Capítulo 012 de ''Ash e as garotas contra o sobrenatural'': O que você faria no seu último dia de vida?

(Capítulo remasterizado em 15 de janeiro 2025)

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CAPÍTULO 012: O QUE VOCÊ FARIA NO SEU ÚLTIMO DIA DE VIDA?

(...)

Passaram-se 3 dias e algumas horas após a visita a Washington D.C, nesses dias angustiantes o Ketchum passou os dias em claro por motivos desconhecidos até o momento, mas hoje ele cedeu já que era o último dia, dormia em um lençol com Iris abraçadinhos no chão da van parecendo bem esgotados. Serena, May e Lillie pareciam bem acordadas e conversavam durante a viagem que não era um passeio.

— Não queria comentar isso, mas eu sempre achei essa cidade muito linda, já vim aqui uma vez com minha mãe quando criança. — Disse a cabelos de mel vendo o mar nos dois lados da estrada, era uma manhã nublada com nuvens tapando a luz  do sol e pouca movimentação de veículos já que ainda era muito cedo.

— Que bom pra você, mas se algo acontecer com Ash aqui hoje, eu não quero nunca mais pisar nessa cidade. — May respondeu chateada encarando o chão, um fone branco estava no ouvido esquerdo dela.

— Não diz isso. — O tom da voz de Serena era ainda mais desanimador.

— Você então visitou a Oregon Coast Aquarium? — Lillie pergunta para remover pelo menos por 1 minuto esse assunto infinito da morte de Ash.

— Sim, é tão bonito o aquário gigante de lá. Tantos animais marinhos lindos, parecia que eu tava na Disney. — Serena dizia lembrando levantando um sorriso. — Aí eu chorei tanto que minha mãe me levou para Disney depois.

— Mimada sortuda. — May faz bico.

— Sei que ninguém perguntou. — A pálida já vinha com as curiosidades do dia. — Como vocês sabem, estamos bem ao lado do oceano pacífico e é óbvio que Oregon Coast Aquarium fica próximo também, na baía de Yaquina. E lá foi a casa de Keiko, a orca que estreou o filme Free Willy.

— Que fofoooo!! Me lembro agora do porquê eu pedi tanto pra minha mãe levar até lá quando criança, foi depois de ver esse filme. — Diz a patricinha depois de bater repetidas palmas e voltar a pôr as mãos no volante.

— Free Willy é aquele filme da baleia que morre na lua? — Pergunta May.

— Quê? O que isso tem haver com um filme de um menino adotado que faz amizade com uma orca e fazem truques juntos? — Pergunta Serena incrédula.

— Nada. Preciso ter uma séria conversa com meu pai pelos filmes piratas que ele comprava para mim quando criança. — Comenta May com uma leve carinha engraçada de decepção.

— Bem, já chegamos, e antes das 6 da manhã. Vou ir no posto de gasolina mais próximo e depois vamos para a ilha Moesko. — Disse a patricinha.

— Vocês vão para lá, eu não vou. — Ash dizia saindo das cobertas, tinha acabado de acordar e sua voz acaba abrindo os olhos de Iris também.

— Ash… — A morena dos olhos castanhos chama o nome dele em tom preocupada, ainda deitada o observando.

— Desculpa, mas a Samara vai vir me buscar às 5 horas da tarde de hoje. — Ash dizia com todas ali o olhando, Serena tinha parado a van.

— Ela apareceu no seu sonho de novo? — Perguntou a loira.

— Sim… e digamos que parecia um pouco zangada. — Ash dizia com os olhos agora um pouco esbugalhados.

[Flashback do sonho ON]

— Então quer dizer que você não dormiu para não se encontrar comigo? — Perguntava Samara apenas usando seu vestido branco e sentada em cima da virilha do Ketchum que estava com os braços amarrados com uma algema atrás das costas, sem camisa e deitado na grama da floresta sombria.

— Eu não podia, você nos sabotou! Minhas amigas também estão correndo perigo!

— O que você disse? — O olho vermelho dela aparece no meio daqueles cabelos sinistros e longos e a fantasma agarra o pescoço dele, começando a sufocá-lo.  — Se você ajudar elas novamente, eu vou saber.  — Ela o levanta o segurando pelo pescoço, ainda em cima dele, fazendo o Ketchum ficar sentado, sendo dominado. — Se você me obedecer, vai ter muito disso aqui! — Ela põe sua língua negra e sinistra para fora e enfia na boca dele para começar um beijo molhado, agora agarrando os cabelos dele. — E vai ser tratado com mais carinho… — Ela enterra o rosto dele agora nos seios dela e faz questão de se balançar enquanto roçava a bunda sobre o membro do Ketchum que estava ainda dentro da calça.

