(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR:
Olha o Mateusobaka aqui gente!
Demorou pra eu trazer o capítulo, mas nesse aqui eu caprichei! Tá enorme! Divirtam-se!
Me ajude financeiramente com a maratona de capítulos de março, meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)
Doadores do mês (Março):
Um carro rosa desgovernado tocando música sertaneja alta acaba de atropelar um espantalho.
[♫ Queria sentir seu carinho pra aliviar a dor que passo, queria te dar um beijinho e depois um forte abraço ♫]
[Mateusobaka apresenta: “Sítio maldito”, um especial da academia de garotas]
— Depois que você partiiiu minha vida é sofreeeer — Red Ketchum dirigia o veículo cantando animado com uma lata de cerveja quase caindo do porta-copo.
— Me escreva sem demoraaaa, que estou louco pra saber — Atrás dele, Leaf cantava animada se agarrando no irmão dele, que parecia super desconfortável. — O lugar que você mora também quero lhe escrever… vai Ash, você sabe a letra!
— Marcando pra qualquer hora um encontro com você… — Cantou tímido.
A loira à direita do homem forte de vermelho fecha os olhos antes de continuar a canção.
— Você partiu me deixando na mais negra ansiedade… sofrendo tanta amargura, e chorando de saudade… — Yellow cantava com uma voz maravilhosa digna de rainha da roça. — Meu coração não resiste pra dizer mesmo a verdade, para mim já não existe a tal felicidade…
Era a cerveja e o sertanejo que deixava aqueles três em harmonia ou eram os poderes da doce angelical mulher baixinha?
O carro desacelerou aproximando-se do casarão velho, duas negras familiares acabam de sair de lá.
A tia de blusa rosa com decotes nos seios e barriga, com short jeans curto e sandálias também pink.
E a garota com o maior cabelo da academia de garotas, que esconde seu corpo em sua tradicional roupa casual de cor de creme e branca.
— Iris, seus amigos chegaram. Parece que Delia não veio mesmo… — Disse olhando para as janelas do veículo da mamãe. — Ela deixou dirigirem o carro dela?
— Red quebrou o carro dele mês passado. — Explicou a sobrinha.
— As férias de Delia trocaram para começar no fim do mês, isso pode ter mexido com a cabeça dela.
— Iris! — Ash salta do carro até a garota. — Quanto tempo!
— Faz uns 20 dias que a gente não se vê!! Aaaahhh!! — Ash rodeou a garota em um abraço forte. — Como você é forte! — Confirmou meus detalhes.
— Bom tarde minha tia, eae Isis. — Chegou falando errado o irmão mais velho do Ketchum.
— Salve. — Iris dá um joinha.
— Oi, garotão, tais mais forte. — Olívia o abraça. — E essa é…?
— Yellow. Yellow Shock. — A loira se apresenta fofamente, até se curva para a dona do sítio.
— Saber que seu irmão, que se chama ‘vermelho’, namora com alguém chamada ‘amarela’ me faz me perguntar como isso é possível. — Iris fofoca.
— Sempre fico com vontade de rir, coisa ridícula. — Ash era honesto.
— Legal, você é amigona da Leaf? — A morena com bijuterias pergunta. — Ou é do Ash?
— Na verdade eu sou a — Oliviaaaa!! Olha a gata! — A ex-namorada de Red joga a gata frajola em cima da negra depois de sair do carro.
— Zé do priquito, que bom que você voltou! — A mulher abraçou a gatinha, que tinha uma cara de “Onde é que eu estou?”
— Zé do priquito? — Red e Ash perguntam vermelhos de vergonha.
— É o apelido que eu e Shauna demos a ela no aniversário do Ash, ela é muito engraçada.
“Não sou engraçada, humana. Mas vou atender aqui por esse nome também” — A gata logo tenta sair dos braços dela. “Preciso sair, tenho que caçar para vocês não ficarem em perigo”.
— Quer brincar, Zé do priquito? Vai brincar, vai. — Olívia a coloca no chão.
“Que brincar o quê” — A gata anda olhando seus donos e os amigos. “PASSARINHO” — Correu atrás desesperada para pegá-lo.
— Gatos domésticos fazem meu coração rir, rir de tão adorável e puro um serzinho alegre desse consegue ser, ver ela brincando sempre me dá prazer. — Yellow falou e a gata pulou 3 metros toda arrepiada, alcançando o pássaro, o matando cruelmente em 1 segundo com uma mordida. — Não… — A loira fica com vontade de chorar. — Tenho que ir acalmar ela antes que ela assassine outro bixinho, tadinho.
— Essa gata é perturbada. — Red reclama.
— É, e empata-fodas também. — Leaf ficou brava lembrando de uma certa noite.
— Ela empatou foda alguma vez? — Red achou que foi alguma vez com ele e Ash virou para Iris.
— Venham, tragam suas malas. — Olívia os convidou para entrar e os adultos seguiram ela.
— Ash. — Iris o encara com olhos semicerrados. — Por quê a Yellow veio? Ou por que a Leaf veio?
— Pra mãe não suspeitar, e no momento nas mentiras, a Yellow é tipo prima de Korrina e a gente vai encontrar a Korrina aqui.
— Porra Ash, vocês chegando aqui agora parece a gangue dos chifrudos do nordeste.
— Eu sei… — Ash sobe as mãos em seus cabelos negros. — 4 cornos em uma viagem longa de 5 horas tirou um pouco da minha sanidade mental. — Yellow nem me deixou beber, me tratando feito uma criança.
— E olha que você transa com a ex do namorado dela. Mas peraì, alguém comprometido com seu harém já te traiu?
— A Korrina pegou a Leaf sem meu consentimento, antes de eu acabar com a raça das duas.
— Castigo que Deus dá. — Iris ri junto com Ash, o ajudando com as malas.
— Você vai dormir comigo, se eu acordar com você em cima de mim, eu infelizmente vou ter que encerrar seu harém.
— Por quê? Vai me roubar só pra você? — Ash não perdia uma.
— Não, vou castrar você e servir salsicha no café da manhã.
— Calma aí Iris, eu não sou um maníaco sexual.
— Continua sendo um galinha, ainda bem que eu sou uma mulher forte.
(...)
No anoitecer, dando pra ouvir grilos e som de uma coruja dentro de uma árvore, a filha de Ganzaré fez um jantar que Ash não parava de comer: Arroz refogado com milho e ervilha com porco assado já cortado em pedaços.
— Mawn. — Cristal miou sentada olhando para seu dono com cara de pidona.
— Nem vem, vou comer tudo. — Era o protagonista no modo shonen.
— Toma Cristal. — Iris, no sofá junto de Ash, pega um pedaço de carne e dá para gata.
“Obrigada humana, agora ME DÁ!” — A gata quase arranca o dedo da morena no bote e corre com a carne na boca.
— Tinha que ter jogado a carne tratando ela como cachorro. — Cicatrizes de raio avisou só agora.
— Eu não gosto disso, eu sou Palmeirense. — Red reclamou na mesa da sala.
