Capítulo 63 de "Um garoto em uma academia escolar de garotas": A poção de amor! (Parte 2)

 (LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Olha o Mateusobaka aqui gente!

Volto com Contra logo, logo. Aproveitem o desfecho dessa confusão :)


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CAPÍTULO 63: A POÇÃO DO AMOR! (Parte 2)


(...) [De noite…]

Dawn estudava entediada na mesa enquanto Rosa estava jogada no sofá assistindo alguma Youtuber Teen famosa. Misty, Sabrina e Iris estavam fora do dormitório e as outras meninas encontravam-se em seus respectivos quartos. 

— Aí Dawn! — Rosa a chama sem se mover do lugar. 

— O que foi? — A azulada para de escrever e olha para o sofá. 

— Se você tivesse cabelos bons, faria esse corte de cabelo aqui? — Ela levanta o braço mostrando o celular, Dawn faz uma cara engraçada enquanto segura seus cabelos e pergunta:

— Tá dizendo que meu cabelo é ruim?

— Euuuu? Imagina, garota. Esquece a pergunta. — Rosa abaixa o braço, querendo rir. 

‘’Essa Rosa...’’ — A garoto dos cabelos azuis volta a olhar seu livro, quando acaba olhando para trás novamente, seus olhos azuis estavam para o quarto de Ash. “Eu ouvi muito barulho daí de dentro desde que a May entrou… tipo uns “plap, plap!” e muitos gemidos dela… mas os gemidos pararam há umas 4 horas.”

— Ih amiga, tua casa nem é lá essas coisas. — A Heartfield falava com o celular. 

“Ela tá vivendo meu sonho…” — Dawn se perdia em pensamentos pervertidos. 

As duas garotas escutam o som da porta do Ketchum abrindo. As duas ficam horrorizadas quando veem May saindo de lá, completamente fudida. Cabelos bagunçados e colados, blusa rasgada com o seio direito de fora, short rasgado e completamente suja de leite. 

— Eu acho que é esperma mesmo. — Rosa me corrigiu pegando o celular pra gravar aquilo. — Você tava numa gangbang aí dentro? 

— Ham… err… — Dawn tinha os olhos arregalados vendo a cabelos castanhos se aproximando devagar, toda se tremendo. — May…?!

— E-eu fui estuprada… — Rosa sentiu vontade de rir com o primeiro comentário dela. — Eu não aguentava mais, mas o Ash não parava, chegou a um ponto que eu só fiquei estirada na cama… levando por trás até ele cansar e ir dormir. — Os olhos de May estavam vazios. 

— Nossa, isso parece ser sério. — Rosa guarda o telefone ficando séria, se aproximando. 

— Que incrível! Eu também quero isso! — Dawn se iluminava querendo o mesmo destino, irritando May.

— Para com isso e me ajuda por favor! — Ela fica com a cara chorona. — Eu vou precisar de ajuda no banheiro! 

— Que estranho… não lembro de Ash fazer algo assim com nenhuma de nós.

 — Na verdade a May já passou por algo parecido junto com Korrina, Sabrina e minha irmã. — Rosa contou tendo Vietnã flashbacks. 

— Como você sabe disso? Você também nem tava, esquisita! — Dawn fala, ela lembrou da história que May contou quando Ash saiu daquele problema de ser sedentário. 

— Não, não… hoje foi bem pior… a-aih, me ajudem. — May se ajoelhou querendo chorar. — Acho que o Ash me ama muito…

— Hum? — As outras duas estranham e Rosa decide falar. 

— Você tá fedendo a porra! — Usou os dedos para fechar o nariz. — Acho que minha mão cai se eu tocar em você… mas okay, eu vou aproveitar pra tomar banho também. 

Dawn e Rosa seguram May de cada lado e a ajudam a caminhar na direção do banheiro. 

— Uma mulher morreu há uns meses atrás transando com um jogador de futebol, foi engraçado até. 

