(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR:
Olha o Mateusobaka aqui gente!
Galera, eu andei sumido porque quase ninguém ajudou esse mês, então eu tive que precisar fazer outras coisas para sobreviver, inclusive arranquei mais dois dentes para continuar meu tratamento do aparelho. Obrigado Filipe Fernandes e Mauro Júnior que mandaram uma ajudinha nesse fim de mês. Espero que em Julho vocês consigam ajudar 🥲
Doadores do mês (Junho):
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(...)
— Vai, contem alguma história de terror! Por favor! — Pede insistentemente Max com um doritos em posse, que estava ao lado da irmã enquanto Sabrina fazia uma companhia mais próxima do Ketchum. A fogueira não parecia tão forte quanto um tempinho atrás.
— Se a gente contar, você vai se borrar. — Avisa Ash.
— É irmão, você é medroso, tá procurando sarna pra se coçar?
— Quem aqui é medroso? — Retrucou, deve ter esquecido do dia da “garagem escura do pesadelo”.
— Vai Ash, conta uma história aí. — May dá permissão.
— Adoraria ouvir uma também, com esse clima de acampamento vai ficar bem legal. — Sabrina era a otimista de sempre.
— Sabe, as histórias de terror eram legais quando eram apenas histórias. — Comenta o cicatrizes de raio e suspira. — Eu vou contar uma lenda real, a lenda do mineiro de 49.
— É, essa com certeza é verdade. — May confirma sorrindo diabolicamente para o irmão.
— Ei! Como assim verdade? — Max não sabia do “trabalho voluntário” de sua irmã.
— Essa lenda faz parte de umas das investigações resolvidas de vocês? — Sabrina pergunta e é calada com o dedo indicador de Ash, a fazendo ficar com biquinho olhando para ele com aqueles rubis.
— O mineiro de 49 é um velho ganancioso que, em uma busca por ouro, faleceu na mina da cidade, olha só, do ouro.
— Ava que tinha ouro na cidade do ouro. — Max zomba mexendo em seu óculos, colocando outro marshmallow para esquentar no fogo.
— Calado. O fantasma do mineiro assombrou o lugar, de noite você pode ouvir a mina gemendo… é a angústia do mineiro por não achar o que tanto quer, ele anda segurando uma picareta enferrujada, cravando nas pessoas que ousam entrar na mina.
— Ash, você tá falando desse jeito de propósito? — May cruza os braços.
— De propósito o quê? A mina? — Quase riu.
— Eu não tenho medo de um velhote broxa com uma picareta.
— Max! Olha a língua! — Reclama a irmã mais velha.
— Mas eu nem sei o que é broxa. — O pequeno tinha uma careta engraçada.
— O mineiro de 49 não só usa uma picareta, como consegue cuspir fogo, incinerado suas vítimas! — O Ketchum mexe os dedos de uma forma esquisita.
— Isso nem faz sentido. Ash, você não sabe contar histórias. — Max continua debochando.
— Mas foi tudo real! — Ele afirma.
— Dou dois dólares se me provarem que isso é verdade. — Max puxa do bolso de seu calção verde.
— A Lillie tem a… espera, não vai precisar, ele tá bem atrás de você. — Ash se levanta recuando para trás, puxa Sabrina para ele.
— Haha, muito engraçado. — Max dá língua e May olha para trás, se assustando e pegando seu irmão pelo braço.
— AAAHHH!! O MINEIRO DE 49!! — A criança gritou para o velho fantasma segurando sua picareta ensanguentada perto das árvores.
— May! O quê que é isso? A gente não tinha derrotado ele? — Ash apontou.
— Sim! E o que ele tá fazendo aqui? — Ao perguntar, o mineiro teleportou para frente do grupo e jogou fogo pela boca em todos ao som dos gritos de medo da turma.
…
— Hum?! — Ash abriu os olhos notando que não sentiu nada e viu que os outros também não.
Uma risada irritante conhecida pela Haruka e o Ketchum ecoava na floresta e o mineiro de 49 se transformou em uma Hilda com roupa de garota boba de acampamento.