— Tadinho do porquinho, ele sofreu tanto! — Yellow mais uma vez estava chorando, seu prato era o único diferente dos outros, um prato vegetariano.
— Dois frescos. — Leaf revira os olhos. — Ignora eles Olívia, está uma delícia.
— E tá mesmo. — Red devorava o prato, estava reclamando de bucho cheio.
— Eu dei fim em um porco da gente que já tava muito gordo, eu não resisti. — Explicou a cozinheira daquele prato delicioso.
— Você matou o Rodolfo?! — Iris gritou depois de pausar o filme, querendo cuspir a comida.
— Eu quero mais, por favor! — Ash aparece por ali ainda esfomeado.
— Eu preciso ensinar a vocês o porque devem se tornar vegetariano. — A loira falava um pouco chocada. — Não é só um motivo ético, é também ambiental. Vocês não têm compaixão pelos animais indefesos?
— Eu tenho compaixão, mas é impossível eu não comer carne.
“É isso aí!”— Cristal assistia Ash colocar mais comida no prato. “Quem não come carne é tchola”.
— Amor, não me olhe assim. — Red falou depois de mastigar parte do animal assado. — Eu preciso comer carne, ou vou acabar pegando vaginite.
— Ahahahaha! — Ash apenas riu indo para perto da televisão.
— O que é vaginite? — A negra mais velha ficou curiosa.
— Quando o homem para de comer carne, começa a surgir várias vaginas pelo corpo. — Explica Red.
???
— Foi uma metáfora, a piada é que você vira uma mulherzinha! — Ao falar, Leaf e Olívia desceram a porrada nele.
— Rodolfo, nãããooo!! — Iris chorava sendo ignorada por todos, menos Yellow que foi abraçar ela, acalmando seu coração.
— Amanhã alguém faz churrasco! — Ash dá a ideia.
(...)
— Nem acredito que a gente vai passar uns dias por aqui, o que vamos fazer amanhã? — O único homem que estuda com ela na academia de garotas parecia animado, ele afofa o travesseiro e se joga na cama, o quarto tinha duas camas separadas de solteiro.
— Vamos cuidar um pouco dos animais, pescar… e fazer alguma outra coisa legal. — Sugeriu.
Quarto de Iris era uma mistura de quarto de casarão antigo com quarto de menina moleque. Tinha uns quadros antigos na parede, um relógio grande em número romano, e coisas de futebol e outros esportes espalhados pelo quarto.
— Por que Olívia não deixou Yellow dormir com você, não era melhor eu ter ficado no quarto solo? — Questionou o rapaz que tinha seus cabelos molhados bagunçados, não quis pentear.
— É que ela acha que eu sou lésbica.
— Ah… legal. — Ash fecha os olhos, puxando seu lençol para ficar confortável debaixo da coberta.
— Não é legal! Eu não sou lésbica!
— Tá bom. — Ele não fazia mais questão de voltar à realidade.
— É sério Ash, eu não sou!
— Eu não tô sendo irônico, eu só tô com sono. Boa noite. Se estiver se sentindo sozinha, pode procurar meus braços na madrugada, eu lhe acolho.
— Vai dormir. — Iris manda rindo, também se empacotando na cama.
No outro quarto, Red e Leaf estavam em uma cama de casal, virados de costas, sem querer ver o rosto um do outro e bastante afastados.
— Eu achei que seus ressentimentos tinham ido embora.
— Foi culpa da sua namorada macumbeira que não me deixa ser quem eu sou. — Seu olhar invocado era hilário.
— Eu não quero ser seu inimigo, mas você também gosta de perturbar. Parece até um estorvo.
— Repete se for homem. — Leaf vira para ele. — Eu duvido.
— Hm. — Só ouviu o resmungo do ex-namorado.
— Você e seu irmão são iguais. Dois desgraçados que não aproveitam a mulher que tem!
— Pra quê você quer um relacionamento com um cara que tirou um harém do rabo? — A voz de Red era brava junto com inveja.
— As coisas ficam mais emocionantes. A sensação de que pode ser pega a qualquer momento é muito excitante.
— Hm. — O rapaz resmunga mais uma vez.
— Eu penso no dia que Delia vai descobrir tudo, matando todo mundo.
— Espero já ter viajado para outro país quando isso acontecer.
— Você vai viajar?
— Yellow e eu estamos pensando em ir para Europa, a família dela é da Irlanda e gaaaahhh!! — Começou a ser esganado por Leaf.
— Você nunca quis sair comigo pra fora do país, seu filho da puta!
Minutos depois, voltando ao quarto ao lado, Iris tentava dormir enquanto via Ash se remexendo na cama inquieto.
— Esse cara realmente dorme com alguém na mesma cama? — Se perguntou, viu agora ele em uma posição fúnebre com as mãos cruzadas, parecendo um cadáver no caixão. — Pelo que eu lembro de Korrina falando, deve ser falta de sexo.
A porta é aberta e Yellow entra com a boca fechada, parecendo estar muito sem graça.
— Oi? — Iris se levanta surpresa. — Aconteceu alguma coisa?
— Na verdade, sim, quase foi o meu fim. — A jovem se aproximou com os dedos indicadores se tocando. — É que… sua tia ficou bêbada e tentou me beijar, então depois de fazer ela dormir, eu fugi do quarto, necessitava de um ar.
— Isso explica o medo de lésbicas, ela é uma que não saiu do armário. — Iris vai até a loira, as duas próximas do Ketchum. — Você, que tem poderes, esse cara aqui tem poderes também? — Apontou para um provável vampiro do jeito que estava dormindo.
— Ketchum Jr tem uma dádiva, uma parecida comigo, não precisa ficar apreensiva, tem beneficência tão igual quanto a minha.
— Você sempre fala assim direto? Rimando? Poema? Seja lá o nome que for? — Iris questionou a coisa menos importante.
— Às vezes. — Foi curta dessa vez. — Ash é um rapaz apto e sólido a fazer qualquer coisa por você e suas amigas.
— Anhé? Eu tô incluída nisso? — Iris olha para o tal homem. — Ele nem é meu amante.
— Mas te trata igual as outras. — Yellow sorri. — Não acha estranho que ele poderia ficar com outra mulher, mas quis vir passar 1 semana aqui, após seu chamado com grande tamanho?
— É, você pode estar certa. — Colocou as mãos na cintura conversando. — Eu preferiria fazer sexo com meu namorado, do que sair 1 semana com uma pessoa aleatória.
— Não ache que você seja random para ele (— Meteu um inglês do nada?) você também é especial.
— E essa, agora. — Falou uma frase clássica do Ash com a mão direita atrás da cabeça. — Isso é muito confuso, vamos deixar isso quieto. Vai dormir comigo, loura?
— Na verdade, eu vim apenas dar um ‘oi’ já que você tá acordada, agora tenho que acalmar Red e Leaf, estão tentando fazer coisas ruins um com o outro, que vão me afetar.
