Capítulo 58 de "Ash e as garotas contra o sobrenatural": Mentiras com um pouquinho de verdade!

 (LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Boa leitura, converso com vocês nas notas finais.

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Capítulo 58: Mentiras com um pouco de verdade!

(...)

— Você sabe que vai entrar na lista de procurados e que não vai ser difícil de te achar, não sabe?— May falava com Iris em um pântano denso, com certeza ainda estavam em Meanviwi. 

— Ninguém v-vai me encontrar, eu sou tipo uma ninja! — Iris faz gestos de ninja em cima da moto, atrás dela existia Hilda, afim de desmaiar movendo o Mustang GT que aparentemente estava encolhido. 

— Iris, eu acho que você é a única jovem negra que tem um cabelo tão grande na cidade, e ainda é roxo escuro.  — A garota de bandana fala rindo e Iris para na hora com as brincadeiras, assustada. 

— O-o que eu faço? Não devo me livrar d-disso? — A garota nervosa sai da moto e volta a caminhar segurando ela. 

— Você ia se livrar da moto mesmo? Que burrice, a Serena não pensou direito na hora. É só entregar pro Hugh e explicar o que aconteceu, a Serena deve mandar mensagem dizendo qual foi a mentira que contou. — Explicou a Haruka. 

— Gente, eu tô passando mal, eu tô muito fraca! Eu preciso ir descansar, mas se eu desaparecer, esse carro vai voltar a ficar grande bem no meio das árvores. 

— A “lama movediça” ta bem ali na frente! — May aponta e Hilda voa acima delas desesperada. — Chega! Ahhh!  — A fada acaba gemendo caindo pra trás, o carro retorna a ser grande acima da lama e cai lá dentro depois de 1 segundo no ar, afundando lentamente. 

— Tadinha, eu sinto muito por toda vez que você aparece, tá rolando merda. — May pega a fadinha no chão e ela vai pro tamanho de gente ao lado dela, cansada. 

— Acontece… pelo menos eu ajudei de novo… — Hilda sorriu sentada no chão sujo, as três assistem o carro sendo engolido pela lama. — Em nome de Deus, Jesus Cristo e qualquer outra entidade boa, o que é isso?

— Bem-vinda novamente a Meanviwi, o lugar mais fudido desse país. — May ri com as mãos na cintura. — Esse lamaçal engole qualquer coisa que entra aí, isso já é de décadas.

— Ninguém ousou entrar aí e aqui nunca foi estudado, essa cidade é uma das mais abandonadas p-pelo governo. — Iris conclui. 

— Essa cidade é amaldiçoada mesmo, sinto até uma aura ruim. Eu vou é descansar, que eu ganho mais! — Levantou a varinha com a mão direita e as pernas dela começam a se desintegrar em dourado. — Até logo, meninas! Digam ao Ash que eu mandei um beijo! — O tornado de pó dourado desaparece. 

…

— V-vamos mandar mesmo? 

— Claro que não, Ash não pode saber que a Hilda voltou e foi embora de novo, sem nem falar com ele. — Conta May. — Ele provavelmente vai estar bem sensível nos próximos dias. 

— Os primos dele morreram, fodemos com t-tudo no baile… e mais alguma outra coisa. DESGRAÇA! — Iris grita sem querer e tapa a boca envergonhada. 

— Vamos voltar até lá, acho que o Ash já pode ter voltado ao normal. — A cabelos castanhos se anima um pouco. 

— Bora, eu quero sair daqui o mais rápido possível. — Iris sobe na moto. 

— Ahh, já sei. Você tá com medo daquela lenda que meu pai contou quando fomos acampar na floresta ano passado? — May pergunta rindo sentando  na garupa. 

— Da bruxa canibal? C-claro porra! Vamos simbora! — A morena medrosa olhava em volta toda paranóica. 

— É só uma lenda de Meanviwi, a gente não precisa se preocupar. — May abraça ela por trás. — Eu tô com medo é de você matar a gente dirigindo essa coisa! 

