Capítulo 74 de "Ash e as garotas contra o sobrenatural": Correntes não são nada contra dois idiotas!

 (LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Olha o Mateusobaka aqui gente!

Sumi por uns dias porque estou ficando no spin off da academia de garotas que vai estrear dia 1 de Janeiro. Mas pelo menos esse capítulo de hoje está grande e gostoso! Divirtam-se.

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CAPÍTULO 74: CORRENTES NÃO SÃO NADA PARA IDIOTAS! 

(...)

— Um elevador! — Serena se aproxima. 

— Eh?! — O Ketchum levanta as sobrancelhas. 

— Vamos ver onde isso vai dar. — May disse entrando com o grupo no velho elevador de madeira. 

— Espero que não seja pro inferno. — Ash disse e a patricinha apertou puxou a alavanca. 

O elevador conectado a cordas firmes sobe. 

— Olha só, d-deu no quarto de alguém! 

— É o quarto da sobrinha Zeudes, Iris. — May fala vendo os resquícios de queimado próximo a janela. — Ela já tá morta. Por que tem um elevador que trazia para cá?

— Vamos procurar os outros dois, tenho um mal pressentimento! — Lillie deixou o quarto puxando a mão de Ash. 

(...)

— Sumiram todos. Menos você. — Ash entrou na sala que tinha um piano empoeirado, apontando para a jovem negra.   

— Eu vou ganhar 1 milhão então? 

— Se continuarmos aqui, você e eu vamos ganhar é uma passagem para o cemitério dos navios. — O Ketchum disse paranoico, as meninas chegam atrás dele. 

— Talvez eles estejam vivos. — May tenta ser positiva. — Eu não vi nada estranho na sala. 

— Uma das lanchas sumiram, acho foram embora como a gente mandou. — Lillie presumiu. 

— Geralmente random sempre morrem logo! — Ash cruza os braços, debochando. — E por quê toda mansão assombrada tem que ter um piano? — Questionou bravo o meio demônio, sua melhor amiga senta para tocar. 

— Tinha tudo ficado tão calmo antes dessa noite, os outros fantasmas não mataram pessoas. — Serena se referiu a Lincoln, loira do banheiro e Aka Manto. Kuchisake-onna também poderia ser incluída nisso. 

— Vai tocar? — May não acreditava no que Iris iria fazer. 

— Eu sinto q-que todos morreram, o mínimo que eu posso fazer é tocar uma música para eles. 

♫ Tan, Tan, TaRam, TanTaram, TanDan, TanRam! ♫

— Ela está tocando a Marcha Fúnebre? — Pergunta May perplexa. 

— Dizem que a marcha fúnebre é uma melodia que guia os falecidos para a vida após a morte. — Lillie explicou. 

— Humpf. — Ash estava um pouco estranho. 

— Acho que ele está se estressando, faz alguma coisa! — Sussurra a loira e Serena empurrou as duas pra se agarrar nele. 

— E-ei! — Corou sentindo aqueles peitos e aquela pele macia contra seu corpo. 

— Sai daí! — May puxou Serena e lembrou para não acabarem atiçando aquele poder oculto do Ketchum. 

— Se tá com ciúme, vem aqui May! — Ash estendeu os braços para abraça-la.

— N-não é isso, é outro motivo, aaahh!! — May fica com medo de acabar sedendo completamente pra ele na frente das meninas. 

— Vocês são tão ridículos. — Serena queria bater neles, mas tudo ali foi interrompido quando uma passagem secreta no chão abriu e o piano desceu quase arrastando Iris junto. 

— O-o quê? — A cabelão ficou incrédula caída no assoalho, vendo as paredes do quarto começando a se mover para esmagá-los. 

— AAAHHH!! — Gritaram se abraçando, Ash chega ficou em êxtase. Se fosse pra morrer, morreria no meio de 4 fêmeas. 

— Vamos todos morrer!! — Serena grita o óbvio no desespero. 

— Jigsaw? É você? — Ash perguntou se tremendo atrás da May. 

— Jigsaw morreu em 2006, seu último imitador desapareceu em 2021!

— Isso não é hora pra explicações! — O rapaz gritou com a loira informaria. — Hilda, Hilda aparece por favor! — Ash suplicou e May ajudou a chamando também. 

[PUF!] — Eu sei que é uma urgência, aaaahhh!! — Hilda apareceu com os cabelos bagunçados e com cara de derrame. 