— Oiii! Era só eu, Hilda! A fada ilusionista! — O ser mágico em tamanho de gente se apresenta e estende os braços como se fosse uma apresentação de show.
[POF!] — May dá um gancho de direita em Hilda e sobe nela, a espancando.
— Você fez meu irmão se mijar, sua filha da puta!
— Gente, olha a boca. — Sabrina cora enquanto Ash dá risada de Hilda, mas também de Max cobrindo seu calção mijado.
(...)
— Relaxa garoto, eu já me mijei uma vez vendo um fantasma. — Ash se aproximou do pirralho sentado no topo de uma espécie de pequeno barranco. — Quer conversar? — Se sentou à direita dele olhando para baixo.
— Você tá querendo ser meu amigo mesmo ou está tentando chegar mais perto da minha irmã? — Virou para o Ketchum.
— Eu acho que pode ser as duas coisas. — Riu ainda prestando atenção metros abaixo. — May disse que você parece não ter amigos. Isso é verdade?
— Eu tenho amigos sim!! — Responde um pouco desesperado. — Um amigo, na verdade…
— Ah é? Qual o nome dele? — Depois de perguntar, notou algo de errado na árvore atrás de Max perto da beira do barranco.
— Ash? O que foi?
— Tem um papel aqui. — Foi até a árvore e retirou uma página de caderno que estava presa. Puxou uma lanterna de um bolso da calça e iluminou o estranho desenho.
— “Segue”. — Disse o que estava escrito no papel com um desenho mal feito de um boneco palito ao lado de uma árvore tão mal desenhada quanto. — Foi você que colocou isso aqui?
— Eu sei desenhar Sonic, por quê desenharia esse lixo?
— Estranho… — Ash caminhou indo na direção da fogueira. — Eu lembrei agora que tem crianças desaparecendo em lugares que tem árvores.
— Do que você tá falando?
— Da reportagem de mais cedo, tem crianças desaparecendo em locais com árvores.
— Tá querendo me assustar né. — O garoto de camisa verde reclama.
— Eu tô falando sério. Eu vi hoje cedo de manhã.
— Viu o quê de manhã? — May se aproxima com o mesmo biquíni rosa que usou naquele dia de praia.
— Nada não. — Dá defeito no cérebro de Ash quando ele vê suas amigas usando biquíni.
— Oi, Ashinhoo!!
— Hilda me disse pra fazer essa pose. Ainda estou confusa. — Sabrina era Sabrina.
— Obrigado meu DeAAIIHh!! — Quando tentou dizer “Deus”, gritou com o nariz sangrando.
— Ash, você está bem? — Sabrina se aproximou dele e perto daqueles peitões, só sangrou mais.
— Hahahaha! Ele tá bem! — Hilda riu do pervertido que limpou o sangue do nariz com a mão indo até a barraca.
— Vamos se divertir lá no lago, você vai ficar aqui com meu irmão? — May seguiu o cicatrizes de raio.
— Óbvio que não, acha que eu vou perder um evento raro tão bom desse?
— É que o Max tem medo de água. Assim, não de tomar banho, mas de ficar em águas de lagos, mar, etc…
— Comigo aqui ele nada até num tsunami! Ouviu?! Você vem sim! — Ash aponta para ele feito um maníaco.
— Mas e se eu afundar? Me afogar, eu — CALA A BOCA!!
— O Ash ficou tão alterado após nos ver…. — Sabrina comenta um pouco vermelha. — Não sei se eu deveria estar usando isso.
— Seu biquíni nem tem graça, tá se sentindo mal por quê? — Hilda zoa com a soldada de Deus.
(...)
— Dá pra parar de ficar olhando o corpo da minha irmã com essa cara de lobo mal? — Max dá um murro no braço do moreno.
— Nunquinha… — Ele tinha corações nos olhos.
Os dois ainda estavam fora do lago, na terra, vendo as moças de biquíni.
May nota que Ash parecia babar para a Sabrina e lança um olhar mortal que arrepia ele na hora.
— Hahaha, você nunca vai pegar a minha irmã!
— Sabe de nada, garoto. — Responde o Ketchum. — Preparado pra entrar?