— Vão te trair? — A morena do cabelão se esbugalhou.
— Não, estão tentando se matar. Com licença.
— Okay… até de manhã, loura.
— Até, e se você não quiser uma sessão de amor improvável, acho melhor não ficar ao lado da cama dele, vulnerável. — Avisou antes de fechar a porta.
— Humn?! Como assim? — Iris se perguntou vendo o rapaz dormindo. — Parece até um defunto bonito. — Foi só falar e Ash levantou como um zumbi, de olhos fechados, e estendeu seus braços, a agarrando.
— Marshmallow, me dá. — Falou sonâmbulo e a puxou para cama.
— Ah, não! É um de seus famosos ataques de sonambulismo?! — Iris se pergunta, sendo colocada em uma posição onde ficou quase presa entre os braços dele, os dois muito juntos na cama, com rostos quase colados.
— Zzz… — Não falava mais nada.
— É perigoso eu acorda-lo? Ou é mito? O que eu deveria fazer? — Se perguntou e logo Ash, desinquieto, agarrou mais ela, com agora seus lábios 1 centímetro de se tocar.
— Ash… — Falou seu nome corada, ficando à mercê dele.
— Marshmallow… — A palavra dita antes de começar uma safadeza sem intenção no escuro do quarto não era bem o jeito certo de alguém receber o ‘primeiro beijo’.
Yellow abre a porta do quarto do antigo casal e encontra Leaf tentando matar Red com um travesseiro, sentada em cima dele, o sufocando.
— Parem com isso, vocês dois. Vamos resolver como adultos responsáveis. — As palavras sérias, mas com serenidade, os atingem junto com o poder sobrenatural da olhos dourados.
— Certo, amor… — Red é o primeiro a falar após Leaf ir à esquerda da cama, hipnotizada.
— Como vamos resolver…? Sexo à três… ein? — Era uma traidora safada até em transe.
— Não. — Red e Yellow responderam em uníssono.
(...)
Na cama, agora com Yellow no meio dos dois, eles pareciam estar mais calmos sem a necessidade de usar a “maconha” natural da loira.
— Sessão de yoga, hunf. Se fosse o Ash no lugar do Red, e a gente estivesse agora na cama desse mesmo jeito, teria suruba e pelo menos eu dormiria feliz. — Reclamou Leaf.
— Isso é humilhante. — Red chora rios de lágrimas.
— Suas palavras de dentro para fora deixam nós dois quase desistindo de você. Mas jamais faríamos isso, queremos ainda ser seus amigos.
— Eu vou ir dormir com o Ash, pelo menos ele dormindo ainda serve pra alguma coisa. — Quando estava prestes a sair da cama, Yellow alertou.
— Iris está provando de seus dons enquanto ele está sonâmbulo no momento. Acho melhor dormir com a gente.
— “Seus dons”? — Red reclama enciumado.
— Jamais lhe trairia, minha alma gêmea. — Yellow colocou a mão no rosto dele. — Procurei você há tanto tempo.
“Eu queria tanto que ela morresse” — Leaf a encarou com uma olhar mortal, mas ficou boba e sonolenta quando os poderes de Yellow caíram sobre ela. — Que soninho, Yellow…
[De manhã…]
Acordado por uma cocoricada de um galo de patins fora da casa, Ash tomou um susto vendo Iris o encarando brava ao lado dele, igual uma tsundere fofa. Seus braços estavam em volta dela.
— Tarado do sono… — Iris inflou as bochechas.
— Não pode ser… — Com uma careta, seus cabelos ficaram arrepiados. — E-eu te toquei — A noite inteira, me beijando e colocando a mão onde não deve se botar sem consentimento! — Iris saiu da cama depois do Ketchum a soltar.
— Por quê não me acordou?! EI! — Gritou quando viu ela puxando uma tesoura.
— Minha tia me ensinou a cortar o mal pela raiz, eu vou arrancar esse pau fora antes que na próxima vez em uma de suas encoxadas noturnas, acabe entrando em mim!
E o resto das pessoas da casa acordaram com a gritaria do Ash fugindo de sua amiga.
O dia passou tão rápido naquele dia: se divertiram cuidando dos animais juntos, menos na parte de tirar leite da Janaina, mas Ash andou à cavalo pela primeira vez, o que achou incrível.
— Geralmente todo mundo monta em mim, é bom ser o contrário agora! — Lá ele.
Foram pescar no rio na floresta do lugar, e o Ketchum depois de pegar uns peixes, fez algo inusitado.
— Por quê você tá colocando uma nota de 10 reais no anzol? — Perguntou Iris. (*Capítulo 14 “3 cabaços e a missão impossível”)
No mesmo horário, Red fazia uns salgados ao lado de Leaf para o churrasco da noite. Yellow estava bem atrás dele, dançando como uma bailarina de um ritual ancestral.
— Suas coxinhas devem estar uma delícia. — Red disse calmo e lento, sorrindo artificialmente.
— As duas estão… — Leaf sorria com a piada de duplo sentido, mesmo sendo atingida com a pureza da loira. — As esfihas e os kibes vão ficar maravilhosos também. — Falou fechando os olhos castanhos, feliz.
— Apesar de não estarem mais juntos, a amizade de vocês continua florescente! — Mesmo com sua influência explícita, Yellow parecia pagar de inocente.
— Sabe que tudo isso tem carne… né amor? — Leaf falou para sua aminimiga.
— Eu só vou me degustar do kibe e de verduras.
— Kibe tem carne… — Red disse no transe.
— Queridos, não sei se vou aguentar esperar até de noite para comer isso não! — Olívia chegou na cozinha. — Oxente, queria ter um botão pra avançar no tempo.
(...) [De noite…]
No lado de fora, Olívia e Iris cuidavam do churrasco: Toscana, bife e carne de sol.
— Filho, com todo o respeito, dá pra levar o Alazão de volta para o estábulo? — A mulher mais velha pediu para o rapaz em cima do cavalo. — Ele vai acabar cagando por aqui.
— Vai nada, ele é bem treinado por vocês. Ele não faria isso. — Ash falou fazendo carinho nos cabelos punk do cavalo branco que tinha um moicano.
Plot! Plot! Plot!
— Eu vou limpar agora mesmo! — Ash se curvou acima do cavalo desesperado e desceu procurando uma pá e produtos de limpeza
— Você que fez o corte do Neymar do Santos nele?
— Não ficou massa? — Iris sorriu orgulhosa.
“Quero carne, quero carne” — A gatinha Cristal rodeava as pessoas e também ia para dentro da casa, onde na cozinha, Red tinha uma “toque blanche”, chapéu de cozinheiro sobre a cabeça, assando kibes e coxinhas enquanto esfihas eram cozinhadas no forno.
— Tô passando! — Ash passa por Leaf que tinha acabado de vir da sala, ela vê ele indo em direção a louça mais atrás da casa.
Chegando na cozinha, a jovem de blusa preta e short jeans curto cruza os braços.