— Ash, eu preciso falar um negócio!!

— Acha algo pra parar essas paredes!! Deve ter como parar esse mecanismo! — Grita Ash enquanto via May desesperada prestes a se declarar antes de morrer, e não era só ela. 

— Eu achei que a gente ia casar e ter filhos! — Serena fala puxando a camisa dele. 

— Achei que íamos viver na putaria até morrermos, mas não achei que seria todo mundo junto! — Lillie parecia a mais frustrada de todas. 

— Tá achando que eu ia deixar você chupar minha — O voo de Hilda interrompe a reclamação de May para a tarada da loira e a fada atravessa a parede e circula a sala até achar uma alavanca secreta atrás de uma passagem escondida

— As paredes estão voltando ao lugar! — O rapaz se ajoelha começando a chorar. As garotas já haviam se desmanchado no desespero. 

— Agora podem continuar o que estavam falando. — Ash cruza os braços encarando sério suas amigas. 

 — Vamos, anda. Vocês o quê? Quer um filho meu? Uma suruba? Um dia romântico? Anda, falem suas cu doces!! — Ash cospe fogo contra Serena, May e Lillie. 

— Belo trabalho Hilda! — Iris agradece depois da turma fugir pela passagem que abriu após as paredes voltarem ao seu devido lugar. 

— Eu acho que por aí deve ser o destino de vocês. Eu preciso descansar, desculpa gente! — E Hilda some após girar em um tornado de pó dourado. 

— Vou dar carinho a ela quando retornar. 

— Nem ouse! — May reclamou com um nervo de raiva sobre a cabeça. 

O grupo desce as escadas enquanto discutiam besteira e notam que pararam em uma catacumba. 

— Vamos embora, 1 milhão não vale a pena se você morrer. — Ash comenta e Iris confirma com a cabeça. 

— Mas Ash, n-não podemos deixar esses fantasmas d-do mal por aí. Mataram muita gente inocente, temos que p-parar isso! 

— Quem é você? — Serena não sabe se aquela é a amiga dela de verdade. 

“Não é possível. Tenho certeza que a Iris tá pagando de boazinha porque vai ganhar 1 milhão se acabarmos com essas pragas.” — Ash desconfia da morena. “Nossa taxa de vitórias é quase 100%”

— Tudo isso aqui tem uma conexão com o coronel, porque ele teria todas essas coisas? Esse mistério está sendo difícil de entender... — Lillie tinha o dedo indicador da mão direita sobre o queixo. 

— Talvez o coronel não era gente boa assim. Olha só quantos caixões! — Serena coloca as mãos em um caixão próximo dela. 

— Não toca nisso! — Ash a retira. — É perigoso! 

— Eu sei, mas... — Vejam, tem 5 caixões juntos aqui! — May chama atenção de todos, velas estavam acesas ao redor dos cinco caixões em pé apoiados na parede. De repente, todos os caixões abrem. 

— Eu acho que vou vomitar! — Lillie tapa a boca e corre um pouco pro canto, Flanders, Zeudes, Johnson e Patrick tinham seus corpos dilacerados em cada um dos caixões.  Johnson havia sido cortado aos pedaços depois do acidente com o barco, e enquanto a Patrick, teve sua cabeça virada para trás com sua barriga aberta com as estranhas de fora. 

— Temos que ir embora, agora! — Ash aponta para trás. 

— Espera... um dos caixões estão vazios, ou seja... — Após May dizer, todo mundo olha para Iris, que engole a própria saliva. 

— Os fantasmas vão me matar!! (Com as mãos na cabeça) 

— HHOONHÁHAHAHA! — Um fantasma com um manto todo verde e rasurado, segurando uma corrente negra enferrujada, se aproximava lentamente da turma rindo feito um maníaco. O capuz cobria seu rosto todo negro, só dava para ver seus olhos e boca,  que por alguma razão, eram da cor laranja inferno. O fantasma tinha uma sombra ainda mais tenebrosa, que é a mesma que todos já viram. 

— E SÃO DOIS DELES! — Grita Serena, o outro tinha acabado de atravessar a parede e se juntou ao amigo. 

— MORRI!! — Iris desmaia para trás com tudo. 

— Mas que falsa coragem, huh — Ash zomba da garota do cabelão e grita com ela tentando acordá-la. — Caralho Iris, que merda! — Ele a coloca em seus braços e olha para os fantasmas se aproximando lentamente.  — Se separem, não se preocupem com a gente! 

