Capítulo 01 de "5 longos dias na ilha": Dia 1! Caos brutal!

 (LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Olha o Mateusobaka aqui gente!

Sabiam que esse spin off da academia estava planejado desde 2020/2021? Tanto que a abertura dele foi feita nessa época. Esse capítulo aqui eu fiz em 2 dias (ontem e hoje) fiquei dias sem escrever porque tive que mexer uns palzinhos, já que o blog anda meia-bomba. 😪 Enfim, aqui está! Divirtam-se! Ah, e não esqueçam de conferir a abertura no YouTube antes de ler o capítulo! Deixem o like e tudo mais :)


Meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)

Doadores do mês (Julho):


John Doe (30 reais)
Junin Cego (30 reais)


SINOPSE: E a onda violenta no iate então bateu, mas todos foram salvos, quase nada se perdeu.
Foi quando uma ilha de repente apareceu… Ash então gritou e as garotas começaram a gritar!!

E eles ficarão aqui, por mais um dia, e provavelmente aqui, por 5 longos dias…

Por 5 longos dias.
.
Por 5 longos dias.

Por 5 longos dias.

Por 5 longos dias.

Por 5 longos dias.




Dia 01: Caos brutal! 

(...)

Próximo de alguns destroços do Iate, um jovem de cabelos negros acabara de desenterrar seu rosto de um monte de areia. 

— Puah! Puah! — Cospe farelos enquanto tenta entender o que está acontecendo. — Bea? Bea, cadê você? — Desnorteado foi até os destroços e encontrou a morena de cabelos cinzas saindo da parte quebrada da proa que estava rompida. 

… — Ela confirma que está bem com um movimento da cabeça após Ash ajudá-la a sair dali.

A morena musculosa trajava um maiô preto enquanto o rapaz apenas um calção da mesma cor. 

— Tá preocupada com uma Winchester invés de mim? — Uma “rabugenta” saiu da cabine do capitão com um hematoma na testa. 

— Misty?! — Os cabelos molhados do Ketchum se arrepiam e ficam em pé. 

— Não se esqueçam da gente, aii!! — Hilda é pisoteada por sua irmã mais velha que saiu irada de ódio de escombros do iate. 

— Chega! Eu não participo mais dessas brincadeiras! Eu quase morri! 

As Heartfields tratavam roupas curtas de praia, camisas transparentes brancas que dava para ver seus bikinis rosas. Não tinham shorts e tinham mochilas consigo. 

— O que é que tá acontecendo? — Ash trava confuso e lembra do ocorrido. 

(...) [1 hora atrás…]

Ao som de uma música de tutorial do YouTube com assovio (Spring In My Step- Silent Partner) Ash assistia um tutorial no YouTube pra crackear um jogo.

— Okay, é só fechar a propaganda e — O computador começa a reiniciar sozinho em uma tela preta. — Merda, acho que eu botei vírus no computador de novo. 

Ash pega o celular de sua estante branca e liga para Clemont. 

— Aí, tava querendo baixar GTA 6 crackeado e agora meu PC tá reiniciando. 

Clemont: Mas esse jogo nem lançou ainda. 

— Então, eu sei! Mas… espera, tá logando aqui. Cara…

Clemont: Que foi, Ketchum?  

— A tela tá preta, mas tô ouvindo uma garotinha falando alguma parada sinistra em inglês. 

Clemont: Quê? 

— Tem uma music box sinistra tocando, e agora apareceu a foto da Annabelle com umas mensagens de texto dizendo que…

Clemont: Você contraiu a Annabelle Ransomware, energúmeno? 

— Eu acho que sim? 

Clemont: Estás fadado à derrota. 

— Tá dizendo aqui que eu tenho que pagar pra recuperar meus arquivos. 

Clemont: E você vai ter dinheiro pra isso? 

— Não, mas vou fazer migué pra Serena, valeu Clemont. 

Clemont: Não, espera! 

Ash desliga o celular e quando ia ligar para a patricinha, recebeu mensagens da Bea no whatsapp. 

“Quer viajar de iate comigo?”

“Com certeza” — Respondeu despreocupado e se levantou da cadeira. 

“Vem agora pra Marina”

— Depois eu resolvo esse negócio de vírus, foda-se. — Ash vai até o guarda-roupa para se preparar para uma tarde sol, água, e chocolate.

Descendo as escadas já de camisa de praia aberta azul com flores laranja, calção, sandálias azuis, óculos escuros, e com creme de bronzeamento no nariz, não deu o passo para o chão da sala ao escutar a voz da pessoa que Delia acaba de atender na porta. 

— O Ash está? 

— Misty! Está sim, ele… eita, você veio com a Hilda e…?

— Rosa. Não estou ao seu dispor. 

— Oi, tia Delia! 