— Não, vou ficar no celular. — Se afastou um pouco e sentou-se na terra marrom escura. — Vê se não tem câimbra quando estiver no fundo do lago.
— Qual foi, garoto! — Ash reclamou e depois deu os ombros, indo até suas amigas.
— Gado. — Entrou em um jogo offline de criança, era de um pirralho pichador de parede fugindo de um segurança. Depois de passar de uns níveis, notou outro papel grudado em uma árvore bem atrás dele.
Se perguntou se aquilo estava ali antes e foi até lá pegar o papel.
— “Não olhe… ou ele vai pegar você”. Glup. — Engoliu a própria saliva e decidiu sentar mais próximo dos jovens que zoavam no lago.
Na água, Hilda estava em cima do Ash, sentada com as pernas em cima dos ombros dele.
— May, será que a gente pode trocar por um instante…?
— Está me chamando de gorda? — A cabelos castanhos se sente ofendida acima de Sabrina.
— Não é isso, May! — A mais velha fica com carinha de choro.
— Eu tô brincando, boba! — Ela ri e sai da garota caindo na água.
— Quer subir em mim, Sabrina? — Ash move as sobrancelhas repetidas vezes.
— Você falando assim faz parecer tudo estranho… — A coitada da exorcista fica corada.
— Não! Eu adoro montar no Ashinho! Você não vai me tirar daqui! — Hilda afirma se agarrando
— Vaza! — Ash dá um impulso para frente com seu corpo que faz Hilda desabar para trás. — Pode subir! Eu sou forte agora!
A expressão que Ash fez sentindo o corpo de Sabrina nele era impagável, ainda mais que suas mãos estavam nas coxas dela.
A metade da cabeça de May estava fora da água, observando tudo como um crocodilo.
“Eu quero brincar disso também” — Max se levanta da terra e acaba sentindo um frio na espinha.
“Você não precisa deles, apenas de mim” — Algo parece ter falado ao lado dele, virou assustado e primeiramente não viu nada, mas logo notou alguma sombra esquisita entre as árvores.
— Spencer, é você? Você vai finalmente aparecer? — Max fala e não recebe uma resposta, só a brisa fria novamente.
Ash, curtindo andar no lago com a Sabrina em cima dele, notou o garoto parecendo perdido ali.
…
— Ei Max, vem se divertir com a gente! — Por incrível que pareça, foi o rapaz de cabelos negros que o chamou indo até ele carregando a gótica.
— Vai maninho, eu deixo você subir nos meus ombros. — May notou como o garoto estava também.
— Sério?! Vocês vão mesmo me deixar participar?!
— A gente nem tinha te negado. — Fala Sabrina e o pirralho sobe em cima da irmã.
— Aqui. — Hilda entrega duas espadas afiadas medievais para Ash e Max. — São ilusões, não se preocupem. Podem fingir que estão matando um ao outro.
— Legal! — Max enfia a espada no meio da barriga do Ketchum.
— Isso não deixa de ser perturbador. — Ash fala para o sangue descendo de onde foi perfurado. — Bem que você podia ter cortado o bikini da Sabrina eh.
Após uma batalha épica de espadas que pode ser replicada se trocar Hilda por muita maconha, Max viu algo negro muito esquisito nas árvores, próximo de onde pegou aquela estranha nota.
— Ash! A gente precisa conversar! — Falou correndo da água.
— Eae meninas? Viram como estou forte? Eu ainda consigo carregar vocês…
Quando May ia pedir para fazer isso com ela, seu irmão mais novo interviu puxando o carente pelo braço.
— Ash, eu achei outra nota. — Sussurrou e correu até a mochila onde estava o celular.
— Você tá fazendo uma pegadinha comigo, não tá? — Os dois agora estavam um pouco afastados das garotas.
— Ash, sabe aquele meu amigo que eu falei que tinha? — Perguntou entregando o desenho para o cicatrizes de raio. — Eu acho que ele tá tentando manter contato.
— Hum? Como assim? — Não entendeu com seus olhos castanhos para a página.
— É que eu tenho um amigo imaginário, faz um tempo já…
— Amigo imaginário? — Ash não consegue formular nada, além de perguntas.
