Capítulo 77 de "Ash e as garotas contra o sobrenatural": Aquela coisa alta na floresta!

 (LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Olha o Mateusobaka aqui gente!

Finalmente julho começou no Mateusobaka Produções. Amanhã já coloco em produção o novo spin off da academia de garotas chamando "5 longos dias".


Meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)

Doadores do mês (Julho):


John Doe (30 reais)
Junin Cego (30 reais)


 (...)

— Espera. O que a gente tá fazendo? — Ash perguntou com May em seus braços com o rosto tão próximo. 

— Sem beijinho? — May tinha biquinho parecendo uma idiota. 

— Ah. — A puxou para aproveitar daquela boquinha e logo afastou o rosto. 

— Eu não poderia perder a oportunidade, mas seu irmão tá correndo perigo! Não é hora de me aproveitar de você… e desses peitos… espera, me arrependi. 

— É verdade, Max tá correndo perigo! A gente não pode fazer isso agora. 

“Merda”. — Fechou os olhos com vontade de chorar, mas ainda assim é uma boa pessoa. 

— Espera, isso é culpa da Hilda! Ela tá manipulando a gente! Hilda! Sua lacraia! Aparece babaca! 

— É! Aparece! … May, eu posso pegar nos seus peitos? 

— Agora não, Ash! — Reclama vermelha a cabelos castanhos. 

[PUF!] — Seus cabaços! Nem pra acontecer algo hot! Só enrolação, mesmo eu usando o poder da fada do amor em vocês! — Hilda apareceu reclamando e então foi linchada por May e Ash mandando ela levar eles de volta ao acampamento.

Chegando lá gritando por Max, viram o lugar parecendo normal e quando abriram a tenda onde era pra o garoto estar, encontraram apenas Sabrina abraçada com o travesseiro.

— Ela é tão adorável. — Ash falou antes de perceber a falta do garoto. — Puta merda, MAX!! 

— Sabrina, Sabrina! — May ficou a empurrando até ela acordar. 

— Mamãe…? — Estava muito sonolenta. A gótica aos poucos vai percebendo onde se encontrava e então virou para o lado, dando falta do menino. — Não me diz que… 

— O Max desapareceu meu Deus! — May colocou as mãos na cabeça. 

— Calma, vamos achá-lo. Eu sei que vamos. — Ash engole a própria saliva. 

— Eu consigo achar ele! — Hilda levanta a carinha. — Eu volto avisando onde ele está, mas comecem a procurar por aqui! [PUF!] 

— May, me perdoa. — Sabrina sai da tenda ajoelhada com o rosto para o chão. — Eu falhei em proteger seu irmão, você não pode mais confiar em mim. 

— Calma Sabrina, você se enfadou, mas… — May a puxa para conversar um pouco afastada de Ash. — Não sentiu nada? Demoníaco? 

— Não. Eu juro. 

— Acha que foi o próprio Max que saiu da tenda? 

— Ele pode ter tido um chamado da natureza e a gente tá se desesperando à toa. — O Ketchum entra na conversa estranhando as duas. — Mas vamos ficar juntos pra evitar outro ataque. 

— Essa criatura está apenas atrás de crianças… — Sabrina fica bem séria. — Durante os séculos surgiram vários demônios perseguidores de crianças. 

— Como você sabe disso? — Ash questiona. 

— Eh… — Sabrina olha para May e vê que ela não quer que diga a ele que é uma exorcista. — Internet.

— Vamos dar uma olhada por aqui, Max não deve estar longe! — May tinha muita esperança. — Não existe demônio devorador de crianças, né? Né??!! — A ficha finalmente caiu. 

Lillie lanchava com os detetives na lanchonete do palhaço, inclusive ela estava agoniada com o dono do lugar. 

— Você ainda tem medo de palhaços? — Hugh não acredita. — Mesmo depois de tudo o que passou? 

— Ash enfrentou as mesmas coisas que eu e ainda tem medo de barata. 

— Daquela gigante? Até eu fiquei com medo. — Comentou Nate. 

— Não, da normal mesmo. — A loira concentra em olhar para os detetives. — Mas olha, essas são todas as informações que eu reuni até agora. — Lillie abocanha o cachorro-quente. 