— Você é uma pessoa horrível. — Dawn fala ficando com medo. — Mas May, o que foi que aconteceu? Ash não tem motivo nenhum de fazer algo assim! 

— É-é que ele me ama muito, só parou quando não tinha mais como fazer… — May encarou Rosa, que moveu a cabeça de forma positiva que dizia “não vou falar sobre a poção do amor”. 

(...)

— Eu sei que ele te ama, mas ele também sente o mesmo por mim e nunca fez algo do tipo. Mesmo com eu pedindo. — Dawn disse corada ao falar a última frase, ensaboando sua melhor amiga. 

— Vai que ele me ama mais que você.  Ele falou que sou a favorita dele. 

... — Dawn solta a cintura da peituda. — Ele... tem uma favorita...? Ontem mesmo você não disse que estava se sentindo como se nem fizesse parte do harém?

— Eu t-tava de drama,  não é atoa que ele quis fazer até não dar mais. Deve ter se tocado agora que sou incrível! 

— Um incrível depósito. — Falou Rosa rindo no outro lado do banheiro, lavando o cabelo. 

— May, eu te conheço e sei quando está mentindo! Pode desabafar comigo… 

(...)

— Tá terminando comigo? — Perguntou Dawn com os olhos prontos para chorar diante do Ketchum. 

— Sim, e com todas as outras também. May é a única com quem eu quero ficar agora. — Falou Ash segurando a mão de May, saindo do quarto dela e indo até a sala. 

— Ash, tá louco? Você não pode fazer isso! — Disse May assustada e o rapaz a calou com o dedo indicador direito. 

— Sshh, sua generosidade é amável como tudo o que há em você. — Beijou a mão da garota de bandana. 

— Que brega, hahaha. — Rosa ri vendo a cena. 

— E-eu… — A azulada que começou a chorar, fecha a porta.

— DAWN! — May grita o nome dela. 

— Certo! Agora vamos dar a notícia pras outras meninas! 

‘’Fudeu’’ aparece grifado sobre a testa da jovem de vermelho, ela parecia desesperada. Olhou para Rosa pedindo socorro. 

— Te vira, o macho é teu agora. Eu não gosto do Ash hipnotizado, não tem graça de zoar ele assim. — A garota volta a prestar atenção em seu celular. 

(...)

— Ei, me empresta um guarda-chuva também? — Pediu May para Rosa, assustada vendo o rio de lágrimas que estava se tornando o dormitório do primeiro ano. 

— Pronto, só não encontrei a Hilda e a Sabrina. Então termino com elas depois. — Disse Ash e se abraçou em May que assistia toda aquela confusão. Todas as garotas de desmanchavam como se o fim do mundo estivesse pronto para começar. 

— Ele disse que nunca mais ia querer jogar comigo, só com a May. — Falou Shauna se abraçando com Dawn, que não parava de soluçar escondendo o rosto com o gorro.  — ELA NEM SABE JOGAR!!

— M-meu coração tá todo partidinho como um cristal quebrado... — Serena falava paranóica na mesa. — Tentei comprar ele por 300 mil, e em dólares ainda, QUEM RECUSA ISSO?! — Grita com os cabelos ficando bagunçados, seu chapéu rosa até dispara para o alto

— Eu nem cheguei a fazer parte direito. — Misty chorava de raiva, com um olhar mortal para May e Ash. 

— Qual é Ash, não faz isso. Pelo menos só mais uma rapidinha. — Pediu Korrina agarrando a perna dele. 

— Não. — Ele solta as mão dela e a deixa cair de cara no chão. — A única que vou dar amor pelo resto da minha vida vai ser a May. — O garoto abraça a menina mais uma vez, que estava recebendo todo o peso da situação. Korrina, que não parava de chorar, aponta para ela e grita:

— NO FINAL FOI VOCÊ QUE ROUBOU O ASH!

— E-eu não quis...

Miette aparece chorando perto de Rosa, o que chamou atenção dela e foi logo perguntando.