[Flashback do sonho OFF]

— E eu nem consegui falar mais nada pois ela não deixou. — Ash explicava para as meninas que estavam assustadas, mas ao mesmo tempo coradas. Um pouco de sangue vazava da narina de Lillie, que tentava disfarçar. — Ela me violou! — Ash exclama se ajoelhando chorando, enterrando seu rosto no chão do veículo. — Eu me arrependo do que eu disse a dias atrás, não é legal pegar uma fantasma gostosa… bom, pelo menos se for uma sadista…

— Bem feito! Mas peraì, e por quê você vai obedecer ela? — Pergunta May.

— Oras, eu prefiro passar a eternidade transando com ela do que sofrendo igual os outros Gaaahh! — Quem começa agora a enforcá-lo é a própria May, furiosa.

— Ai Ash, você não perde tempo né. — Serena tinha vontade de rir vendo a cena, ela volta a dirigir enquanto Lillie parecia travada imaginando a Samara e o Ketchum se pegando.

— P-pera, parem de bater em mim! — Pedia Ash com Iris agora em cima dele. — Mas em si não é por isso não. — Ash tentava explicar, o rosto dele estava bem próximo dos da morena e da estressada. — Se hoje talvez eu vá morrer, eu quero curtir o dia. Pelo menos ter um dia feliz no meio de tanta merda, e que eu possa pelo menos partir ‘’dessa pra pior’’ sorrindo. Melhor do que triste né?

… — Um silêncio fica por ali.

— Eu não quero que vocês me vejam partindo, então… — Ash pegava sua mochila. — Caso vocês não consigam, por favor, prometam que não vão de forma alguma ir ver o meu cadáver.

— Idiota! — Chorando, May abraça o rapaz. — Não diz essas coisas seu idiota, vamos conseguir sim! — Falava a garota sem olhar para ele, apenas com o rosto no peitoral dele.

— Nyah, abraço em grupo. — Iris abraça os dois.

— Eu não posso parar, ah, que se foda esses carros! — Serena para o carro no meio do trânsito, retira o cinto e vai atrás para aquela agarração toda.

… — Lillie apenas olhava eles com aquela carinha idiota de safada virjona.

(...)

— Estamos indo até a Ilha Moesko, prometo que a gente vai conseguir. — Serena falava dentro da van, Ash estava do lado de fora perto de um restaurante junto com a de cabelos roxos.

— Iris, cuida bem dele, se der tudo errado, haja como se você fosse a maior guarda-costas do mundo. — Diz Lillie e Serena empurra a loira.

— Vai dar tudo certo, para de dizer besteira!

— Tem certeza que não é melhor eu ficar no lugar da Iris? — Pergunta May.

— Não, agora vão. — Iris responde se abraçando no braço direito de Ash.

— M-mas, eu… yaaahhnn!! — May dá um gritinho quando a van vai embora levando ela,  o Ketchum e sua melhor amiga se olham com uma carinha hilária de sonsos.

— Você tem certeza que VAI q-querer fazer essas coisas? Elas podem conseguir, Ash. — Iris falava caminhando pela calçada com o bochechas de raio.

— Eu sei, mas tudo tá tão na merda que acho melhor curtir pra valer antes de morrer. — Ash tenta sorrir. — Eu já fiz até uma lista do que eu vou fazer! — Do nada o Ketchum puxa um papel cheio de coisas escritas que desenrola até o chão e surpreende sua amiga.

— Uou, o que vamos f-fazer primeiro? (Se tremendo um pouco)

— Você sabe. — Ash a olha com cara de safado.

— Tá falando sério? M-mas vai SER minha primeira vez, EU tô ficando nervosa agora.  — Disse se tremendo mais.

(...) [Don't stop me now!]

— AAAaaahhhnnn!! — Iris gritava com seus olhos fechados na montanha-russa aquática de Newport com o Ketchum gritando feliz demais sacudindo os braços enquanto a locomotiva descia com tudo dos trilhos.

— Uhuuuu, só não vale vomitar Iris!! — Ash parecia muito loucão no carrinho e a cabelos roxos gritava muito chorando.