— Depois de fazer os salgados, lembrei que esse era nosso plano secundário caso fôssemos despedidos. — A castanha acabou sorrindo.
— Até que não seria ruim, nossas mães sabem muito bem o que fazem. — Red virou para ela depois de checar o forno.
— As coxinhas já estão terminando de assar?
— Uns 3 minutos. — Red disse checando elas com sua espátula, na boca do fogão da direita eram os kibes. — Eu tô com uma vontade de comer kibe.
— Eu também, mas alguém aqui quer uma cenoura? — Yellow chegou comendo segurando uma bandeja de salada de fruta com doce de leite.
— Vou aceitar dessa vez. — Leaf estendeu a mão. — Não só a cenoura, óbvio.
— Kibe já tá quase pronto, amor. — Red avisou.
— Ggggrr, voxê! — Leaf depois de rosnar de boca cheia, agarrou o Ketchum mais novo que segurava uma pá e produtos químicos. — Me beija agora.
— Eh?! Não na frente deles. — Respondeu com uma careta.
[BOOM!💥] Um kibe explode dentro da panela em frente a loira, causando a explosão da panela junto com a outra, atingindo a loira e jogando óleo por ali.
— AAAAhHH!!🔥— Yellow gritou pegando fogo depois que o fogo pegou um rastro de óleo em 1 segundo que chegou nela. — SOCORROO!!
— Ai meu Deus, Olívia, Iris, socorro!! — Leaf gritou pedindo ajuda.
Quando Ash ia dar uma pazada e Red pegou o pano para tentar apagar o fogo dela, Olívia chegou jogando um balde de água, que por sorte tinha um no banheiro.
Mas ela jogou tão no desespero, que a água acertou na Leaf, mas também pegou no incêndio do fogão.
[VRUSH!] — Uma bola de fogo em formato de caveira engole Yellow e o resto corre dali desesperado.
(...)
Ao apagar do incêndio, os adultos e os adolescentes estavam encarando o corpo carbonizado sem reação, ainda não tinha caído a ficha do que acabara de acontecer. Red estava chorando, com as mãos queimadas tocando na sua mulher.
— É culpa minha, me desculpa… — Leaf fala tremendo, com os olhos cheios de lágrimas. — Eu desejei tanto que ela morresse, que agora que aconteceu, eu me sinto arrependida.
— Palavras não tem esse poder, Leaf… — Iris segura na mão dela. — Não foi culpa sua.
— Eu desejei isso trezentos e quarenta e nove vezes…
— Aí fica difícil te defender… — Iris larga a mão dela.
— Porra mulher. — Ash olhou para ela incrédulo. — Irmão, irmão. — Correu até ele e se ajoelhou.
— Não me toca, Ash! Ela morreu, cara! — Enquanto os dois viviam um drama, Olívia encarava a situação até que com calma, igual sua sobrinha.
“Toda vez que tem visita alguém morre agora?” — Pensou na maldição da mãe dela. “Droga…”
— Ela morreu! De um jeito horrível! Por que isso aconteceu, meu Deus? — Red se perguntou e foi abraçado por seu irmão, ele retribuiu em desespero. — Eu nem vejo mais filmes de terror!
— Red, eu sinto muito… sério mesmo, eu jamais queria que isso realmente tivesse acontecido. — Se aproximou com a mão direita sobre o peito.
— Eu não vou voltar pra você, Leaf.
— E QUEM TÁ FALANDO DISSO?! — Leaf gritou com língua de serpente. — Ela era uma pessoa boa, apesar de ser uma manipuladora, só que do bem.
— Eles não são namorados? — A tia virou para sua sobrinha, que explicou após levantar os ombros que era complicado.
— Quando ela me conheceu, ela não sabia que eu namorava com você… eu— Eu sei como trazer a amiga de vocês de volta. — A fala da negra do cabelão atropela o diálogo do Ketchum mais velho.
? — Todo mundo olha para Iris.
— Red, Ash, peguem o corpo dela.
(...)
O grupo caminhava pela floresta seguindo a morena, agora era apenas o namorado que carregava a falecida coberta por um lençol e uma toalha.
— Alazão não parece gostar de você. — Ash avisa para Leaf que estava atrás dele, o abraçando por trás em cima do cavalo.
— Diz a ele que eu tô me sentindo horrível, eu não quero ser humilhada agora por um cavalo…
— Ash, deixa eu botar o corpo da minha mulher aí.
— Alazão tem medo de gente morta. Ouvi isso nas vozes da minha cabeça.
— Vai Iris, você tá me assustando toda misteriosa. Pra onde você está nos levando?
— Tia, sabe o cemitério do sítio abandonado? Onde morava aquele casal de brancos esquisitos, que pareciam vampiros?
— Lorde D e Lady E? Menina, tenho quase certeza que eram vampiros, ainda bem que eram racistas e não tentaram chupar nosso sangue.
— Eles são racistas?! — Iris fica abalada.
— E seus filhos A, T e H também. Certeza.
— Não importa agora, acontece que… se você enterra algo no cemitério deles, essa coisa volta à vida.
— Isso não é hora pra zueira!
— Não é zueira, Red, essas terras são abençoadas e amaldiçoadas por diversas famílias. — Iris disse. — Foi um trabalho remover o Exu tranca-rua do sítio da minha vó.
— Como você sabe que isso funciona? — Questionou novamente.
— Digamos que eu já testei… — A imagem da vaca Janaina chega à mente dela.
(...)
— E pensar que eu ia apenas usar isso para apanhar merda de cavalo. — Ash cavava no meio entre dois túmulos bem protegidos.
— Só continua cavando. — Manda Leaf hipnotizada pelo peitoral dele ao lado de Iris, que estava paralisada.
— Aí meninas! Isso não é hora de babar meu irmão, eu acabei de perder minha mulher, caralho!
— Olha a boca, menino! — Reclamou, até a tia também admirava a cena.
— Eu não gosto de ser comido pelos olhos! — Ash reclamou. — Pronto, terminei.
— Eu era colega da A, ela disse que se o corpo for enterrado no dia que morreu, retornará a vida ao badalar do novo dia. — Explicou Iris.
— Ela vai voltar como zumbi? Toda queimada e destruída? — Red se desespera, a segurando.
— Eu não sei, mas Janaina saiu inteirinha de lá. (— Mas Janaina não foi queimada e explodida viva!) Eu não acreditava na A, mas quando sem querer eu matei Janaína de infarto com uma bolada de futebol, eu vim aqui. Me desculpa, tia! — Pediu ao ver a encarada da mulher mais velha.
— Vai dar tudo certo. — Red acreditou nas palavras da cabelos roxos e beijou a testa de sua amada, coberta com a toalha. — Eu te amo Yellow, você vai ficar bem.
Leaf e Ash se olharam e confirmaram com a cabeça.
— As nuvens tão se formando ali, vejam! — Iris apontou para o céu ficando negro.
— Foi a mesma coisa com a outra vaca? — Perguntou Leaf.