— Peraí, não lembro de você também estar namorando com o Ash. Por acaso foi outro capítulo perdido?

— Não! Só tô chorando pra me enturmar mesmo. — Respondeu Miette e voltou a chorar, deixando Rosa com cara de bocó. 

— Não dá pra levar isso a sério, alguém dá um jeito nessas mulheres! Geração Z filha da puta! 

— TÁ BOM, JÁ CHEGA! — May grita se levantando. — O ASH ESTÁ ASSIM POR CULPA MINHA! EU DEI A ELE UMA POÇÃO DO AMOR!

... — Todas param de chorar e um silêncio estranho fica no ar. 

— Ash, você ama todas elas também. Eu não sabia que as coisas iam acabar se transformando nisso. 

— HÁHÁHÁ! Boa piada, May. Mas é tudo mentira. — Ash gargalha.

— NÃO É MENTIRA! — May corre para o quarto dela e volta com a caixa do produto e a poção junto. — OLHA! VOCÊ TOMOU ISSO AQUI NAQUELE SUCO!

... (Olhando) 

— Tá vendo? Você não é só apaixonado por mim. E você nem é obsessivo também.

— Não vejo nada.  — Disse Ash encabulando as garotas e Rosa sacou o que acontecia. 

— May... O amor às vezes cega, esqueceu?

— Essa não... — A garota da bandana se arrepia toda, ela olha para suas amigas e as vê com caras irritadas.

— Conserte isso! agora! — Reclamou Korrina, Dawn pega a caixa das mãos de May. 

— Deixa eu ver como revertemos isso. ... hum... Essa não. Aqui não diz. — Alertou Dawn depois de ler tudo o que tinha no produto.

— Leu as letras miúdas? 

— Li sim. May, você quer matar o Ash? Aqui diz que isso pode dar câncer em qualquer parte do corpo!

— Eu não fiz por mal. Não sabia que isso ia acontecer, se soubesse, nunca faria algo assim, eu só queria um tempo com ele... — Se desculpou a garota, o Ketchum estava abraçado com ela e esfregando a bochecha na dela.

— Você tá muito ferrada, May. — Serena aponta para ela com a maquiagem toda borrada. — Espera só a Sabrina saber disso, você vai ser banida pra outra dimensão se não consertar isso! 

— Os poderes da Sabrina já estão escalonando assim? — Rosa fica um pouco perplexa. 

— Eu não sei como fazer ele voltar ao normal! — May exclama. 

— Hunf! — Serena sai de perto dela junto com as outras, até a garota do gorro começa a se afastar. 

— Dawn, por favor! Me perdoa, eu não quis... que isso acontecesse... — Ela desacelerou as palavras quando viu a azulada ir embora.  

— Esses draminhas em histórias rasas me fazem pensar sobre o que eu poderia estar fazendo agora. — Rosa é a última a deixar a Haruka. 

— Quero uma rapidinha… — Ash disse e morreu a orelha dela, fazendo a garota travar de medo. 

O fim do dia foi chegando e nada de Sabrina e Hilda aparecerem. Como Dawn não queria ver mais a cara de May e as duas eram colegas de quarto, ela acabou dormindo com o Ketchum no quarto dele. O que resultou em “50 tons de cinzas 2”, com uma sessão de sexo pior que a do outro dia. 

Ao amanhecer Iris ficou sabendo do ocorrido e também ficou de mal com May, já que por causa da poção o Ash também perdeu sua personalidade e agora parecia um npc. 

— Sério que ninguém vai mais falar comigo? — Ela perguntou na sala mais uma vez desgraçada, parecendo uma prostituta de bar arregaçada. — Então tá bom, vem Ash! — May segura na mão dele e os dois vão para o banheiro. 

— Vamos tomar banho juntos de novo? Eu te amo tanto! 

— Tá Ash, tá. “Ele deixou de ser fofo e agora só está irritante… e como é o Ash por ter tanto líbido, quase tudo se resume a sexo. 

(...)

