamente não estava lá.
— Sei muito bem como cuidar de mulheres desobedientes como você! — Depois de jogar ela na cama, a fazendo ficar de quatro, começou a tirar seu cinto. Como a azulada estava de saia, sua calcinha azul com listras brancas ficava a amostra para o rapaz.
— O que você vai fazer comigo? — Perguntou Dawn toda manhosa, fazendo uma carinha de inocente.
— Vou comer sua bundinha até me sentir satisfeito! — Disse sério indo ereto até atrás dela.
— Não, na bundinha não… — Dizia levantando ainda mais o traseiro, Ash deu um tapa na bunda dela e em seguida a azulada sentiu o membro do garoto entrando no buraco errado.
— Mas ele é mó burro, a mulher e o homem só tem uma virgindade, não duas. — Hilda fala e a imaginação de Dawn explode, fazendo a azulada a encarar com um olhar tedioso, um lado de seu nariz estava sangrando.
— É sério, Hilda? — Perguntou novamente de forma irônica.
— O Ash com certeza não vai se dar bem nas provas de matemática. — Continuava Heartfield. — Mas então, você pode por favor ir pegar seu deck?
— Promete que se eu jogar com você hoje, vai me deixar em paz a semana inteira?
— Juro de dedin! — Ela mostra o dedo mindinho esquerdo dela e Dawn o aperta com seu mindinho direito.
— Tá bem, vou ir pegar, me espera aqui porque tenho que procurar ainda lá no quarto, faz mais de 1 ano que não jogo isso.
— Não posso ir com você?
— May já deve estar dormindo, então não. Me espera aqui e não faça nada idiota.
— Okay Dawn. Quer que eu chame o Ash pra jogar de novo?
…
— Sim, seria ótimo. — Dawn confirma com um sorriso falso, por dentro a feição dela era pior que a do próprio diabo.
— Ah mas eu não vou, Yu-Ri-Oh só dá pra jogar de dois ou de quatro mesmo.
— Uma pena. Vou ir buscar o deck.
— Dig Din, Dig Din. — Hilda volta a mexer em suas cartas e cantarola uma música esquisita.
(...) [7 minutos depois]
— Achei, estava um pouco escondido bem na última gaveta do armário. — Dawn sai de seu quarto carregando um baralho de cartas em uma das mãos.
— Até que enfim. — Hilda estava na mesma cadeira com diversas teias de aranha conectadas de seu pescoço à mesa.
— Engraçado como as coisas estão sempre no último lugar em que a gente procura, né? — Pergunta a garota do gorro pondo seu baralho na mesa, frente ao que seria, sua oponente no Yu-Ri-Oh.
— Se você sabia disso, por que não procurou na última gaveta primeiro? — Pergunta Hilda embaralhando seu deck.
— Hum? E como eu ia saber que estava lá? — Pergunta a cabelos azuis também embaralhando o deck.
— Ué. Você não acabou de dizer que as coisas sempre ficam nos últimos lugares? — Heartfield questiona e Dawn cai na risada.
— Hilda, você não entendeu, hahaha.
— É claro que eu entendi! — Disse a garota um pouco brava por sua amiga duvidar de sua inteligência.
… — As duas voltam a embaralhar seus decks enquanto uma tinha vontade de rir e a outra estava séria.
— Tá, eu não entendi nada, me explica aí vai. — Pede Hilda envergonhada desviando o olhar das risadas da menina do gorro.
— Essa expressão… Que as coisas estão sempre no lugar em que você procura… É uma pegadinha, entendeu? — Dawn põe o baralho pronto na mesa. — Mesmo que você ache a coisa no primeiro lugar em que você procurar, ainda assim ela vai ser a última. Entendeu? — Pergunta vendo sua amiga com um olhar pensativo para ela.
— Que coisa?
— Hã?!
— Você disse "Mesmo que você ache a coisa"... Que coisa?
— E eu sei lá, qualquer coisa.
— Não, não, não, não. — Ela faz "não" diversas vezes com o dedo indicador direito. — Se você estiver procurando uma escova de dentes, você acha ela em apenas um lugar… — Hilda começava agora o seu exemplo com Dawn tentando acompanhar. — Mas se for uma coleção de chapéus, você vai ter que procurar um por um e aí…
— Não complica! — A azulada a interrompe. — Estou falando de uma coisa só!
— Tipo uma escova de dentes?
