(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR:
Olha o Mateusobaka aqui gente!
Hoje é diversão pra toda família KKKKKKK (Com certeza não)
No meio da edição da postagem o Paulo Borges mandou 70 reais , obrigado demais patrão 😭
Obrigado John Doe por revisar o capítulo como sempre, e valeu mesmo Poseidon49 por fazer os sotaques, eu ri muito
Ajude a fazer essa maratona apoiando financeiramente, meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)
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Doadores do mês (Janeiro):
(...)
Ash e Serena estavam na biblioteca da academia, um dos lugares
menos visitados daquele instituto miserável. A população diária do lugar é de 6
pessoas, tirando a bibliotecária, claro.
A reunião do plano do Ketchum vai acontecer nesse lugar. No
momento, as integrantes do plano entravam e eram recebidas pela Serena.
— Obrigada por vir, obrigada por vir.
— Tem bolo? — Pergunta Hilda parando frente a porta.
— Não Hilda, não tem bolo. Entra.
— Mas no cartaz disseram que tinha bolo.
— Entra logo sua passa-fome!
— Serena empurra a garota. — Depois eu compro um! Para de roubar meus
bolos!
— Isso é uma falta de respeito. Fazer uma reunião e não ter
bolo, é bom que tenha pelo menos uma guaraná. — Hilda vai até as outras meninas
reclamando.
— Rosa! Que bom que você veio ajudar! — A patricinha ia abraçar a garota, só que
ela desvia do abraço.
— 100 dólares por hora, não reais, e eu não trabalho nas
terças-feiras. — Rosa já foi avisando e
se juntou com as outras, Serena fica com cara de taxo.
— Como eu odeio essas irmãs. — A patricinha falou com olhar
bravo.
— Olá, é aqui a reunião?
— Quem é você? — Serena se assusta com o ser vestido de tubarão.
— Sou o Sharkira rapá. Não é aqui o plano pra estragar o seu
casamento? Eu vi o cartaz.
— Quem é que tá fazendo esses cartazes?! — Serena reclama
olhando em volta.
— Fui, hahaha! — Sharkira entra na biblioteca.
— Espera aí, você é homem? — A garota de saia vermelha o chama.
— Óbvio que não, não tá vendo que sou um tubarão?! Eu só não sei
se sou macho ou fêmea.
— Vou chamar a diretora Cynthia! Como entrou aqui?
— Entrei na escola pra roubar umas goiabas e quis ajudar você.
Trouxe até o meu pacote de espião 200 % atualizado. — Sharkira põe a mão dentro
da boca de tubarão da fantasia e retira uma maleta preta de dentro.
— Eu não vou perguntar mais nada. — Serena cobria seu rosto com
a mão direita. — Se junte com os outros.
— Valeu patricinha, você é bonita e nem um pouco gorda.
— VAI PRO INFERNO!!
(...)
Ash estava se posicionando de frente para a gangue. — Certo,
garotas e... Sharkira.
— Eae! — Sharkira move a nadadeira direita.
— Como vocês sabem, a mãe de Serena quer obrigar ela se casar
com algum playboy safado de alguma família rica francesa.
— Até que não seria tão ruim… — May diz baixinho.
— EU OUVI ISSO! — Serena alerta se virando para ela.
— Hihi, desculpinha. — May dá um sorriso forçado, o Ketchum
volta a falar.
— Por quê não denunciamos para a polícia? — Misty pergunta já
que ninguém tocou nesse assunto.
— Minha família é uma das três mais ricas da cidade. Os
policiais sempre são comprados. — Serena explicou para a ruiva.
— Que preconceito com os
policiais. — Misty reclama. — Não é como se todos fossem corruptos.
— Dinheiro corrompe qualquer homem, estejam armados ou não. —
Comenta Sharkira, deu pra ver que ele falou de forma profunda porque seus
dentes faziam uma boca triste naquela escuridão dentro de sua roupa. — É por
isso que eu armo todos para ver seus fins miseráveis. — Sharkira fala animado
puxando um fuzil do exército. — Apenas 71 reais e 89 centavos, alguém vai
querer?
