(Capítulo remasterizado em 02 de janeiro 2025)
Abertura alternativa (Youtube)— Atrasado, atrasado, atrasado! As meninas vão me matar se a escola fechar, mesmo eu não querendo ir hoje! — Um rapaz de cabelos negros e cicatrizes nas bochechas termina de arrumar sua bolsa da escola, corre de seu quarto avoado pegando seu chapéu em um suporte azul com diversos chapéis do mesmo tipo, mas em cores e detalhes diferentes.
[ 🎵I'm sittin' here in the boring room, it's just another rainy Sunday afternoon, I'm wastin' my time, I got nothin' to do, I'm hangin' around, I'm waitin' for you, but nothing ever happens… and I wonder… 🎵]
Amanheceu chovendo em Meanviwi. As nuvens negras assolavam, deixando a chuva grossa banhar violentamente a pacata cidade. Pelas sete horas da manhã, os trovões soam alto no céu; e os relâmpagos traziam uma luz fátua que sumia antes do som, mas, aquela não era uma manhã de chuva normal.
[🎵I'm drivin' around, in my car, I'm drivin' too fast, I'm drivin' too far, I'd like to change my point of view, I feel so lonely, I'm waitin' for you, but nothing ever happens… and I wonder 🎵]
Quem tivesse olhos ou equipamentos especiais eram capazes de distinguir duas figuras aladas no céu. Pareciam ser anjos, mas havia diferenças entre si, um deles tinha belas asas de penas brancas como neve e parecia irradiar uma luz tênue de seu corpo. O outro, no entanto, era o exato oposto, além de asas escuras e quase sem penas, seu corpo parecia emitir uma aura negra que consumia a luz ao seu redor. Os dois trajavam armaduras, capacete, e trocavam poderosos socos.
[🎵I wonder how, I wonder why, yesterday you told me 'bout the blue, blue sky 🎵]
O anjo caído desfere um soco no rosto do loiro de asas brancas, fazendo um dente cair centenas de metros junto com sangue e chuva.
[🎵And all that I can see is just another lemon tree… 🎵]
— Morra demônio! — O anjo manda uma cascada de penas luminosas depois de abri-las, conseguindo penetrar a defesa de seu inimigo que estava repelindo, cortando partes do rosto e pescoço dele.
[🎵I'm turnin' my head, up and down, I'm turnin', turnin', turnin', turnin', turnin' around
And all that I can see, is just another lemon tree 🎵]
O anjo da luz descia até ficar mais perto dos prédios, desviando e defendendo dos ataques da lança dourada do cabelos castanhos misturados com laranja.
Eles se separam na batalha e começam a recuperar o fôlego.
— Direi apenas uma vez! — Exclamou o anjo de luz, com seus cabelos lisos loiros sujos, caindo-lhe sobre o rosto também ensanguentado. — Desista e renda-se. Assim seu julgamento será rápido!
— Você me conhece, eu só me rendo pra alguém mais forte que eu. — Disse o ser diabólico que era mais alto.
O anjo caído tinha uma aparência jovem, um pouco musculoso. Seu supercílio estava com um hematoma roxo e um filete de sangue escorria desde sua sobrancelha até o maxilar sem pelos em uma cascata que descia pela face rígida.
— Como você pôde achar que os seres das trevas são mais fortes que os soldados de Deus?! — Falou em tom destemido.
Aquela não era a primeira batalha entre os dois. Muitas eras atrás treinaram juntos nos campos celestes. Eram poderosos generais de legião e até tiveram um certo respeito um pelo outro.
— Eu não acho não, pomba da paz! Eu tenho certeza! — Sorriu com dentes afiados. — Deus não passa de um mentiroso, fraco, que só ajuda quando quer!
Agora os tempos eram outros e cada um servia a um mestre distinto. Esta seria uma luta definitiva.
— Vai ser um prazer eliminar uma praga como você da Terra. — O anjo de luz fechou os punhos e deixou escapar um sorriso. Era um Querubim, afinal, as batalhas lhe alegravam o coração.
— Vamos acabar logo com isso, Hariel. Eu estou perdendo o jogo do Arsenal.
— Jogo do Arsenal?
— É um time de futebol, babaca. Tá vendo o quanto o céu é chato?