A turma do primeiro ano encontrava-se na sala de Viola, Ash e May estavam na última cadeira da fileira do meio da sala. Literalmente estavam na última, pois estavam juntos, o Ketchum estava sentado no colo dela com cara de bobão e a garota da bandana vermelha parecia muito cansada. A professora soube do que aconteceu e nesse momento dava um sermão nela. 

— Imagina quando a mãe dele aparecer por aqui? Sabe o que pode acontecer com você?

— Eu sei que dei uma mancada enorme. Vou tentar dar um jeito nele, calma aí!

— Vai dar um jeitinho em mim? — Perguntou o moreno sorrindo olhando para May.

— Ah, cala a boca. — Ela desvia o olhar do moreno e em seguida é abraçada. — Não Ash, sai! Sai! 

A maioria das garotas do ‘’harém’’ olham aquela cena sentindo agonia, principalmente a Serena, que estava mordendo a caneta. Sem dúvidas, a patricinha era a que mais tinha raiva do que estava acontecendo. Basicamente sua principal rival, conseguiu fazer o que desde o começo do ano ela tentava: Ash ficar perdidamente apaixonado por ela. Trapacear não importava, mas mal sabia ela que o Ketchum uma hora iria irritá-la também. 

Claro que Ash agindo daquele jeito grudento e chato, desencadeou confusões durante as outras aulas, mas por sorte nenhuma delas foram de Olympia. No almoço, May conseguiu escapar por uns minutos de Ash, que rondava a academia procurando ela.

— May? May? Cadê você? — Ele perguntava no corredor, com corações vermelhos e pequenos no fundo dos olhos. Ao se aproximar perto da porta da diretoria, ela foi aberta e Cynthia para na frente dele. 

— Opa “garotinho”, onde você pensa que vai? — Perguntou parecendo uma pedófila ao segurar na jaqueta dele. 

— Me solta, eu tenho que procurar a May! — Disse ainda sem fazer nenhuma ação. 

— Que tal procurar algo que está aqui dentro do meu decote…? — Ela sussurra de um jeito bem sexy no ouvido do moreno. Em resposta, ele se afasta dela a empurrando, e retruca:

— Sai baranga! Eu sou só dá May! — Falou palavras que fez a loira quebrar e deixou o corredor gritando pelo nome de sua paixão. 

— O-o-o quê?! Baranga…?! May? Hã?! — Cynthia falava com o olho esquerdo piscando repetidas vezes sozinho. 

— Acho que você precisa de uma explicação... — Alexa disse com as mãos na cintura, com a irmã dela se aproximando também. 

Atrás das escadas da arquibancada do campus, encontrava-se May sozinha comendo um sanduíche, com olhar triste focado naquele chão sujo. Depois de mais uma mordida, o auto-falante da escola ligou. 

— A aluna May Haruka deve aparecer na diretoria. Repetindo, a aluna May Haruka deve aparecer na diretoria. 

— Tô ferrada... — Lágrimas escorreram nos olhos azuis da garota e ela jogou o sanduíche no chão. — Eu não queria que isso acontecesse! Eu só queria que o Ash me desse mais atenção! 


(...) [Diretoria]

— Tem ideia do que fez? Você quebrou o sistema daqui! — A diretora gritava. 

— Isso! Se não tem harém e sexo, esse lugar vai desmoronar! 

— Também não é pra tento, Alexa. — Viola tinha uma careta, quase riu. 

— Eu tô falando sério, não é teoria da conspiração! — Respondeu a mulher com a camiseta vinho. 

— E se eu “terminar” com ele? Acham que isso pode funcionar? — May pergunta depois de limpar as lágrimas dos olhos. 

— É até que uma boa ideia. — Disse a professora de biologia. — Termina com ele, talvez resulte em algo. Se a única coisa que se passa na cabeça dele agora é ficar com você, destruindo isso, possa ser que quebrei as correntes. 

— Sim! Boa ideia meninas. — A diretora se anima e em seguida dá um murro na mesa com a mão direita, ficando invocada. — Se ele não voltar ao normal, você está expulsa! 