— Sim, e não vai chover, às onze vai começar a relampejar e à meia-noite um raio deve atingir o túmulo da Yellow.
— São 19:49, o que vamos fazer nesse tempo? — Olívia põe as mãos na barriga dela. — Eu tô com fome.
Plot! Plot! Plot! — O cavalo defecou novamente.
— Vamos voltar e comer as carnes do churrasco? — Ash perguntou depois de terminar de enterrar a loira. — Voltamos aqui de meia-noite.
— Por mim tudo bem. — Olívia concorda. — Precisamos de um momento mais família nesses momentos difíceis.
— Que falta de respeito, mas eu vou também, comi nada hoje. — O próprio Red se rendeu, seguindo eles. Mas antes de ir, voltou e colocou seu chapéu sobre a terra onde sua namorada está enterrada.
(...) [23:05 da noite]
— Tá bom Red, melhor a gente voltar agora. — Ash fala depois de cortar um pedaço de carne com a faca e garfar ela, indo direto para boca. — Mas eu não consigo parar de comer, minha nossa. — Falou enquanto o céu relampejava como se o mundo fosse acabar.
— Comer aqui fora com o céu assim é mais radical do que jogar bola à noite no campo da cracolândia. — Iris comentou comendo toscana.
— Toma corajosa. — Leaf joga um pedaço de carne para a gata que não parava de se esfregar nas pernas dela.
— Pessoal, descobri a causa do acidente. — Olívia chegou correndo de casa. — A massa do kibe veio direto do oriente médio, foi sabotado.
— Tia, você não pode ser xenofóbica assim! Só porque kibe foi originalmente criado na arábia, não significa que a causa do acidente foi culpa deles!
— Olha neguinha, tu tem que parar de ser inocente! Óbvio que foi um atentado terrorista, vou contatar o governo. A empresa que vende essa massa vai me pagar indenização!
Um raio atinge o meio da mesa dando um susto em todo mundo e eles fogem para dentro da casa, fechando a porta. Abrem a porta novamente para a gata poder entrar e a fecham mais uma vez.
— Isso deve ter sido Ala por causa de seus comentários! — Reclamou Iris.
— Até parece, se ele for bom mesmo, manda ele tentar me explodir. — As palavras proferidas da mulher fazem Red olhar zangada para ela.
— É sério? Acabei de perder minha mulher assim! — A falta de noção da tia Olívia era impressionante.
— Ai porra! — Leaf gritou depois de Cristal pular e roubar a carne do espeto dela.
— Como vamos sair com o risco de tomar um raio na cabeça? — Ash levanta uma boa questão.
[Bam! Bam! Bam!] — Alguém bate forte na porta.
…
— Vocês estavam esperando alguém? — Cicatrizes de raio pergunta para Iris, que move a cabeça negativamente.
— Será que…? [Bam! Bam!... Bam!] — Red leva mais um susto após 3 novas batidas.
Olívia engole a própria saliva após segurar na maçaneta da porta. — Iris, pega minha espingarda. — Mandou e Iris ficou confusa, depois ela falou pra deixar pra lá movendo a cabeça negativamente e abriu a porta.
Yellow estava nua e parada frente a porta, comendo bife no espeto com uma expressão séria para eles. Pálida, mas sem nenhum machucado.
— Olha gente, a Yellow ressuscitou mesmo. — Leaf se aproximou dela animada. — E ainda voltou como gente normal, comendo carne.
— Ué, mas são 23:10. — Iris não entende.
[Flashback 10 minutos atrás]
No meio da tempestade infame de raios, um relâmpago atinge a cova de Yellow, seu braço sai pra fora da terra à melodia de lobos uivando na floresta.
[Flashback OFF]
— Estamos em horário de verão, né? — Iris estava vermelha de vergonha.
— Yellow, amor, você tá bem? — Red correu até ela, a abraçando. — E Ash, para de olhar ela pelada!
— Foi mal, não foi de propósito. — Ash foi embora, indo para a sala.
A namorada de Red não respondeu a pergunta. Parecia bastante estranha.
— Vem, vou dar um banho em você. — A levou, passando pela tia e sobrinha.
— Iris, você tá pensando o mesmo que eu?
— Que vai ter muito homem tentando pegar gringa na copa do mundo feminina?
— Não! — Olívia a observa troncha. — Estamos com uma mina de ouro bem do lado da gente! Vamos cobrar as pessoas para ressuscitar os parentes e amigos delas!
— Não vai funcionar. — Iris olha para o chão. — A falou que é perigoso usar mais de 1 vez no ano.
— E você vai acreditar em uma racista? Eu vou montar uns planos pra gente ficar rica! — Saiu saltitando animada para sala.
Na hora de dormir, Leaf entrou no quarto de Iris, vendo os dois no momento em cama separadas conversando. A gata Cristal estava se espojando no chão debaixo da cama do Ketchum, dando pra notar suas patinhas.
— Hoje não tem sexo?
— Eu não transei com o Ash! — Iris exclamou vermelha. — Ele me [censurado] ontem!
— Não fala essas coisas! — Ash gritou aterrorizado. — Eu não tive culpa, era só você ter me acordado!
— Iris, dá espaço aí, vou dormir com você, a Yellow tá me assustando. — Leaf chegou abraçada em um grande urso de pelúcia, a castanha senta na beirada da cama. — Por quê a gente não transa antes de dormir? — De repente mudou de assunto.
— Por quê toda mulher próxima a mim quer me beijar ou me foder? — Iris se pergunta em voz alta. — Só porque eu sou a capitã do time de futebol, não quer dizer que eu sou lésbica.
— Eu adoraria assistir isso! — Ash levantou o braço direito.
— Vai a merda, Ash!
— Não é tão lésbico assim, a gente provoca ele e depois ele ataca a gente da forma mais brutal possível.
— Eu não faria isso com a Iris, ela é virgem.
— Seu fraco! — A netorare girl o provoca.
— Espera, você tá com medo da Yellow? — Iris protege do pescoço pra baixo com o lençol.
— Ela tá super esquisita, ficou no quarto o tempo todo me encarando. — Leaf larga as sandálias e deita ao lado da morena, puxando o lençol para cobrir as duas. — Não fala nada, nem usou aqueles poderes de maconheira dela. — Explicou. — E eu também lembrei daquele filme “cemitério maldito”, já assistiram?
— Não. — Iris respondeu.
— Nunca vi.
Nem eu.
— É uma história parecida com a vida real agora, enterram o falecido e ele volta cheio dos demônios.
— Essas coisas me deixam com medo, vou dormir. — Ash fecha os olhos, colocando as mãos na barriga.
— Ainda bem que eu vou ser protegida por essa mulher cheia de melanina aqui. — Leaf se agarra na coitada.
— Onde você tá tocando?! Ash, socorro! A Leaf tá me molestando!
— Se eu ouvir as vozes de vocês mais uma vez, eu vou fazer todo mundo dormir vendo estrelas. — Tentava dormir, não dava pra saber se aquela ameaça era sexual ou não.
