Capítulo 75 de "Um garoto em uma academia escolar de garotas": Marnie na academia de garotas!

 (LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Olha o Mateusobaka aqui gente!

A falta de comentários está desanimando. Tá pegando muita view, mas eu preciso saber se eu estou indo bem ou não!

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CAPÍTULO 75: MARNIE NA ACADEMIA DE GAROTAS!


No escuro de seu quarto com apenas uma má iluminação vinda da fresta da porta, Ash dormia parecendo ter um pesadelo.

Uma brisa sombria entra em seu quarto e ele acorda todo arrepiado, se abraçando e notando que seu lençol não o cobria e que tinha uma coisa errada. Uma coisa faltando.

— Cadê a bunda da Hilda? — Perguntou ao perceber a falta da maravilhosa bunda que dormiu apertando, procurando ela pelo quarto e notando a porta aberta. — Deve ter saído pra fazer xixi… —  Falou sonolento, mas aí outra brisa fria e tenebrosa faz ele ter calafrios.

— Sadako? É você? — Perguntou olhando para os cantos do quarto e não vendo o vulto feminino bizarro por ali. — Que medo, cacete… — Disse se abraçando, estava com medo de olhar para debaixo da cama e tomar um jumpscare da fantasma, vai que ela estava querendo pregar uma peça nele.

Se passam uns 5 minutos do Ketchum com uma careta olhando para a porta com o lençol cobrindo o resto de seu corpo.

— Sadako não está aqui, e a Hilda ainda não voltou… será que tá com dor de barriga de novo? — Se perguntou.  — Mas ela não deixa a porta aberta, fica paranóica de outra garota roubar a cama nesse meio tempo…

— A vida de harém é uma maravilha, não é?

Ash arregalou os olhos quando reconheceu a voz, o som repentino o fazendo dar um pulinho.

— Uma pena você não ter olhado debaixo da cama. — Disse Marnie saindo da mesma, estava suja de algo vermelho que parecia ser sangue, coberta dos pés a cabeça.

— Isso é um pesadelo! Um pesadelo! — Repetiu a frase abraçando suas pernas e balançando de um lado pro outro, traumatizado.

— Deixa de ser medroso, cara. — Marnie abriu um sorrisinho,  foi até a porta e fechou, a trancando com a chave que de algum modo já estava em sua posse.

— Que sangue todo é esse? — Perguntou ao iluminar a cara dela com a lanterna do celular, fazendo a garota cobrir o rosto com as mãos em incômodo.

— Argh, desliga essa luz! Eu odeio luz! — Reclamou e o moreno questionou o desaparecimento de Hilda. — Cadê ela? O QUE VOCÊ FEZ COM ELA? — Gritou e se calou quando uma faca voou até acertar a madeira da cama ao lado da cabeça dele.

Nem tinha visto ela mover o braço, que diabos era essa maluca?

— Fala baixo ou eu te mato. — Proferiu caminhando até o rapaz assustado. — Digamos que eu dei um jeito na Hilda para não atrapalhar a gente.

— Se você machou ela, eu juro que vou matar você! — Disse retirando a faca da madeira e apontando para ela.

— Tá achando que isso aqui é sangue dela? — Perguntou apontando para sua jaqueta preta de couro sobre seu minivestido rosa, ambos sujos de vermelho. — Ela passa o indicador no líquido vermelho e se aproxima dele com um sorrisinho. — Abre a boca!

— Sai sua maluca! Sai! Eu vou te…! — Levou uma dedada na boca. — Groselha?! Que gostoso!

— É, quando eu cheguei no dormitório, Hilda me viu enquanto ela roubava a geladeira de alguém, e aí se desesperou e caiu no chão com a garrafa de groselha. Derrubou um monte em mim, aquela anta. — Contou e explicou que apesar de ter deixado ela até agora por lá, tinha checado para ver se ela estava bem.

— Você conhece a Hilda? — Perguntou surpreso, se ajeitando na cama e ficando sentado com as pernas cruzadas, encarando a mulher calmamente.

Parecia ter esquecido o risco de potencial morte.

— Eu conheço todas as meninas da sua sala, eu estudava com elas anos atrás. — Disse se sentando ao lado dele. — Mas isso não importa agora. — Falou quando notou que falaria sobre alguma coisa.