May longe dali gosta de ver os dois “se dando bem”.
— Moleque, isso aí deve ser um fantasma do demônio.
— Você acha mesmo?
— Meninos, estamos voltando para o acampamento. Não sei o que estão tramando, mas já passou a hora das pegadinhas, ouviram? — May foi embora com Hilda e Sabrina. — Aiii, tão legal ver Max gostando de estar com o Ash.
— E pensar que ele achava seu irmão apenas um empata-foda.
— O QUÊ?! — May grita para a fala de Hilda.
— Você já viu esse tal de Spencer? — Pergunta Ash estranhando o boneco mal feito de palito das duas páginas.
— Sim, é um garotinho loiro com olhos verdes, da mesma idade que eu. Imagino sempre ele ao meu lado no balanço, na hora do lanche…
— Então ele não se parece com esses desenhos. Que merda são essas páginas?
— Ash, eu tô falando disso porque dessa vez eu escutei ele. — A afirmação prende totalmente a atenção do cabelos negros.
…
— Escutou agora?
— Antes da gente brincar no lago.
— Ufa…
— Mas eu vi alguém ali no meio das árvores agora pouco.
— Viu ali mesmo? Onde as meninas acabaram de ir? — Caveiras aparecem nos olhos de Ash.
O vento arrepia o rapaz sem camisa e a criança que acabara de repôr seus óculos.
(...)
— Eu esperava sangue e morte, mas até que tá tudo bem. — Ash sorriu ao lado do pirralho para as garotas novamente na fogueira. — Aí, papo reto, acho que tem um fantasma assombrando o Max. — Foi totalmente direto explicando a situação.
— Tem crianças desaparecendo e você acha que é o Spencer?
— Você conhece o amigo imaginário dele por acaso?
— Claro que sim, Max me apresentou ele há 1 mês. É tudo de mentirinha. Até o Max sabe disso.
— Mas May, eu vi um vulto nas árvores que com certeza não era ele. — Max estava genuinamente assustado.
— Nem adianta bancar a cética May, você sabe que a gente não pode dar mole nisso. — Ash a repreende.
— Hm… Sabrina, por quê você não dorme com o meu irmão?
— Sortudo. — Ash brincando dá um murro no ombro de Max, que faz uma careta confusa. — Espera, por quê isso?
— Se algo estiver mesmo atrás dele, Sabrina é totalmente capaz de protegê-lo.
— Podem deixar essa missão comigo! — Sabrina confirma igual uma soldada séria.
— Ash e eu vamos investigar pela floresta, voltamos logo.
— Eu até que tô gostando disso. — Levou a fala dela pra outro contexto rapidamente.
— E eu vou fazer o quê? — Hilda reclama de sua existência naquele momento.
— Vai proteger a Sabrina.
— Claro que não, eu tenho é que proteger vocês! Até que a morte nos separe, huahuahua! — Era uma risada irritante. — Relaxem, eu vou ser o GPS de vocês.
Agora indo para uma vestimenta que lembravam até escoteiros, se passam alguns segundos silenciosos dos três caminhando na floresta escura.
— May, pode me dizer por quê já jogou o Ash do primeiro andar, mesmo sendo apaixonada por ele?
(...) [P.O.V. Lillie] (Centro urbano de Meanviwi/21:48 da noite)
‘’Okay, pelo vídeo gravado, era esse prédio que aquela coisa preta estava escalando.’’ — Olhava o vídeo no meu celular: uma criatura magra e esticada, totalmente preta e com várias ‘’pernas’’ aparecia escalando lentamente um prédio. Um morador do prédio vizinho gravou e postou na internet um dia desses, no mesmo dia, uma criança desapareceu dentro deste prédio.
— Com licença. — Chamo a atenção da recepcionista.
— Boa noite, pois não?
— Qual é o quarto da mãe que o filho está desaparecido?
— É policial ou jornalista disfarçada?
— Eu poderia ser quem encontrou o filho dela.
— Até aparece. — A recepcionista tá zoando com minha cara? — Ninguém tá conseguindo encontrar essas crianças.
— Pois eu vou achar, a senhorita pode por favor me passar o número do apartamento dela? Eu preciso mesmo falar com ela.