— Vocês duas? O que estão fazendo aqui? — O tom da Misty parecia de surpresa, Ash olha para os lados ainda com o pé parado sem descer o último degrau. 

— A outra não parava de falar que queria ver ele, então acabei sucumbindo. 

— Mas eu não te chamei pra vir comigo. 

— Cala a boca, Hilda. E se por sua causa Delia descobrisse que Ash tem um harém? 

— Um harém? — Era a voz assustada da mãe. — Você disse harém? 

— Mandou bem, Rosa! — Era Misty reclamando.

— Ops, juro que foi sem querer. 

— Ela quis dizer neném! — Hilda tentou desviar a verdade. — Ash tem um neném! 

— UM NENÉM?! — O grito de Delia era tipo de infarto. 

Ash levanta seu óculos, caveiras estavam nos lugares de suas pupilas. Calmamente ele vai recuando para trás, mas logo corre desesperado. 

— Neném não! Ele fez o Enem, isso! Estamos com o Enem dele!

— Que diabos é Enem? E eu ouvi harém, eu não sou boba, meninas! Como assim harém? 

— Nyain! — Rosa dá a língua entre os dentes de forma literal. 

— Precisamos ir! — Misto sorrindo empurrou as irmãs para longe da porta. 

— ASH KETCHUM!! — Cerraram os dentes de nervosas após ouvirem o grito da mãe . 

— Rosa, o que foi que você fez?! — A ruiva questiona. 

— Eu vacilei, mas eu não tive culpa! Escreveram nas estrelas para que eu dissesse isso! — Rosa explicou e Misty a puxou pela camisa, pronta para dar um soco nela. 

[CAPLOFT] — Ash cai ao lado das garotas depois de ter pulado da janela do primeiro andar. 

— Ash?!

[Blam!] — ASH!! — Delia acaba de sair de casa com sua sandália, seu filho corre na velocidade da luz. 

As garotas lentamente caminham não querendo olhar para trás e depois fogem desesperadas também. 

Perto de uma drogaria, Hilda chega perto das meninas tomando um sorvete de chocolate. 

— Perdemos o Ash, ele deve estar desesperado agora. — Misty fala. — Ele não tá atendendo minha ligação.

O rapaz esqueceu o celular em casa, que agora estava nas mãos da senhorita Delia. 

— E agora? Como vamos consertar essa situação? — Rosa parecia preocupada. — Minha carreira como personagem principal não pode acabar do nada assim! 

— Eu consigo achar o Ash. — Hilda levantou a mão enquanto lambia o sorvete. — Eu sinto o cheiro dele a quilômetros. 

— Tá blefando. — Misty semicerra os olhos azuis. 

Hilda termina o sorvete comendo a casquinha com tudo e com a palma da mão direita manda elas esperarem e depois as chamou com o dedo enquanto farejava igual uma porquinha. 

(...)

Misty e Rosa seguiam a Hilda e tinham acabado de chegar na marina da cidade. 

— Ash está aqui mesmo? — Misty estranha. 

— Esse desgraçado vai fugir para o Brasil e vai virar algum tipo de dono do morro! Temos que impedi-lo! — A teoria de Rosa podia estar certa. 

— Cadê ele, Hilda?

Func! Func! Acho que já tá subindo em um barcooaaahh!! — Foi puxada por elas que correram desesperadas em encontrar o tal homem. 

Elas veem Bea e Ash se beijando lá pra proa do iate que ainda estava ancorado. 

— Aquela ali é a Bea?! — Misty quebra depois de ter forçado sua visão. 

— Foi o que o narrador disse.  

— Que palhaçada é essa?!  — Misty fica possuída pelo demônio. — A gente preocupada e esse canalha já com uma Winchester prestes a sair do país! — A conclusão já era muito precipitada. 

— Ash e Bea já haviam chegado nesse nível de intimidade? — Rosa se perguntava. — Não só tinha tido um beijo na bochecha, Deuso? 

— Me deixa passar!! — Misty e Hilda gritavam. 

— Calma aí benzinhos, vocês tem o convite? — Alguém trajado de tubarão era o segurança e também capitão do iate, estava na frente da ponte que levava até o barco.

 — De novo você, Sharkira? — Rosa reclama. — Aparece toda hora trabalhando em um lugar diferente. 

— É assim que vive a vida, gata. Tenho 6 tubarõezinhos pra cuidar em casa. 

Hilda surpresa decide perguntar: — Você tem filhos, Sharkira? 

— Não, tubarões mesmo. 

— Dá pra parar com esse papo furado? — Misty chama a atenção. — Deixa a gente entrar, eu preciso bater no Ash e depois montar um plano para que Delia não mate ele. 

— O que aconteceu, pirralhas? 