As asas do enfurecido Querubim abriram e bateram, projetando o guerreiro para cima. O anjo caído fez o mesmo, mas quando ganhou altitude o outro já descia como um míssil em sua direção. O anjo de luz só não acertou um soco no rosto porque o outro conseguiu ser mais rápido e bloquear o golpe com o antebraço. Houve então um estrondo potente e lá estavam os dois trocando mais golpes. O anjo de luz acertou uns socos potentes no estômago do mais alto, rachando a armadura, e este retribuiu acertando um cruzado no rosto do loiro, abrindo uma fenda vermelha em sua bochecha.
Os dois subiam enquanto se chocavam e quando o punho de um acertava o punho do outro podia-se ouvir o tremor da própria realidade sendo rasgada.
— Vamos logo, a gente vai se atrasar! — Na rua logo abaixo dos guerreiros, algumas pessoas apressadas dobraram a esquina. Eram estudantes e não podiam ver os dois, pois os olhos dos homens não podem ver coisas que foram ocultadas por anjos.
— Se fechar, a gente pega um cineminha. — Disse o garoto de chapéu vestindo uma jaqueta preta com listras amarelas. Ele estava acompanhado com quatro jovens da idade dele.
“Não pode ser, é um Ashes?” — O aparente jovem normal desconcentra o anjo da luz depois que sentiu algo estranho ao notá-lo mesmo tão longe, deixando uma pequena brecha em sua defesa.
A mão terrível do anjo caído foi de imediato ao encontro do pescoço de seu inimigo e ele girou sobre seu próprio eixo, lançando o anjo de luz para baixo. Sem nem esperar o loiro cair, o guerreiro musculoso conseguiu segurar as duas asas brancas e apoiar os pés nas costas de seu inimigo, puxando com toda a sua força até que lá em baixo ouviu-se um novo estrondo.
— Deus não sabe o que espera por ele! Hahaha! — Riu perversamente com suas pupilas vermelhas aumentadas e desprendeu as asas do corpo de Hariel, espirrando muito sangue.
O ser de luz perdeu a consciência e despencou, mas seu algoz lhe agarrou pelo pé.
— Qualquer anjo que vier aqui, eu vou eliminar! — Desferiu mais um soco com força, mandando Hariel com tudo para baixo.
O loiro foi de encontro a uma velha construção, quebrando as paredes com as costas, descendo e batendo em algumas vergas de aço.
[CRASH!!] — Atingiu o chão sujo daquele edifício abandonado, tentou levantar, mas estava muito machucado e uma tosse sangrenta saiu de sua boca. A visão daquele homem de asas negras e quase sem penas descendo imponente em sua direção era o fim decretado. Tudo por um pequeno descuido.
— Deus, c-como pude falhar assim… — Mais uma tosse recheada de sangue.
— Não fale esse nome como se ele estivesse aqui. — O ser que semeava escuridão disse assim que chegou no chão.
— Gary, Cof! Cof… urgh… — Tenta falar desnorteado, vendo o ser abrir a mão e em seguida fechando, como se estivesse segurando algo no ar. Então de súbito sua lança dourada se materializa na mão do anjo negro. — Você veio aqui… atrás daquele… — A frase não foi completada. A lança atravessou o coração do anjo de luz e todo o brilho que havia nele desvanece, subindo como um flash.
— Que cara mais chato, eu não gosto de adivinhos. — O cabelo espetado riu e se virou. Deu um passo e sentiu a perna falhar, caindo de joelhos. Agora que a luta encontrou seu fim, os efeitos da falta de fôlego começam a surgir.
A armadura estava em frangalhos, com várias partes rachadas e destruídas, os capacetes tinham sido destruídos há muito tempo durante a luta.
Ele sentia os órgãos internos dilacerados.
— Merda, vou perder o jogo do Arsenal assim… — Murmurou e se levantou após cuspir sangue. Conforme andava sua armadura mudou. O guerreiro bruto que entrara no prédio pelo teto, agora saía pelo que deveria ser a entrada principal do antigo edifício. Estava trajando roupas comuns aos homens, mas eram velhas e rasgadas, pois havia transmutado sua armadura naquelas vestes.
Gary saiu andando pela chuva, com as mãos nos bolsos, como se nada tivesse acontecido. Deixou o corpo morto do anjo loiro lá mesmo; que os carniceiros se alimentem do que sobrou de sua energia, pensou.
