Capítulo 56 de"Ash e as garotas contra o sobrenatural": A minha casa é o meu inferno !

 (LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Decidi postar Contra novamente, já que fique bastante hypado para terminar este arco. Mas sério, comentem por favor, eu tô animado, mas eu preciso de apoio nos comentários! Pegou muita view, mas comentários fazem falta!

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CAPÍTULO 56: A MINHA CASA É O MEU INFERNO!

(...) 

Na grande perseguição nas ruas de Meanviwi, um carro de polícia ousou entrar na disputa e resolveu tirar satisfação com o Ash depois de ligar a sirene. 

— Pare o carro! — Mandou o policial usando o microfone, Ash fez questão de desacelerar pra poder olhar na cara dele antes de mandar o carro com tudo pra esquerda, acertando o veículo policial com bastante força e o faz estourar em um poste mais a frente, matando a autoridade que acabou voando pelo vidro e se dilacerando na calçada com vários ossos quebrados. 

Próximo dali, Iris dirigia uma moto padrão com Lillie na garupa bastante assustada com a velocidade em que a morena mantinha-se. Apenas Iris tinha um capacete vermelho, quase todo o seu cabelo atrapalhava a loira atrás dela. 

— Aahhhh! Precisa mesmo ter roubado a moto daquele cara? — Perguntou e um pouco do cabelo roxo da gaga entra na boca dela, a fazendo cuspir e tossir. 

— Não se p-preocupa, eu devolvo! Temos que chegar na casa do Ash o mais rápido possível!! 

— Quando aprendeu a dirigir moto? 

— Eu não sei dirigir! Aaaaahhhhhh!!

— AAAHHH!! — Lillie grita também e do nada Iris empina a moto só de sacanagem. 

— Olha lá, a Serena! — A morena comenta vendo uma van preta muito rápida passando na pista mais a frente, vinda da esquerda e indo pra direita. 

— Eu nem vi! — Lillie fala com agora a moto parada e vê um carro de luxo passando na mesma direção. — O q-que foi aquilo? 

— Só p-pode ser o Ash atrás dela. Ou algum segurança, MERDA! — Iris dá um grito. — Vamos pegar um atalho. 

— Você vai matar a gente antes do Ash, ahhnn! — Lillie começa a rezar ao sentir a moto começando a acelerar.

(...)

A mãe do demônio que fez um grande caos nessa fatídica noite, encontrava-se de pé, apreensiva na frente da porta de casa naquela madrugada, não existia ninguém na rua além da mulher. 

— Muito obrigada mesmo, Sabrina. Olha, elas já estão chegando, que Deus nos ajude. — Delia desliga o celular ao ver a moto se aproximar e se estraçalhar no correio da residência. 

— Awawawa… — Lillie tinha os olhos encaracolados com a bunda empinada no chão um pouco a frente, enquanto Iris só caiu de lado junto com a moto em cima dela. 

— Delia! — A morena se levanta rapidamente e retira o capacete. Chame os padres, pegue toda a a comida e vamos nos esconder na sorveteria m-mais próxima! ASH TÁ VINDO CARALHOO!! — Iris grita neurótica e seu olho esquerdo pisca 3 vezes. 

— Fala baixo, vai acordar os vizinhos! — Delia reclama e a morena do cabelão fica com uma careta hilária. 

— Serena tá chegando, vamos entrar! — Manda Lillie vendo a van se aproximando. 

[Criinch!!] — A van para no meio da rua com um drift e a patricinha sai do veículo turbinado. 

— Temos que arranjar um jeito de prendê-lo, ele tá vindo armado igual o Rambo, e com a mesma sede de violência! — Serena alertou correndo com as mulheres pra dentro de casa. 

O mustang GT com várias partes quebradas e coberto de sangue entra na rua, provavelmente Ash atropelou qualquer civil que entrou na frente dele. Ele vai lento até chegar perto da van parada estrategicamente. 

— Vocês já estavam aqui? — A patricinha fica surpresa ao ver May e Hilda na sala, na televisão estava passando uma série popular de drama envolvendo muita cocaína. 

— Viemos com tia Delia, ficamos de olho o dia todo pra ver se o Ash aparecia.

O demônio põe o pé para fora do veículo da morte. 

— Entendi, isso é bom eu acho? — A garota rica de Meanviwi pergunta rindo de nervosa, May nota um pouco de sangue na blusa preta dela perto do umbigo. 

— Serena, você tá bem? — May fica preocupada e a moça suada pediu calma. 

— Ash tentou me esfaquear, mas o colete me protegeu de quase tudo. — A patricinha disse em um sorriso desconfortável. 

Invés do Ketchum fechar a porta ou deixar aberta, ele arranca ela pra fora com a força da mão.

— Porran, a vadia é forte mesmo! — Hilda fala em sua forma de fada pequena e a porta do carro estraçalha a janela do andar de cima. 

— Se escondam logo, meninas! — Pede Delia nervosa. — Eu não sei por onde Ash vai entrar, mas precisamos ganhar tempo!

Iris corre pro banheiro, May ajuda a Serena a subir as escadas com Hilda logo atrás delas e Lillie vai pra cozinha. 