— Uma língua grande caguetou para Delia que Ash tem um harém. — Rosa falou. — Se a gente pega essa mina, ela vai ver só uma coisa! — Rosa era a maior pagadora de doida da história, as caretas de suas amigas eram hilárias. 

— Isso é realmente um problema. Mas olha, ele não parece estar se importando muito com isso. — Apontou para trás, Bea deixava o Ketchum abusar da boca dela lá na frente. — Querem voltar mais tarde depois da viagem? Sabe, caso eles não queiram viajar para algum país da América do Sul bem longe daqui. 

— Nhamnhannham. — Misty mastigava os próprios lábios com olhos de serpente. 

— Ashinho! Não vai… — Os olhos de Hilda se enchem de lágrimas. 

— Olha, eu deixo vocês entrarem, mas vocês precisam vestir roupas sexy, meu Iate só aceita pessoas gostosas. — Avisa a entidade vestida de tubarão. — Vão se arrumar e eu deixo vocês entrarem. 


(...)

“Bea, você não vai me perguntar de eu estar me tremendo e olhando para os lados?  Bea?”  — Ash falava sozinho em sua mente deitado em uma cadeira de sol ao lado da morena que provavelmente não falou quase nenhuma palavra desde que se viram e ficaram. O navio já tinha zarpado. 

Enquanto Ash olhava para o céu azul, várias coisas martelavam internamente seu cocuruto. 

“Pindarolas, e agora? Minha mãe vai me matar. Calma, eu preciso me acalmar, preciso ficar calmo. Eu vou deixar pra depois igual fiz com o computador, deixar os problemas pra depois como quase sempre faço…”

Cynthia grávida surge no cérebro dele. 

— Glup. — Engoliu a própria saliva com os olhos esbugalhados. “O que eu fiz da minha vida, porra?” 

— Eu gostei de beijar. — Bea fala e vira o rosto para o Ketchum. — Foi a primeira vez que eu beijei. 

“Que nega linda do cacete” — A morena com aquela fala conseguiu puxar toda a atenção do rapaz. “Dane-se, eu vou aproveitar hoje como se não existisse amanhã”. 

— Foi a primeira vez que você beijou mesmo?

O olhar inocente da Bea para ele é um “sim”. 

Ash já fez tanta atrocidade no último ano que nem sente mais peso na consciência em pegar as primeiras vezes das garotas, invés disso, fica fascinado. 

O sentimento que Bea fazia nele era diferente das outras garotas, pois se antes ele queria ser apenas amigo delas, com Bea ele já queria ser um amigo colorido desde o começo. Tinha interesse em beijar aqueles lábios e seja lá o que mais. 

— Eae hétero top, como é que vai a vida? — Rosa se aproximou dos dois, indo tapar o sol deles. 

… — Bea encarou a Heartfields por 3 segundos e depois ignorou a existência dela. 

— Como ousa, sua traìdora maldita? — Rosa grita com a ex-colega/amiga de classe e academia. 

— Ashinho! Bea!! — Hilda só chegou abraçando os dois, abraçou a Bea ainda deitada na cadeira inclusive. 

— Vocês me seguiram? — Ele continuava tranquilo, era um cara tranquilo. — Eu acho que estou feliz de ter vocês aqui agora, mesmo que essa aí tenha fodido com tudo. — Apontou para Rosa. 

— Eu peço desculpas, tá bom? Mas ninguém mandou você ser um mulherengo! 

— Você tem alguma coisa com a Rosa? — Bea pergunta. 

— Só nos sonhos dela. 

— Até parece!! — Rosa grita corada.

— Ash Ketchum! — Ao som do menu de God Of War 2, Misty foi tirar satisfação com eles.  — Que história é essa que você traiu o movimento Vitoriano e… e… 

… — Todo mundo paralisou ao ver uma onda gigante encobrindo o Iate. 

— Pangaré. 

— Maldita seja a mãe natureza! — Sharkira grita. — Ela ainda não se esqueceu do que fizemos no natal[TCHABOOSSH!!]

 

(...) [E agora…] 

— Ahahaii! Pindarolas, Pindarolas!! Onde estamos? — Ash corre pela areia, dava pra ver um vulcão enorme estando na beira da praia. — Uma ilha tropical?! QUÊ?! 

— Não lembro de ter uma ilha tropical perto de Hoenn, muito menos em [Censurado] — Fala Misty. — Eu já nadei muito pela cidade e também já viajei, eu sei do que eu tô falando! — O  biquíni de Misty era vermelho e retangular. 

— Não dá pra ver nada daqui! Tipo, nada além de água e mais água! E mais água! — Rosa berra assustada. Não tinha névoa para cobrir a visão distante, e o que estava distante não era nada. — Isso não está acontecendo. 