… — A pobre garota suspira saindo da diretoria. 

— Ele vai me pagar por me chamar de baranga, mesmo sobre efeito de produto! — Cynthia comenta um pouco vermelha, fazendo as duas irmãs olharem para o lado assobiando. 

A garota caminha com as mãos no bolso de cabeça baixa até achar o Ketchum que acabou de entrar dentro da escola. 

— MAY!! — Ele a abraça com força e a levanta. — Faz 30 minutos e 19 segundos que não via você. Tava com tanta saudades. 

— Ash, vem comigo... — A garota fala em um tom angustiante depois de pedir pra descer,  e segura na mão do rapaz. Eles saem do lugar e vão até o campus, para uma árvore perto da casa das irmãs professoras. 

— Vamos sentar aqui e lanchar juntos? 

— Precisamos terminar.

— De comer? É verdade, eu... — NÃO! — May grita e assusta o cicatrizes de raio. — Para com essa... merda... — May fecha os punhos olhando para baixo. Ela levanta a cabeça e fala mais diretamente. — Eu não amo mais você. Você não é mais nada para mim, não sou mais sua namorada.

— E-espera... (se tremendo) v-você tá z-zuando né? É-é tipo primeiro de a-abril, m-mas só muda q-que é Julho e…

— NÃO! — O grito de May é forte e sério. — Acabou... Ash... — Ela fala segurando as lágrimas. Mesmo que fosse pro bem de ambos, doía bastante falar aquelas coisas. 

O coração biruta do garoto é facilmente destruído em vários pedacinhos e ele estava se tremendo todo, o olhar do Ketchum parecia agora cinzas, ele sai correndo dali sem falar mais nada. 

Serena viu tudo o que aconteceu, ela sabia que mandaram May terminar com o Ash e meio que espionou tudo da arquibancada.

‘’Finalmente... agora com certeza ele vai correr para os meus braços.’’ — Pensou indo até a saída do campus, o esperando acima das escadas. 

A cabelos de mel estende os braços vendo o moreno correndo em direção dela. — Tudo bem Ashinho, eu lhe confortarei e— Ash atropela Serena e a pisoteia na correria. — A-aí… por quê?! — Se perguntou chorando, toda estropiada. 

Ela se levanta do chão empoeirada e com o cabelo bagunçado. Serena vê Ash sumindo perto da fonte.  — Ele estava chorando muito... Isso tem cara que pode dar muita merda. MAY! MAY!! — Ela vê a garota de longe, perto da árvore. A patricinha corre até ela. 

— Veio me infernizar? — Perguntou a garota da bandana, chorando e tentando não mostrar aquilo para sua rival.

— Não! Talvez tenha sido um erro você terminar com ele.

?

(...)

— VOU PULAR! — Ash gritava no alto da escola, perto dos sinos. O local mais alto e propício para cometer um suicídio. Muitos metros abaixo dele, estavam um monte de garotas e algumas professoras assistindo aquilo. Shauna, Dawn, Korrina, Miette, Rosa, Misty e Iris estavam ali. Elas estavam com medo de hoje ser o dia em que realmente vão perder o garoto de vez. A azulada estava se tremendo todinha. 

— O que a gente faz? — Perguntou Shauna.

— Iris e eu vamos buscar um colchão e tentar colocar no local em que Ash vai pular. — Disse Korrina.

— Isso não vai funcionar. Ele não está bêbado ou algo do tipo, ele pode se jogar do outro lado por causa do colchão. — Fala Misty. 

— Gente, a queda é muito grande. Tem 99% de chance de ele não sobreviver caindo no colchão. — Afirmou Dawn.

— Ai meu Deus! — Rosa grita assustando as meninas, pensando que Ash tinha se jogado. Rosa pega seu celular do bolso e liga a câmera, começando a gravar aquele alvoroço. — Quase esqueci de gravar! 

— Vai se fuder! — Reclamou a ruiva junto com Korrina.