— Agora que esse merda se foi, as coisas vão começar a ficar interessantes de verdade…
(...)
— A gente vai ao cinema depois das aulas, dá pra parar de falar sobre? — Pediu uma linda garota de cabelos longos de mel que possuía um chapéu rosa com uma laço preto no meio. Usava uma blusa preta, saia de cintura alta vermelha, meias pretas que chegavam até a coxa e sapatos da mesma cor, com alguns detalhes de estrela e corações rosas. A olhos azuis segurava um guarda-chuva aberto, com seu amigo e outra garota de vermelho colados nela.
— Tá bom… — O único homem ali fica com olhar tedioso. — É que ficar 2 horas vendo vocês escolhendo roupa, não é fácil. — Disse com seu olhar castanho tedioso.
— Serena, por que não viemos na limusine dos seus pais? Eu tô tão cansada… — Reclamou uma jovem parda também de olhos de safira, tinha cabelos castanhos com uma franja e usava uma bandana vermelha na cabeça, que combinava com a divisão do cabelo da mesma. Vestia uma jaqueta vermelha e uma calça jeans padrão.
— Não deu May. Minha mãe anda reclamando muito comigo e eu não quis pedir pra um dos mordomos levar dessa vez. Ela sempre reclama da limusine ou do carro dela. Tô pensando em pegar uma van velha do antigo jardineiro e dar uns retoques, o que vocês acham? — Perguntou a garota do chapéu rosa, ela segurava uma bolsa vermelha.
— Eu acho isso perfeito, com certeza com o meu dom artístico essa van vai ficar PERFEITA!! — Do nada ela grita e assusta todas as pessoas próximas, menos o grupinho. — Nyahn, fiz de novo. Desculpa. — Ela põe as mãos sobre a boca e o olho esquerdo castanho da morena pisca 2 vezes. Ela parecia ter um tique nervoso em determinadas pausas de tempo. Tinha pele morena, continha uma quantidade realmente volumosa de cabelos roxos e trajava uma blusa de manga comprida mostarda, uma calça leg branca colada e tênis da mesma cor.
— Também acho uma boa ideia. Será que posso instalar umas coisinhas na van também? Se a Iris vai pintar, quero cuidar de alguma outra coisa. — Pediu uma loira branquela de olhos verdes, vestia um vestido branco com detalhes marinhos no fim, sapatilhas azuis e meias branco cristal.
O grupinho passa pelo portão vermelho da escola. "Escola pública de Meanviwi" Era o que se destacava em letras grandes acima do edifício que tinha uma aparência um pouco gastada. O local era fechado parecido com uma prisão e tinha várias artes coloridas na frente, como um jovem assoprando umas bolhas, um arco-íris acima de vários jovens felizes e no meio disso tudo tinha duas pichações em letras vermelhas e pretas.
"O Danilo não toma banho" e "A vida é uma droga, eu e você morre, alguma pergunta?" estavam pichados sobre dois desenhos.
Mesmo sendo uma escola fechada, velha e pequena, era bem viva por dentro. Ao adentrar o lugar, dava para ver logo a lanchonete e diversos locais para se sentar e conversar. Se seguisse em frente, dava pra pegar uma espécie de rampa que levaria ao segundo andar, mas se não fosse pegar, antes existia o banheiro e em seguida a quadra do colégio, que possuía uma arquibancada e diversas coisas comuns de uma escola pública. Se fosse para a esquerda, iria para a sala do diretor, administração e outras coisas, e se seguisse pela direita da lanchonete iria ver dois corredores existentes em lado opostos. Inclusive, o grupo de amigos seguiu para o corredor da placa verde com o número 1.
— Ash, você fez aquele trabalho livre que a Olympia passou? — Perguntou Lillie.
— Aquele que podia falar sobre qualquer coisa?! Sim, fiz sim… — O rapaz desvia um pouco o olhar de suas amigas.
— O que você escreveu? Quer que eu olhe pra ver se tem algum erro? — A loira continuava o enchendo de perguntas.
— Não precisa, Lillie! Tá tudo em ordem! — Sua cara era suspeita.
— Você tá ficando nervoso? — Pergunta a patricinha do grupo com vontade de rir. — Iris, você sabe alguma coisa?
— Não conta Iris! — Exclamou Ash se aproximando da cabelos roxos, que ficou em pânico imediatamente.