Afastando um zoom da ilha tropical indo por cima, nota-se que a ilha parecia estar mais em uma espécie de purgatório. Dava para ver três criaturas marinhas ancestrais circulando o lugar no fundo daquele mar obscuro enquanto uma trovoada seca oprime no céu. 

— Gente. Tô gaga agora. — O olho esquerdo de Rosa pisca 3 vezes repetidas. 

— Pessoal. — Hilda bate palmas para chamar a atenção. — Precisamos garantir nossa sobrevivência, vamos procurar água potável e um abrigo para se proteger do sol e da chuva.  Depois vamos procurar comida e fazer um sinal de SOS para sermos resgatados. 

— Hilda? É você mesmo? — Ash fazia um olhar impressionado. 

— Isso não é a minha irmã. É uma impostora!

— Não, eu só li isso aqui, olha. — Hilda entrega para os dois um folheto de sobrevivência. 

— Onde achou isso? — Pergunta a outra Heartfield. 

— Ali. — Aponta para um cadáver que só sobrou o esqueleto usando roupas mofadas ao lado de uma fogueira seca e mofada.  

— Parece que não somos os primeiros isolados aqui. — Misty fala. — VAMOS MORRER! — Grita chorando. 

— Fiquem calmos. — Bea finalmente fala se aproximando da turma. — Vou procurar comida. Ash, construa nosso abrigo. Misty, consiga água potável, Hilda, peguei bambus e outros itens para escrever SOS na areia.

— Eu nunca vi ela falar tanto em um só diálogo. — Ash não parava de ficar impressionado com o dia de hoje. 

— Espera, e eu? — Rosa vai tirar satisfação, a morena só encara ela por 3 segundos sem dizer nada, e vai embora. 

— Desaforada! Escuta aqui, você não é nada, tá me ouvindo? É só uma secundária que vai ser esquecida pelo público daqui alguns capítulos!!

— Dá pra parar de quebrar a quarta parede e me ajudar a montar o abrigo? — Ash pergunta tedioso. 

— Pra você me comer com os olhos? — Rosa removia sua camisa transparente. 

— Tá se achando demais. 

— Hmmm, será que eu tô mesmo? 

— Pindarolas. — Corado, Ash abaixou o rosto e seguiu até a floresta, Rosa acompanhou ele. 

— Eu acho legal você ter a mesma palavra de efeito que o Cebolinha. 

— Rosa, você pode ficar 5 minutos sem fazer referência a alguma coisa da cultura pop ou da nossa própria vida? — O Ketchum reúne pedras e madeiras do chão junto com a garota de bikini rosa. Após pegar tiras de bambus, ele usa uma pedra pra bater e raspar na outra 

— O que você tá fazendo?

— Um machado improvisado. 

Assistindo Ash trabalhar, chega um momento que ela não consegue ficar calada. 

— Sabe, você fica másculo agindo assim. Um pouco só.  — Disse para o jovem forte sem camisa e suado. 

— Sua opinião não me importa. — Ash como sempre era poucas ideias com Rosa. — Junta as madeiras aí, que eu vou acender o fogo, já deve ser umas 3 ou 4 da tarde. Vou construir o abrigo aqui na praia. 

— Eu não posso carregar tanta coisa, eu posso acabar quebrando uma das unhas. 

— Inútil. 

Cicatrizes de raio começa a machadar árvores, bambus e até mesmo tenta acertar a Rosa em um momento. 

— Babaca! Eu queria que tivesse pegado! 

— Se tivesse pegado, você tava, uhf, morta! — Grunhiu carregando agora um tronco bem pesado. Depois Ash pegou uma palha seca vegetal e pôs sobre as madeiras que havia reunido antes, saiu e voltou com 2 cascalhos, com quais raspou e faiscou contra a mecha, começando o fogo. 

Rosa levanta as sobrancelhas para o nível de sobrevivente de Ash. 

— Wow… eu sei que isso é pra ser o básico para qualquer humano perdido na floresta desde antes de Cristo, mas onde aprendeu tudo isso? 

— Palworld. Jogo muito. 

— Isso não é uma piada muito irônica não? — Rosa ri e depois se irrita com os mosquitos no cangote dela. — Eu quero um repelente! Aahhh!! 

— Deve ter muito sangue nesses peitões. — Ash caçoa e depois fala que está com sede. Hilda tinha começado a montar a mensagem. 


(...) [Residência Ketchum] 

Delia sai do computador endiabrado com o telefone de Ash em mãos, mas havia uma senha a impedindo de checar alguma coisa. 

— Esse menino ainda botou vírus no computador de novo! Se eu pego ele… 

Ela sentada no sofá pega o próprio telefone, e dando uma de tiazona, entra no Facebook. 

Após achar o perfil de Clemont no Facebook, aceita a solicitação de amizade dele de 4 anos atrás. 

Não nem 1 milésimo de segundo e o loiro já mandou mensagem. 