Ash ia perguntar sobre Shauna, pois lembrou da história que a morena havia contado sobre sua ex-namorada psicótica.

— Você já perdeu a marca que eu deixei no seu pescoço? Você é meu, agora. Precisa ficar com a minha marca. — Disse a garota com a mão direita no pescoço dele, o moreno retruca dando um tapa na mão dela.

— Não vai me dizer que uma gótica psicopata como você, tá gostando de mim!

— Eu gosto é do seu sangue. — Disse retirando uma faca do bolso da jaqueta, rapidamente repelindo a faca que estava com de Ash, a mandando para o chão. — Pra falar a verdade, eu achei fofo você ter me salvado duas vezes. Nem sabia quem eu era. — Disse depois que empurrou o moreno na cama, o fazendo tentar olhá-la naquele quarto escuro.

— É que você tinha me ajudado a salvar minha pele, mesmo me colocando em uma situação perigosa depois do que você fez contra a Mary! Era o mínimo que eu podia fazer!

— Mesmo assim, você foi um idiota ingênuo. — Disse retirando as roupas sujas dela e jogando no chão em cima da outra faca. Se deitou ao lado dele, o corpo virado para ele com a mão direita apoiando sua cabeça.

Ash não pôde deixar de encarar um pouco.

Os seios dela eram meio pequenos mas muito atraentes, aréolas pequenas com mamilos pequenos que tinham piercings de caveira, tinha um corpo de físico magro mas tinha uma cintura larga, uma bunda durinha e coxas grossas que estavam apertadas uma contra a outra e vazavam com a pressão, o provocando e o fazendo fixar os olhos nos pelos pubianos com design em forma de caveira na virilha da garota, o fazendo engolir seco.

Ela abriu um sorrisinho adorável ao vê-lo encarando suas pernas e lentamente moveu sua perna esquerda, esfregando suas coxas uma na outra e sentindo divertimento ao vê-lo sofrer pra desviar os olhos.

— T-tá pelada por quê?

— Tava suja, eu só gosto de me sujar com sangue. — Respondeu, era estranho ter toda essa conversa no escuro.

Ela começou a massagear seu peito, o fazendo carinho enquanto mantinha a encarada.

“Ela nem tem cabelo colorido, mas eu tô morrendo de medo” — Ash não sabia como sair daquela situação. — Eu não vou transar com você. — Tentou, sendo imediatamente derrubado.

— Isso não é você que decide, Ash Ketchum. — Marnie alisa os cabelos e o rosto dele com sua faca. — Eu sei, é muito desconfortável toda essa situação, né?

— Eu passo por muitas situações com mulheres todo dia. — Respondeu. — Uma assassina querer meu corpo nu é assustador e admito que é novidade, mas não é o fim do mundo.

— Ooohhh, não tem medo de morrer, então? — Colou seu rosto contra o dele. — Eu sinto cheiro de medo. Muito cheiro de medo. — Falou com seus lábios tocando nos cantos dos dele.

Ela o beijou levemente, o fazendo engasgar com o ar que puxou pra rebater a fala, se separando dele com uma risadinha adorável lhe fugindo da garganta ao vê-lo lentamente reiniciar como um computador antigo.

— Como você entrou aqui? — A esse ponto nem mais questionava o que ela fazia.

— Eu sou a nova aluna do 1-A, não é demais?  — Exclamou, o beijando novamente e pacientemente esperando enquanto processava ambos a fala e o ato.

— Eh?!

[FLASHBACK]

Cynthia caminhava até chegar em seu carro no estacionamento da academia, parecia cabisbaixa e murmurava baixinho em uma voz derrotada.

— Toda vez que eu tento entrar em um assunto sério, ele sai correndo… — Disse ligando o carro, chateada. — Eu só quero que ele faça um filho em mim, é realmente pedir demais?! — Deu um tapa no volante antes de suspirar exageradamente.

Estava dirigindo em destino ao seu apartamento depois de descer a estrada do pequeno morro onde ficava a academia, quando Marnie repentinamente surgiu do banco de trás, pondo uma faca no pescoço dela.

— Querida diretora! Há quanto tempo, que saudades de você! — Caçoou a garota apertando a faca na pele fina do pescoço da mulher mais velha, que continuou dirigindo friamente.

