Capítulo 021 de ''Um garoto em uma academia escolar de garotas'': O último lugar em que você procura!

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Link da abertura da história pelo Youtube



CAPÍTULO 021: O ÚLTIMO LUGAR QUE VOCÊ PROCURA!




(...)

Hilda estava sentada na mesa da sala do dormitório mexendo nas cartas de seu deck, parecendo entediada.

"Talvez essa carta não seja útil, talvez…'' — Pensava quase dormindo na mesa, era de noite e não tinha ninguém na sala além dela e da garota do gorro branco, que parecia estar estudando ou lendo apenas um livro ao lado dela.

— Usando a cabeça de novo? — Pergunta Dawn vendo a cara de sua amiga que encarava as cartas com um olhar bravo. — Sério, ainda fico surpresa em saber que você consegue jogar um jogo tão complicado. Sabe nem jogar queimada. 

— Dauuwnnnn!! (Voz manhosa) Por favor, joga comigo. Eu sei que você tem deck ainda!

— Eu não tô afim de jogar agora, estou descobrindo novas formas de prolongar minha vida. — A azulada mostra o livro a ela enquanto o chacoalha. 

— Se… Setenta… Dicas… N-não morrer… Antes dos 70 anos. 

— "Setenta dicas para não morrer antes dos setenta anos." — Dawn corrige Hilda lendo corretamente o nome do livro. — Veja, é muito interessante. — A azulada abre o livro e põe na frente da Heartfield. — ''Dica 33, parte 02: Se você estiver no meio de uma floresta sinistra e for fazer um xixizinho, nunca será só um xixizinho". 

— Não tô entendendo. — Hilda move a cabeça negativamente olhando as páginas e folheia um pouco. 

— Não toca no livro assim! Olha essa dica como é boa, "se você estiver em um avião e alguém gritar que o avião vai explodir na decolagem, deixe a aeronave imediatamente". 

— Você acredita em premonições? — Pergunta a cabelos marrons. 

— Claro que não, se alguém gritar isso é porque tem um muçulmano no avião né.  — Responde a azulada e uma interrogação fica sobre a cabeça de Hilda.. 

— Por quê você está lendo um livro tão estranho?

— É que não posso morrer antes dos 70, o mundo vai precisar um pouco da minha inteligência que tenho a oferecer. — A garota da saia rosa explica. 

— Nenhum pouco nazista você né. 

— É "Narcisista", Hilda. 

— Que seja. Isso não tem nada haver com esse livro, olha isso, "Dica 44: Quando vir uma luz no fim do túnel… Corra, pois é um trem."

— Você nem imagina o quão fácil é morrer, ainda mais por motivos idiotas. — Dawn olha pra baixo, parecendo que lembrava de algo. 

— Não vou morrer, meu anjo da guarda não deixaria isso acontecer. 

— É sério mesmo, Hilda? — A azulada pergunta em tom irônico, mas a garota do short jeans não percebe.  

— Sim. Pra sua informação ele é um bicho preto que gosta de inverter cruzes e se chama Tob!

— O quê?? — Dawn fica um pouco surpresa com os detalhes do tal anjo imaginário de Hilda. 

— Tá surda? 

— Meu Deus, haha, não sei porque sempre perco meu tempo com você. — Dawn ri um pouco pegando o livro e se levantando da cadeira.

— Ah não vai embora! Por favor, jogue comigo! — Hilda faz cara de pidona, era uma idiota muito fofa. 

— Cadê o Ash?

— Ele não sabe jogar Yu-Ri-Oh e disse que se eu batesse a porta do quarto de Serena novamente pra fazer a mesma pergunta, ia tirar minha segunda virgindade de trás. 

— U-uhm? — Dawn sente seu rosto queimar imaginando a cena, só que invés de Hilda, era ela. 

[Imaginação ON]

— Então quer dizer que você bateu na porta? — Ash pergunta vendo a azulada com vergonha, abraçando a si mesma. 

— Desculpa por ser desobediente, você vai me punir? — Perguntou não olhando para ele, sentiu a mão do Ash segurar forte no braço dela e a puxou para dentro do quarto. — EU SOU VIRGEM! — Gritou ela dentro do território do moreno,  vendo o Ketchum trancando a porta. Serena obviamente não estava lá. 