Clemont Snake: Deuses são reais se você acreditar neles. 

A mãe estranha a mensagem, mas liga por chamada de vídeo para o nerd. 

— M’lady, você está tão esbelta e fascinante como sempre. — Parecia que Clemont estava em seu super-computador no laboratório do subsolo. 

— Oi querido! Eu vim te fazer uma pergunta. 

— Qualquer coisa que você pedir é “sim”! — Falou rápido e suando frio. 

— Eh?! Bem, eu queria saber se você sabe desbloquear um celular, eu quero desbloquear o do Ash. 

— Nem precisa, eu sei até a senha dele. 

— Sério? Me diga. 

— Espera M’lady, por quê quer mexer no celular do Ash? 

— Ele está aprontando alguma coisa! Ouvi dizer que ele tem um harém e preciso de provas! 

— Nãõõo. — O “não” foi em uma entonação de surpresa falsa com direito à mãos na cintura e boca aberta igual otário. 

— É, eu preciso saber as conversas dele do whatsapp e instagram. Não se pode existir privacidade agora. 

— Hhmmm… — Clemont vira para trás. — O que eu devo fazer? 

Gary pelado estava dentro de uma cápsula sci-fi de vidro completamente cheia de água, tinha os olhos fechados e  respirava por aparelhos. 

Monitor com áudio: Panaca. Fizemos um trato que em qualquer situação que pudéssemos ter algo da Delia, faríamos sem remorso e hesitação. 

Clemont se vira de volta para o telão onde tinha a senhora Ketchum. 

— Eu ganho o quê em troca?

— Minha eterna gratidão. 

— M’lady, vamos jogar as cartas na mesa, a vossa alteza sabe que eu sou apaixonado por você e pelo seu majestoso corpo desde a primeira vez que nos vimos… quero nudes, fotos e vídeos. 

Um nervo aparece na testa de Delia que tinha os olhos fechados, ela sorri. 

— Claro. Eu faço e mando pra você assim que eu souber a senha. 

— A senha é 1, 2, 3, 4, 5. 

Monitor com áudio: Caralho viado, nem pediu pra ela mostrar uma tetinha pra gente poder confiar nela. 

— Calma, eu confio na M’lady. — Clemont fica mais pálido vendo a mulher futucando o telefone do filho.  — A rainha vai cumprir a palavra, não vai? 

— Obrigadinha. Não se preocupe, eu vou mandar os nudes pra você aqui no chat do Facebook. Mas vou mandar em arquivos, tá bem? 

— Sério mesmo?! — Clemont viu fé na humanidade. 

— Simm, eu vou botar umas roupas bem curtas pra você, tá bem querido? Vou tirar fotos e gravar vídeos em umas poses bem safadinhas… 

— AAAHHH!! 

— É só me esperar. 

Essa foi a cara que ela fez antes de desligar a chamada. 

— Ela levantou a blusa e mostrou um pouco dos peitos! AAAHHH!! — O loiro grita com as narinas sangrando. 

Monitor com áudio: Não fode. Por quê eu fui inventar de zuar na parada LGBT, meu Deus?! Eu não mereço isso!

Delia vai até o quarto de Ash, conecta o cabo usb do telefone dela no computador com o chat de Clemont aberto no Facebook. 

Arquivos estranhos são mandados automaticamente do computador para o chat do nerd de macacão azul. 

— ELA MANDOU!! — Clemont avoado clicou nos arquivos de imagem que tinham interrogação e não deu nem 10 segundos para o dispositivo computadorizado começar a reiniciar. 

Monitor com áudio: Quem é essa garotinha cantando? 

Annabelle Ransomware havia dominado o supercomputador do loiro. 

— Que filha da puta… essa mulher é cuzona nos dois sentidos, eu acho que eu amo mesmo a mãe do Ash. 

Monitor com áudio: Como assim? Ela mostrou o cu? 

Delia volta ao sofá e abre tanto o WhatsApp, quanto o Instagram de seu filho. 

Ao som de Mozart - Lacrimosa, ela vai descobrindo atrocidades sobre seu filho e as amigas dele: Ash não era um galinha, é um fazendeiro. Os olhos castanhos dela, que antes eram confusos, ficaram abismados para o tanto de putaria que tinha naqueles bate-papos das redes sociais. 


(...) [Na ilha tropical…] 

Misty chega carregando um javali morto em suas costas e Ash corre para ajudá-la. 

— Achei que nessa ilha só teria cocos e insetos, mas encontrei este aqui dando mole. 

— Eu queria muito perguntar como você matou ele, mas prefiro não ficar sabendo. Assim, valeu, mas você não ia procurar água? 

— A Bea tá trazendo cocos ali. — Misty aparentemente tinha se encontrado com ela quando foi procurar água. 