— P-por quê está tão cética depois de… caramba, que peitos confortáveis. T-ta bom, boraaaaa!! — Iris empina a moto aos gritos da garota da bandana e volta pela mesma direção que chegaram com a fada. Uma cabeça de jacaré maior que o normal surge rosnando da lama com os olhos completamente amarelos, como se fosse um fantasma. Saindo da lama movediça, é revelado que o monstro verde de mais de 2 metros tinha um corpo grande meio humanoide e meio réptil, andava em pé e parecia transbordar malevolência. 

Berrou espantando os pássaros e outros animais ali perto, e em seguida seus olhos iluminaram o céu como se fossem 2 grandes holofotes mandando um sinal. 

No outro lado do pântano, uma mulher desnutrida que tinha várias partes de seus ossos expostos pela sua pele morta, devorava as tripas de um homem que parecia ser um turista de outra cidade. 

A bruxa vinda direto de um filme de terror nota o sinal no céu e dá um resmungo com sua voz de como se estivesse com a garganta cortada. Ela desenha um símbolo esquisito no chão do lado do cadáver e sai dali. 

— May, o que você come e bebe pra ficar assim? Com tanto peito? 

— Se vier com outra dessas, vamos morrer depois de eu arrebentar sua cabeça. — Respondeu a peituda chata na estrada de terra. 

— Não tô t-te zuando, é que eu, uhm, olha aquilo no céu! — Iris e May veem dois círculos em amarelo. — Tão chamando o Batman?

— Puta merda, acho que tá vindo de onde estávamos, vamos embora! 

— Você não d-disse que não acreditava NA lenda? 

— Sei lá, pode ser outro alienígena! Vamos embora antes que dê merda! De novo! — Exclamou, era melhor aquilo ser evitado o mais rápido possível. 

[Residência dos Ketchum] 

— Preciso da ajuda de vocês. — Sabrina apareceu nas escadas e Lillie e Delia correram no mesmo instante até ela. 

— Meu filho tá bem? 

— Está sim, não se preocupem. O exorcismo foi feito com sucesso, ele não vai lembrar de nada que fez quando estava com o lado D ativo. Inclusive, evitem qualquer nome que se relacione com o coisa ruim! — Sabrina avisa levantando o dedo indicador direito de um jeito até engraçado.

— Certo!

 — O mal que ele carrega vai ficar dormindo por um bom tempo, é só não fazer com que ele tenha muitos sentimentos ruins por muito tempo. — A mulher de cabelos roxos leva elas até o quarto. — Ele vai ficar dormindo por até umas 24 horas agora. É tempo o suficiente para arrumar a casa para disfarçar o que aconteceu. 

— Vou mandar mensagem pras meninas, elas com certeza vão ajudar em tudo! — Lillie disse já digitando. — Eu tô tão feliz, ia até dar um beijo na bochecha dele, mas nem dá. 

— Uhm… — Sabrina olhava para o Ketchum coberto de sangue. — Caham, alguém tem que dar um banho nele. — Sabrina disse com os olhos fechados, ajeitando a gola da blusa vermelha dela. — Vai ter que esfregar bem todo o corpo dele por causa do sangue. 

— Eh?! — Os olhos de Lillie aumentam igual de uma coruja assustada e Delia reage normal, afinal era a mãe dele. 

— Eu não trabalho com sangue, vou deixar essa missão para vocês duas que já são mulheres crescidas, e vou começar a arrumar a casa e fazer compras na Amazon! — Delia sai correndo do quarto destruído. 

— Vamos ter que esfregar o… o, você sabe, dele também? — Lillie pergunta se tremendo toda com os olhos encaracolados, com fumaça saindo dos ouvidos. 

— Pelo visto você não é a namorada dele. — Sabrina fala, ela parecia corada. — Tia Delia foi um pouco má agora, isso é desconfortável para mim também… 

— Eu vou morrer! — Lillie despenca pra trás, era muita coisa pra o coração virgem dela. 