— Sei muito bem como cuidar de mulheres desobedientes como você! — Depois de jogar ela na cama, a fazendo ficar de quatro, começou a tirar seu cinto. Como a azulada estava de saia, sua calcinha azul com listras brancas ficava a amostra para o rapaz. 

— O que você vai fazer comigo? — Perguntou Dawn toda manhosa, fazendo uma carinha de inocente. 

— Vou comer sua bundinha até me sentir satisfeito! — Disse sério indo ereto até atrás dela.

— Não, na bundinha não… — Dizia levantando ainda mais o traseiro, Ash deu um tapa na bunda dela e em seguida a azulada sentiu o membro do garoto entrando no buraco errado.

— Mas ele é mó burro, a mulher e o homem só tem uma virgindade, não duas. — Hilda fala e a imaginação de Dawn explode, fazendo a azulada a encarar com um olhar tedioso, um lado de seu nariz estava sangrando.

— É sério, Hilda? — Perguntou novamente de forma irônica. 

 — O Ash com certeza não vai se dar bem nas provas de matemática. — Continuava Heartfield. — Mas então, você pode por favor ir pegar seu deck?

— Promete que se eu jogar com você hoje, vai me deixar em paz a semana inteira? 

— Juro de dedin! — Ela mostra o dedo mindinho esquerdo dela e Dawn o aperta com seu  mindinho direito. 

— Tá bem, vou ir pegar, me espera aqui porque  tenho que procurar ainda lá no quarto, faz mais de 1 ano que não jogo isso.

 — Não posso ir com você?

— May já deve estar dormindo, então não. Me espera aqui e não faça nada idiota. 

— Okay Dawn. Quer que eu chame o Ash pra jogar de novo?

— Sim, seria ótimo. — Dawn confirma com um sorriso falso, por dentro a feição dela era pior que a do próprio diabo. 

— Ah mas eu não vou, Yu-Ri-Oh só dá pra jogar de dois ou de quatro mesmo. 

— Uma pena. Vou ir buscar o deck. 

— Dig Din,  Dig Din. — Hilda volta a mexer em suas cartas e cantarola uma música esquisita.  

 

(...) [7 minutos depois]

— Achei, estava um pouco escondido bem na última gaveta do armário. — Dawn sai de seu quarto carregando um baralho de cartas em uma das mãos. 

— Até que enfim. — Hilda estava na mesma cadeira com diversas teias de aranha conectadas de seu pescoço à mesa. 

— Engraçado como as coisas estão sempre no último lugar em que a gente procura, né? — Pergunta a garota do gorro pondo seu baralho na mesa, frente ao que seria, sua oponente no Yu-Ri-Oh. 

— Se você sabia disso, por que não procurou na última gaveta primeiro? — Pergunta Hilda embaralhando seu deck. 

— Hum? E como eu ia saber que estava lá? — Pergunta a cabelos azuis também embaralhando o deck. 

— Ué. Você não acabou de dizer que as coisas sempre ficam nos últimos lugares? — Heartfield questiona e Dawn cai na risada. 

— Hilda, você não entendeu, hahaha. 

— É claro que eu entendi! — Disse a garota um pouco brava por sua amiga duvidar de sua inteligência.

… — As duas voltam a embaralhar seus decks enquanto uma tinha vontade de rir e a outra estava séria. 

— Tá, eu não entendi nada, me explica aí vai. — Pede Hilda envergonhada desviando o olhar das risadas da menina do gorro. 

— Essa expressão… Que as coisas estão sempre no lugar em que você procura… É uma pegadinha, entendeu? — Dawn põe o baralho pronto na mesa.  — Mesmo que você ache a coisa no primeiro lugar em que você procurar, ainda assim ela vai ser a última. Entendeu? — Pergunta vendo sua amiga com um olhar pensativo para ela. 

— Que coisa? 

— Hã?! 

— Você disse "Mesmo que você ache a coisa"... Que coisa? 

— E eu sei lá, qualquer coisa. 

— Não, não, não, não. — Ela faz "não" diversas vezes com o dedo indicador direito. — Se você estiver procurando uma escova de dentes, você acha ela em apenas um lugar… — Hilda começava agora o seu exemplo com Dawn tentando  acompanhar. — Mas se for uma coleção de chapéus, você vai ter que procurar um por um e aí…

— Não complica! — A azulada a interrompe. — Estou falando de uma coisa só!

— Tipo uma escova de dentes? 