— Então você conseguiu fugir mesmo… — Já estava ciente sobre o ocorrido no hospício de garotas, claro.

— Fugi graças a um garoto que estuda na sua academia.

— Ash… — Cynthia faz uma cara feia de mãezona irritada.

(— Tô lascado.)

— Aí velha, eu vou voltar a estudar na academia, e eu quero ir pra sala dele! — Exigiu, fazendo a mulher fechar a cara.

— Você não vai encostar nele e nem nas minhas garotas!

— Tá ferrada Cynthia, eu já registrei muitas provas da sua corrupção, eu vou liberar tudo se você não me deixar entrar. — Marnie segura com força nos cabelos da mulher e puxa para perto de seu rosto. — E claro, qualquer “não” eu também posso já acabar com você. Aí depois eu jogo seus podres na internet, na rede da polícia e direto para o governo!

[FLASHBACK OFF]

— Marnie, eu não vou perdoar você por ter feito isso com Cynthia! — Falou bastante sério. — Como você pôde fazer isso?

— Quando ela falou que eu poderia voltar a estudar, eu larguei ela fingindo que nem fiz nada. — Afirmou, dando risada da reação do garoto.

[FLASHBACK ON]

— Obrigada diretora Cynthia… — Marnie agora estava sentada ao lado dela no banco da frente com seu cinto de segurança, sorrindo fofamente. — Prometo me comportar! Mas eu quero o Ash pra mim! — Afirmou, braços cruzados de modo resoluto.

— Marnie… — Cynthia fala com olhos tediosos para a pista, com uma marca vermelha no pescoço que parecia incomodá-la menos do que a existência contínua da maluca ao seu lado. — Vê se não mata ninguém, e você é responsabilidade do Ash, agora.

[FLASHBACK OFF]

— Eu vou acabar com aquela diretora! Que porra é essa?! — Ash não acreditava na história. — Ela colocou a mim e minhas amigas em perigo por causa de filhos e casamento?!

— Você é burro?! Eu sou sua responsabilidade porque foi você que me soltou, idiota. Hahaha!

As risadas da garota fazem Ash parar no tempo por alguns segundos, notando que estava paranóico com essas histórias de casamento e filhos.

“Eu transei muito com a Viola sem camisinha, não foi?” — Lembrou até de um evento mais recente.

— Se responsabilize por mim! Temos laços agora. — Ela requereu, deitando sobre o peito dele e o encarando de baixo com um sorrisinho.

— Você já é muito grandinha! Agora sai do meu quarto ô sua Yandere poser, que eu quero voltar a dormir porque as meninas hoje vão gmgmr! — Sentiu as mãos dela agarrando em seu pescoço e se assustou.

— Acho que você não tá entendendo… — Os olhos verdes de Marnie agora no escuro pareciam vermelhos para o Ketchum, vendo aquela aura assassina e ciumenta se expandir pelo quarto todo. — Você é meu novo namorado, não existe mais as “outras meninas”, você é meu! Somente meu! Para sempre! — Disse depois de subir as mãos até segurar seu rosto.

— Pindarolas… — Foi o que disse, mesmo tenso. O abajur de sua estante ligou sozinho, fazendo assim ele ver a gótica punk nua bem mais visível. “Porra, por que as malucas eram sempre as mais atraentes?” — Hum. E se eu me recusar?

Marnie largou o rosto dele,  se levantou segurando sua faca, mexe em suas roupas para pegar a chave e caminhou até a porta.

— O que você tá fazendo?

— Vou atrás das suas ex-namoradas. — Disse, destrancando a porta.

— O-ou! Ou, ou, ou, volta aqui! Deixa as meninas quietas!

Marnie sorri na direção da porta, mas Ash não consegue ver. Ela se vira agora séria, como se estivesse brincando com ele.

— Acho que matar elas é mais fácil pra gente seguir com nosso relacionamento.

— Não! — Ash pulou da cama, deu um tapa na mão dela derrubando sua faca, e segurou as mãos da bizarra, a trazendo para seu colchão meia-bomba e a derrubando deitada nele enquanto ela o encarava com grande interesse em suas ações. “Se eu jogar o jogo dela, eu posso resolver esse problema hoje mesmo.” — Pensou deitando na cama novamente, vendo a garota olhando para os lados parecendo confusa com o corte no ato.