Depois de uma rápida aventura no parque, no caminho para a área de comércio mais próxima, Ash se jogou de uma ladeira enorme em cima de um carrinho de rolimã.

— Me sinto tão vivoooo!! — Ele passa por Iris que estava lá em baixo e se estraçalha dentro de uma árvore.

(...)

— Isso aí negada, corre que o pai tá on! — Ash corria na cidade pelado com 2 policiais zangados atrás dele.

— D-Deus, ele não para! — Iris estava muito corada tapando os olhos.

(...)

— Você vai assaltar uma loja de armas?

— Sempre tive essa vontade quando jogava GTA. — Dizia como se aquele diálogo fizesse muito sentido.

— Mas Ash, não tem como assaltar uma loja de armas, tem armas lá.

— Relaxa, apenas veja como se faz. — Iris vê o Ketchum entrando dentro da loja e apenas escuta os barulhos, do lado de fora.

— Isso aqui é um assalto! Todo mundo com as mãos para o alto!

— CUIDADO ELE TEM UMA COLHER!! — Um homem de voz grossa grita e uma porrada de gente sai correndo da loja, Ash sai do estabelecimento com uma metralhadora em uma mão e um rifle na outra.

— Yeeaahh, o último dia de vida é incrível!! — Ash começa a atirar para cima com a metralhadora.

(...)

— Vamos beber!

— Mas a gente nunca bebeu! — Afirmava Íris.

— Hoje é o dia da primeira vez, tudo pode acontecer! — O jovem entra no bar junto com ela. — Garçom, me dá um copo da bebida mais forte que você tem aí! — Já pedia o Ash se sentando na frente da mesa do bar ao lado de Iris, era um típico bar comum americano com algumas mesas de madeira vinho e o garçom ficava atrás da recepção junto com todas as bebidas disponíveis.

— Ash, melhor NÃO, não é melhor p-pegar uma mais leve?

— Claro que não. Vou morrer daqui a umas 4 horas, e eu não tô obrigando você a nada, você que tá me seguindo.

— Mas é que… uhn, você já perdeu o senso moral desde manhã. — Iris faz bico cruzando os braços. — Garçom, traz a mesma que ele pediu para mim também.

— Vai mesmo beber? — Não acreditou, surpreso.

— Se esses são os nossos últimos momentos juntos, eu quero fazer tudo com você. — Iris disse sem gaguejar ou tremer e os dois sorriem um para o outro com uma nova sensação surgindo.

— Aqui está. — O garçom, que era um rapaz pardo de cabelos castanhos e olhos azuis entrega os copos aos jovens, ele parecia odiar trabalhar ali e ele tinha um olhar e uma feição tediosa de desânimo..

— Que eu não morra mais tarde!

— Que você não morra mais tarde! — Os dois drinkam e bebem um pouco.

— Brrr, que horror. — Ash faz uma careta pondo a língua para fora e fechando os olhos.

— Nojento, blargh!! — Iris sente o mesmo que Ash, segurando o copo. — Quem bebe algo tão ruim assim?

(...)

— Garçom, traz mais uma rodada pra gente! — Ash pediu começando a ficar mais animado batendo na mesa, os olhos de Iris pareciam que ficaram mais pesados e ela sorria sozinha.

O garçom põe mais dois copos cheios na mesa e Ash e Iris começam a beber aquilo como se fosse água.

(...) — Ô seu garçom, mais dois por favor! — Exclamou o rapaz, um copo seco de bebida estava nos enormes cabelos de Iris, que parecia ainda mais bêbada.

(...) — Garçoooomm!! — Ash o chamava movimentando o braço direito pedindo mais dois copos, Iris tinha um sorriso de retardada agora com um olho no sentido contrário do outro.

(...) Ô Garçooommm!! — Ash o chamava completamente  esbulhado e vermelho, vários copos agora permaneciam sobre a mesa e Iris estava com o rosto enterrado na madeira.

(...) — Ô Garçoummm!! — Ash e Iris o chamavam igual caipiras, abraçados.

(...) — GARÇOM!! — Ash gritou puto após bater na mesa com os punhos, Iris tinha um olhar bravo para o garçom também e agora na mesa tinha uma montanha de copos, um em cima do outro se balançando.

— Por quê eu não fiz faculdade? — Se perguntou o trabalhador colocando o vigésimo copo para o casal de amigos bêbados.