— Apartamento 198, décimo nono andar.
— Obrigada. — Sigo para o elevador.
(...)
É estranho investigar um mistério sem minhas amigas, mas eu consigo. A minha fobia social com estranhos diminuiu bastante depois que iniciei as lives.
— Boa noite senhora, eu vim conversar com você sobre seu filho desaparecido. Você pode dar alguns minutos para mim?
...
— Entre. — A mãe destruída abre a porta totalmente. Ela tinha cabelos roxos desgrenhados, olhos castanhos e era gordinha. Usava uma blusa vermelha e calça cor de marmelo.
(...)
— ... Estava dormindo, era perto das 2 da manhã, quando do nada eu escutei um barulho de janela quebrando e depois meu filho gritado ‘’Mamãe! Mamãe!’’, corri para o quarto dele e tudo que eu encontrei foi a janela do quarto quebrada do lado de dentro e várias coisas do quarto espalhadas. Meu filho foi sequestrado. — Dava para ver os olhos tristes dela enquanto ela falava.
— Você suspeita quem pode ter sequestrado ele?
— Eu não acreditava, mas acho que é aquela coisa que anda circulando nas redes sociais.
— É verdade. Os vizinhos mostraram o vídeo para você, não foi?
— Sim, os policiais acham que o vídeo é fake, mas... — Ela se levantou e entrou em um quarto, logo voltou segurando uns papéis.
— Esses são os desenhos que o Josh fazia, ele falava que tinha um amigo chamado ‘Slender”. — Joana me entrega os desenhos, começo a vê-los um por um.
Os desenhos eram assustadores, em alguns o garotinho, que provavelmente é Josh, está em cima de um homem alto com um terno, mas sem olhos, nariz... nem boca. Sem rosto basicamente. Em outros eles estavam em uma floresta. Mas tinha um desenho muito bizarro, algo totalmente preto e longo com vários braços e pernas, estava olhando para ele enquanto dormia em seu quarto.
— Ei... é meio estranho o que vou perguntar, mas tem data esses desenhos?
— Ele me mostrava cada desenho após fazer, o último é esse que você está segurando. Eu deveria ter dado mais atenção para o meu filho… ele não era de falar muito.
... — Senhora, você acha que Josh está vivo?
— Não tenho esperanças…
… “Eu preciso ajudá-la, nem que seja só apenas pela justiça.”
Agradeci pelo depoimento dela e após sair do apartamento, dei de cara com Hugh e Nate fazendo poses de detetives fumantes encostados no carro vermelho.
— Eu posso explicar!
— Soubemos do vídeo, conseguiu pegar informações importantes dela? — Pergunta o homem de cabelo azul escuro.
(...) [Na floresta…]
— May, eu tô com medo.
— Se comportar assim o fantasma vai achar mesmo que você seja uma criança. — A cabelos castanhos não entende as vibes do Ketchum.
— É, as árvores nem estão mortas nesta região. Olha que corujinha fofa. — Hilda acena para o pássaro dentro da árvore que vira a cabeça para ela confuso.
— Eu não vou entrar num banheiro público no meio do nada. — Falou para a única estrutura ali. — Se esse fantasma aparecer, vai pegar todo mundo em um lugar fechado.
— Tá bem, então fica aí e avisa se ver alguma coisa. — Pede May entrando com Hilda dentro do banheiro.
— Até que não tá sujo. — Ash escutou o comentário de Hilda enquanto observava as árvores.
— Hm… — O moreno checa os braços só para ver se suas veias estavam normais. Ao ficar em guarda novamente, viu de relance alguém pálido usando algum tipo de terno preto, mas sumiu ao piscar os olhos. — Meninas! Tem alguém aqui!
— Quem? — May pergunta e na mão de Hilda tinha um papel.
— Essa coisa! — Ash pegou a página que a fada havia encontrado no banheiro e mostrou para May.
— Que merda é essa…
— May, isso não tá com cara de fantasma. — Alerta Ash com os dentes serrados, e vê May com uma expressão calma.
??? — Ash e Hilda não entendem.