— Entrar na minha casa foi a coisa mais idiota a se fazer! — O homem com a alma negra e olhos sangrentos caminhou lentamente até a porta de casa e abriu normalmente. 

— Onde elas estão? — Questionou assim que viu sua mãe sentada no sofá assistindo televisão. 

… — Delia morde os lábios, tensa e quase afundando no sofá. 

— Eu perguntei onde elas estão, velha! — Ash levanta a mãe pela frente da camisa rosa. 

— A-ai Ash, meus peitos! Eu não sei! — Disse e o demônio gritou “inferno!” depois de jogá-la no chão.

— Depois eu cuido de você, eu preciso arrancar o coração daquela vadia rica antes. — Ash puxa sua faca ensanguentada e fecha os olhos, cheirando ao redor como se fosse um animal predador. — Eu sinto o cheiro delas, de todas elas. — Disse começando a rir. — Tá bem então, eu vou matar todas de uma vez só! 

Delia engole a própria saliva vendo Ash andando até a cozinha raspando a faca na parede. 

— Sinto um cheirinho de branca safada oxigenada. — O rapaz disse indo até os armários de baixo, Lillie tinha entrado em um deles, especificamente o da esquerda. Sim, ela coube. 

A loira segurava as mãos frente ao rosto nervosa, de repente a faca atravessa a madeira grossa e quase atinge um dos olhos dela. O olho verde de Lillie troca olhar com o olho demôniaco do outro lado do armário, Ash tinha se agachado. Ele abre a porta. 

— Unhum, esse é o tipo de comida que eu gosto. — Zombou o demônio preparado para acabar com ela com sua faca que continuava afiada. 

— N-não diz assim, Ash! Eu fico pensando outras coisas… — Lillie fala corada, provavelmente molhou a calcinha mesmo em uma situação como aquela. 

— Você não tem jeito mesmo. — Parecia que a loira envergonhou até o demônio, com a distração, ela chutou o Ketchum nas bolas que por acaso acabou sendo bastante efetivo. 

— D-desculpa Ashinho, eu espero que seu leite ainda consiga fazer bebês! — Falou saindo do armário quase levando uma facada nas costas que ele ainda tentou pegá-la durante a transição, ela corre pro corredor e passa pelo banheiro. 

— P-porra, eu esqueci que elas sabem como trapacear… — Ash quando entra no corredor sente algo estranho ao ficar do lado da porta do banheiro. 

! — O demônio chuta a porta do banheiro e encontra Iris sentada na privada lendo jornal. 

— PORRA, NEM DÁ PRA CAGAR MAIS! — Levantou furiosa.

???

— COM LICENÇA! — Iris bate a porta na cara do demônio. 

— Chega de brincadeira! — Ash chuta a porta e Iris simplismente sumiu no banheiro pequeno. O Ketchum olha pra cima e vê Iris despencando do teto em cima dele. 

A morena corre pro lado oposto pra onde Lillie foi e sobe as escadas, Ash dá um murro no chão que abre uma cratera e vai atrás dela com sede de sangue. 

— Quando eu alcançar você, eu vou arrancar sua pele como se fosse qualquer animal abatido! — Falou furioso subindo as escadas, mas tinha um problema. Os degraus pareciam ser infinitos, ele nunca conseguia chegar no andar de cima. — Hum… Hilda. 

Notou que entrou em uma ilusão, seus olhos procuram alguma brecha naquela escadaria infinita e ele arremessa sua faca. 

— Ai droga! — Hilda pequena sai da invisibilidade depois de desviar da arma branca. 

— Te peguei! — Ash pula nela e ela levanta a varinha rápido, desaparecendo e impedindo que ele a segurasse para esmagà-la, fazendo assim ele quase cair da escada, mas se segurou no corrimão.

[Puf!]  — As meninas estão no quarto de Delia. — Avisa a fada no lado da morena e entra no quarto da senhora Ketchum. 

— S-Serena? — Iris gagueja vendo ela debaixo da cama. 

— Dá pra me ver?! 

— Puta que pariu... [BAM!] — Ash abre a porta com tudo, acertando as costas de Iris, a fazendo cair no chão no outro lado do quarto. Quando o garoto percebe a patricinha embaixo da cama vulnerável, sua expressão muda para felicidade. 

— Iris fez bem em me trazer até aqui. Agora… — Ash se agacha e seu braço a puxa pelos cabelos, a fazendo gritar de dor pedindo socorro. — Morra, miseraAAAAHHH! — Ash grita ao sentir a cruz dourada de Iris ser pressionada atrás do pescoço. 

— Obrigada Iris, você é uma amigona mesmo… — Agradecia chorando, segurando seus cabelos de mel. 

— Sai logo daqui, sai demônio, sai! — Iris fica batendo a cruz no Ash até ele conseguir revidar e bater nela, a atirando contra a parede no outro lado do quarto. O quadro de Delia com Claude cai da parede e termina de quebrar na cabeça dela. 

— Meu Deus, Iris! Você tá bem? — Perguntou Serena depois de pegar a cruz no chão e correr até ela. 