— Tanto faz! (Um pouco agoniada)O que estou dizendo é que você vai parar de procurar depois que tiver achado a escova, sendo assim, não importa em quantos lugares você procure antes, ela sempre vai estar no último lugar que você procurou. Entendeu? — Pergunta agora calma a garota e vê novamente Hilda pensativa. 

!

?

— Dawn Hikari! — Hilda põe as mãos na cintura com um olhar desconfiado. — Você perdeu mesmo a sua escova de dentes? 

— É uma escova de mentira, Hilda! Ela não existe! — Explica Dawn morrendo de vergonha. 

— Não existe? (Um pouco surpresa) Bem que eu notei que você tava com um bafo danado de ruim! 

— Aí Deus, se você existir, a culpa é toda sua, não minha. — Dawn estava com a mão direita sobre o rosto. — Deixa eu te dar outro exemplo, se não eu não vou conseguir dormir essa noite. 

— Okay! 

— Digamos que um marceneiro perca um serrote, certo? 

— É um serrote de mentira? 

— Isso! — Dawn estala o dedo direito. — E aí ele resolve procurar o serrote pra serrar uma tábua. O primeiro lugar em que ele procura é na gaveta de serrote, certo?

— Certo!

— Mas o serrote não está lá, então ele pensa "Preciso achar logo, tenho que trabalhar pra pagar a pensão da minha filha''. Então ele procura o serrote em um outro lugar, mas não está lá. Então ele vai em outro, depois em outro e sabe o que ele achou no último? 

— O serrote!! — Hilda responde ansiosa pulando da cadeira. 

— Exatamente! Não importa em quantos lugares ele fosse procurar, o serrote ia sempre estar no último lugar que ele procurou. Entendeu agora? — Assim que perguntou, já viu que a cara de Heartfield novamente era pensativa e já se desanimou. 

— Quem se importa? O serrote não existe mesmo. — Hilda fala e Dawn dana seu rosto na mesa. — E além do mais, eu não sei o que um marciano ia querer com um serrote!

— MARCIANO? — No mesmo momento ela levanta a cabeça. — Que marciano?! Eu falei marceneiro!!

— Marceneiro? (Surpresa) Hihihi, então eu entendi tudo errado, conta a história de novo desde o início. — Pediu acalmando as risadas e Dawn se levantou da cadeira. 

— Deixa eu te mostrar de outro jeito! — Dawn sai zangada da sala e entra em seu quarto. Segundos depois sai de lá com dois itens. — Pronto, aqui está! Uma caneta e um papel!

— Caneta… Papel… Entendi. — Hilda presta bem atenção. 

— E ELES NÃO SÃO DE MENTIRA! — Dawn grita com a garota, a assustando, o coração da azulada estava muito disparado de tanta raiva que sentia por sua amiga ser tão burra.

— Santa ignorância, eu sei que são de verdade e não da minha cabeça. Continua logo!

(Se acalmando um pouco) — Olha bem… Vou colocar a caneta embaixo da folha de papel. — Disse fazendo o que tinha falado. — Muito bem, procure a caneta. 

??? — Hilda não entendia bulhufas, bastante confusa. Dawn vê ela dando uma espiada embaixo do papel e olha para outro lado, ainda não acreditando que presenciava algo tão imbecil. — AAAHHH!! ACHEI! — Gritou retirando a caneta debaixo do papel. — E ela estava no primeiro lugar que  procurei, e não no último! — Afirmou apontando para a caneta, de pé. 

— Qual foi o primeiro lugar que você procurou? — Perguntou Dawn querendo rir. 

— Ali, embaixo da folha! 

— E o segundo? 

— Ali, embaixo da fo… 

… 

—  Como ela pode estar no primeiro e último lugar ao mesmo tempo?

— Viu? Foi o que eu disse. Ela está sempre no último lugar que você procura. — A garota do gorro respondeu com os olhos fechados, finalmente sentiu que sua missão foi concluída.

— Que bruxaria é essa? Faz de novo! Faz de novo! — Hilda pede animada e Dawn puxa a caneta da mão dela parecendo brava novamente.

— Não é bruxaria, seu projeto de ser humano! É O ÓBVIO! — Gritou com Heartfield. 

— Que dramática, tá bom, já entendi. — Hilda pega seu deck. — Agora vamos parar de bobeira e duelar igual Matt e August. — Fala a garota e Dawn pega seu deck novamente ainda brava. 