— Tá tudo bem, isso deve ser um demônio, a Sabrina tá com o Max. Ele não tem chance.
— Como assim? — Ash fica ainda mais confuso. — Eu não posso deixar essa coisa chegar perto deles!
— Fica calmo Ashinho, eu também acho que é um demônio. — Hilda falando desregula ainda mais o cérebro do Ketchum.
— Tão de sacanagem? — O coitado não sabia que a cristã era uma exorcista.
Falando nela, dormia igual uma rocha, enfadada e abraçada com Max, que parecia estar no décimo sono.
No sonho do garotinho, ele caminhava na mesma floresta de Meanviwi, mas em uma versão com uma neblina muito densa. O ambiente era mais vazio com um clima mais pesado. Muito escuro e azulado.
— OI?! ALGUÉM? — Grita com medo dos barulhos estranhos de árvores próximas. — ASH? MAY? … SABRINA?... FADA RETARDADA?
…
— Max! Max! — Uma voz de outro garoto vem das árvores.
— Spencer? É você? Onde você está??
— Aqui! Aquiii!!
Max seguiu os gritos que pareciam de socorro, encontrou um menino do mesmo tamanho que ele com a perna presa em uma árvore caída. Era loiro e tinha olhos verdes, exatamente como tinha contado antes.
— Meu Deus!! Você tá bem??!! — Correu até ele para tentar ajudar de alguma forma.
Saindo do sonho e indo para a vida real, May e Ash seguiam Hilda para chegarem de volta ao acampamento.
— Vamos quebrar um pouco o gelo, puxem assunto para conversar. — Hilda pede vendo a cara de preocupação do cicatrizes de raio.
— Uhr… tá. — Os outros dois confirmam, mas não parecem saber do que falar agora. Apesar de May ter confiança na Sabrina, ainda assim era o irmão dela correndo perigo.
— Se não vão falar de novo, eu começo mais uma vez. Ash, sabe daquela admiradora secreta na época do quinto ano?
— HILDA!! — May grita com cara de serpente.
— É ela.
— Nem fodendo! — Ash arregala os olhos.
[FLASHBACK ON:]
Um Ash de 10 anos estava abrindo seu armário, quando do nada leva uma pedrada na cabeça e cai no chão feito bosta.
— AAIII! — Um galo enorme surge na cabeça dele, o moreno olha pra pedra prestes a chorar, ele vê um papel amarrado nela e pega para ler.
‘’Eu te amo! De: Admiradora secreta.’’
(...)
Ash estava na sala do castigo por ter brigado com o Ben na hora do recreio, quando do nada outra pedra é jogada pela janela e acerta a cabeça dele, o derrubando no chão.
— AAAAAAAHHHH!! MINHA CABEÇAAA!
— Shhh!! Silêncio Ash Ketchum, mais 1 hora de castigo! — Exclama a vice-diretora.
— M-mas... mas... GGRRR!! Huh? — O moreno pega um papel amarrado na pedra e lê o que estava escrito.
‘’Você e eu, embaixo de uma árvore bonita se beijando.’’
(...)
Estava havendo uma festa no refeitório da escola, era de Ethan, colega de Ash e das meninas. O DJ da festa estava falando no microfone.
— Eu, Cleiton Rasta, vai fazer a galera debochar legal, ao som do ‘’cabeça de gelo’’, OLHA A PEDRA!! — Alertou e uma pedra voa e acerta a cabeça do Ash que capota pra frente. Um rag malucão começa a tocar. O moreno acaba sendo nocauteado.
[FLASHBACK OFF]
— Você era a admiradora secreta??
— Sim... — May responde sorrindo forçadamente e totalmente sem graça, não querendo olhar para ele. Hilda havia desaparecido dali propositalmente. — Eu sempre…
May não conseguiu concluir, Ash começou a dar um esporro nela.
— POR QUÊ? Eu passei dias com dor de cabeça! Além do mais, no quinto ano você vivia me zuando porque eu tinha uma admiradora secreta, sua tsundere! Por que nunca deu as caras!
— E-eu não batia muito bem da cabeça — Não, você batia muito bem na cabeça dos outros! — Ash a interrompeu retrucando.