— Passei a última noite arquitetando o plano no meu quarto
depois que fiz uma call com Gary e Clemont. — Ash puxa finalmente a atenção de
todos. — Todos vocês tem papeis muito importantes.
— Eu sou importante! — Miette tinha um brilho nos olhos.
— Você nem foi convidada! — Sharkira reclamou, mesmo que ele era
o outro que não foi convidado.
— O plano é o seguinte, antes do dia do casamento, Serena
convida algumas amigas para dormirem na casa dela para fazer uma ‘’festa do
pijama’’. Essas garotas serão May, Sabrina, Hilda, Rosa e Misty.
— Eu também! Eu também! — Miette chama a atenção.
— Tá certo, você também.
Rosa colocará 3 gotas de sonífero no copo da mãe de Serena para que ela apague
e demore para acordar.
— 3 gotas? Isso não derruba nem um bebê. — Rosa afirmou.
— Mas na série da Viih Tube funcionou.
— Por quê você assistiu essa bosta?
— Foi em uma competição de cachaça, a história é longa. — Ash
respondeu. — De madruga, Dawn estará na Van do Sharkira perto da mansão e vai
hackear as câmeras de segurança. Consegue isso, não é Dawn?
— A-acho que sim... — Respondeu confusa.
— Cuidado com meus filhos no aquário. — Sharkira alerta. — Tenho
3 tubarõezinhos perto das tecnologias roubadas. — Falou afrescalhado.
— Antes da Dawn desligar as câmeras, vamos dar cafeína para
Hilda e ela vai surtar como uma bomba relógio. Talvez só com ela destruiremos
todos os seguranças. Mas se não, Misty está aí para isso.
As garotas começaram a duvidar do plano do Ketchum, entretanto
deixam-no prosseguir.
— Sabrina usa seus poderes psíquicos pra fuder com a mente dos
outros seguranças ou controla a mente deles pra se juntar ao nosso exército.
— Mas Ash, eu — E se pá, a Alexa também entra em cena antes
disso, caindo nua de paraquedas no quintal de Serena para atrair os guardas. —
Ash havia interrompido Sabrina e continua falando o plano. — Com tudo isso
acontecendo, Serena entra no quarto de Grace enquanto ela estiver dormindo e
acerta um tiro de calibre 12 na cabeça dela. Pronto, problema resolvido.
— QUÊ? — Serena berra.
— E você vai ficar fazendo o quê? — Perguntou Rosa.
— Estarei tomando chocolate quente com o Sharkira perto do lago
do Porto.
— Gostei do plano. — Sharkira começa a aplaudir.
— EU NÃO VOU MATAR A MINHA MÃE! — Serena grita.
— Então a May dá um tiro nela. — Ash fala.
— OLHA AQUI, NINGUÉM VAI MATAR MINHA MÃE!!
— Porra, ela não é a solução dos problemas? — O garoto coça a
cabeça.
— Ash, desculpe, mas seu plano tem diversos furos. — Dawn diz
com uma gota na cabeça
— Sério? Pra mim tá perfeito. — Diz Ash. — Mas na verdade esse é
um plano do Gary, acho que não tenho boas lembranças dos planos dele. — Disse
pensando. — Queimei meu cérebro transando.
— A garota do gorro azul tem razão, onde entra o meu Kit de
espião? — O homem vestido de tubarão pergunta mostrando a maleta preta fechada.
— Isso vai dar tudo errado, Ash. — Sabrina se levanta.
— Sem contar que você esqueceu o que é mais importante, o meu
casamento é no fim desse mês e nesse fim de semana eu vou ser forçada a ir para
um encontro com esse rapaz! — Serena fala indo até o Ketchum.
— Putz, esqueci ó! — Assim que o moreno fala, Serena começa a
acertar diversos tapas nele.
— BAKA! BAKA! BAKA!
— Ai! Ai! Ai! Vamos refazer o plano! — O Ketchum segura os
braços da garota. — Mas dessa vez, vamos fazer o plano juntos.
— Vixi, a coisa tá feia mesmo. — Rosa vai até os dois. — Olha,
antes de fazer esse plano, deveríamos aprender sobre os nossos inimigos.
— Explique. — Pediu a patricinha.