— Tá, nosso sequestrador é uma entidade alta, sem rosto e que usa terno? — Pergunta teoricamente o detetive com seu traje de treino vermelho com gola branca. 

— E tem tentáculos! — Relembra a loira e do nada fica corada. 

— Não dá mais pra viver nessa cidade. — Nate toma o milkshake. — Se não fosse a comida daqui, eu teria fugido há muito tempo. É brincadeira chefe, é brincadeira! 

— Lillie, Nate, escutem isso aqui. — Hugh tinha um gravador em mãos conectado a um fone de ouvido, dividindo eles. — Eu busquei isso assim que vi o vídeo da criatura no prédio. Em 7 de outubro de 1989, a polícia de Tennessee estava realizando uma busca por uma garota desaparecida. Isso aqui é uma conversa gravada de um homem chamado Thomas Nealy que foi levado para um interrogatório. Isso aqui foi mantido confidencial até hoje. 

— Mais assuntos secretos do FBI? — Lillie pergunta com os olhos brilhando e é mandada fechar o bico. 

[— Okay, estamos gravando agora. Thomas, você quer começar a contar o que aconteceu?

— Eu estou…?

— Sim Thomas, está tudo bem.

— Dá pra você começar a falar desde o começo o que aconteceu?

— Ok. (Respiração lenta) Minha filha Jéssica, ela estava brincando na casa de um amigo e a gente vivia na cidade, quer dizer, eles viviam na cidade, desculpa. Começou a ficar escuro… e eu comecei a ligar para os pais do amigo dela, dizendo que ela precisava vir pra casa, eles me disseram que ela tinha saído há mais de meia hora. Eles moram há 5 minutos andando… então… eu… 

— Foi então que você saiu de casa procurando ela? — Pergunta o oficial e dá pra escutar o som de uma página virando. 

— Sim. Uhn, vivemos em uma área de floresta, eu sei que ela gostava de ir lá com os amigos, mas ir sozinha não fazia sentido… 

— Ok. Então, o que aconteceu depois?

— Eu estava chamando o nome da Jéssica, e… estava ficando muito escuro… eu estava andando pela floresta, olhando e ouvindo qualquer coisa. 

— Eu me lembro de me sentir meio mal, tipo enjoado do estômago, como se eu fosse vomitar, e comecei a ouvir um zumbido no ouvido… então eu… 

— Thomas?

— Aquela COISA! AQUELE PESADELO! — Após o grito, dá pra escutar ele chorando. — Ele… não… AQUILO, as roupas da Jéssica… em uma de suas mãos!! — Parou de falar se engasgando em lágrimas. 

— Está tudo bem. Pode descrever como ele era? 

— Era alto… parecia estar usando um terno, mas não era humano, não tinha como aquilo ser humano. (Soluçando) Os braços estavam quase no chão, eu nunca vi algo como aquilo, seu rosto… seu rosto…

— Está tudo bem, Thomas. Continue por favor. 

— AQUELE ROSTO HORRÍVEL! Só me encarando! Mas, mas não tinha rosto! Não tinha olhos, O QUE FOI QUE EU VI? 

— Thomas, acalme-se! 

— NÃO! Eu te vi seu filho da puta! Ele levou a Jessica, agora tá vindo atrás de mim! Não posso dormir, não posso viver, VOCÊ NÃO SABE! VOCÊ NÃO SABE! DEUS! AI DEUS! AAAAHHH!!

— Thomas, acalme-se! 

— ELE TÁ ATRÁS DE VOCÊ!! 

— Ele precisa ser detido, chamem os outros gu— AAAHHHH!! 

Barulho de chiado fica por alguns segundos, e no fim, apenas passos pesados dão para ser ouvidos se distanciando.]

Lillie e Nate encaram Hugh com os olhos completamente arregalados. 

— Quando os policiais chegaram na sala, ninguém estava lá dentro, apenas dois cartuchos usados. Thomas e o policial Neílton Davis estão desaparecidos até hoje. — Hugh fala com aquela feição séria de sempre. — Tenho mais uma coisa pra falar, mas antes me diga, onde estão seus amigos que adoram encontrar o que não devem? 

(...)

Sabrina, May e Ash acabaram de chegar em uma área perto da estrada onde tinha um caminhão abandonado entre as árvores. 