— NÃO TENHO MAIS MOTIVO PARA VIVER! — Grita o moreno com o rosto todo melado de lágrimas.

— É CLARO QUE TEM ASH! E TEM MUITO! — Gritou Shauna. 

— VOCÊ TÁ ENFEITIÇADO! — Berrou Miette.

Aquilo não entrava na cabeça do moreno, o que só tinha nela, era só a imagem da May, que agora estava acinzentada, sumindo a cada segundo.

— Pula! Pula! Pula! — Algumas garotas que estavam na multidão começaram a incentivar o garoto, as amigas dele se irritam com aquilo. 

— A próxima que disser ‘’pula’’ vai ser expulsa. — Disse Cynthia se aproximando dali e olhando para cima. — Não, não, não. Se ele pular, vai ser o fim. 

— A gente vai subir agora mesmo pra tentar tirar ele, vamos pegar as escadas de emergência. — Alexa corre dali com Viola. 

— I-isso é normal nessa escola? — Perguntou Skyla, a professora nova parecia muito assustada.

— N-não, querida. Vem cá, não olha para isso. — A diretora afasta ela da confusão como se a mesma fosse uma criança. 

— Ele disse que ia pular imediatamente se alguém subir, então só apareçam lá em cima quando eu ligar pra vocês! — Avisa Dawn para as professoras. 

— Não que eu queira, mas... não entendi ainda porque ele não pulou. — Disse Miette.

— Ele quer ver o rosto da May novamente, claro. — Explicou Rosa vendo a própria Haruka e Serena se aproximarem delas. — Ele quer convencer ela a voltar com ele de forma desesperada. 

— ASH?! — Depois de Serena ver o Ketchum na beira de um lugar tão alto, seus olhos vão pra trás e ela desmaia como uma donzela. Miette corre para ajudá-la. 

May estava com as mãos sobre a boca vendo tudo aquilo enquanto começava a chorar. Dawn acerta várias tapas no ombro da garota e fala aflita:

— Faz alguma coisa! Ele só tá pensando em você, diz que vai voltar com ele!! 

— Não vai funcionar, d-destruí tudo.  

— Tudo tem uma solução! Olha! Ele tá olhando para você! — Dawn aponta para o moreno, May já tinha notado aquilo, mas não sabia o que dizer. Mas com as palavras de sua melhor amiga, a garota decide chamar a atenção dele. 

— NÃO PULE! EU FICO COM VOCÊ! PRA SEMPRE! MAS NÃO PULA, ASH!

— V-você tá mentindo né? É mentira! — Ele disse se tremendo quase com o pé esquerdo no ‘’vazio’’. Não tinha mais chão. 

— É VERDADE! JURO! NÃO FAZ ISSO, SE FIZER, VAI ME PERDER PRA SEMPRE! PERDER TODAS! E-eu só quero que… você volte ao normal... — Ela fala a última parte baixinho, não tinha como ele ter escutado.

Ash começa a se chacoalhar perto da beira, arrepiando todo mundo de baixo. Seus olhos começam a ficar encaracolados. Logo depois ele move a cabeça negativamente diversas vezes e esbugalha os olhos.

— AAAAAHHHH!! — O moreno grita se jogando para trás movimentando os braços. — PINDAROLAS!!

— Algo me diz... que ele voltou ao normal. — Falou Dawn sorrindo olhando para suas amigas.

— A ação não aconteceu, mas até que esse drama todo pode dar muitas visualizações no Youtube. — Falou Rosa parando de gravar em seu celular e quando se virou de costas, bateu o rosto entre os seios de Cynthia. 

— Pode passando o celular. Isso não vai vazar daqui. — A diretora estendeu a mão e a garota de entregou o telefone dando um sorriso forçado. 

— QUEM FOI QUE ME SEQUESTROU E ME COLOCOU AQUI? — Reclamou Ash olhando pra todas em baixo.