— Eu nunca ia conseguir te contar, e como tinha vergonha, eu virei sua admiradora secreta. Eu zuava você para não desconfiar de mim.
— Cacete May, eu realmente não sabia que era você. Eu pensava na época que era um dos meninos me zoando.
— Era eu… — May vermelha olha para ele.
— Bem, toda vez que acertarem algo duro na minha cabeça, eu vou lembrar de você, hahaha!
— Affz! — May acerta um murro no braço do Ketchum e ri com ele.
— Você devia ter me contado há muito tempo sobre isso.
— Ah é? Por quê?
Eles caminhavam sem rumo sem saber, Hilda só observava eles de cantinho, invisível. Tudo o que a fada queria ver era os dois se pegando, ignorando a segurança dos outros dois.
Voltando para Max no sonho, ele chorava tentando salvar Spencer que gritava de dor com sua perna sendo esmagada, o garoto de óculos tentava empurrá-la, mas não se movia nem 1 centímetro.
— Max!! Eu vou morrer, Max!! Eu vou morrer!! — Gritava o loiro.
— Não vai! Calma! Você não parece ter — E isso Max, isso pode matar? — Spencer dá um puxão que de forma impressionante arranca sua perna, a deixando debaixo da árvore enquanto jorra litros de sangue negro.
— AAAHH!! — Max grita abismado se afastando.
— Relaxa, tá tudo bem agora, hahaha! — Spencer cai deitado no chão sangrando com um sorriso esquisito olhando para Max, a criança vai ficando mais pálida e alta enquanto suas roupas vão ficando molengas e negras, lembrando agora mais tentáculos.
— Finalmente você será meu. — Não era mais Spencer que falava, a voz de homem sinistra vinha direto para a mente de Max.
— Quem realmente é você? — Chorando foi se afastando da entidade diabólica.
— Algumas crianças me chamam de Spencer, outras que conhecem a verdade, de Slender…
De frente para Max, algo esguio o fazia ficar completamente paralisado de medo.
— Venha comigo, Max. Venha para a eternidade comigo, minha doce criança.
— Continua no capítulo 77 de “Ash e as garotas contra o sobrenatural”---
(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR:
Eae? Tão curtindo? Que Julho seja um bom mês para gente 😪 espero que tenham lido as notas iniciais.
Meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)
Até que enfim voltou,achei que tivesse desistido de escrever,boa sorte pra conseguir mais dinheiro esse mês baka, torcendo por vc
ResponderExcluirO capítulo foi muito bom,me deu uma pitada de nervosismo que eu não sentia desde sei quanto tempo
Afinal o slender é realmente um demônio? Sabrina poderá vencê-lo?eis as dúvidas
Continua gostei muito
Vamos ver como vai ser, torço que tudo dê certo.
ExcluirFoi um pouquinho tenso algumas partes, mas ainda tá bem leve esses novos inimigos.
Slender é um demônio.
Aí eu não sei hahaha
Continuo sim :)
Slender man, Slender man! De terno na escuridão! Slender man, Slender man! Seu rosto não tem expressão! Slender man, Slender man! Você pode até correr! Slender man, Slender man! Mas logo você vai morrer!
ResponderExcluirNunca esqueci dessa música! Slender man é minha Creepypasta favorita!
Eu também nunca esqueci dessa música!
ExcluirEu não lembro qual é a minha Creepypasta favorita, eu gosto de tantas.
Adorei continua
ResponderExcluirContinuo
ExcluirMano, bateu uma nostalgia do caralho kkk, dessa Creepypasta do Slender e até do joguinho também, nossa, bons tempos
ResponderExcluirEu tava com uma saudade enorme de ler 😭, esses tempos eu só li coisa da faculdade (Morra faculdade)
Foi só ler que a minha mania de "x1" voltou, imagia, Ash vs Slender, combate mortal
Foi legal ver a fadinha de novo, ela metendo o Loko e soltando os segredos da May kkk, muito bom
Ótimo capítulo
Época que não volta mais 😪 era muito legal acreditar nessas coisas
Excluir(Eu acompanho seus status haha)
Será que aí ter? KKK
KKKKKK
Obrigado!