… “A Misty é mesmo uma mulher forte, se ela estivesse no meu time, academia Winchester jamais cairia” — Pensou a cabelos cinzas. 

— Que demora de vocês. Arruma logo isso aí ô! — Rosa reclama com um saco de salgadinho em mãos, o alimento tinha sobrevivido na mochila dela. 

— ME DÁ DORITOS!! — Hilda corre desesperada e a irmã mais velha dela a afasta com a perna levantada contra ela. 

— Não dou! Você comeu o seu antes de fazer a cena dramática lá no iate! 

— Bea, Misty, vocês fizeram um ótimo trabalho. — Ash sorriu e viu o “SOS” perfeito da Heartfield na areia próximo do abrigo de madeira com bambu que construiu. — Hilda, você é mais útil que sua irmã. 

— Sai Hilda!! — Rosa enfrentava a esfomeada. 

— Ótimo trabalho. — Bea move a cabeça positivamente vendo o abrigo. 

— Aí cabe nós cinco, mas… — A ruiva fica intrigada. — Vamos ter que dormir todos juntos, tipo, colados um nos outros? 

— Essa foi a intenção. Temos que aquecer nossos corpos durante as noites. 

— Seu pervertido desgraçado! — Quando Misty ia esganar o Ketchum, ele gritou: — VEJAM! ESTAMOS SALVOS! 

Um jato apareceu nas nuvens vindo na direção deles, Bea sorri levemente. 

— ESTAMOS SALVAS DESSA ILHA E desse lixo. — A ruiva encara brava o Ketchum coçando o nariz. 

— Qual foi. Até parece que você não gosta disso aqui! — Ash sensualiza com aquela carinha de safado, provocando a brutamontes. 

— Veja Hilda, estamos salvas. 

— DORITOS! — Hilda pega o salgadinho da mão da irmã e a empurra, indo sentar longe da turma comendo tudo muito rápido para ninguém ter tempo de pedir. 

— Espírito de pobre dos infernos… — A hipócrita reclama caída na areia, ela levanta e vê que destruiu um pouco os bambus na queda. Rosa havia sido derrubada na letra “O” do “SOS”, desfazendo o sinal internacional de “socorro” e transformando agora em “SUS”. 

Dentro do jato, o piloto branco semicerra os olhos para o sinal. 

— O que seria “SUS”... ?

— SUSPEITO! — O piloto que tinha a bandeira brasileira na farda aperta um botão vermelho na nave. 

♫ Amor, por que você me trata assim? Apenas quero te fazer feliz ♫ — Mísseis são lançados na direção de Ash e as garotas com a melodia de funk antigo. 

— AAAAAHHH!! — Todos correm e se jogam contra o chão durante o bombardeamento, pedaços de bambu, cocos e javali voaram na água na explosão. 

— O QUE FOI ISSO??!! — Ash era o mais indignado ali. 

— Ele destruiu todos os nossos recursos! — Misty estava prestes a chorar. 

— Você é um filho da puta, he-man! — Rosa se levantou apavorada coberta de pólvora com o punho direito fechado para o jato passando sobre eles. — Eu espero que você morra! 

Os cinco vêem o jato explodindo sozinho nas nuvens, fazendo chover fogo do céu. 

— Não fode. — Foi a vez de Rosa falar a frase. — O que tem de errado com esse lugar? 

A turma correu desesperada tentando desviar dos destroços, uma asa de avião quase esmagou Hilda. 

Se não já bastava o caos todo, um terremoto rápido acontece na ilha e geral só presta atenção no vulcão.

— Calma, parece que não entrou em erupção. — Comentou Bea e uma televisão cai ao lado dela na areia, parece não ter quebrado. 

— Eu quase morri, hahaha! — Hilda era a otimista do grupo. 

— Que bom que vocês estão bem! — Ash abraça as garotas. — Achei que eu tinha perdido vocês pra sempre. 

… — Misty e Bea apenas aceitam o momento de carinho. 

— Ashinho, amorzinho, você sabe que vai morrer primeiro do que eu. — Foi a frase fofa que Hilda disse. 

— AAAHHH!! NÃO DÁ! — Rosa surta saindo do momento meloso e começa a pegar os bambus que não foram carbonizados. — Eu tenho que sair daqui! 

Em poucos segundos Rosa transformou sua vagabundagem em produção, fazendo uma jangada de bambus. As próprias tiras de bambus foram usadas para sustentar a jangada. 

Bea move a cabeça negativamente vendo ela empurrando a jangada para água. 

— Eu não fico nem mais 1 segundo aqui! Hilda, você vem? 

— Eu tenho que escolher entre você e o Ash? — Hilda pergunta enquanto os destroços do jato ainda pegavam fogo.

— É claro que você vem com a maninha, não é?