— Fui jogada na parede pelo Hulk, tô bem demais… — O rosto de Iris volta a ficar contra o chão. 

— AAHHHH!!  — Serena dá um grito depois de sentir a faca de Ash alojar em sua perna direita, ela cai no chão. O demônio tinha arremessado de forma certeira mais uma vez.

— Eu vou dominar este corpo completamente depois de ver seu último segundo de vida passar pelas minhas mãos. — Ash agarra o pescoço dela e olha bem na cara dela enquanto a sufocava. 

— Serena… — Iris chorava, não conseguia se levantar. 

A garota não tinha forças para revidar, ela não tinha mais nada que pudesse fazer, antes ela até tinha pensado em guardar um revólver consigo para poder se defender, mas ela não tinha coragem de atirar no homem que ela amava. Mas Serena tinha que entender que o Ash que ela deixou fazer um massacre em sua mansão de forma irresponsável, não era o mesmo que viveu quase todos os anos de sua vida ao seu lado. Foi um erro, um erro terrível. 

Então daí veio um tiro. Uma bala foi disparada contra Ash, bem no peito dele. Sangue negro foi jogado no rosto de Serena que não parava de gritar e o demônio caiu pra trás com a mão no peito, não acreditando que foi baleado. Ele olhou para porta e viu sua antiga amiga de bandana vermelha segurando uma 9mm. 

— Sua vaca… Uhhr… — Ash caiu pra trás com a mão tapando o buraco, de sua boca também jorrava sangue negro. 

— May, cof! Cof! O que você fez? — Serena se levanta ainda sentada com as mãos no pescoço.

— Salvei sua vida, desgraça! Sua desgraçada! — May também chorava abraçando ela e olhava pro Ketchum caído ali, irreconhecível. 

— Não se preocupa, Serena. — Lillie chegou ali. —  Fui eu que pedi pra May atirar nele. Ash não vai morrer, ele tem regeneração, e ela está bem mais rápida porque seu lado maligno está quase no controle total. — Disse bastante séria a loira enquanto ajudava Iris. 

— Ash, eu sinto muito, eu sinto muito Ash… — May se acabava em lágrimas, era horrível ter que ver seu melhor amigo naquele estado de filme de terror, ela atirou nele e ele estava lá no chão, deitado numa poça de sangue com os olhos fechados. — Ash, eu te amo! Eu te amo muito, por favor, volta ao normal! — Pedia se tremendo inteira, mal conseguia segurar o crucifixo dourado do lado dele. — Tudo o que falei naquele dia é mentira, eu te amo desde criança, eu não quero te perder!! 

— Eu t-também te amo, Ash! — Serena falou, mexendo com Lillie e May no mesmo segundo.

— CALA A BOCA, IDIOTA!! — Gritaram as duas e a patricinha ficou confusa e assustada. 

As pálpebras de Ash abrem e ele pega seu revólver sem munição e dá uma coronhada no rosto de May, a derrubando do lado dele. 

— Acho que a exorcista chegou, huhr, minha nossa, eu já tô muito cansada! — Hilda estava sentada no telhado da casa, ela fez um campo de ilusão naquela parte do bairro que proibia o barulho dali chegar nas outras casas, além de esconder a van e o carro cheio de sangue. 

Uma mulher de calça jeans azul e botas marrom, que era da mesma cor de sua jaqueta que usava por cima de sua blusa vermelha, para de andar bem do lado da barreira. A jovem branca que parecia ter entre 20-22 anos, tinha cabelos roxos longos com mechas verde-escuro e olhos vermelhos, mas não diabólicos. Segurava uma maleta preta em sua mão esquerda, inclusive na mesma mão, no dedo indicador, existia um anel dourado com um olho vermelho. 

— Acho que chegou a hora… — Ela fala um pouco tensa, encarando a residência Ketchum como um grande desafio. 

 

— Continua no capítulo 57 de “Ash e as garotas contra o sobrenatural” —

(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

O arco ainda não acabou, huhuhahaha! O próximo capítulo vai ser muito épico! Ansiosos? Comentem para me ajudar!

 

Próximo capítulo (57): Sabrina enfrenta seu maior desafio!

Capítulo anterior (55): No escuro!

(Link) Soundtrack/Trilha sonora da história (Ash e as garotas contra o sobrenatural)

Todo capítulo geralmente sempre vem com uma música nova que vai pra sountrack da história, confira lá no canal, é só clicar no link acima em vermelho. 

Clique aqui para escutar a soundtrack pelo SPOTIFY (Não é completa igual no YouTube)

TODOS OS CAPÍTULOS JÁ POSTADOS:

Capítulo 49: Um recomeço sangrento?

Capítulo 50: O máximo que ele pode dizer é "não"!

Capítulo 51: Um verme e um rato de laboratório!

Capítulo 52: O que impede um demônio de fazer maldade?

Capítulo 53: Descontrole!

Capítulo 54: Fragmento de memória número 01!

Capítulo 55: No escuro!

Capítulo 56: A minha casa é o meu inferno!

Capítulo 57: Sabrina enfrenta seu maior desafio!

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