— Precisamos saber quem é o garoto e toda a família dele. Para
assim, pesquisarmos os podres. E vice-versa, temos que saber os podres de sua
família também, Serena.
— Por quê?
— Porque sua família está tentando te forçar a casar com um
estranho, sua jumenta dourada.
— Ahh, faz sentido. E jumenta é você, espantalho do Fandangos!
Eu já falei que minha família é corrupta!
— Amo Fandangos. — Hilda balançava as pernas para frente e para
trás sentada na cadeira.
— Resumindo tudo para vocês, primeiro temos que deixar a Serena
ter esse encontro com esse garoto.
— E se ele tentar beijar ela? — Pergunta Ash olhando para a
cabelos de mel.
— Eu não irei deixar. — Disse Serena.
— Mas e se ele te obrigar? Ou se ele tentar.— Calma aí, campeão.
— Rosa põe as mãos no ombro dele. — Deixa com esses ciúmes besta, confia em
mim.
?
— A primeira fase do plano será estudar o oponente. Eu e você
vamos acompanhar discretamente o encontro dos dois. Enquanto ao resto de vocês,
nos vemos semana que vem. Bora pessoal, xô!
— Ahhh! Nem teve bolo! — Hilda vai embora putassa.
— Boa sorte gente. — Deseja Dawn.
— É bom que ele seja bem feio, vai ser engraçado. — May joga a
macumba. Sabrina vem em seguida e dá dois leves toques no ombro direito de
Serena antes de sair.
— Fizeram perder o meu tempo, era pra estar na minha aula de
natação. — Reclamava Misty.
— Ash, você vai ficar me devendo aquilo viu. — Alexa lembra o
garoto e sai da biblioteca.
— O que ela quis dizer com isso? — Perguntou Serena para o
moreno.
— Melhor você não saber… — Ash força um sorriso desconfortável,
com seus olhos fechados.
— Você é um prostituto! — Rosa acerta um tapa na nuca dele.
— Presente do Shakira para vocês! — O tubarão entrega a maleta
nas mãos de Ash. — Semana que vem quando vier roubar goiaba, ajudo vocês com a
segunda fase do plano. — Ele vai embora.
...
— O que esse arrombado tá fazendo aqui? — Rosa fica indignada.
Ao fim do dia, Serena passou a noite no quarto de Ash novamente,
eles estavam agarradinhos debaixo da coberta.
— É tão estranho você não se importar com a cama em que está
deitada. Pior que uma cama de hotel, hahaha. — Riu levemente e beijou o pescoço
dela.
— Pode até ser, mas o que está na cama é mais importante. — Ela
virou-se para olhar o rosto do moreno. — Acha mesmo... que tudo vai acabar bem?
Ou só está sendo otimista como de costume?
Ash fica alguns segundos encarando o olhar que ela tinha no
momento. Os lindos olhos azuis projetavam insegurança e medo. O garoto
respondeu a abraçando firmemente: — Acabará tudo bem, eu juro pela minha vida.
Não quero que você me deixe.
— Eu não faria tanta falta. — Serena desvia o olhar dele. — Você
tem tantas garotas ao seu redor. — Ash percebe que ela estava pronta para
chorar. — Eu me odeio tanto. — Em seguida lágrimas são derramadas. Mais uma
vez, uma das garotas mais orgulhosas da academia estava chorando.
— Nunca diga isso novamente, está bem? — Ele passa a mão no
rosto dela. — Você é tão importante quanto as outras, e já está preenchida em
meu coração. — Ash coloca o rostinho dela para ele e a beija suavemente. — Não
é hora de chorar. E me desculpe pelo plano.
— Tudo bem, foi engraçado. É um dos motivos de gostar de você. —
Serena sorri. — Queria que essa vida divertida durasse pra sempre… mas eu, eu
quero pedir desculpas novamente.
— Do que está falando?
— Tô pedindo desculpas da forma que te tratei no começo do ano.
— Ainda nisso? Eu sinceramente nem lembro mais, a não ser a
palavra “cachorrinho”. Sem contar que isso durou bem pouco. Afinal, sou
irresistível. — Ash move as sobrancelhas para cima repetidas vezes.