 

(...) [Com as garotas]

Serena, May, e Lillie subiam uma pequena ladeira de terra e grama se aproximando do grande farol que ficava na beirada do imenso oceano pacífico.

O farol da ilha Moesko é uma estrutura elevada de sinalização construída a muito tempo. Durante a noite lança sua luz ao mar, iluminando o trajeto dos barcos e navios, mas durante o dia é uma construção tanto bonita, quanto estranha de se ver: assemelha-se a uma torre de defesa, mas ao mesmo tempo  parece um grande cigarro cravado no chão.

— Mike disse que o pai da Samara sempre foi o faroleiro e que sempre estava por aqui. — Dizia Serena batendo no portão do farol.

— Serena, ele não vai descer aqui com essas batidas, ele não deve escu, deixa pra lá. — May para de falar quando um velho faroleiro abre a porta, sua vestimenta era preta e usava um chapéu marítimo.

— Mulheres novas e lindas vindo me visitar? Hoje nem é meu aniversário. — O senhor parecia simpático, na verdade ele era um coroa bem bonito de olhos azuis e barba branca bem cuidada. Além de alto, ainda era forte.

— Richard Morgan? — Assim que Serena disse o nome dele, o faroleiro fica sério.

— Não conheço esse homem, vão embora.

— É sobre a Samara! — Lillie impede que ele feche o portão após dizer o nome da filha dele.

— Espero que não sejam jornalistas, entrem porque parece que vai dar uma chuva das brabas. — Disse Morgan vendo como o céu estava mudando, a água do oceano parecia muito agitada também.

Ao entrarem no farol, o trio explicou a ele toda a situação e Richard estava sentado na sala de controle segurando uma xícara de chá, ele põe a xícara perto do painel e olha para as garotas que permaneciam em pé esperando ele contar tudo.

— Bem, eu assisti o vídeo no youtube e só estava esperando ver se alguém iria chegar até mim, eu andei sonhando com ela antes disso, a mais ou menos duas semanas. Toda vez que minha filha aparece, me ameaça e diz que eu vou pagar por tudo…

— Foi você que matou ela, senhor Richard? — Perguntou Lillie parecendo triste, vendo o antigo faroleiro derrubando lágrimas naquela tempestade que havia se iniciado a alguns minutos. May e Serena também pareciam muito apreensivas.

— Não, nunca faria isso com ela… vou contar desde o início. A Samara, não era uma criança comum, quando Anna e eu adotamos ela aos 5 anos, estranhamos o comportamento dela que era diferente do resto das outras crianças… sempre séria e quieta, quase nunca abria a boca para falar e se alimentava bem mal. — Explicava Morgan. — Morávamos próximo daqui, em uma fazenda de cavalos. Conforme Samara foi ficando mais velha, ela começou a demonstrar poderes, poderes psíquicos.

— Tipo um X-man? — Pergunta May.

— Não, uhm, talvez. Ela começou a ficar assustadora, tinha telecinese e parecia começar a odiar Anna, projetava imagens horríveis na mente dela, deixando ela quase louca, isso bem antes dela ser internada.

— E o que você fez? — Interroga Serena.

— Acabei expulsando ela para viver no celeiro do rancho, invés de ficar em casa. Eu não podia deixar ela perto da minha esposa, mas também não deixei os cavalos com ela, levei pra lá até tudo que ela gostava. Mas ela ficou com mais ódio ainda.  Eu tentei dar carinho para minha filha como sempre dei desde que a pegamos no orfanato de Silent Hill, mas ela não quis saber. — Contou nervoso e suando frio. — Não tive solução pois não queria chamar a polícia ou essas coisas para a minha filha.

— Então mesmo ela prejudicando Anna, você tentou ao máximo proteger ela. O que ela fez quando começou a morar no rancho? — Agora pergunta Lillie, bastante séria.

— Eu não sei porquê, e não sei de onde ela tinha tirado tanto ódio da minha esposa, mas ela fez com que todos os cavalos amados dela cometessem suicídio se jogando de um precipício, perto da fazenda.

— Tadinhos! — May não gostava nem de pensar nos pobres animais que também tinham sido vítimas.

— Levávamos ela para vários psicólogos, nenhum conseguia nos ajudar e Samara fazia questão de fazer com que todos eles morressem de medo dela. Ela não falava nada, caramba. Só usava os poderes da cabeça para afastá-los.