— PRESSÃO!! MUITA PRESSÃO! — Gritou Iris ficando nervosa e piscando o olho esquerdo. — O-o Ash escreveu sobre a gente! AAAH!!
— É por isso que eu não te conto segredos, sua boca de trombone! — Reclamou o Ash tentando acertar um cascudo na Iris, e ela tentava impedir segurando os braços dele pedindo desculpa com um rostinho muito fofo.
— Não, não, não!! Desculpaaa! — Pediu abraçando ele e enfiando seu rosto no peitoral do mesmo, Ash ri e acaba abraçando ela.
— Hum. — May parecia um pouco vermelha e fazia biquinho com os dedos indicadores se tocando, curiosa. Parece que estava pensando sobre a apresentação que ele fez.
— B-bem, eu escrevi sobre as consequências do coronavírus Killtouch, variação nova do c-corona na nossa sociedade atual. — Lillie fala do nada tentando voltar pro assunto, mas parecia perdida e com vergonha.
— Que chatice, Lillie. Agora me deixa saber sobre o que Ash escreveu sobre a gente. — Disse Serena entrando na sala com suas amigas e se sentando no fundo com o resto do grupo.
— Eu não vou contar, Serena. — Quando Ash ia se sentar, um rapaz musculoso com roupa de atleta que estava na cadeira a direita, puxa a cadeira do moreno, fazendo ele cair no chão.
— E lá vamos nós… — Ash suspira se levantando do chão. As garotas começam a xingar o tal homem que tinha cabelos loiros longos.
— Vai se foder Ben, juro que se você perturbar o Ash mais uma vez, eu vou contratar um guarda-costas pessoal para o Ash. — Reclamou Serena se levantando da banca encarando seriamente o cara.
— Por favor, não faça isso! — Ash falou. — Ao menos que o guarda-costas seja uma gatinha… — Disse e a patricinha fez careta.
— Ui, que medo da maior blefadora da sala. Ui, ui, ui. — Ben também se levanta e encara ela. Ash e May iam fazer alguma coisa para impedir a briga, mas a namorada do troglodita interviu primeiro.
— Juro que se você continuar agindo dessa forma infantil eu vou terminar com você. — Reclamou uma garota que tinha cabelos pretos curtos e um corpo que eu diria, perfeito, usava a roupa feminina padrão da escola que era um camisa branca e uma saia azul.
Na escola não era obrigado a vir com a farda, ia quem quiser. Geralmente só NPC vestia as roupas da escola.
— Perai amor, não fica brava. Era só uma brincadeira com o Ketchum, ele não liga. — Ben tentava se explicar correndo atrás de sua namorada, que saiu brava da sala de aula.
— Vida difícil em Ash, ou não, olha quanta mulher você tem. — Um rapaz de boné vermelho e cabelos castanhos e olhos da mesma cor se aproxima do grupinho ao lado de uma garota extremamente parecida com ele.
— Para com essas besteiras Red! — Ela dá um tapa no braço dele, era a namorada do rapaz, que acaba de ir conversar com as amigas do jaqueta preta.
Ash e Red se afastam das meninas e sentam em cima de uma banca vazia já que a professora não estava por ali.
— Você vai pescar comigo e com meu pai quando? Ele tá com saudades de você. — Profere Red.
— Vou pensar, eu tô meio ocupado ultimamente e — Que nada. Você tá é tentando fisgar uma delas. — Red interrompe e Ash cora bruscamente, mandando ele falar mais baixo.
— Cuidado pra não queimar meu filme! Imagina se uma delas escuta! — Ash falava todo descarado próximo de dois alunos aleatórios.
— Eu quero muito que você consiga namorar um dia amigão, mas esse rolê tá rodando a tantos anos que minhas esperanças sobre você estão acabando. — Diz Red. — Você tem que tomar coragem e chamar uma delas pra sair separadamente, não todo mundo.
— E você tem que parar de se intrometer nisso. Não é tão fácil quanto parece! — Respondeu Ash.
Red usa uma camisa preta, por cima dela outra camisa vermelha de gola branca conectada com uma listra vertical da mesma cor, munhequeiras pretas em cada braço, calça jeans e sapatos vermelhos com detalhes negros.
— É fácil sim, com a Leaf, eu apenas cheguei e pedi ela em namoro por achar ela muito bonita.