— Narcisista.
— Hipócrita.
Os dois riem e se beijam mais uma vez, segundos depois fecham os
olhos e adormecem.
‘’Serena’’ — May estava sentada atrás da porta do quarto de Ash,
a garota tinha escutado tudo. ‘’Vou ajudar você’’
Os dias passaram rápido até demais. Foi tão rápido que nem durou
mais de um parágrafo, o fatídico domingo já está entre nós.
— Ele deve estar chegando. — Serena disse sentada na cama,
Miette estava ajeitando os cabelos dela. No mesmo quarto também estavam Ash e
Rosa.
— Nem precisava se arrumar desse jeito, tá indo em um encontro
que nem quer ir. — Ash falou enciumado ao lado de Rosa, perto da porta.
— Não posso manchar a minha imagem, amor. Os paparazzi
provavelmente vão estar se escondendo as beiras.
— Por quê nenhum paparazzi liga pra mim? — Perguntou Miette,
Serena levanta as mãos viradas com as palmas para cima, não sabendo também.
— Nem o Ash liga pra você e você tá doida pra dar pra ele. —
Rosa fala vendo suas fotos no Instagram e deixa Miette toda envergonhada.
— É verdade isso, Miette? — Pergunta a castanha dos olhos azuis
encarando sua melhor amiga.
— N-NÃO! — Respondeu vermelha com as bochechas quentes.
— O que tem a falar sobre isso, Ash? — Perguntou Rosa e o garoto
a olha.
— Quê? Desculpa, não prestei atenção sobre o que você falou de
Miette, tava prestando atenção na parede.
— Não falei? — Rosa riu olhando para a azulada, que morde os
lábios de raiva e vergonha.
— TEM UM CARRO ESTICADO NA FRENTE DA ESCOLA! — Hilda assusta
todas ali depois de arrombar a porta.
— Ô sua maluca, isso é jeito de abrir minha porta? — Reclamou
Serena.
— Minha riquinha, essa desgraçada já arrombou a porta de casa
com um carrinho roubado de super-mercado. — Rosa fala espantando sua irmã dali
de perto com as mãos.
— Ele chegou, vamos. — A patricinha se levanta, ela estava com
um vestido azul, sapatilhas com cor de diamante e seus cabelos de mel estavam
soltos e bastante sedosos.
(...)
Frente ao portão enorme da entrada da academia Vitoria, uma
limusine branca encontrava-se parada. Serena se aproxima do veículo, passos
atrás dela estavam as irmãs, Ash, Misty e May.
Um garoto bastante gordo sai do veículo, ele tinha um cabelo
parecido com um abacaxi: Curto nos lados e espetado no topo. Seus olhos eram
esbugalhados e o rosto era bem redondo. Vestia uma roupa preta chique.
— Eh? — Serena faz uma careta.
— Hahaha, olha o cara que quer se casar com Serena. — Ash ria de
aliviado.
— Parece com um planeta. — Depois do comentário gordofobico de
Hilda, o Ketchum abraça a garota enquanto gargalhava, ela o olha sem entender.
O jovem acima do peso vai até a porta que ficava na frente de
onde ele tinha saído, e a abre.
— O chauffeur poderria fazer isso in meu lugar. — Reclamou o
cabelo de abacaxi.
— E qual serria a grraça? — Um bonito rapaz desce do carro de
luxo. Ele tinha um topete que imitava fogo, ainda mais com a cor do cabelo que
era um azul escuro. Um cachecol da mesma cor e felpudo ficava ao redor de seu
pescoço, sua vestimenta era cinza com preta. As roupas que o mauricinho usava
valiam mais que 1000 almas miseráveis.
— É o quê? — Ash fica boquiaberto, Hilda fecha a boca dele com a
mãozinha direita que levantou seu queixo.
— Nossa. — May levanta as sobrancelhas.
— AI JESUSZINHO! É O GATINHO QUE SEMPRE QUIS! — Corações brotam
nos olhos de Rosa. — CASA COMIGO!! — Quando a garota ia correr, Misty agarra o
braço dela.
— Aquieta esse fogo aí se não vou ter que jogar água.