— Perdeu a noção do perigo? — Pegou a faca do chão e se sentou ao lado dele, o encarando de cima enquanto ele se mantinha deitado, teimoso como um grupo de quinze mulas. — Eu deixei você ter essa reação só porque fiquei curiosa. — Era verdade. — Achei que você iria me agarrar para me conter, ou bater em mim! — Exclamou, um leve rubor em suas bochechas.

“Ela é daquelas sadomasoquistas” — Pensou o Ketchum a olhando troncho. — Apesar que eu adoraria fazer isso, eu prefiro não bater valendo em uma das minhas namoradas. — Disse de forma sarcástica.

— Nunca mais diga isso! — Deixou a ponta da faca no pescoço dele, furiosa. — Eu sou sua namorada! Não “uma das”!

— Me expressei mal! — Respondeu pálido suando frio. — Desculpa Marnie!

— Hum.  — Marnie enfia a faca no colchão até o cabo e sobe em cima dele. — Quero seu sangue. — Ela abre a boca parecendo uma vampira, ao chegar perto do pescoço dele, os dois veem a tv do quarto ligando sozinha agora. — Oooh, filme de terror? — Marnie parece gostar da ideia e puxa Ash para cima, encostando as costas dele na cabeceira da cama e reclinando sobre o peito do rapaz, ainda sentada encima do calção do Ketchum, virada para televisão.

— E-Ei! — Ash gemeu de leve sentindo seu parceiro ser pressionado contra aquela bela raba branquinha.

Ele queri dar um tapa naquela bunda para sair de cima dele, mas será que seria insta-kill se tentasse?

A fantasma da mulher de vestido branco atravessa a televisão do nada e dá um susto em Marnie, que deu um pulinho e fez Ash gemer de novo.

— É a minha ex-namorada fantasma. — Contou o Ketchum sorrindo, esperando que Marnie acabasse fugindo de medo da assombração ensopada em frente aos dois.

— Ashii… — A fantasma com sotaque japonês falou.

Por sorte, Ketchum podia conversar com Yamamura telepaticamente, podendo assim entender ela e conseguir contar o que estava acontecendo para ela, que pareceu ficar preocupada.

Enquanto isso, a gótica olhava para a fantasma obscena de boca aberta, não acreditando no que estava diante de seus olhos enquanto sua mão armada com a faca tremia.

“Tem uma outra assassina amando você?”

“Você se orgulha em ser uma assassina?”

“Eu parei de amaldiçoar os outros, eu juro!”

Ash viu a pobre fantasma corada e sem-graça.

— Será que eu consigo matar uma fantasma? — Se perguntou, ansiosa para testar.

Cynthia tinha mandado não matar ninguém, mas alguém que já tava morta não contava na restrição né?

“Quer que eu seja uma distração enquanto você pede ajuda pras meninas?”

“Não, quero que você avise a elas sobre a Marnie. Mas também conte sobre meu plano.”

O dito plano foi compartilhado rapidamente e o espírito deu um leve aceno de cabeça.

— WAAHH! — Sadako desvia de uma facada e entra na tv desesperada. Ela não poderia morrer de novo, mas levar um corte profundo de graça seria desnecessário e doloroso, mesmo que fosse se regenerar no segundo seguinte.

— Entra logo!! — Ash dá um chute na bunda dela que estava presa no aparelho televisivo, a fazendo entrar com tudo e tremendo o criado mudo de leve.

 — Qual é! Eu ia enfiar minha faca bem no meio da bunda dela! — Marnie reclamou. — Tá protegendo sua ex? — Perguntou desconfiada e segurou a blusa dele, o puxando para perto e o encarando no olho.

— N-Não gatinha, é que eu tava vendo a bunda dela! Pra você não me matar de ciúmes, sabe?

…  — Marnie o encara com os olhos semicerrados, bochechas avermelhando levemente a cada segundo que passava. — Não vai achando que eu vou dar pra você só porque está sendo fofo comigo! — Ela exclamou, tentando parecer irritada, mas o sorriso em seus lábios demonstrava a verdade.