— Tanto faz! (Um pouco agoniada)O que estou dizendo é que você vai parar de procurar depois que tiver achado a escova, sendo assim, não importa em quantos lugares você procure antes, ela sempre vai estar no último lugar que você procurou. Entendeu? — Pergunta agora calma a garota e vê novamente Hilda pensativa.
!
?
— Dawn Hikari! — Hilda põe as mãos na cintura com um olhar desconfiado. — Você perdeu mesmo a sua escova de dentes?
— É uma escova de mentira, Hilda! Ela não existe! — Explica Dawn morrendo de vergonha.
— Não existe? (Um pouco surpresa) Bem que eu notei que você tava com um bafo danado de ruim!
— Aí Deus, se você existir, a culpa é toda sua, não minha. — Dawn estava com a mão direita sobre o rosto. — Deixa eu te dar outro exemplo, se não eu não vou conseguir dormir essa noite.
— Okay!
— Digamos que um marceneiro perca um serrote, certo?
— É um serrote de mentira?
— Isso! — Dawn estala o dedo direito. — E aí ele resolve procurar o serrote pra serrar uma tábua. O primeiro lugar em que ele procura é na gaveta de serrote, certo?
— Certo!
— Mas o serrote não está lá, então ele pensa "Preciso achar logo, tenho que trabalhar pra pagar a pensão da minha filha''. Então ele procura o serrote em um outro lugar, mas não está lá. Então ele vai em outro, depois em outro e sabe o que ele achou no último?
— O serrote!! — Hilda responde ansiosa pulando da cadeira.
— Exatamente! Não importa em quantos lugares ele fosse procurar, o serrote ia sempre estar no último lugar que ele procurou. Entendeu agora? — Assim que perguntou, já viu que a cara de Heartfield novamente era pensativa e já se desanimou.
— Quem se importa? O serrote não existe mesmo. — Hilda fala e Dawn dana seu rosto na mesa. — E além do mais, eu não sei o que um marciano ia querer com um serrote!
— MARCIANO? — No mesmo momento ela levanta a cabeça. — Que marciano?! Eu falei marceneiro!!
— Marceneiro? (Surpresa) Hihihi, então eu entendi tudo errado, conta a história de novo desde o início. — Pediu acalmando as risadas e Dawn se levantou da cadeira.
— Deixa eu te mostrar de outro jeito! — Dawn sai zangada da sala e entra em seu quarto. Segundos depois sai de lá com dois itens. — Pronto, aqui está! Uma caneta e um papel!
— Caneta… Papel… Entendi. — Hilda presta bem atenção.
— E ELES NÃO SÃO DE MENTIRA! — Dawn grita com a garota, a assustando, o coração da azulada estava muito disparado de tanta raiva que sentia por sua amiga ser tão burra.
— Santa ignorância, eu sei que são de verdade e não da minha cabeça. Continua logo!
(Se acalmando um pouco) — Olha bem… Vou colocar a caneta embaixo da folha de papel. — Disse fazendo o que tinha falado. — Muito bem, procure a caneta.
??? — Hilda não entendia bulhufas, bastante confusa. Dawn vê ela dando uma espiada embaixo do papel e olha para outro lado, ainda não acreditando que presenciava algo tão imbecil. — AAAHHH!! ACHEI! — Gritou retirando a caneta debaixo do papel. — E ela estava no primeiro lugar que procurei, e não no último! — Afirmou apontando para a caneta, de pé.
— Qual foi o primeiro lugar que você procurou? — Perguntou Dawn querendo rir.
— Ali, embaixo da folha!
— E o segundo?
— Ali, embaixo da fo…
…
— Como ela pode estar no primeiro e último lugar ao mesmo tempo?
— Viu? Foi o que eu disse. Ela está sempre no último lugar que você procura. — A garota do gorro respondeu com os olhos fechados, finalmente sentiu que sua missão foi concluída.
— Que bruxaria é essa? Faz de novo! Faz de novo! — Hilda pede animada e Dawn puxa a caneta da mão dela parecendo brava novamente.
— Não é bruxaria, seu projeto de ser humano! É O ÓBVIO! — Gritou com Heartfield.
— Que dramática, tá bom, já entendi. — Hilda pega seu deck. — Agora vamos parar de bobeira e duelar igual Matt e August. — Fala a garota e Dawn pega seu deck novamente ainda brava.