Sorrindo diabolicamente, quando Leaf ia abrir a boca, Iris a calou com a mão movendo a cabeça negativamente.
— Vamos provocar ele, vai ser bom. — Sussurrou a pervertida.
Igual como faz com a Korrina, deu um soco em Leaf que a jogou para a cama do Ketchum.
— Acaba com essa vadia, Ash! — Iris mandou pegando os fones de ouvido e virando de costas, para não ver o massacre.
Pela manhã, um galo de patins canta acordando a família e os demais convidados.
— Ahnn. — Leaf geme de bruços, com o Ketchum saindo de cima dela e retirando seu membro de dentro dela, dormiram conectados.
— O galo é pior que o sino da academia. — Ash disse mareado, guardando seu membro dentro do calção.
— A Yellow tá aí? — Red abre a porta e vê sua ex-namorada com a calça arriada e a calcinha virada de lado. — Caralho Leaf! E caralho Ash!
— Ela tava enchendo o saco, botei ela pra dormir, só que dormi junto depois que a gente gozou. — Ash disse com a mão na cabeça, saindo da cama pedindo desculpa em seguida.
— Que coisa nojenta. — Iris tinha uma gota na cabeça. — Eu vou tacar fogo nessa cama quando vocês forem embora, uah! Desculpa! — Pediu depois de lembrar o que aconteceu ontem.
— A Yellow não tá no banheiro, achei que tinha passado aqui. Não vi ela na sala também.
— E na cozinha, bro? — Ash perguntou o seguindo, ao chegarem lá, viram uma cena intrigante: Yellow estava suja de carne crua e comia bife cru e molenga direto da geladeira.
Iris e Leaf chegam ali em seguida, ficando pasmas com a situação da loira. Ela não tinha uma cara assustadora, apenas estava séria enquanto se deliciava com sangue de animais mortos.
— Essa vadia nera hippie? — Leaf pergunta.
— Hoje é dia de comer carne crua? — Olívia chega mais atrás deles. — Por quê não me falaram? Quem vomitar tá desclassificado!
— Yellow, amor! O que tá acontecendo com você? — Red correu até ela e a fez largar a comida crua no chão.
— Ou! Essa carne custou o assassinato de uma vaca lutadora! — E Olívia só foi embora fazer outra coisa.
— Sexo no banho. — A primeira frase que Yellow falou desde que retornou do mundo dos mortos.
— Agora?!
— Sexo no banho.
— Hà, que sortudo, toca aqui! — Ash bate a palma na de seu irmão quando ele passa com a loira, em choque.
— Você transaria com alguém que acabou de comer carne crua? — Leaf pergunta e Iris espera a resposta do meliante ao lado dela.
— Pensando bem, não. Foi automático, nunca tive uma cena assim com meu irmão, achei que ia ficar bom. Não ficou? — Ash seguiu as meninas. — É sério, eu não sou tão nojento assim! Ei!
(...) [Dia 4 no sítio da vovó Ganzaré]
No sofá da sala, Ash lia uma revista do homem-aranha ao lado de Iris, quando a morena chama sua atenção.
— Ei, você não tá achando mesmo a Yellow estranha?
Ketchum olha para a loira, parada no corredor da saída encarando os dois com um olhar maligno sem falar nada.
— Não. — Voltou a ler a revista.
— Ash, é sério! Olha pra ela, eu tô com medo!
— Relaxa, isso só é estresse pós-traumático. — Ash dizia com os olhos apenas para os quadrinhos. — Se a gente fosse morrer agora, meu sentido aranha me alertaria.
— Só se for sentido panaca!
— Uou! Faz tempo que não escuto essa palavra. — Ash ri e a morena cruza os braços.
(...)
Na tarde do dia 5, Ash cavalgava com agora seu animal favorito, acabava de sair da floresta sozinho, já que o cavalo sabia retornar sozinho. O rapaz de cabelos negros parecia estar feliz com aquela sensação de harmonia com a natureza.
— Prazer meu nome é zé, esse aqui é meu pangaré, sobe aí vom dar um rolé, assim na roça a vida é! 🎶 — Cantava tocando violão, esbanjava felicidade em sua face.
— Ash! Ash!! — Iris chegou correndo até ele abanando os braços.
— Iris, que bom que você veio.
— Riiinch! — O cavalo falou com sua dona.
— Iris, que tal a gente namorar, casar e morar aqui? — Perguntou encostando o rosto atrás da cabeça do cavalo.
— Você tá tendo outro surto de bipolaridade de novo? — Iris bateu o pé direito no chão repetidas vezes, brava e corada. — Você não sabe o que quer da vida! Agora decidiu que quer trabalhar e viver em um sítio?
— Eu acho que eu quero um pouco de tudo! Mas eu me sinto tão feliz aqui, eu amo o Alazão! É o único animal macho que não me odeia! — De repente começou a chorar.
— A gente não tem tempo pra isso, a gente tá correndo perigo! Os poderes da Yellow despertaram de novo, mas estão agora estão com efeito contrário!
— Como assim? — Ash perguntou alisando os cabelos do cavalo.
— Tá todo mundo estranho, Leaf quase me engoliu viva, Red estava socando pedras e Olívia falou que ia me expulsar de casa só porque eu comi o chocolate dela.
— Pindarolas.
— Acho que ela faria isso também se estivesse normal. — Iris tinha uma careta de idiota.
— O que vamos fazer? Fugir para uma nova aventura na Dinamarca pra procurar os pais X-Man dela?
— Eu não sei… eu vou procurar algo que possa ajudar a gente lá no cemitério dos brancos esquisitos, vem comigo! — Chamou a morena. — Tá perigoso, a Yellow deve ter feito algo com o galo de patins, ele nem acordou a gente hoje.
— Espera, cadê a Cristal? Eu não vi ela desde ontem de noite.
— Você acha que…?
— Iris, pega o Alazão e vai tentar achar um jeito de consertar a Yellow. — Mandou saindo de cima do cavalo.
— O que tu vai fazer? — Perguntou vendo ele abraçando o cavalo agora de frente.
— Eu vou distrair ela, vai que ela vá atrás de ti. Mas se eu descobrir que ela fez algo com minha gata, ela vai pegar fogo de novo! — Disse sério agarrando Iris e a pondo em cima do cavalo como se não pesasse nada. — Agora vai!
— Vai dar tudo certo Ash, aaaahhh!! — Gritou com alazão saindo dali muito rápido.
O Ketchum corre pensando na Cristal e também como sua mãe ficaria ao saber que ela poderia ter sido devorada.
[Blam!] — Deu um chutão na porta.
— MINHAH! — Um gato gritou atrás da porta.
— Ai meu Deus Cristal, foi sem querer! — Ash pegou a pobre felina grudada na parede, que caiu reboco, e fez carinho. — Foi mal, foi mal. Você tá bem?
— Miah, Mawn! “Seu bruto! Macaco!” — A gata miava reclamando, mas depois se acalmou e começou a ronronar. — Brrrr… “Gostoso…” — Ligou o motor, a bixinha.