— Oh, Serrena, mon cheri [minha querida]. É mais linda
pessoelmente. — O jovem rico caminha até ficar de frente para ela. — Serrá que
eu posso? — Ele segurava a mão da cabelos de mel, que estava um pouco vermelha.
Serena confirma com a cabeça já que não era nada demais e o rapaz beija a mão
dela. — Está cheirrosa, doux [doce].
— Mfmfmmffm! [Como ele ousa beijar a mão da MINHA Serena?] — O
Ketchum mordia a mão de Rosa que nem um cachorro bravo.
— Já era, com um gostoso desse, duvido que a Serena vai te
querer mais. — Rosa fala e Ash dá uma mordida nela valendo.
— Cala essa boca! Você nem sabe o significado de amor, a Serena
nunca vai casar com esse cara. — O garoto retrucou.
— Amor? Impossível você amar tantas vadias assim. — Disse a
cabelos marrons, o grupinho olha a cena depois de se esconderem do campo de
visão do mauricinho.
— Me chamo Alain, é um prrazer mui grrandioso ver você.
— Hm... — Serena só resmunga. Ela olha para o gordinho que
estava parado um pouco atrás.
— Descullpe, é meu irmã, não é? Tive que trrazer ele comigo,
Tierrno tiem um sérrio prroblema de não querrer ficar sozinho na nossa
mansão.
— Não tem seguranças?
— Óbvio que tenho, os mejores dos mejores. Mas não sei o
prroblema que tiem com ele, pelo menos é o meu segundo emprregado, hôhôhô! —
Deu uma risada esnobe. — Não se prreocupe, non vai atrrapalhar a gente. —
Segurando a mão de Serena, Alain leva a garota até o aposento onde vão ficar,
Tierno abre a porta e os dois entram, depois de fechar, vai para a última porta
da limusine. Uma vidraça não deixava Tierno ver Serena e Alain que estavam logo
a frente e bloqueava até o som. O manobrista liga o carro.
— Rápido, vamos ter que seguir eles. — Ash dá vários toques no
ombro de Rosa.
— Aiii, calma seu maluco. Tá tão nervoso assim?
— Como vamos segui-los? — Perguntou Ash vendo a limusine indo
embora descendo a estrada de terra.
— Calma Ash. — May segura as mãos do moreno. — A Serena não vai
trair você, por quê está assim?
— Eu sei que ela não faria isso, o problema é aquele cara. Já
viu muitos filmes e animes pra saber que ele vai tentar pegar ela lá dentro.
Mas não é isso que está me incomodando tanto…
— O que seria? — Pergunta a cabelos laranjas.
— Eu sinto que esse tal de Alain pode me causar um mal que eu
jamais vi. — Falou vendo um lagarto derrubando um sapo de cabeça pra baixo,
perto de uma moita. — VAMOS DE BIKE OU O QUÊ? — O Ketchum olha ao redor todo
paranoico e aflito.
— Vai de ubi. — Sugere Hilda.
— Não sei se é uma boa ideia pedir um Uber e mandar o cara
seguir uma limusine. Ele vai chamar é a policia. — Afirma rosa mexendo no
aplicativo, Ash toma o celular dela.
— Dane-se! Isso é guerra! — O moreno chama o primeiro cara que
aparece.
— O bom é que vem bem rápido né? — Pergunta May.
— Parem de fazer propaganda dessa empresa, ela nem patrocina
essa história. — Reclama Rosa.
...
Um som esquisito de algo caindo é ouvido por todos, quando olham
para cima, vêem um veículo preto caindo em direção deles.
— SALVE-SE QUEM PUDER! — Gritou Hilda e todos ali se jogam para
os lados, o carro cai no meio deles e uma poeira é levantada, mas rapidamente
desaparece.
— Chamaram o Uber? — Perguntou Sharkira depois de colocar a
cabeça de tubarão para fora da janela.
— Sharkira?! — May e Rosa dizem o nome da criatura.
— Nossa, é rápido mesmo. — Hilda ria.
— Tô trabalhando de Uber hoje, roubei de um cara ali das
quebradas e botei um propulsores ajato nessa tchutchuca aqui. — Explicou o
homem tubarão.