— E-ei! Acorda! Não vai me deixar sozinha depois de tudo o que eu fiz, vai? — A pobre da Sabrina ficou nervosa de verdade pela primeira vez naquela madrugada.

[Serena]

— Eu já falei que eu não posso explicar direito  até o Hugh chegar! Mãe, Calem, os policiais tão tentando me prender! — Gritava Serena frente às portas da mansão. — Já falei que eu não tenho nada haver com isso, foi um assassino! 

— Deve ter sido alguma coisa cabulosa que a Serena fica mexendo com os amigos dela que fez toda essa desgraça. — O irmão mais velho de Serena falou do lado da mãe, que não parava de chorar sentada na escada. Calem parecia mais pálido. 

“Hugh, chega logo pelo amor de Deus, ai merda a imprensa!” — Serena viu os veículos de reportagem chegando parando na rua. 

(...) [Sabrina e Lillie] 

— Eu já dei banho nele quando ele era um bebê, mas isso aqui é bem diferente…— Sabrina disse sentada atrás do Ketchum apagado na frente dela,  sentado em um banco de madeira. A mulher segurava um chuveirinho enquanto lavava ele bem ao lado da banheira. — Então, vai ficar aí ou vai ajudar? Se não for ajudar, eu posso cuidar disso sozinha. E por que você está só de toalha? 

— C-calma, eu só tô… olhando de longe um pouco… tomando coragem, essas coisas. — Diferente de Sabrina, Lillie usava uma das toalhas do Ketchum. 

— Esfrega as partes de trás dele, eu já estou esfregando a parte… da frente… — Sabrina cora olhando da virilha pra baixo do Ash que estava tão perto dela. “Poxa tia Delia”

— H-hum, o que… nossa, isso é normal? — Lillie já corre pra trás dele depois do que viu. — Não nariz, não sangra por favor! 

— Eu acho que o lado D não andou… pecando por ali… — Sabrina aproveita que ali estava duro e decidiu limpar e estregar por ali logo. — Tudo isso fica ainda mais estranho com você olhando. 

— Podemos trocar de lugar? 

— Lillie, o Ash tava agora pouco cheio de sangue e você já está tendo tantos pensamentos pecaminosos? 

— Me desculpa, uaaahh!! — Grita morrendo de vergonha.

— Delia me paga, eu nunca fiz algo assim, me passa o sabão por favor. Obrigada. Deus sabe que eu não estou tendo pensamentos pervertidos! — Sabrina falou e depois cobriu seu rosto envergonhada. — Estou sim, que horror! Me perdoe Deus, eu sinto muito! 

— Uhhh, tá tudo bem, tá tudo bem! — Lillie dá uns tapas no ombro dela. — Acontece, você não é mulher do mundo e o Ash é um gostoso, isso tudo é… Sabrina! Acho que já está bom de esfregar aí! 

— T-tem razão, deve estar limpo. — A cabelos roxos tirou a mão dali envergonhada e começou a passar sabão no peito dele. — Delia é uma mulher do mal também, ela fez tudo isso de propósito. 

— Como assim? — Lillie lutava pra não abraçar o Ketchum nu e esfregar o corpo dela no dele, o rapaz já estava limpo tecnicamente. 

— Isso deve acontecer com vocês, eu acho. Você e suas outras amigas, da Delia ficar empurrando o Ash para casamento. 

— Casamento? — Lillie fica um pouco surpresa. 

— Delia fica me zuando, dizendo pra eu casar com o Ash já que eu posso cuidar do lado demônio dele, ela não respeita minhas crenças! — Desabafava séria, mas era muito fofinha. 

— Você não pode namorar e nem nada assim? 

— Claro que não, eu não cometo pecados. Ser pura me faz ter meu poder máximo para enfrentar as criaturas das trevas. 