— Você é um tremendo narcisista, ela parece até sua irmã, cacete. — Ash disse com uma careta.
— Retire já o que disse! Somos o casal mais fofo do mundo. NÉ AMOR? — Red grita a última frase pra ela poder escutar do outro lado da sala.
— VAI SE FODER! — Respondeu.
— Viu como ela me ama? É só você ser direto.
— Eu não quero falar sobre isso agora. Quando não é você, é o Brendan ou o Ethan enchendo o meu saco.
— Friendzone.
— Huh?
— Tu tá preso na friendzone. Se não sair daí, vai terminar sozinho. — Red falou pondo uma nuvem negra enorme enorme sobre a cabeça do cabelos negros.
… — Ash soa frio com vários pensamentos ruins chegando na cabeça.
— Daqui a pouco vai uma a uma arrajando namorado, aí você vai ficar de xereca aí e… Ash?! Ash?! — Red vê ele caindo pra trás, como se tivesse tomado um tiro de rifle.
As garotas conversavam sobre o trabalho da professora.
— Eu escrevi sobre um romance entre uma vampira e um humano. Não, não é crepúsculo reverso suas idiotas! — Serena já encara todas com um olhar bravo.
— Eu vou pedir pra refazer o meu trabalho, eu estava escrevendo, fiquei nervosa por lembrar que dinossauros poderiam me comer viva e… acabei riscando o texto com a linha da caneta. — Iris faz uma carinha de cachorro abandonado.
— Ô Iris, eu tenho tanta pena de você. Eu já pedi pra você parar de tomar café. — Fala Leaf.
— Não dá, é-é muito bom. — Gaguejou Iris, Leaf dá um sorriso leve para a morena de cabelos roxos. Leaf tem o cabelo castanho comprido até a cintura, usa uma blusa azul de regata e que tinha um detalhe preto na gola, usava uma saia curta vermelha, meias azuis levantadas e sapatos brancos.
— Então, vocês duas. — Leaf falou olhando para a patricinha e para a mulher de camisa vermelha cujo os seios aparentavam ser muito grandes. — Amanhã, shopping, Serena paga. — Leaf pisca o olho para a Serena rindo e apontando os indicadores como se fosse uma arma. Lillie parece um pouco incomodada por não ser chamada pra sair e olha para o seu caderno.
— Vou pensar, eu… — Serena olha para trás e vê como sua amiga de olhos verdes estava se sentindo. — Vou ver. Qualquer coisa falo com você no Instagram. — Disse voltando a olhar para Leaf.
— Beleza migaaa, é nois. — Leaf, da forma mais falsa possível, foi se afastando da garotas feito uma tiazona.
— CRINGE, AAAAHHH!! — Iris surta do nada e põe suas amigas para rir.
Um pouco longe daquela escola, necessariamente falando do edifício velho onde o anjo havia quebrado o teto e sido assassinado, vários seres estranhos caminhavam ao redor do falecido Querubin.
Eram homens e mulheres que pareciam estar chorando por não existirem naquela realidade, ou por algum tipo de sofrimento… toda a sua cor puxava um tom azul e pareciam ser fantasmas de pessoas do século passado. As roupas que vestiam eram velhas e rasgadas, sujas como se antes trabalhavam em serviço pesado.
— Matar… matar os ricos… matar os ricos… — Um velho homem, barbudo e sem vários dentes, bastante desgastado falava levantando uma espingarda que também parecia ser fantasmagórica.
— Matar, matar, matar. — O bramido lúgubre de uma mulher foi ouvido. Aproximando-se devagar chegou uma senhora de face borrada que se mexia toda hora fazendo impossível de se enxergar seu rosto. Segurava consigo uma pequena foice. Trajava roupas antigas e simples: uma blusa branca rasgada nas mangas e uma saia xadrez bastante encardida. Eram roupas que remetiam ao século 19, quando ela provavelmente havia morrido, manchadas de sangue e com vários buracos de tiro. Seu corpo tremia mais que vara verde quando parou em frente do corpo do anjo.
Vários fantasmas ali começam a gritar e a fugir dos dois fantasmas que pareciam enfurecidos, os gritos dos fantasmas eram tão agoniantes e sofridos que quem escutasse poderia sentir seu coração doer. Parece que a antiga fábrica abandonada de Meanviwi, agora está assombrada…
[CABRUM!!] — Um raio reclama no céu, o clarão de luz que dá em 1 segundo faz a fantasma da mulher da foice surgir em frente a fábrica.