— Então tudo voltou ao normal? — Perguntou May parando de chorar, Dawn respondeu que sim, a abraçando. 

(...)

— Estão todas aqui? — Perguntou May há alguns poucos metros de Ash e as garotas. Estavam em pé na sala do dormitório 

— Só falta a Sabrina e a Hilda. — Respondeu Iris. 

— Onde aquela mulher esquisita e minha irmã se meteram? — Perguntou Rosa.

May lembra do que falou para Hilda e morde os próprios lábios com uma careta. 

— Devo ligar? — Se perguntou Rosa pensativa. — Naaahh. 

— Argh Serena, me solta! Parece até que eu morri! — Ash tentava retirar a patricinha que não parava de ficar agarrada nele.

— Mas quase morreu! Nunca mais vou te soltar! — Disse ainda chorando, apertando ele ainda mais

— Pode falar, May. — A azulada do gorro branco cruza os braços e levanta as sobrancelhas. 

— Bem... primeiramente... queria pedir desculpas ao Ash, por ter dado a poção do amor para ele e causado todo esse alvoroço. Se você tivesse pulado, nunca me perdoaria. 

O Ketchum manda um sinal de paz e amor para ela, não pareceu bravo nem nada do tipo. 

— E também... queria me desculpar com todas vocês novamente, nunca foi minha intenção... claro que gostaria que o Ash fosse só meu, mas nunca roubaria ele de vocês, não sou gananciosa. A Serena é. 

Serena dá o dedo do meio para ela.

— Eu só tava me sentindo excluída... O Ash nunca tinha tempo para mim, estava sendo muito escanteada. P-pensava que ele não gostava mais de mim.

! — Uma exclamação surge sobre a cabeça do Ketchum, ele pede com gentileza para Serena soltar ele.

— Então espero que me perdoem... e que possamos continuar amigas...

As garotas se entre olham e sussurram entre si.

— Isso parece um ritual de bruxas. — Rosa reclama. 

— A gente te perdoa! — Dawn fala sorrindo, no meio das meninas. — E eu vou adorar ter minha companheira de quatro de volta..  

May começa a chorar novamente. Dawn abre os braços e May corre até ela, elas se abraçam. 

— Abraço! — Ash abraça as duas. 

— ABRAÇO EM GRUPO! — As meninas abraçam eles também, menos Rosa que vê tudo aquilo com os braços cruzados e olhos semicerrados. 

— Nhe, dá pra crinjar às vezes. — Rosa decidi participar daquilo, já que Iris e Miette também estavam e nem faziam parte daquela putaria. Por enquanto. 


(...) [De noite...]

May estava sozinha na frente do dormitório sentada na escadinha, observando as estrelas. Já era toque de recolher. 

A porta se abre dando um leve susto na garota, quem tinha aberto foi o Ketchum. Ele fecha a porta e senta ao lado dela. 

— Oi May...

— Oi... 

— Sabe que eu não ignorei você propositalmente, não sabe..?

— Sim.

— Você devia marcar comigo, como todas as meninas fazem.

— Huh?!

— O quê? Não sabia que elas faziam isso?

— Q-que merda. — Orelhas de burro substituem as orelhas dela. — Nunca pensei em fazer isso.

— Hahaha. Vou ficar de olho em ti para que não tome mais conclusões precipitadas. — Piscou o olho para ela. 

— Okay. — Um sorriso fofo surge na garota e Ash se aproxima para beijá-la, porém é parado já que ela o empurrou para trás.  — Será que podemos fazer isso depois? Eu meio que… estou enjoada de Ash por hoje. — May beija a bochecha dele e entra no dormitório, deixando o Ketchum abestalhado. 

— Uh... certo…? — O moreno fala querendo rir e a porta do dormitório é fechada. Ele fica olhando um pouco para o céu escuro por uns minutos até que algo chama a atenção dele. Um clarão de luz surge do céu próximo a saída principal da academia. 