— Você tava mastur — Eu estava esfregando! Por favor, não entenda as coisas errado! — Gritou a coitada da mulher e voltou a ensaboar as pernas dele. — Eu não faria isso, ainda mais com um homem inconsciente! 

— Tá bem, desculpa… eu sou um pouco descontrolada, eu sou um pouco… apaixonada pelo Ash. — Ela trocou “tarada” por “apaixonada”. 

— O amor é um sentimento muito bom, eu só nunca senti o tipo de “amor” que todo mundo tem… eu acho, eu não sei. — Sabrina começa a remover o sabão do rapaz com o chuveiro. — Acho que sempre nego, para evitar problema. — A mulher se levanta segurando o Ash. — Lillie, você tem que lavar aí atrás. 

—  A bunda? — Lillie morre. 

(...)

— Delia, pode rezar todas as rezas que você conhece e fazer uma grande oração! Isso foi muito sujo! — Sabrina falou depois de sair do banheiro, ela que no fim fez tudo porque a outra desmaiou depois de ver o rabão do melhor amigo bem mais de perto. 

— Meu filho não é lindo? Vamos lá Sabrina, é pegar ou pegar! 

— Santo Deus, Delia Ketchum, seu filho agora pouco tava possesso e fez tantas barbaridades, como você pode agir assim? — A coitada da Sabrina não perdia o tom vermelho de suas bochechas. 

A exorcista levou o rapaz até a cama com ajuda da mãe e depois de vestirem ele e coloca-lo na cama de seu quarto (que tinha a janela quebrada), elas sentaram nas cadeiras do quarto para conversar. Delia na gamer e Sabrina na normal. 

— Me desculpa se eu te fiz passar por um momento constrangedor, eu realmente não gosto de ficar perto de sangue, e você sabe o porquê. 

— Sei sim… 

— Eu temo muito ver meu filho naquele estado novamente, eu realmente gostaria que você cuidasse dele. Seja como mulher, ou como uma amiga. 

— Delia… — Sabrina fala o nome da mãe e ela se aproxima ainda sentada, graças a cadeira com rodinhas. A Ketchum segura as mãos dela. 

—  Quando ele acordar, acho que vai ser a hora de finalmente você se apresentar a ele… sempre quis isso, não foi? 

— Sim, mas… eu sempre vi o Ash de longe, como um irmãozinho que eu tinha que cuidar, mesmo ele não sabendo. — Os olhos de rubi dela desviavam para o chão, corada. — Eu não sei se devo me aproximar… 

— Ash vai amar sua companhia, Sabrina. Vou falar pra ele não ficar dando em cima de você. — Delia gira a cadeira pra longe depois de falar. 

— Uhm? Dar em cima de mim? 

— Sim, a fase adulta foi muito generosa com você né, virou uma mulher com um baita corpão! — Delia fala rindo e envergonha a pobre da Sabrina mais uma vez. 

— Delia! — Sabrina reclama um pouco exposta, cobrindo seus seios com os braços e fechando mais as pernas, como se não já estivessem bem protegidos. 

— Samanta disse que você está fazendo faculdade também, então esse lance de exorcista vai ser algo secundário?  

— O contrário, uma vida normal vai ser algo secundário… — A mulher volta a ficar séria. 

— Ser filha da maior exorcista do mundo vem com muitas responsabilidades. — Delia se levanta. — Igual sua mãe, você sabe que é da família. Por favor, fiquei aqui por alguns dias, muito obrigada mesmo por salvar meu filho. — As duas se abraçam. — Tem sido muito difícil depois que minha irmã e meus sobrinhos se foram, Ash não conseguiu suportar… 

Sabrina durante o abraço manteve sua visão para o moreno dormindo, ela sabia que fazia muitos anos que o propósito dela desde criança foi para proteger ele e todos em sua volta. Ash era como se fosse os dois lados de uma balança. 

“Ash Ketchum, você me trás uma dor de cabeça tão grande… que a profecia se cumpra, precisamos de você.” — Seu sorriso era adorável. 