— Mas eu gosto mais do Ash. — A resposta de Hilda enquanto ela olhava para o peitoral do Ketchum e seu pacote naquele calção, quebra Rosa. 

— Fodam-se! Eu não preciso de nenhum de vocês, figurantes! Eu vou sair daqui e vou dominar a academia de garotas!  — Rosa se afastava remando com um bambu. 

— Rosa, essa jangada não vai aguentar a força do mar, principalmente quando anoitecer. — Ash avisava com olhar tedioso para o drama da garota. 

— Pois eu prefiro morrer afogada do que turista random me ver como estátua de Pompéia!!

— Na verdade, comida de peixe. — Misty aponta para as barbatanas de tubarão rodeando a jangada da Heartfield mais velha. 

— NYAAAHHH!! — Rosa se encolhe abraçando as pernas no meio da jangada. 

— Fica calma, é só usar o bambu pra trazer a jangada de volta pra cá!! — Avisa o único homem da ilha. 

Rosa começou a fazer o que Ash mandou, mas um tubarão mordeu o bambu e puxou dela no fundo do mar. 

Todo mundo vê Rosa se distanciando com cara de bunda com os tubarões ainda em volta dela. 

— Até mais, Rosa! — Ash acena. 

— Foi bom ter te conhecido! Eu acho… — Misty dá tchau. 

— Tchau mana, mande correspondência!! — Hilda abana a mão direita enquanto seu braço esquerdo fica em volta da cintura do Ketchum 

… — Bea não demonstra nada, até que de repente ela fala algo importante: — A jangada vai começar a se desfazer nos próximos 5 segundos. 

Dito e feito. 

— SOCORROOOOO!! — Rosa berra 

— Garota idiota, só faz merda! Que porra! — Ash pega a pedra afiada de seu machado desfeito e começa a correr para a direita, indo para a água. — Eu vou chamar os tubarões para mim! Misty, Bea, resgatem a imbecil! Hilda, seja fofa e nos dê apoio moral! 

— VOCÊS CONSEGUEM!!

Ash faz um corte no braço direito com a “lâmina” de pedra e entra na água salgada sangrando. 

— Eu juro que você me paga, Rosa! Aighh!! — Ele disse isso vendo as barbatanas indo em seu destino. 

As duas atletas chegam na garota se afogando por estar assustada e a ajudam a voltar até a areia

— O ASH!! — Hilda grita tapando os olhos com os braços, as outras garotas rapidamente se viram para ver o que aconteceu. 

Ash Ketchum estava sendo… esfregado pelos tubarões que pareciam gostar dele. 

— Impossível. — Rosa proferiu. 

— São “tubaroas” — Disse brincando. — São tubarões fêmeas. — Sorriu nadando no meio de dois predadores perigosos, os peixes mortíferos tinham até a cabeça para fora para que Ash acariciasse elas. — Não se aproximem, não sei se elas vão ser legais com vocês.

… — Bea parece estar gostando de ver aquela cena inacreditável. 

— É verdade mesmo, então esse lance com animais fêmeas? — Misty fala boquiaberta. 

— Deixa eu subir em uma? — Hilda perguntou e todas gritaram “NÃO”, segurando ela. 

Rosa segura seu orgulho e fecha os olhos depois de colocar os braços atrás das costas. 

— Obrigada garotas, me desculpem pelo meu mau comportamento. — Caminhou até a água rasa.

 — Amigas são pra essas coisas/ Tudo bem irmã bundona. — Misty e Hilda sorriem. 

— Sobreviventes têm que permanecer juntos. — Bea falou parada encarando a cabelos marrons. — Não gosto de você, mas não desejo sua morte.

— Obrigada…? — Rosa sem graça agora olha para o verdadeiro responsável por seu coração ainda bater, e esse ser estava com a cabeça dentro da boca de um tubarão enquanto o outro tomava o sangue que descia de seu braço. — Ash…? (Gota na cabeça) 

— Eu tô bem. — Sua voz saiu abafada, ele remove a cabeça da tubaroa e faz carinho na cabeça delas antes de ir até Rosa. 

Os peixes predadores vão embora. 

— Habla. 

— Seu braço, você tá legal? 

— Foi o preço para salvar você… apesar que acho que elas viriam do mesmo jeito se eu só tivesse entrado na água. — Ash põe a língua para fora parecendo um idiota.

 — Mesmo assim, você foi meu herói… e estava sendo desde cedo,  obrigada. — Agradeceu e as outras meninas acharam fofa,  o rapaz também. Misty, Bea e Hilda voltam a se aproximar dos destroços pra onde estavam suas coisas e o cabelos negros finalmente fala:

— Nem pense que só esse “obrigado” vai servir. 

— Eh?! — Rosa pisca bem os olhos. 