— Espera, espera um momentinho. — Rosa cobria o seu rosto com a
mão esquerda. — Tá me dizendo que — NÃO TEMOS TEMPO PRA ISSO! — Ash corre
depois de agarrar o braço da garota, o Ketchum abre a porta de trás do carro e
arremessa ela com tudo lá dentro.
— G-GROSSO! — Reclamou Rosa toda aberta na cadeira com as pernas
para cima, ela passa a mão na cabeça, tinha batido na porta.
— Pra onde vamos?
— Você viu alguma limusine quando tava aterrissando aqui?
— Vi sim.
— Então segue ela, por favor. — Ash fecha a porta.
— Tudo bem, mas os propulsores estão carregando.
May, Misty e Hilda acenam para eles e o veículo segue a estrada
de terra, as meninas se olham.
— Nunca vi tão intenso. — Disse a ruiva.
— É porque não viu quando ele faz o tornado na cama e Mfmfmf. —
May cala a boca de Hilda.
— Que horror! — Misty sai de perto delas toda corada.
‘’Ash... Me pergunto se ficaria do mesmo jeito por mim’’ —
Pensou a menina da bandana e olha um pouco para cima. ‘’Claro que sim’’ — Ela mesmo responde em seu
pensamento. Já passaram por momentos difíceis também.
— Nhac! — Hilda morde a mão dela.
— IAU!! — A peituda a
larga sacudindo a mão. — NÃO ME MORDE POXA!
— Então não bota a mão na minha boca, poxa. — Hilda solta um
sorrisinho sapeca.
— O que eu perdi? Tive que ir no banheiro. — Miette chega
correndo no local.
— Já foram. — Respondeu May.
— J-já? Pensei que iria ajudar o Ash e a Serena.
— Você pode me ajudar a achar meu lagarto de estimação. — Hilda
segura nas mãos da cabelos azuis. — Perdi faz uns 2 meses.
‘’Eu mereço’’ — Miette chora rios de lágrimas com seus olhinhos
fechados, se sentindo excluída novamente.
P.O.V. Serena Grace
Nunca imaginei que iria ficar tão desconfortável em uma limusine
algum dia, que clima esquisito. Ele não para de me olhar, que bom que está em
uma distância considerável. Está falando algumas coisas bonitinhas, mas parece
papo furado. Tá bem, ele é bonito e fala como aqueles rapazes daqueles filmes
românticos franceses, o que não vou mentir que me atrai. Assisti muitos filmes
do tipo, inclusive os clássicos em preto e branco.
— Uma parrte da minha famílie ajudou a fundarr esta cidad, você
já ouviu falarr dos ‘’Zard’’, certo?
— Sim. — Respondi não o olhando.
— Tímide? Me desculpe por isso não ser ton natural. — Ele
começou a falar normalmente. — Sei o que deve estarr pensando. ‘’Non soui
obrrigade a me casarr com ninguén’’. Concorrdo com você, mas querro que saiba
de uma cosa.
O que tá acontecendo? Ele tá se aproximando muitoooo, xô.
— Eu te admirro há tanto tempo, e quando meus pais vierram
falarr de você parra mim, moi corraçon ficou ton acelerrado... — Alain dá um
bonito sorriso me olhando, ele segura a minha mão novamente e a beija, que
vergonha. — Você é esplendorrosa. Irrei te conquistar, mon amour [meu amor].
Moi j’ai besoin de ta tendresse. [Eu preciso de seu amor]
— Tá indo rápido demais. — O afasto um pouco. O que ele disse
foi bonito, mas ele não vai me conquistar falando francês. Pena que não posso
dizer que sou apaixonada por outro, minha mãe iria matar o Ash. Como escapo
desse buraco?
— Desculpe-me, Serrena. Serrei paciente e farrei você gostarr de
mim, como já disse antes. — Ele olha para o lado um pouco vermelho. Não sei se
ele realmente parece ser alguém legal, vi a forma de como tratou o irmão dele.
Apesar que faz lembrar o jeito que tratava minhas primas.
— Vamos no restaurrante da rrua Diamondo? Moi sangué diz que
você adorra frrequentar lá.