[Crash!] — Um barulho de acidente é ouvido pelas duas, elas vão até a janela e dali conseguem ver que Iris e May bateram a moto na garagem, Lillie abre a porta pra ajudar as duas. 

(...) [Serena] 

— E a carteira de motorista?

— Não mude de assunto! — Serena reclama com um policial, ela caminha junto à Hugh para longe da multidão e o detetive já começa a brigar com a patricinha inconsequente. 

— Eu peço pra você e seus amigos ficarem longe de confusão, e aconteceu mais coisas por aqui de madrugada, do que o dia todo ontem lá em Ludrew. — O detetive de cabelos azuis vê seu companheiro se aproximando dos dois. 

— Um morador de rua relatou ver a van dela em um racha com o carro que foi roubado daquele papa anjos, o cara que tomou um tiro no rosto.  — Nate aparece usando suas roupas casuais, segurava uma rosquinha açucarada na mão. 

— Eu tava fugindo de um assassino que parecia estar com o demônio, usava uma faca, era o Jeff da tv! — Serena começa a misturar mentiras com um pouco de verdade. — Hugh, ele quase me matou no meu quarto, mas eu consegui fugir e ele me perseguiu naquele carro. Ele só parou depois que me encontrei com as meninas. 

— O Jeff?! Não pode ser que um adolescente imbecil fez isso… — Hugh não sabe se iria acreditar, aí a Serena manda mais uma dose de mentira com verdade. 

— Ele ficou na minha cola porque suspeitávamos que ele estava possuído por um demônio! 

— A central falou que as câmeras de segurança estavam dando defeito quando o carro em que ele estava iria passar. — Conta Nate ajeitando o chapéu. — Ainda estamos investigando, mas parece que o carro junto com o Jeff sumiu no bairro Nelilex. — Agora ele enfia a rosquinha toda na boca. 

— Sabe o que aconteceu? — Pergunta Hugh com os braços cruzados. 

— Uh, ele fugiu depois que viu a gente juntas. — Respondeu um pouco nervosa. 

— Nelilex não é onde Ash mora? Voltaram a se falar? — Hugh faz mais perguntas. 

“Deve ter câmera me pegando indo na direção da rua de Ash” — Sim, voltamos, mas ainda estamos um pouco estranhos. 

— Okay Serena, vou ter que levar pra delegacia pra você contar tudo direito, isso aqui ainda está confuso e precisamos de todos os detalhes, você é a testemunha chave de uma chacina. — Hugh falava tirando ela da pilastra que estava encostada. — Nate, contate May Haruka, Lillie Lusamine e Iris Draco Segunda,  mandem todas comparecerem na delegacia. Ash Ketchum eu mesmo contato depois. Contate o FBI antes dizendo que possa ser algo envolvendo D66, eles vão entender. 

— Belezinha. — Nate vai embora e Serena e Hugh são abordados por vários repórteres depois dele avisar para os policiais ali perto que iria levar a cabelos de mel como testemunha.

— Não, minha filha não! — Grace chorando tenta atacar os policiais pra falar com ela, mas Calem tenta impedir. 

— Calma mãe, ela não está sendo presa!! Não piora as coisas, olha quantas câmeras! — Pedia calma segurando a Grace, tudo isso era uma grande mancha para família. 

— Sem comentários, sem comentários por agora! — Falou Hugh entrando no starky vermelho depois de Serena,  sendo protegidos por vários polícias. 

“Espero que o Jeff não seja pego e que nem venha a público para dizer que não foi ele que fez isso” — A olhos azuis fez bem em jogar a culpa em um miliante um pouco parecido com o Ash maligno. “Eu sei que o Hugh vai me liberar depois de horas reclamando, mas tudo isso é uma grande merda. Ash, você tá bem?” 

(...)[Mais tarde naquele dia…]

— Vai tomar no cu, Eric! Velho chato da porra! — Delia bate a porta da casa, quando se vira para trás, vê Sabrina com os olhos arregalados olhando para ela, tomando café no sofá. — Desculpa, é o vizinho chato reclamando do barulho que aconteceu de madrugada.