Suas amigas correm para as escadas de onde vieram, enquanto o moreno foge para o lado da catacumba ainda não investigada. Um fantasma segue as meninas e o outro vê a dupla entrando em uma sala escura.

— Vamos Iris, acorda! Acorda!

... (Sem resposta)

— Já que a gente vai morrer então, vou te dar um beijo de despedida. — Ash falou em um tom esquisito e um dos olhos dela abriram no momento. Ela fechou novamente quando os lábios do Ketchum se aproximaram e fez biquinho. Foi aí que Ash agarrou os lábios dela e puxou como se fosse um tamanduá. 

— Sua maluca da porra, você acha que isso era hora de algo assim?! — Brigou o cicatrizes de raio. 

— Hhhmm, que malvado! — Exclamou com vontade de chorar. — C-custava muito ser fofo?!  A gente já se beijou antes! 

— Eu tava te carregando, porra! Você não era uma donzela em perigo, nós poderíamos ter morrido! — Reclamou correndo com a atriz. Eles acham uma escada que levava até a sala de estar, com uma parede abrindo entre as estantes de livros. 

— Nhóhahahaha!! — A assombração verde aparece na sala, mas fica confusa após ver ninguém. 

— Uhhrr... Uhhr... — Gemendo bizarramente, olhando ao redor procurando os dois. Acima dele havia um lustre firme de luxo, Ash e Iris colocam a cabeça para ver ele, os dois tinham se escondido de algum jeito lá dentro. 

— Olha só q-que burro, o fantasma nunca vai encontrar a gente aqui, hahaha. — Iris ri junto com Ash. Uma pequena parte acima do teto abre e um mão fantasmagórica segurando um alicate corta a corrente do lustre.

— AAAAAAAAHHH!! — Os dois gritam caindo, o lustre se estraçalha no chão de madeira, que quebra, e eles caem no porão novamente, mas em uma sala com um estoque infinito de vinho. 

— Nhóháháháhá!! — A dupla escuta a risada de longe. Iris se levanta e ajuda Ash, que estava já se limpando.

— Como você tá legal? 

— C-como é que você tá legal? — Ash tinha poderes desconhecidos , enquanto Iris era só sortuda. 

— Em qualquer canto que a gente olhar, sempre vai t-ter um desses fantasmas cretinos! Não tinha um atrás das outras? — Iris reclama. 

— Dane-se eles, olha quantos vinhos, Iris! — Ash fica com corações nos olhos com uma estante enorme de vinho clássico e bem velho. — Por algum motivo, eu quero beber todos eles! 

— Desde quando você é cachaceiro também? — Iris coloca as mãos na cintura. — Só pode ser o demoASH! Acho que tem um fantasma vindo! 

(...)

O fantasma chega e vê o casal sentados no chão, segurando um vinho cada um. Iris dá um tapa na cara de Ash.

— Olha aqui... Irck! (Soluço) Se v-você me trair de novo... seu bunda mole... você... Vai de arrasta, entendeu? ... Irck! (Soluço)

??? — O fantasma não entende nadinha.

— Então foi você... Irck! (Soluço) Que ficou com meu namorado... Seu fantasma safado! (Se aproximando dele)

— Uh?

— DEIXA ELE MUIÉ!!

— Não, não, ele vai ver só! — Iris estoura uma garrafa de vinho na cabeça do fantasma verde. — CORRE ASH!! — A cabelão mete o pé dali junto com ele. 

— Nhoháháhá! — O fantasma lança a corrente, que se dirige reta e quase agarra a garota traiçoeira. Na sombra do capuz, dava pra ver que o Exú de corrente estava ficando mais bravo. 

[Serena/May/Lillie]

May e Serena passam correndo pelo corredor, Lillie estava um pouco atrás, e mais atrás estava um fantasma verde perseguindo elas. 

A sombra do inimigo simplesmente decidiu seguir na frente e Lillie conseguiu vê-la no chão quase espiando por debaixo da saia. 

— Eu não vou cair nessa! — Lillie se embola para desviar do ataque das correntes da sombra. 

Um telefone velho que estava em cima de um banco toca,  Lillie para a perseguição e atende.

— Alô? — O fantasma para do lado dela. — É pra você! — Lillie entrega o telefone para ele e sai correndo. 