— Tanto faz. — Ele tinha razão, mas decidi ser grossa, preciso
perder pontos pra acabar com essa palhaçada. Depois da minha resposta ele ficou
calado.
(...) [Uber do
Sharkira]
— Ash, você é a pessoa mais ciumenta que já conheci. Acalma os
nervos. — Pediu Rosa olhando para o
Ketchum que estava bem sério e não ficava quieto. — É por quê o Alain é mais
bonito que você? Mais gostoso? Mais elegante? Mais forte? É rico?
— Rosa, cala a matraca. Você não tá ajudando em nada desse
jeito. — Reclamou ainda sério.
— Caralho, nem pra dividir uma. Mó desumilde, mas eu apoio o
moleque piranha! — Sharkira fala enquanto dirigia. Ash e Rosa já tinham
explicado a ele o que aconteceu.
— Eu só tô com um mal pressentimento, tá bem? É que só de pensar
em ver os lábios de outro homem nos de Serena, me faz ficar... me faz ficar…
— Extremamente fora de si. — Concluiu a menina do chapéu
viseira.
— Olha garoto das cicatrizes, sei que tudo na vida depende de
quanto você quer comer alguém. Mas se essa garota é tão importante pra você
mesmo que tenha um harém, vou ajudar você...
— Obrigado Sharkira. — Ash agradece.
— Por apenas uns 2000 dólares e uns 5 vale-almoço do
Habib’s. — Terminou a fala.
O Ketchum faz uma careta e Sharkira ri junto com Rosa.
— Eu te odeio, mas confesso que a-do-ro quando você faz piada
nessas situações. — A menina continua rindo e abana as mãos.
— Trouxeram o meu kit de espião?
— Puta merda! — Ash acerta um tapa no próprio rosto. —
Esquecemos.
— Não assumo nada. — Rosa paga de doida.
— Eu sabia. Sorte de vocês que eu tenho outro kit aqui comigo. —
O homem tubarão enfia a mão dentro da boca da fantasia e retira a maleta de
dentro.
— Pindarolas. — O moreno se esbugalha.
— Você é um Deus por acaso? — Perguntou Rosa com os olhos
semicerrados.
— Alguns me chamam assim, mas não sou. — Respondeu. — Olha, é
aquela limusine ali? — Perguntou, eles estavam na estrada que levava para a
cidade grande.
— Serena, você não vai se casar com esse cara. — Ash mantém uma
expressão séria de galã de novela mexicana.
— Continua no capítulo
72 de “Um garoto em uma academia escolar de garotas” —
(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR:
Comenta aí família, daqui a 2 dias tem o desfecho.
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Spoiler da última parte dessa saga aqui embaixo
ResponderExcluirTodos estão caidos no chão menos Ash e Alain, Alain puxa uma arma e fala eu sou inevitável e díspara soque a arma não atira pois ta emperrada. Ash então fala você pode ser inevitável, mas eu sou o protagonista e acerta um voadoara desmaiando Alain
Quase acertou kakakaaka
ExcluirÓtimo capitulo.
ResponderExcluirEu gosto bastante da interação entre Ash e Rosa, são muito boas.
Quero ver como eles vão acabar com esse casamento.
Continue com o ótimo trabalho.
Obrigado!
ExcluirEles são bons demais juntos
Foi insano, você já leu hahaha
Obrigado! Continuo sim
Não, eu infelizmente não cheguei a ler a primeira versão.
ExcluirMano, esse capítulo foi um fã service muito bom pra quem gosta do Sharkira kkkkk, tem doide, não dúvido nada de que no último capítulo da história, seja ele encerrando
ResponderExcluirTadinha da Miette, querendo participar kk, pelo menos vai ter um tempo com a Hilda (Não sei se é uma coisa boa)
Caraí, tu conseguiu me fazer pegar uma agonia desse Alain véi
Ótimo capítulo broder, quero só ver o Sharkira sendo mvp
KKJJKKJj nem eu sei como vai ser o capítulo final
Excluir(Não vai)
Mas eu só fui genérico kakakaka
Obrigado hahaha Sharkira mitooo