?! — Ele tenta enxergar o começo da luz e percebe que parecia uma nave alienígena, que é parecida com um disco voador, mas não dava para ver muito. — AI CACETE! OS CONTATOS DE QUARTO GRAU COMEÇARAM DE NOVO E NINGUÉM ME AVISA! — Quando ele ia correr para dentro do dormitório, viu que a luz desapareceu e escutou que alguém estava gritando o nome dele. A voz era engraçada, irritante e muito reconhecível. 

— ASH! EU TE SALVEI!! — Hilda estava toda melada de gosma verde e segurava uma arma de fogo estranha futurística. Ela corre até o garoto e o abraça, o derrubando no chão.

— TÁ ME MELANDO! SOCORRO!! ONDE PORRA VOCÊ TAVA?? 

— Os hashakarianos do planeta Hasharaka me abduziram!

— T-tocaram em você? — Perguntou Ash preocupado pondo as mãos em Hilda. — Da outra vez, as Hashakarianas tentaram tocar nas minhas partes íntimas. 

— Eu não deixei! Tava procurando você no interior da cidade quando fui abduzida na outra madrugada e blá, blá blá, caí da mesa deles, blá, blá, blá, roubei a arma, blá, blá, blá, matei mais de mil e bla, blá blá...

(...) [SABRINA]

A mulher de cabelos roxos estava ajoelhada em cima de seu tapete vermelho do dormitório abandonado. Seus braços meio levantados com as mãos fazendo gestos estranhos indicava que ela usava seus poderes para tentar achar algo. 

Seu polegar e indicador das duas mãos se juntavam fazendo uma sombra que lembrava olhos malvados de uma máscara. 

— Certo… tudo ocorreu bem. Agora eu preciso me concentrar no futuro…


— Continua no capítulo 64 de “Um garoto em uma academia escolar de garotas” —

(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

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Capítulo 00: Prólogo. (Estrelando Ash e Rosa)

Comentários

  1. Que tal a dawn e a May bricarem com ash juntas como boas amigas kkkkkkkk

    ResponderExcluir
  2. Kkkkkk, um dos melhores capítulos, as quebras de quarta parede da Rosa sempre são no momento certo, bom pacas

    "O amor as vezes cega, esqueceu?" Cinema (meme do cara do cinema que eu esqueci o nome)

    Kkkk, o detalhe da Misty triste por nem ter feito parte direito foi bem bolado

    Como será que a Cynthia vai se vingar em? Hehe

    Como assim não fazem parte de putaria "ainda"? (Eu real não lembro se elas viram marmita do Ash também 🤫)

    Final enigmático menino Baka, pode não 👽

    Ótimo capitulo man, nem tinha visto que tinha lançado capítulos novos desde a parte 1 kkkk, valeu pelo aviso

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que bom que está funcionando hahaha

      Hsususus

      Unhum

      Hehehe

      Não tinha acontecido com elas na época.

      Kakakakaka

      Muito bom! Te espero no comentário do capítulo 64

      Excluir
  3. "— Os poderes da Sabrina já estão escalonando assim? — Rosa fica um pouco perplexa."

    Cacete essa Sabrina tá mais chitada que de Contra.

    "— Pula! Pula! Pula! — Algumas garotas que estavam na multidão começaram a incentivar o garoto."

    E vê se faz um mortal.

    O pior é saber, que tem gente assim na vida real. Se o Ash tive pulado mesmo, elas iam ficar com um peso fudido na consciência.

    "Rosa decidi participar daquilo, já que Iris e Miette também estavam e nem faziam parte daquela putaria. Por enquanto."

    Palavra chave 'Por enquanto', eu nem lembro se na versão original, ele chegou a pegar elas.

    "— T-tocaram em você? — Perguntou Ash preocupado pondo as mãos em Hilda. — Da outra vez, as Hashakarianas tentaram tocar nas minhas partes íntimas."

    Cacete eu suspeitava, que podia até ser verdade que tinham alienígenas, mas não tava botando muita fé.

    É essas aliens são umas safadas.

    Obrigado pelo capítulo.

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