“Ainda bem que além de uma doida assassina, ela é meio burra.” — Pensou e se jogou deitado na cama de novo, dando tapinhas em seu próprio peito. — Vem cá!

…? — Marnie ficou confusa com a audácia.

“Eu ia sair do quarto com ela, mas acho melhor esperar.” — Ash retira a camisa e coloca os braços atrás da cabeça. — Você já tá pelada mesmo, vem cá.

— Nem invente de tentar inverter os papéis! — Marnie sorri sadicamente. — Você nunca experimentou sexo com uma mulher de verdade.

“Ela se acha bastante.” — O corpo de Marnie era parecido com o de Korrina, mas tinha um pouco mais de carne nos braços e tronco… e naquelas maravilhosas coxas também.

Marnie era como uma pequena pilha de panquecas: era baixinha, mas super gostosa.

— Pra você ser tão popular com as mulheres, aqui embaixo deve ser muito bom. — Falou segurando as bordas do calção azul dele, já vendo o volume do verdadeiro serial killer escondido pelo calção. — Nossa… — Ficou animada. — Isso vai espancar meu útero tão gostoso!

Na sala, May e Dawn são espantadas pela fantasma asiática saindo da televisão e molhando o chão todinho.

— A Candice lavou o chão ontem, ela vai exorcizar a Sadako. — Comentou May escondida atrás do sofá com a azulada.

Mesmo elas sabendo que a fantasma não era hostil, todas tinham medo dela. E Sadako também tinha medo das meninas, além de vergonha.

Min'na… — Sadako tenta falar, envergonhada e desviando a face das meninas. Estava corada e olhando para baixo, encarando o chão.

— Você entende japonês? Eu não lembro uma palavra. — Fala a garota de camisa vermelha.

— Eu não sei, mas a gente pode usar o Google tradutor. — Dawn se levantou do esconderijo fajuto. — Sadako-san, você veio atrás do Ash?

Moveu a cabeça negativamente, tentando controlar sua timidez para salvar o Ketchum.

— Demo, kare no kotona ndesu… kinkyūdesu! — Levantou os braços, aflita.

— A-Ahn! — A garota do gorro branco tomou um susto. Infelizmente Sadako não conseguia usar seus poderes psíquicos nas garotas, apenas com seu amante, por algum motivo. — Vamos usar o Google tradutor, okay? — Dawn ativa o mecanismo de identificação de voz para traduzir.

— Ash-kun ga abunai[TSSSSSS]— Falou e o celular de Dawn tomou uma interferência absurda, travando o áudio junto com a tela e começando a fazer som de que estava fora do ar.

— Por quê fantasmas causam interferência em tecnologia?! — May pergunta e Dawn chora não entendendo o motivo e temendo ter que comprar um celular novo.

Esse aqui não parecia que ia voltar a funcionar nem tão cedo.

— Nossa manas, essa aqui é das boas mesmo… — Mallow apareceu na sala fumando e cambaleando, se apoiando na parede com os olhos quase fechados e vermelhos. — Tô vendo uma branquela de vestido branco que nunca vi por aqui, toda molhada…

— Não é efeito da maconha não, é a Sadako-san, a fantasma do Ash. — Explicou Dawn, ainda morrendo por dentro.

— Maneiro aí.

— Ela também é uma das namoradas dele. — May disse enciumada.

— Maneiro aí.

— Ash-kun tasuketekudasai! — Exclama a entidade.

— Aconteceu algo com o Ash? — Mallow falou olhando pra fantasma seriamente, com o efeito de seu beck parecendo sumir por um instante.

— Você entendeu o que ela disse? — Dawn vira para a olhos verdes, incrédula.

— Claro que sim garota, eu falo japonês. — Respondeu e deu uma tragada mais forte do que pretendia, começando a bater no peito. — Cof! Cof! — Acabou tossindo, liberando mais fumaça que uma máquina de névoa de balada.

— Você? Fala japonês? Você? — May, que era descendente japonesa, não falava japonês. Logo Mallow falava e ela não? Isso era humilhante.

— Vadias, só porque eu passo o dia todo chapada, não quer dizer que eu não tenha meus talentos escondidos… — Disse se aproximando mais delas. — Golpe de judô, karatê iiaaaa!! — Mallow fez movimentos rápidos no ar assustando suas colegas e até a fantasma.