— Você sabe o que vai acontecer quando sairmos dessa ilha. 

— Eu já pedi obrigada, seu neandertal! Eu não vou liberar pra você só porque você salvou minha vida! 

— Hahaha! Você sempre cai nessas! — Ash riu e depois fechou o olho esquerdo por causa da dor de seu braço, sangrava bastante. 

— Deixa eu cuidar do seu machucado! Só preciso saber o que tenho que fazer! 

— Obrigado Ro— Apesar que pensando bem agora, seria inútil, a gente vai morrer logo, logo por causa do vulcão. 

— Rosa! — Ash reclama. 

— Foi mal, eu juro que não vou ser mais vagabunda e vou ajudar no que eu puder! 

[Cabrum!]

Começa a chover. 

— Buuh, eu não quero molhar meu cabelo! — Rosa já começa a chorar sabendo provavelmente que teriam que construir um abrigo na chuva. 


— Continua no dia 2 de “5 longos dias na ilha!” —


(Clique aqui) para ver o encerramento no YouTube


(LEIA-ME) DO AUTOR: 

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TODOS OS CAPÍTULOS DA ACADEMIA DE GAROTAS:
Capítulo 00: Prólogo. (Estrelando Ash e Rosa)

Comentários

  1. Sera que vai acontecer oque todo mundo espera? O Ash vai comer a rose

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    1. Todo mundo que logo que o Ash coma essa mina mano KKKKLLLm

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  2. Velho, nem fodendo que a única vez que essa gente faz algo que preste e conseguem foder no mesmo minuto. Não é possível. Incompetência do caralho. E é óbvio que o fudido que atirou mísseis era Brasileiro. Tinha que ser.

    Clemont foi ludibriado e xonou mais forte... Justo.

    Gary virou um vegetal. Já era previsível.

    Délia já já vai levar vara também...

    Bea toda fofinha... Por mais que eu goste, eu sei que infelizmente não vai durar, pq eu te conheço, tarado dos infernos... Se recusa a fazer uma única pessoa normal nesse caralho...

    Eu sei que eu já falo isso sobre a Rosa no grupo do whatsapp e falo com frequência... MAS PORRA, QUE MINA GOSTOSA DO CARALHO! O CARA QUE TEVE A IDEIA DE FAZER ELA MERECE 15 PROMOÇÕES NA EMPRESA, K7!

    Ash, minino herói... Qualé Rosa, pelo menos uma espanhola o cara merece pô, literalmente se atirou aos tubarões por ti, só não foi jogar no Vasco por roteiro sorte memo, pelo menos isso ele merece... Se não daqui a pouco ele morre de perda de sangue e nem vai ter uma cena com você... Imagina isso, logo você que é a protagonista desse caralho terminar a fic sem ter nenhuma cena?!

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    1. Agiram feito verdadeiros sobreviventes pra tudo desandar em poucos segundos por causa de um bombardeamento aleatório KKKKk

      Delia é gostosa demais mano

      Eu acho que isso não foi previsível não KKKK

      O cara quer muito que o outro pegue a própria mãe né mano, só os abandonados por Deus aqui nesse blog KKKk

      A Bea é um amor... e eu não curto pessoas normais.

      A Rosa da academia é boa pq ela tem uma personalidade forte, e é a do design que tem uns peitão KKKk

      Mas é o roteiro que põe ela em perigo também pô KKKKK bem a cara da Rosa não dar ainda nesse spin off 😂😂




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  3. Capitulo muito bom.
    Haha quero ver o que vai acontecer com o Ash, depois que ele reencontrar a Delia.
    A Rosa tem que liberar pro Ash e rápido.

    Continue com o ótimo trabalho.

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    1. Obrigado!
      Vai dar ruim! Não queira ver!
      Geral quer isso!

      Continuo!

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  4. A música segue na minha cabeça mano Aaaaaaaa (E a onda violenta no iate então bateu, mas todos foram salvos quase nada se perdeu 🎵🎶)

    Mano, Shakira mano, o verdadeiro protagonista

    São escolhas né, ou morre na ilha ou morre nas mãos da Delia, se bem que a primeira opção parece mais humana (E caralho em, ela descobriu o harém kkk)

    Clemont não perde uma, imagina o Ash sabendo disso kkk

    Ahh, achei fofo o momento da Rosa, mesmo ela sendo avacalhado tá totalmente o tempo todo kkkk

    O mano do jato, tinha que ser BR kkk

    Ótimo capítulo mano Baka (Vc conseguiu pegar todos os pal?)

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    1. Cola muito né? Haha

      Ss

      Melhor morrer na ilha (lascou KKK)

      Ficaria puto igual 3 cabaços

      Então kksks

      Hahaha

      Belezinha (ainda não)

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  5. Será que rosa por fin caerá ante ash?

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