— Grace…
--- Continua no capítulo 002 de ‘’Ash e as garotas contra o sobrenatural’’ ---
(Não existe capítulo anterior)
E finalmente ele repostou essa história maravilhosa
ResponderExcluirE ja tivemos um batalha celestial, é assim que eu gosto treta desde o inicio
E a iris sem noção como sempre
E como eu disse antes se não se decide por um faz um harem e pega todas stonks, brincadeira entendo a indecisão do ketchum
E a serena já ta em perigo cuidado
Excelente capitulo.
Isso aí!
ExcluirUnhum
Sim kkkk
É foda xD
Então rsrs
Obrigado!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirE finalmente ele respostou, tô esperando o repost de "Um garoto em uma academia escolar de garotas''
ResponderExcluirChegam mais rápido do que você imagina rsrs
ExcluirAgora sim, eu adorei a evolução cara. Sua escrita tá impressionante, e olha que eu nem li os últimos capítulos que você fez.
ResponderExcluirEu já disse que amo o jeito que você fez a Iris? Bom, estou dizendo agora.
Relação do Red e da Leaf parece tão familiar pra mim, que tenso...
Enfim, ainda vou aprender e me inspirar pra caramba em você.
Valeu mesmo pelos elogios man, tô tentando o mej melhor.
ExcluirÉ que agora a Iris substituiu a Mallow lá da versão de 2017-2019 kkkkk
'o'
Muito obrigado man!
Chegamo
ResponderExcluirCara... sinceramente, sua escrita está espetacular. Mesmo estando extremamente inspirado eu ainda não consigo alcançar esse nível de domínio sobre a escrita, e é tudo tão natural e fluido que parece ser uma novel de um profissional, não uma fic que nasceu no Spirit ksksksks. Sério, tá uma delícia de ler.
ResponderExcluirA maneira como você apresentou os personagens é bem clássica, descrevendo um pouco da aparência e depois "revelando" com os diálogos, e isso só deixa ainda mais com um gostinho de "Finally, some good fucking good!".
A pequena luta e o ambiente também não deixam a desejar. Não sei como você é com lutas mais detalhadas e prolongadas, mas essa é suficientemente boa pra imaginar os detalhes bem certinho.
A Iris é uma adição? Não lembro dela na primeira versão. Também senti saudades das idiotices da Mallow.
Cara, a Leaf ksksksk. Melhor tipo de casal, fds.
Os personagens realmente parecem estar muito mais vivos, mais reais. Espero que ainda tenha aquela comédia sem sentido em algumas partes, mas assim ficou perfeito demais ksksksk
Como sempre, esperando muito do Mateusobaka e recebendo o dobro do que se tinha de expectativas. Agora sim eu vi sua evolução, mano, parabéns mesmo por ter chegado tão longe na Habilidade de escrita.
É porque eu escrevi esse reboot/remake em 2021, não só pensando como uma fic, mas como uma novel também. Que bom que tá gostoso de ler man kkkkk
ExcluirÉ uma boa de apresentar os personagens, apesar de ser bem comum.
Eu sou meio ruinzin, mas meu parceiro Caveira (Joas) manja.
A Iris substituiu a Mallow kkkkk
KKKKKKK
Tem sim meu mano kkkk só ler os próximos que você vai ver.
Pô cara, obrigado mesmo por tudo também. Seus comentários me deixam ainda mais animados!
Finalmente tomei coragem pra ler essa porra lá karalho
ResponderExcluirAaaeeee
ExcluirBora que bora reler isso por pura e espontânea pressão
ResponderExcluirHauabuaaa isso aí
ExcluirRapaz, essa fic tá foda demais, já o primeiro capítulo prendeu a minha atenção.
ResponderExcluirValeu aí Mateus, por criar uma história que vai me ajudar a passar o tempo.
Nossa eu é que agradeço por ter um leitor como você man, seja bem-vindo
ExcluirBom capítulo introdutório, menino angelical.
ResponderExcluirObrigado ❤️
ExcluirI'm back babe, continua escrevendo sempre bem, e não, não esqueci de você
ResponderExcluirAlex, você voltou! Eu tô tão feliz 💓
ExcluirCheguei, galera!
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