— Uhh?

???: Olá, está interessado em algum plano funerário? Somos da DiscBase, temos — AAAAAAAAAAAAAAHHHHH!! — A assombração taca o telefone na parede e volta a perseguir as meninas. 

[Ash/Iris]

— Eu estou morrendo, s-sério! A corrida tá tensa demais... arf... — Ash estava muito suado, não estava aguentando mais correr.

— Eu disse pra você não beber vinho de verdade! Era só encenação! — Iris retrucava. 

— Tá nem perto das 5 da manhã, vai todo mundo morrer…  vamos pegar o barco e fugir. 

— A gente ag-aguenta! 

— Você tá interessada é no milhão, não é Iris?? Não aprendeu com o mineiro de 49?

— Não, Ashinho, a gente vai aguentar isso e vai derrotar eles! Vamos vingar toooooooohhh!! — Ela pisou em um chão falso e caiu feito uma idiota contra a parede que abriu mais um local secreto. 

— Será que toda parede, chão, teto, nessa casa, abre? Caramba!  — Ash já se cansou disso. 

— Talvez a solução esteja ai dentro. — Os dois adentram em um possível suicídio duplo. 

Na sala havia vários corredores, mas o que mais chamava atenção, eram dois esqueletos com os braços acorrentados na parede. 

— Olha eles aì... agora eu tô encabulado. 

— O coronel deve ter colocado eles aqui. O q-que foi que aconteceu? PORRA!! — Ela grita sem querer. — Quem são esses dois? Eram homens maus? 

— Tem algumas roupas velhas perto deles, acho que são da Guerra Civil. 

— São as roupas do Capitão América?

— Não!! São roupas dos inimigos do coronel! Agora tudo faz sentido, ele deve ter torturado esses dois aí durante a guerra. 

— Por isso essas almas estão com tanto ódio... deve ter cadáveres dos outros junto com os dos parentes dele. 

— Vamos contar para as meninas, deixa só... só... Iris... atrás de você! 

— Glup. E-eu não vou olhar. 

O fantasma enrola o pescoço da morena com a corrente e dá um puxão. 

— GAAAHH!! 

— IRIS!!

— Hôháháhá!! — O fantasma começa a puxar ela.  A garota não conseguia falar, chega estava mudando de cor. 

‘’O que eu faço?’’ ‘’O que eu faço?’’ — Ash se desespera, Iris levanta o braço direito para o ele, pedindo ajuda. ‘’Não tem como eu pôr fogo nesses esqueletos do nada...’’ — O outro fantasma verde aparece atravessando a parede. ‘’PENSA RÁPIDO!! PENSA RÁPIDO!!’’ — Ash olha as correntes dos cadáveres, percebe que estão bem enferrujadas. 

— Huar! — O outro fantasma ataca, mas Ash segura a corrente dele ao invés de ser pego. 

— Eu não vou deixar vocês machucarem a Iris! — Dava pra ver as veias negras em seus braços. Usando sua força, ele dá um puxão que puxa o fantasma para ele, só que ele desvia e a assombração cai no chão, parecendo um idiota. 

… 

“Por que me senti confiante achando que isso daria certo?

Tinha vários instrumentos de tortura em uma mesa perto dos antigos corpos. ‘’Não custa tentar...’’ — Ash pega uma marreta no meio de duas navalhas. — EU VOU PEGAR MINHA MARRETAAAAHH!!

Iris tenta rir enquanto morria, mas não dava. 

— Qual será? ... O da esquerda ou da direita? Bom, na última vez que eu fui na esquerda, estava errado. — Ash acerta a marreta na corrente do cadáver da direita, que se que rompe, sumindo a corrente que estava sufocando a Iris.  A garota chega respira como se tivesse renascido. O fantasma fica olhando para o seu braço. 

— EU VOU DAR TANTA MARRETADA MERMÃO! — Ash acerta a outra corrente antes que o outro fantasma atacasse ele. 

Os lençois verdes dos fantasmas somem, aparecendo finalmente o lado humano dos dois. Ash nota lençois verdes e apodrecidos no meio das roupas. 

— Obrigado garoto demônio… você soltou a gente do nosso castigo eterno... — Uma luz enorme surge diante todos, e dá um clarão em toda área, fazendo Ash e Iris fecharem os olhos. Quando voltaram a enxergar, os espíritos tinham sumido. 

...