— Parece plausível. — Sabrina se levanta para colocar a xícara na pia da cozinha. — Ele pode ter vindo falar em nome de todos os vizinhos. 

— Ele que é chato mesmo, é caduca já também. 

— Pelo menos o filho dele ajudou a colocar novas janelas na casa, sem fazer nenhuma pergunta. 

— Danilo é um amorzinho, ele sempre faz o que eu peço. É mais prestativo que meu filho vagabundo. 

— As amigas de Ash vão vir? Ele pode acordar a qualquer momento. 

— Pelo que May me falou na ligação, nenhuma vai poder vir agora, estão todas de castigo. — Respondeu e fez gestos para lavar a xícara, mas Sabrina recusou e começou ela mesma limpar depois de pegar o bombril. 

— Esqueci que eles ainda são adolescentes. — Sabrina dá uma leve risada. 

— Depois que voltaram da delegacia, Iris ficou de castigo por ter roubado a moto, May e Lillie por terem saído de madrugada sem avisar, e Serena por ter levado um demônio pra casa. 

— Ela contou o que aconteceu?! — Sabrina se assusta. 

— Sim e não, jogou a culpa em um serial killer famoso da cidade, o Jeff. — Conta a mãe desligando a televisão. 

— Uhm… entendi… mas isso pode dar um problemão, temos sorte que a investigação não vai conseguir levar até Ash. — A jovem caminha de volta pra sala, disse aquilo confiante. 

— Deus não vai deixar? — Delia pergunta com os olhos brilhando, parecia uma boba. 

— D do tipo do Ash causam interferência em câmeras e outras tecnologias, além de que as digitais e dna mudam quando está com o lado D ativo. — Explicou a perita em demônios.

— Mãe? Oi? O que aconteceu?— O jovem de cabelos negros que no momento cobriam metade do rosto dele, apareceu nas escadas vestindo apenas uma blusa branca e um calção. — Que fome… 

— Ash! — Delia entrelaça as mãos frente ao peito, animada. 

… — Sabrina se aproxima do Ketchum e ele ajeita os cabelos lisos, mostrando seus olhos castanhos que logo se assustaram ao ver a enviada de Deus frente a ele. 

— Uh… eu não te conheço de algum lugar…?

— Continua no capítulo 59 de “Ash e as garotas contra o sobrenatural” —

(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: Acho que posso o capítulo 59 daqui uns dois dias, pq o epílogo desse arco ainda não acabou. Tem mais Sabrina pela frente em 👀

Comentem que eu posto rápido. Quem quiser me ajudar em pagar as minhas contas, meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)

Próximo capítulo (59): Sabrina, um verdadeiro amorzinho!

Capítulo anterior (57): Sabrina enfrenta seu maior desafio!

(Link) Soundtrack/Trilha sonora da história (Ash e as garotas contra o sobrenatural)

Todo capítulo geralmente sempre vem com uma música nova que vai pra sountrack da história, confira lá no canal, é só clicar no link acima em vermelho. 

Clique aqui para escutar a soundtrack pelo SPOTIFY (Não é completa igual no YouTube)

TODOS OS CAPÍTULOS JÁ POSTADOS:

Capítulo 49: Um recomeço sangrento?

Capítulo 50: O máximo que ele pode dizer é "não"!

Capítulo 51: Um verme e um rato de laboratório!

Capítulo 52: O que impede um demônio de fazer maldade?

Capítulo 53: Descontrole!

Capítulo 54: Fragmento de memória número 01!

Capítulo 55: No escuro!

Capítulo 56: A minha casa é o meu inferno!

Capítulo 57: Sabrina enfrenta seu maior desafio!

Capítulo 58: Mentiras com um pouco de verdade!

Capítulo 59: Sabrina, um verdadeiro amorzinho!

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