— Foi a Anna que matou ela? — Quando Serena perguntou, Richard respondeu positivamente com a cabeça.

— Foi durante minhas férias do trabalho, ela atacou nossa filha quando ela estava diante do velho poço da fazenda… eu sinceramente odeio pensar nisso ou falar, mas foi muito horrível. Anna a sufocou com um saco de lixo e a jogou dentro do poço. Tentou cometer suicídio, mas… como posso explicar isso sem parecer tão idiota?

— Espera aí, então ela é a mulher na fita que tenta se matar em um precipício e dá de cara com um galho de árvore? — Pergunta Serena, quase rindo, mas mantém sua seriedade para não atrapalhar o momento.

— Sim. Bem, Samara não morreu com a queda no poço. Se não me falha a memória, ela ficou viva por 7 dias antes de morrer de fome e hipotermia.

 — Que cruel…

— Eu tentei salvar ela, mas Samara estava me assustando tentava me matar, ela me ameaçava e mexia com minha cabeça, não tinha como eu ajuda-la, Samara tinha se tornado o mal em pessoa.

— Tipo o que dizem do assassino de Haddonfield? — Pergunta May.

— Lembro que na reportagem dizia que o assassino era o mal encarnado ou algo assim, acho que era Michael Myers o nome dele. — Lillie comenta de um incidente próximo de quando Samara morreu, que foi nos anos 70. — Richard, e a fita? Você sabe de algo disso também?

— Eu não faço ideia como Samara conseguiu voltar agora com essa tal maldição da fita, depois disso tudo a Anna parou no hospital psiquiátrico como vocês já sabem e eu mudei muitas coisas na minha vida.

— Você só mudou seu nome! — May reclama cruzando os braços.

— Calma, calma, calma! — Serena pede para todos ali calarem a boca. — E o corpo da Samara? Ainda tá lá? Temos que queimar o corpo dela se quisermos salvar o Ash.

— Quem é Ash? E como assim queimar o corpo da minha filha? — Pergunta confuso o Morgan.

— Vamos explicar, mas responda logo por favor!

— Creio que ainda deve estar no poço, não tive coragem de abrir aquilo lá e aquele poço na verdade era inútil, não servia para nada e a polícia nem investigou lá dentro. Se alguém se mudou pra lá com certeza nem quiseram saber do antigo poço dos Sullivan.

— Rápido, todo mundo para a fazenda! — Serena exclama. — Richard, por favor venha com a gente! — Pedia segurando a mão dele.

— Não sei meninas, eu não quero pisar naquelas terras mais… — Fazia drama o velho, o que não fazia sentido.

— Você trabalha na mesma ilha onde sua filha morreu, cala essa boca e entra na van! — May fala em tom forte e junto com Serena o levam para fora da Cigarrete, farol da ilha Moesko.

— Eu tenho meus motivos! Sabia que aqui os cigarros são de graça? — Não demorou muito para o senhor Morgan começar a falar coisas aleatórias, o que todo senhor de idade no fim acaba fazendo.

— Rápido, me vai guiando até chegarmos na fazenda. — Serena liga o veículo. — Vamos te salvar, Ash.

 

--- Continua no capítulo 13 de "Ash e as garotas contra o sobrenatural"--- 



Próximo capítulo (13): As últimas horas! Saindo da televisão!

Capítulo anterior (11): Quem é a culpada?



''Ash e as garotas contra o sobrenatural''OST/SOUNDTRACK: https://www.youtube.com/watch?v=Tujh6WcNLrA&list=PL44Xe4fOOzZXPLhBzVo5F7mrTf95g_4tw&index=1&t=12s&ab_channel=Mateusobaka

Todo capítulo geralmente sempre vem com uma música nova que vai pra sountrack da história, confira lá no canal e não perca a trilha sonora incrível dessa história ^u^

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Comentários

  1. Pô mano, terminou na melhor parte 😔✊

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  2. Ash pegou uma fantasma gostosa, zerou a vida

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  3. Maluco, esse foi um capítulo cheio de referências que faria o Capitão America ter uma overdose! A da baleia na lua! A do Garçoooom!!!

    E caralho Ash, correr pelado na rua! Tu é doido da cabeça é?! Mas cara, eu tô é surpreso de nos desejos dele não ter "Fazer uma suruba com as minhas amigas!"

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