— Foi uma cena clichê, não?! — Iris olha para o moreno. 

— Por quê esses animais não cortaram eles mesmo as correntes?! Cortaram a corrente do lustre! Eles tavam de meme?! — Ash mostra toda sua indignação. — E porquê garoto demônio? Eu sou xingado até quando ajudo?! 

— Cala essa boca e me abraça, seu chato! — Iris se agarra nele. — Vou ser rica, não vamos precisar mais trabalhar e posso comprar o que eu quiser! 

— Iris… — Os olhos de Ash parecem diferentes para ela. — Agora eu vejo você como mulher!

— Sério?! — Os olhos dela brilham. 

— Não. Deixa de ser idiota! Se fosse outro homem, ele falaria isso só por interesse! 

— GAAHH!! — Iris põe as mãos no pescoço dele enquanto o mesmo dá risada. 

— Caham, estamos atrapalhando algo? — Pergunta Serena, entrando no local junto com May e Lillie. 

— Não, suas inúteis. — O tom de fala do Ash era plausível com o que tinha de errado em suas veias do corpo. 

— Não comentem nada. — Serena sussurra.

— Nós estranhamos quando o fantasma que estava perseguindo a gente, parou do nada. Então tentamos seguir ele. Mas ainda estou voando nessa  história. 

— Hmmm… euu acho que entendi tudo, May. — A nerd viria com a resposta mirabolante. 

— Então diga. 

— O coronel usava passagens secretas, que levavam a vários lugares da casa. Provavelmente ele usava elas, para poder fazer suas torturas em segredo, por exemplo, ele falou que ia ‘’tomar banho’’, mas na verdade ele usava uma passagem secreta no banheiro para ir torturar as vítimas. 

— Sim Lillie, e as vítimas eram os inimigos dele da Guerra Civil, isso explica as bugigangas lá no outro lado do porão, era uma pista. — Complementou Ash. — Os fantasmas eram vingativos, mas tem um problema... eu não precisei queimar os cadáveres, só precisei quebrar as correntes. 

— Hum... os fantasmas tem muito esse lance de simbolismo — Serena tenta entender. 

— Mas peraí gente, onde os Vingadores se encaixam nisso tudo?

— Dá pra parar com essa piada, Iris?

(...) [05:45 da manhã]

— O cara não queria que ninguém levasse o dinheiro, era por isso que mandou pra velha mansão da família! — Ash tinha sua teoria da conspiração. 

— Ou talvez ele só queria que alguém desse um jeito nesses fantasmas que ele torturou? — Serena tinha outra. 

— Tirando a Iris, eu acho que todo mundo era fdp. — May lembrou. — Acho que ele sabia que a Iris iria conseguir, aí levou todo mundo falso com ele. 

— A sobrinha e o ruivo nem tiveram tempo de tela pra gente saber se eram cusões ou não. — Ash tinha uma careta. 

A turma se encontrava no sofá da sala principal, Iris estava dormindo escorada na Lillie, que tinha algo para comentar. 

— Aqui gente, Ash realmente acertou quando falou ‘’Exú de corrente’’. Quando alguém morre presa em uma corrente, e não são retiradas dali, tem chances de um Exú de corrente amaldiçoar essas pessoas. 

— Sério? Onde leu a matéria? — Pergunta Ash. 

— No blog do Ashley, mas acho que ele pegou essa informação do www.voodooparaidiotas.com.exu.

— Essas coisas são tão sem sentido, mas eu acredito do mesmo jeito. Afinal, não tem como duvidar mais de nada hoje em dia com tudo o que anda acontecendo. — Ash dá os ombros. 

— A gente não conseguiu salvar ninguém… — Serena olhava para a lareira. 

— E cadê os caras com o dinheiro? — Ash tinha mais motivos para reclamar naquele dia. 

Longe dali, em um barco, Cobra e Lagarto davam risadas de vilão genérico. 

— E né que uma sobreviveu! Uma porra que eu ia entregar isso a ela, vamos embora antes que prestem queixa! — O advogado do diabo tinha um sorriso degenerado junto com seu irmão esquisito. 

— Ainda bem que a gente mandou mensagem no zap perguntando o que aconteceu. Eles são uns idiotas! Hehehe! — Cobra dá risada. 

Uma batida forte abaixo do pequeno barco assusta os dois malandros, que até se desequilibram e caem no chão. 

— O que tá acontecendo? Tubarão?