… (Silêncio no local)

— Eita, tá faltando 1 carta. — A azulada percebe rapidamente ao revisar as cartas. 

— Tá com 39 aí? 

— Exatamente. 

— Não pode jogar com 39 cartas, é contra as regras da ''lésbica dos jogos". Vamos procurar. — Manda a jovem do chapéu. 

— Santo Einstein, tá bom. Não faz barulho pra não acordar a May quando a gente entrar no quarto. 

 

(...) [Um tempo depois]

— Que bom que achei! — A garota da saia rosa e blusa preta se retirava do quarto junto com Hilda. 

— Onde tava? — Pergunta Hilda fechando a porta. 

— Na bolsa antiga de May que ela não jogou fora, hahaha. (Se sentando) 

— Haha, que engraçado (animada) logo no último lugar que você procurou…

— AHÁ! — Dawn aponta para Hilda, feliz com sua vitória. 

— Ops!! — A cabelos marrons tapa a própria boca com as mãos. 

— Eu te disse! Haha! Estava no último lugar e… 

— Espere um pouco. — Pede Hilda com seus olhos agora fechados e ela põe a mão no bolso direito, Dawn a olha confusa.

— O que você tá fazendo? 

— Procurando sua carta no meu bolso. E adivinha? Ela não tá lá. 

?

— Como o meu bolso foi o último lugar que procuramos, a sua teoria está completamente furada! — Hilda começa a gargalhar em seguida.

Dawn começa a se tremer completamente com seu rosto ficando vermelho de raiva. Ela encarava sua amiga com um olhar bastante assustador, com as sobrancelhas bem lá em baixo.

— Hihihi, Dawn, que cara é essa? — Pergunta Hilda um pouco assustada parando de rir. 

 

(...)

[Toc! Toc! Toc!] — Alguém bate na porta do quarto da patricinha. O rapaz, que estava deitado na cama lendo uma revista,  se levanta um pouco estressado.

— Sério, se for a Hilda de novo perguntando se eu quero jogar Yu-Ri-Oh, ela vai ver só. Logo hoje que posso ficar sozinho no quarto por Serena ter saído com a mãe. — Ash guarda a revista em cima do vídeogame e vai até a porta. 

Ao abrir, viu Hilda com os braços e pernas amarradas com uma corda em frente da porta do quarto, com um papel dentro do shortinho dela que dava para ver, parecia ser um recado escrito com uma caneta. 

— Mas o quê…? — O Ketchum  puxa o papel do short dela, Hilda apenas olhava para ele sem dizer nada, estava com a boca amordaçada com uma fita cinza. 

''Oi Ashinho, fui uma garota muito má nos últimos tempos e andei perturbando não só você, quanto todas as minhas amigas, por favor me leve para dentro do quarto e me puna" — Ash lia a carta e vê que tinha um ps no final.  "Ps: Por favor, coma meu cusinho"

! — Hilda, que estava amarrada no chão, nota que um volume enorme cresceu no calção do Ketchum. — Mmmfmf!! 

— Caramba Hilda, você até pediu pra alguém te amarrar ou você conseguiu se amarrar sozinha? Haha. Não sabia que você tinha esse fetiche, mas já que é assim… — Ash a coloca nos braços, ela fazia "não" com a cabeça repetidas vezes olhando assustada para ele. — Não vou pegar leve com você em! — Ele fecha a porta e um som da fechadura trancando dava-se para ser escutado. 

Próximo dali, em baixo, necessariamente na sala, a garota dos cabelos azuis que possuía um gorro branco lia seu livro parecendo uma anjinha, como se não tivesse feito nada. 

— Uou, não sabia que tinha como morrer desse jeito, melhor ter cuidado. — Disse a olhos azuis vendo um trecho do livro ''Setenta dicas para não morrer antes dos setenta anos", que falava de uma mulher que morreu depois de fazer tanto sexo anal. 

 

 

--- Continua no capítulo 022 de "Um garoto em uma academia escolar de garotas" ---


Próximo capítulo (22): Diretoria! (Parte 01)





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Comentários

  1. Belo capitulo amigo, eu queria saber com qual frequencia vc posta os capitulos

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  2. Sem palavras, cara ksksksksks
    Capítulo genial, pqp. Queria ver a cena final....

    Capítulo foda.

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