— Cadê a Hilda? Droga… — Ash vê as meninas caminhando para trás do veículo e encontrando algo. 

— É mais um desses desenhos feito por crianças. 

“Ele sempre está de olho. Não tem olhos.”

— A gente tá achando essas coisas é um bom sinal? — May pergunta. 

— Acho que sim, parece um aviso. Saca só ali. — Ash aponta com a lanterna e o trio nota a criatura bizarra longe deles. Mal dava para ver, mas estava parada entre as árvores parecendo encarar eles, mesmo sem rosto. Estava há uns 16-20 metros. 

— DEVOLVA MEU IRMÃO, SEU BASTARDO!! — May grita sacudindo os braços e Ash puxa as garotas para virarem para o lado oposto. 

— Sem contato visual!  — Ash lembra da segunda nota que encontrou. 

— Por quê vamos fazer isso? Não somos crianças, vamos eliminar este demônio. — Sabrina segura em seu anel alojado no dedo indicador direito. 

— Ah, pode crer, esse babaca só leva criança. — Ash se anima preparado para desafiar o demônio [♪] mas seu celular toca. — É a Lillie. Oi Lillie. Desgraçada.  Que foi? 

— Não me xinga, Ash! — A loira com o telefone na mão fica com vontade de chorar. — Ash, eu sei que você tá com problemas de estômago, mas — Olha Lillie, eu não tenho tempo pra isso. 

— Não! Espera! A May não atende minhas ligações, ela e o irmãozinho dela estão correndo perigo. Acho que a Sabrina também!

— Ah eu sei. — O Ketchum coloca a ligação no viva voz. — Um bicho chamado Spencer sequestrou o irmão da May, vamo linchar esse otário aqui. 

— Eh?! 

— É, ele só mexe com criança esse pedófilo filho da puta. Pode deixar que a gente vai acabar com ele aqui. 

— Ash, o nome dele é Slender, e ele desaparece com adultos também! Inclusive policiais! — Alerta a loira e Hugh pega o telefone dela enquanto o olhos castanhos encara as meninas parecendo um bocó. 

— Ash, essa criatura está andando por aí há décadas, todo mundo que já viu ele desapareceu! 

O jovem ficou pálido. 

— Max!! Então Max se foi pra sempre? — May se virou, mas não achou a criatura usando sua lanterna. — MAX!! 

— Hugh, estamos em [SSSHH]  — Um chiado ensurdecedor sai do celular de ambos. 

— Droga, não morram! Estamos indo aí ! — O detetive desliga o celular e corre para seu carro vermelho com a Lillie espantada e o Nate. 

[PUF!] — Hilda surge atrás de May. — Achei o Max, está dormindo dentro de um túnel traiçoeiro pra lá, bem longe. — A fada  mostra a direção. — Não consegui acordá-lo, parece estar em um tipo de  coma. 

— Vamos salvar ele! — Ash ajeita novamente sua postura. — Se eu tivesse me juntado com a Lillie mais cedo, vocês não estariam aqui e seu irmão não teria sido sequestrado. 

— Na verdade o Max caminhou sonâmbulo até aquela caverna, mas tem haver com esse demônio sim. — Corrigiu levemente a fada em tamanho de gente.  

— Obrigada a todos vocês. — May agradece. — Vamos salvar o Max. 

— Esse demônio não verá mais a escuridão da próxima noite. — Sabrina coloca as mãos na cintura. 

— Ela é sempre tão dramática assim? — Hilda zomba dela. 

(...) [Porão da casa do Matt/ laboratório secreto]

— Will, fica de boas aí cara, que se entregar pra polícia o quê! — Matt colocava ele de volta na cadeira perto de um aquário de piranhas provavelmente mutantes. Tinha uma com uma orelha humana no lugar de uma das guelras. 

— A culpa é minha de tanta gente ter morrido. Eu mereço ser preso. — William tinha olheiras e seu topete estava despenteado. 

— Acidentes acontecem! — Danilo exclama. — O culpado é quem causou as mortes diretamente, a barata já teve o que mereceu! 

— Ò prali deu stretch! — Ninguém entendeu o que Jeanderson falou jogando no computador. 

— Como vocês não conseguem ter peso na consciência? — Pergunta o topetão tremendo de paranoia. 