— Não me chama de Tubarão, eu sou Cobra! 

— Não, idiota! Eu acho que [CRASH!] — Novamente algo bate no barco, arrebentando de baixo pra cima.

[...]

O barco era agora apenas uma carcaça no meio de muito sangue, alguma coisa tacou os dois e afundou 1 milhão de dólares junto com os gananciosos.

[Mais tarde naquele dia...] [P.O.V. Ash Ketchum]

Hoje foi um dia ‘’normal’’ para gente, derrotamos fantasmas, Iris continua pobre... e no fim de tudo, acabou tudo certo. Pelo menos pra gente. Mas me resta uma pergunta... por que as minhas veias estão pulsando tanto? (Olhando)

— Olá. 

— Hã?! — Olho para o lado e vejo aquela menina dos cabelos azuis, minha nova vizinha. —  O-oi!

... — Ela não fala mais nada, estava apenas em pé perto do poste da rua de casa.

— Qual o seu nome? — Decidi puxar conversa.

— Todos me chamam de Dawn. 

— Dawn... que nome bonito, quer dizer que sua irmã é a Sunset? Hahaha!

...

— Entendeu? Madrugada... Pôr do sol... er, deixa pra lá. 

— Não entendo o porquê de você rir. 

— É que eu fiz uma piada. 

— O que é piada?

‘’COMO ELA NÃO SABE O QUE É UMA PIADA! Deve ser uma ‘’Dawn’’ mesmo, hahaha’’ — Depois eu te digo... eu preciso ir, minhas veias estão... NEGRAS?! — Ash se assusta ao ver seu braço, num piscar de olhos, estava tudo normal.

— M-mas o quê, v-você viu isso?

— Vi nada... apenas você gritando.

— E-eu preciso ir pra casa, t-tchau Dawn! Talvez um dia a gente converse normalmente. (Correndo)

... (O olhando) — Por quê... Quer conversar... ?

— Continua no capítulo 75 de “Ash e as garotas contra o sobrenatural” —

(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Capítulo 01 de "3 cabaços e a missão impossível" estreia dia 1 de Janeiro. O prólogo deve sair antes, tipo dia 30. Comentem aí na humildade, e quem puder mandar o pix dos brothers, fica a vontade.

Meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)

Próximo show da Lillie (7): Barata Gigante!

Próximo capítulo (75): Acamparia na floresta de Meanviwi?

Capítulo anterior (73): A noite das sombras fantasmas!

(Link) Soundtrack/Trilha sonora da história (Ash e as garotas contra o sobrenatural)

Todo capítulo geralmente sempre vem com uma música nova que vai pra sountrack da história, confira lá no canal, é só clicar no link acima em vermelho. 

Clique aqui para escutar a soundtrack pelo SPOTIFY (Não é completa igual no YouTube)

TODOS OS CAPÍTULOS JÁ POSTADOS:

Capítulo 49: Um recomeço sangrento?

Capítulo 50: O máximo que ele pode dizer é "não"!

Capítulo 51: Um verme e um rato de laboratório!

Capítulo 52: O que impede um demônio de fazer maldade?

Capítulo 53: Descontrole!

Capítulo 54: Fragmento de memória número 01!

Capítulo 55: No escuro!

Capítulo 56: A minha casa é o meu inferno!

Capítulo 57: Sabrina enfrenta seu maior desafio!

Capítulo 58: Mentiras com um pouco de verdade!

Capítulo 59: Sabrina, um verdadeiro amorzinho!

Capítulo 60: Um convite para uma festa!

Capítulo 61: Uma casa mal assombrada!

Capítulo 62: Um fantasma sem cabeça!

Capítulo 63: Um desfecho family friend!

Capítulo 64: Mulheres, tragédia, mulheres, assombração, mulheres...

Capítulo 65: Fazendo "merda" no banheiro!

Capítulo 66: Noite dos homens!

Capítulo 67: Operação "la escola de mierda"!

Capítulo 68: A loira do banheiro!

Capítulo 69: Aka Manto e duas loiras do banheiro

Capítulo 70: Rosto angelical e sem sal!

Capítulo 71: Afrodisíaco do demônio

Capítulo 72: A herança de Iris tem um preço!

Capítulo 73: Noite das sombras fantasmas!

Capítulo 74: Correntes não são nada para idiotas!

Capítulo 75: Acamparia na floresta de Meanviwi?

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