… (Silêncio no local)
— Eita, tá faltando 1 carta. — A azulada percebe rapidamente ao revisar as cartas.
— Tá com 39 aí?
— Exatamente.
— Não pode jogar com 39 cartas, é contra as regras da ''lésbica dos jogos". Vamos procurar. — Manda a jovem do chapéu.
— Santo Einstein, tá bom. Não faz barulho pra não acordar a May quando a gente entrar no quarto.
(...) [Um tempo depois]
— Que bom que achei! — A garota da saia rosa e blusa preta se retirava do quarto junto com Hilda.
— Onde tava? — Pergunta Hilda fechando a porta.
— Na bolsa antiga de May que ela não jogou fora, hahaha. (Se sentando)
— Haha, que engraçado (animada) logo no último lugar que você procurou…
— AHÁ! — Dawn aponta para Hilda, feliz com sua vitória.
— Ops!! — A cabelos marrons tapa a própria boca com as mãos.
— Eu te disse! Haha! Estava no último lugar e…
— Espere um pouco. — Pede Hilda com seus olhos agora fechados e ela põe a mão no bolso direito, Dawn a olha confusa.
— O que você tá fazendo?
— Procurando sua carta no meu bolso. E adivinha? Ela não tá lá.
?
— Como o meu bolso foi o último lugar que procuramos, a sua teoria está completamente furada! — Hilda começa a gargalhar em seguida.
Dawn começa a se tremer completamente com seu rosto ficando vermelho de raiva. Ela encarava sua amiga com um olhar bastante assustador, com as sobrancelhas bem lá em baixo.
— Hihihi, Dawn, que cara é essa? — Pergunta Hilda um pouco assustada parando de rir.
(...)
[Toc! Toc! Toc!] — Alguém bate na porta do quarto da patricinha. O rapaz, que estava deitado na cama lendo uma revista, se levanta um pouco estressado.
— Sério, se for a Hilda de novo perguntando se eu quero jogar Yu-Ri-Oh, ela vai ver só. Logo hoje que posso ficar sozinho no quarto por Serena ter saído com a mãe. — Ash guarda a revista em cima do vídeogame e vai até a porta.
Ao abrir, viu Hilda com os braços e pernas amarradas com uma corda em frente da porta do quarto, com um papel dentro do shortinho dela que dava para ver, parecia ser um recado escrito com uma caneta.
— Mas o quê…? — O Ketchum puxa o papel do short dela, Hilda apenas olhava para ele sem dizer nada, estava com a boca amordaçada com uma fita cinza.
''Oi Ashinho, fui uma garota muito má nos últimos tempos e andei perturbando não só você, quanto todas as minhas amigas, por favor me leve para dentro do quarto e me puna" — Ash lia a carta e vê que tinha um ps no final. "Ps: Por favor, coma meu cusinho"
! — Hilda, que estava amarrada no chão, nota que um volume enorme cresceu no calção do Ketchum. — Mmmfmf!!
— Caramba Hilda, você até pediu pra alguém te amarrar ou você conseguiu se amarrar sozinha? Haha. Não sabia que você tinha esse fetiche, mas já que é assim… — Ash a coloca nos braços, ela fazia "não" com a cabeça repetidas vezes olhando assustada para ele. — Não vou pegar leve com você em! — Ele fecha a porta e um som da fechadura trancando dava-se para ser escutado.
Próximo dali, em baixo, necessariamente na sala, a garota dos cabelos azuis que possuía um gorro branco lia seu livro parecendo uma anjinha, como se não tivesse feito nada.
— Uou, não sabia que tinha como morrer desse jeito, melhor ter cuidado. — Disse a olhos azuis vendo um trecho do livro ''Setenta dicas para não morrer antes dos setenta anos", que falava de uma mulher que morreu depois de fazer tanto sexo anal.
--- Continua no capítulo 022 de "Um garoto em uma academia escolar de garotas" ---
Belo capitulo amigo, eu queria saber com qual frequencia vc posta os capitulos
ResponderExcluirNormalmente ele posta um por dia
ExcluirÉ tipo isso, eu só não postei ontem por causa de alguns problemas
ExcluirSem palavras, cara ksksksksks
ResponderExcluirCapítulo genial, pqp. Queria ver a cena final....
Capítulo foda.
Kskskssk
ExcluirMuita gente queria, é muito bom xd
Obrigado!
Eu amo yugioh
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