— Número um! Lagartixas não se vão! — Matt falava. — Só o Vitor. 

— Vai se foder! 

— Número dois! Se você for preso, a chance da gente ser preso também aumenta em 64%. 

— Eu já disse que não ia falar nada dos experimentos que eu fiz com vocês! — Falou e Danilo colocou a mão no ombro dele. 

— William, você sabe demais. 

— Will, se você tá mal por ser responsável pelo crescimento da barata que destruiu a cidade — Jeanderson sem querer faz questão de lembrar o que ele fez. — Que tal a gente sair e fazer humanidade pra algo bom? — Trocou as palavras. 

— Tipo caridade? — William se levanta. 

— Caridade é coisa de boiola. — Danilo vai até a escada. — Sigam-me os bons, eu sei o que vamos fazer. 

(...)

Enquanto seguiam a Hilda de forma cautelosa para não receber nenhuma emboscada da criatura, começaram a ouvir choro de crianças de longe. 

— Crianças fantasmas em filmes de terror sempre é uma desgraça… — Ash comenta. 

— Eu não vejo nenhuma, e você Sabrina?

— Só ouço mesmo. São alucinações? 

— Não são minhas. — Se defende logo a ilusionista. 

— E mais uma página. — Ash fala com a lanterna para umas árvores estranhas. Eram ocas e sem folhas, mas não estavam mortas. 

— Hum? — May faz bico. 

— O que essa página deve significar além do óbvio? — Era apenas Slender entre as árvores. — No que isso ajuda??

— Eu queria mesmo saber é quem fez essas páginas. — Sabrina falou e começaram a ouvir crianças cantarolando, de repente, estava sozinha naquele lugar e a floresta agora azulada tinha uma névoa enorme, parecia estar em outro mundo.

Slender man, Slender man! De terno na escuridão! — À esquerda perto de um arbusto tinha uma garotinha com um vestido antigo cantando com os olhos brancos. — Slender man, Slender man! Seu rosto não tem expressão! 

— Apareça demônio! — Sabrina se arma. 

Slender man, Slender man! Você pode até correr! Slender man, Slender man! Mas logo você vai morrer! — A direita um garoto de cabelos curtos também cantarolava. 

Não era só Sabrina que entrou naquela floresta bizarra, May e Ash também viam a mesma coisa, mas sozinhos. 

— Slender man, slender man! Na floresta vai te achar! Slender man, slender man! Ninguém vai te ouvir chorar! — Mais crianças apareciam de canto. 

— Slender man, slender man! Você pode se esconder! Slender man, slender man! Mas logo você vai morrer! 

— Devolve meu irmão filho da putaaaa!! — May grita olhando em volta e as crianças aumentam o tom da canção. 

Logo você vai morrer, logo você vai morrer! 

— CALEM A BOCA! 

Logo você vai morrer!! Logo você vai morrer!!

— E essa agora. — Ash caminhava tentando ignorar as crianças cantarolando.

— Slender man, slender man! Na sua casa ele está! Slender man, slender man! Não deixe-o te encontrar! 

— Eu tô na floresta, babacas. — Zuou mesmo com frio na espinha. 

Slender man, slender man! Tente não fazer barulho! Slender man, slender man! E nunca andar pelo escuro! 

— Fodeu. 

Slender man, slender man! Não olhe atrás de você! — Imediatamente após o verso, Ash olhou para trás. — Slender man, slender man! Mas logo você vai morrer! — O ser de terno apareceu atrás dele e agarrou seus braços com suas mãos pálidas junto com tentáculos vindo das costas. 

— AI QUE SUSTO! — Após gritar e fechar os olhos, seus cabelos negros cobriram seu rosto. 

Sem fazer nenhum som além de seus tentáculos demoníacos, a criatura leva alguns deles até o pescoço do Ketchum, só não esperava que o rapaz iria ter força para agarrá-los e se desprender facilmente. 

— Veio mexer com o subconsciente errado, zé grilo. — Ash maligno estava agora diante dele com aquele sorrisinho irônico e com os olhos vermelhos com o fundo negro.  


— Continua no capítulo 78 de “Ash e as garotas contra o sobrenatural” —


(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Devil's Ash is back, baby! Curtiram? Comentem aí se puder. 

Meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)



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