— Que barulheira toda é essa, huh? — Leaf chegou invocada. — Eu tô querendo ver televisão! — A mulher histérica parecia normal.
— A Iris tava com medo disso? — Se perguntou.
— Eu vou te matar! — Ela puxou uma peixeira enorme e fez o Ketchum largar a gata na hora.
— Sai fora, louca! — Ash segurou os braços dela com a faca quase pegando em seu rosto.
— Mawn! — A gata fica em pé querendo voltar para os braços dele, e acaba puxando a calça dele.
… — Leaf solta a faca.
Ash estava suando, vê que ela ficou estranha e a soltou.
— Brrrr. — A gata ficou se esfregando nas pernas dele, com o motor ligado.
! — Ash pensou em umas coisas que Sabrina e Lusamine já falaram para ele, então removeu sua roupa inteira, com sua amante o encarando sem vida. Mas logo recebeu uma expressão de confusão.
— O que tá acontecendo? Aaaahh!! — Gritou vendo ele pelado.
— Tá com medo do quê? Eu tirei minhas roupas pra te salvar do transe maligno da Yellow.
— Que droga, achei que você ia me [censurado]. — Leaf o olhou tediosamente.
— Yellow, atrás de você! — Ash apontou para a loira pálida correndo na direção deles, que simplesmente deu um tapa na mulher que a fez voar até a televisão da sala, se estraçalhando.
— Eu tô bem… uhr. — Desanimou com as pernas em cima da tv.
— Você não vai conseguir me transformar em marionete, Yellow. Meu poder anula seus poderes e a influência dele nas mulheres.
… — Yellow o encara séria. A garota respira fundo e: — RED!! ASH TÁ ABUSANDO DE MIM!!
— É O QUÊ, SUA DISCARADA?! — Ash grita com caveiras nos olhos.
Red aparece quebrando a parede da porta do quarto, completamente envenenado para eliminar seu irmão.
— Filho da puta, como ousa tentar encostar os dedos na minha mulher novamente?
— Não xinga nossa mãe, pindarolas! E eu nunca faria isso com sua namorada!
— Ash, eu estou nervoso! Estou nervoso! — Gritou com as veias aparecendo de raiva. Yellow dá espaço para os dois se enfrentarem, mas quando Red ia atacar, o Ketchum já pediu tempo.
— Espera, espera. Deixa eu colocar uma roupa pelo menos. — Pediu vestindo sua cueca. — Okay, agora já tá bom!
[RED VS ASH]
Os dois avançaram um no outro e começam uma troca de socos no rosto, braço e peito.
— Você comeu minha namorada!
— Você já tinha traído ela antes! — Os dois socam o rosto um do outro ao mesmo tempo, com bônus de sangue saindo da boca para os dois ao mesmo tempo. — Idiota!
— Eles estão brigando por mim? — Leaf aparece ao lado de Yellow, animada.
Ash chuta a barriga de Red, o mandando contra a parede.
— Sai desse transe da Yellow, cacete! Aahhh!! — Foi atropelado por Red com uma carreira dele dando uma olhada poderosa
A loira agora agarra no pescoço de Leaf, a levantando apertando seu pescoço.
— Gah, sohohooo!! — Mexia suas pernas, seus chutes sendo inúteis contra a cabeça sem vida da renascida das trevas.
A porta da casa é aberta por alguém magro que usava sapatos marrons e calça preta, Iris estava acompanhada com essa pessoa.
Escutando os gritos e barulho de gente recebendo pancada, a pessoa caminha lentamente até chegar na sala que se transformou em um campo de combate.
— Mas que confusão. Enterraram uma dominante da luz?
— Quem é esse cara lindão? — Ash encontrava-se sobre as costas de Red que ainda se mantinha em pé, com o braço em volta do pescoço dele, pergunta, fazendo o olho laranja fora da franja da pessoa desconhecida ter irritação.
— Ash, essa é a A.
Leaf chuta tão forte o rosto de Yellow, que ela acaba a soltando, caindo para trás.
— Porra, cof! Cof! ninguém ajuda a pessoa! — Tossiu vermelha, com os olhos irritados em vermelho.
— “Essa”? “A”? — Ash pergunta distraído e Red pega ele de cima e o atira com tudo contra o chão. — Ai… ! — Ao ver que ia tomar um pisão, desviou com uma cambalhota para a salvadora da pátria. — Me ajuda aí, cara!
— Eu sou uma mulher! — Reclamou com o olho fora da franja piscando várias vezes.
— Você? Impossível, tá mentindo.
— Ash, para de irritar a A, ela vai acabar te matando.
— Vai me dever uma, viu Iris! — A foi até Yellow depois de puxar uma parte de uma seringa com cor vermelha e depois de agarrar a cabeça da loira pelos cabelos, injetou no pescoço dela. — Isso deve resolver.
— Ela é a filha dos racistas? — Perguntou cicatrizes de raio.
— Minha família não é racista! Ganzaré e a família dela, que enchia o saco da minha família chamando pro sítio de macumba! — Reclamou a jovem magra de cabelo verde, que lembrava um pouco o estilo emo.
— Oof. — Red caiu ajoelhado e depois enterrou o rosto no chão.
— O que você injetou nela? — Leaf interrogou. — Foi injeção letal? Me diz que foi. — A mulher não aprendeu nada.
— É sangue de virgem com um ingrediente especial da família. Isso vai tirar a maldade do retorno à vida pelas trevas. — A saiu de cima da loira. — Mas ela não vai voltar a ser vegetariana. Nem ter os poderes mais.
— Sangue de virgem? — Ash olha para Iris, que cora desviando o olhar. — O universo fez bem em eu não transar com você.
— Obrigado, obrigado!! — Red levanta chorando depois de sair do transe e abraça a dama que parecia aqueles homens galãs de anime yaoi. — Obrigado A!
— Sem abraços p-por fa — Abraço em grupo! — Ash grita e todo mundo abraça a magra, que grita de dor.
— Eu t-tenho osteoporose, eu sou sensível… Iahn!
— ZZzzz… — Olívia ainda tirava o cochilo da tarde ainda zangada por terem comido o chocolate dela.
[Epílogo]
O grupo estava reunido perto do carro rosa da senhorita Delia.
— Eu sempre achei que seres das trevas tinham um lado bom. — Yellow estava abraçada com a gótica do século passado.
— Eu já falei que eu não sou uma vampira! — Reclamou, mas sorriu. — Nem pense nisso. — Falou para Olívia que se aproximava dela com uma estaca e uma cruz de prata. — Podem me chamar de Rika, é meu verdadeiro nome.
— Eu invoquei ela depois de ler um documento empoeirado no casarão abandonado. — Iris comentou.
— Shiu Iris, ninguém precisa saber!
— Red… — A ex-namorada puxa o rapaz forte para um pouco longe da loira. — Agora que ela não tem mais os poderes… você tá pensando no que eu tô pensando?
— Hã? No quê?