— Marnie wa taiin shi, ima wa Ash-Kun to issho ni iru nodesuga….

— Que estranho, parece até que eu ouvi ela falando o nome “Marnie” — Diz Dawn e sorri leve, desconcertada. — Devo ter entendido errado… — Oh Deus, que tivesse entendido errado.

— Mallow, que cara é essa? — May pergunta e a garota de blusa preta tem um pressentimento ruim.

— A Marnie! — Mallow perde a lombra da erva no mesmo instante. — A Marnie saiu do hospício e está com o Ash! — Contou desesperada.

— Marnie?! — Para caveiras substituírem os olhos das garotas, significa que elas a conheciam muito bem.

— Foi bom ter conhecido o Ash e ter sido feliz em um harém. — Dawn desaba no sofá, destruída por dentro e completamente perturbada.

— Sadako!! O Ash tá vivo?? — May perguntou com as mãos na cabeça, trêmula.

— Ash-kun wa keikaku ga aru to iimashita!

— “Ash disse que tem um plano”. — Mallow repetiu o que ela falou. — Aí, conhecendo esse mano, a Marnie deve ter se apaixonado por ele, neh? — Se virou para as outras meninas, que acenaram positivamente com a cabeça baixa em derrota.

A possibilidade era quase uma certeza quando se tratava dele.

— Era só o que faltava… — May levanta sua amiga do sofá. — Como aquela psicopata maluca fugiu do hospício de garotas?

— Ash-kun… mistake! — Sadako conseguiu falar inglês.  — Ash-kun mistake!

— Foi culpa do Ash isso aí? — Perguntou Dawn e então Candice chegou ali gritando com a fantasma.

— Eu sabia! Eu senti cheiro de espírito maligno! — A evangélica estava de vestido-jaqueta branco com a bíblia no seu braço direito e um crucifixo no esquerdo. — Você vai voltar pro inferno agora mesmo, coisa ruim!! — Candice gritou e correu na direção dela.

— Waaahh!! Herupuuu!! — Sadako pediu socorro recebendo umas bibliadas na cabeça.

— Xô demônio!! Xô satanás!! — Candice esfrega a cruz na bochecha da fantasma enquanto Mallow cai na risada. — Hachibaralabibaaaaa!!

 

— Continua no capítulo 76 de “Um garoto em uma academia escolar de garotas” —



(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

76 vai ser muita confusão, ainda mais quando Shauna se intrometer nisso aí!

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Capítulo 00: Prólogo. (Estrelando Ash e Rosa)



Comentários

  1. Cara que engraçado esse final kkkkkkkkk me acabei de rir
    Ansioso pra saber que plano é esse
    Ash metido cada vez mais em encrencas
    Continua,o capítulo foi ótimo como sempre

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    Respostas
    1. Ksksksksk muito bom
      É mais idiota do que parece
      Sim
      Continuo :D

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    2. Ksksksksk muito bom
      É mais idiota do que parece
      Sim
      Continuo :D

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  2. Existe um velho ditado que diz: Jamais enfie o seu pau na loucura.

    Com isso dito eu aceitaria esse acordo, ainda mais que eu não tenho ex pra Marnie matar kkkkk.

    Ótimo capítulo baka.

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    1. Eu enfiei uma vez, deu merda depois KKKK e é verdade

      KKKKKK aí sim.

      Obrigado!

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  3. Estou animado para mais, como sempre fazendo um trabalho excepcional, mestre.

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  4. Mt bom o capítulo como sempre, a Marnie mal chegou mas já é uma das melhores personagens, simplesmente mt bom

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    1. Ela é maneira, mas acho que é 50 ou 50. Galera pode amar e odiar, apesar que até agora todos nós comentários gostaram dela

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  5. Marnie chegou chegando (Mas mermo assim fiquei com medo dela desviver uma das meninas 🫣)

    Sadako é Poggers em, achei dahora a aparição dela e também a interação com as outras meninas

    Poha Ash, a Cynthia só quer um filho teu 😡

    Capítulo fodas mano Baka

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    1. KKJHJKKk se Marnie matar uma delas, fodeu tudo

      Sadako é fofinha

      Kakaka

      Obrigado!

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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