— Você sabe… — Ela aponta com os olhos para baixo.
— Leaf, não vamos ficar juntos de novo! Acabou mesmo.
— Hahaha! — O outro Ketchum cai na risada. — A Leaf achou que até hoje o Red só tava com Yellow porque ela fazia ele ficar hipnotizado, mas ele ama mesmo ela! — Riu apontando para a mulher, que morde os lábios de vergonha.
— Eu vou quebrar sua virilha quando a gente chegar em casa! — Disse revoltada depois de dar uns tapas no desgraçado.
— Tchau gatinha, a gente se vê agora na academia de garotas! — Deu um abraço apertado na morena.
— Vem me ver de novo, nas próximas férias.
— Ô eu venho mesmo. Só espero que ninguém morra de novo. Tchau bro. — Apertou a mão da branquela. — Depois me ensina a ficar bonitão assim. — Ash ainda trata a mulher como um cara, parecendo que não caiu a ficha.
— Ash, você tá falando isso pra irritar ela pra ela mostrar uma das partes íntimas, não é? — Perguntou a garota do cabelão.
— Não discrimine minha descrença. — Falou com os olhos semicerrados para a cabelos verdes, que teve seu olho fora da franja irritado, piscando repetidas vezes.
— Eu vou matar esse cara.
— Beleza, esse aqui é meu endereço. — Ash passou seu número de telefone e endereço para ela e foi até mais próximo carro, a deixando como uma idiota.
— Seu galinha! Eu vou contar pra Korrina! — Iris gritou rindo.
— Entra Cristal. — Abriu a porta do carro e fechou, sem entrar.
— Não entendi. — Red vê ele indo até o cavalo branco de moicano.
— Eu vou voltar pra casa com o grande Alazão. — Ash subiu em cima do forte cavalo. — Posso pegar ele emprestado, tia?
— Claro que sim! — A morena de cabelo curto deu joinha. — Pego ele de volta quando for trabalhar com sua mãe, só não deixa ele subir em cima dos carros parados, ele adora fazer isso!
— Eu te amo, Alazão! Irràà!
[♫ Eu tenho um vizinho rico, fazendeiro endinheirado, não anda mais a cavalo, Só compra carro importado. Eu conservo a minha tropa, o meu cavalo ensinado, fazendeiro moderno, só me chama de quadrado… namoramos a mesma moça, veja só o resultado… ♫]
(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR:
E então, o que acharam do capítulo? Não esperava que ia ficar tão grande, mas acabou virando um puta especial. Comentem por favor, quero muito saber o que acharam!
Que capitulo más curseado
ResponderExcluirMuchas gracias ❤️
ExcluirJunto con el del documental es mi ova favorita
ResponderExcluirEstoy feliz con este comentario, este OVA 05 tomó mucho trabajo para realizarlo, fueron casi 8000 palabras. ¡Muchas gracias desde el fondo de mi corazón!
ExcluirÓtimo capítulo me fez rir várias vezes
ResponderExcluirPeguei muito rápido a referência a cemitério maldito kkkkk
Muito bom quando o capítulo é grande
A Íris falando do porco me lembrou a Hilda no aniversário do Ash falando do bode dela kkkkk
Cristal salvando o Ash, uma verdadeira mãe
Continua,os ovas são muito bons
Então meu propósito foi cumprido.
ExcluirPior que eu nunca vi o filme até hoje. Nem o original, nem o Remake, nem as cópias KKK
Esse não foi grande, foi gigante ☠️😶🌫️🤣
Então kakakak
Gata maravilhosa
Continuo! É divertido fazer OVA porque eu tenho muita liberdade criativa. Eu não fico só na academia
Mateusobaka abandonou Ash e as Garotas contra o Sobrenatural
ResponderExcluirAbandonei o que KKKKk eu vou retornar pô, tenho que retornar a ler. Só dá pra voltar quando ler tudo
ExcluirCapitulo Incrível.
ResponderExcluirÉ sempre bom um capitulo grande como esse as vezes.
4 cornos em um carro rosa kkkkkkkkkkk.
Ansioso pro dia que a Iris vai entrar pro harém do Ash.
A Cristal foi incrível nesse capitulo.
Tia olivia engraçada como sempre.
Queria ver mais troca de ofensas entre a Leaf e o Red, é sempre um caos.
Que pena que a Yellow perdeu os poderes dela, mas que bom que ela voltou a vida.
Se o cemitério não tivesse cooldown de um ano seria roubado.
Personagem nova legal.
Coitada da Iris todo capítulo no sitio algum animal dela morre.
Red está indo para europa com a nova namorada, foi so se livrar da Leaf que a vida dele começou a melhorar.
Ash fez um novo melhor amigo, o cavalo Alazão.
Um dos melhores OVAs até agora.
Valeu! Obrigado por sempre revisar eles também antes de eu postar haha
Excluir🤣 Pior é que é verdade KKKK
A Iris é muito bacana né
Gatita
Tô tentando criar uma tiazona engraçad sksk
É toda hora brigando 🤣
Importante é que não morreu de vez sksk
Então né
Vai ser legal trazer a Rika depois
KKJJKKJK
Né não?
Alazão poggers
Obrigado de coração!
Mano a Yellow ajudando a Iris perceber que gosta do Ash, será que agora vai.
ResponderExcluirMano, tava maior comédia e do nada, a Yellow morre caraca kkkkkkkk.
Esse sítio realmente e amaldiçoado kkkkkk.
O Ash não perde tempo dando em cima da Rika KKKKKK.
Ótimo capítulo baka.
Ainda não haha
ExcluirSim cara KKKK
Huhahihai! Sim
Foi do nada véi kakak
Obrigado!
Adorei continuaaa
ResponderExcluirContinuo!
ExcluirObrigado pelo capítulo bem humorado Baka (Mermo que tenha rolado uma mortezinha de leve), ainda mais depois do último de 3 Cabaços ☠️
ResponderExcluirKkkk, esse foco na Íris foi muito bom, acho bem divertida a interação dela com o Ash, com ela não sendo do harém (Ainda...)
E esse tamanho em (Lá ele), mais uma vez me trazendo lembranças do Spirit, lembranças boas dessa vez kkkk, de quando eu via o tamanho dos capítulos
A gata fala 😭😭😭 (Mais ou menos kkk), achei um toque muito dahora
Ótimo capítulo mano Baka, parabéns de verdade
Tmj demais bro!
ResponderExcluirA Iris é muito amor mesmo, ela ainda ser virgem deu vantagem pro Red, não perdeu a namorada KKKK
Acho que nunca escrevi um capítulo com 8K. Se já escrevi, não me recordo
Me inspirei no Mingau da Magali
Muito obrigado de coração!
Capitulo muito bom.
ResponderExcluirMe lembrou daquele filme da Megan Fox.
Ash não perde uma em kkkkk
A interação entre a Iris e o Ash foi muito boa.
Esse Red ksksks
Leaf foi uma das minhas preferidas nesse capitulo.
Continue com o ótimo trabalho.