Capítulo 18 de "3 cabaços e a missão impossível": Primeiro de Abril!

(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Olha o Mateusobaka aqui gente!

Ando meio sumido por problemas internos, digamos que estou lutando contra os demônios dentro de mim, para me tornar uma pessoa melhor. Mas também nesse tempo sem postar nada, fiquei remasterizando Contra, e vou continuar remasterizando. Tô no 30 já, aqui no blog acho que tá atualizado até o 22, por aí.

No grupo do zap as pessoas votaram no primeiro OVA da academia de garotas a ser lançado como próxima postagem. Então só aguardar ;3


[Atenção]: Mateusobaka não tem preconceito algum com pessoas trans, travestis, ou qualquer pessoa LGBT. A história contém humor negro de todo tipo possível desde sempre, e os 3 protagonistas são adolescentes idiotas.


[LEIA-ME] Lembrete mensal de Fevereiro: Apoie a maratona com qualquer doação e comente para que eu possa acelerar os capítulos. Com isso, posso postar os OVAS da academia de garotas e seu spin off novo "5 longos dias" que terá 5 capítulos.

Meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)



Doadores do mês (Fevereiro):

Junin Cego (50 reais)

John Doe (30 reais)

Mateus Mourão (20 reais)

Kaique Santana (15 reais)
Rafael Brey (20 reais)

Rafael Henrique (100 reais)






CAPÍTULO 18: PRIMEIRO DE ABRIL!

 O alarme sobre a pequena estante do quarto de Ash dispara, avisando que são 6:30 da manhã.

— Hmm. — Gemeu manhoso, quando olhou para janela de vidro de seu quarto, viu que estava tudo escuro e depois virou para trás, vendo sua porta escorada. — Tá chovendo…?

Ele levantou da cama, sonolento e abriu a janela, vendo que ainda estava de noite.

— Alguém mexeu no meu alarme, ou o sol explodiu. — Depois de falar com os olhos semicerrados, passou por seu calendário na parede com a página que ainda não foi arrancada, que era a de 31 de Maio.

Pegou seu celular na cama, vendo que eram 4 da madrugada, foi sonolento para fechar a porta, foi aí que um balde acima da porta, caiu cheio de tijolos sobre o Ketchum, o quebrando inteiro.

— Aiihhhrr… — Gritou de dor vendo estrelas. — Gary… — Falou o nome do possível suspeito por aquilo.

— Ash Ketchum! — Escutou sua mãe furiosa gritando seu nome.

— Ai não.

Durante o início da manhã, Clemont acaba de chegar em seu quarto saindo do elevador do subsolo, trajando uma roupa de mergulhador azul escuro com uma máscara de gás verde.

— Progenitor, cheguei! — Avisou depois de abrir a porta do quarto, e foi até o espelho, se achando muito foda naquela roupa. — Meus intestinos precisam de bons nutrientes hoje!

Continuou falando saindo do quarto, mas parece que seu pai não estava em casa.

— Huh. — Viu um bilhete na parte da frente de sua porta e deu uma lida.

“Precisei sair para resolver uns problemas urgentes, você vai ter que fazer seu café da manhã”.

— Inadmissível esse tipo de situação, eu faço tudo nesse disfarce de base secreta. — Emburrado, foi até às escadas.

Quando o nerd chega na cozinha, pisa em uma linha quase invisível no chão, que aciona um isqueiro perto do bujão, o qual estava vazando gás por um furo criminoso.

— GARY!! — Gritou e o fogo o consumiu junto com sua cozinha [BOOM!!].

No horário da escola, Ash e Clemont se encontraram na calçada da rua, um de frente para o outro, parecendo bravos, mas também cansados.

O Ketchum tinha hematomas no rosto e um travesseiro amarrado na bunda, além dos curativos por todo o corpo, já Snake, tinha marcas de queimadura por todo o corpo, com o bônus de ter perdido metade do cabelo no atentado terrorista.

 — Você tá calvo.

— E você dormiu com um marido procurado pela polícia.

— Primeiro de Abril do Gary. — Os dois falam o nome do dito cujo ao mesmo tempo.

— Como a gente vai revidar essas pegadinhas? — Pergunta o cicatrizes de raio. — Ele nunca cai nas da gente!

— Deve ser porque sempre pensamos baixo, pegadinhas clichês como coçar o nariz dele quando tá dormindo, quando um creme de torta está nas mão dele… ou as do tipo balão de água.

— Não se comparam as pegadinhas pesadas dele. — Ash começa a ter um Vietnã flashback.

[FLASHBACK ON]

Depois de ligar seu computador, sentou de forma confortável na cadeira pronto para iniciar uma gameplay no Red Dead Redemption.

— Quando clicou no jogo, ao invés de abrir o jogo de faroeste estilo gta, abriu foi Cuphead.

A música de jogos mortais começou a tocar e uma mensagem de áudio com uma voz sinistra dá play sozinha, escondida nos arquivos do computador.

Caixa de som: Olá Ash Ketchum, eu quero jogar um jogo. Um mod foi aplicado em Cuphead, que eliminará o system32 de seu computador ao morrer de qualquer forma no jogo.

— Hã?!

Caixa de som: Se o system32 for deletado, ira corromper seu Windows, o tornando inutilizável.

Ash nota o jogo iniciando sozinho, dando novo jogo e o mandando para a primeira fase.

Caixa de som: Viver ou morrer, Ash Ketchum. Faça a sua escolha.

— NÃÃÃOO!! — Não demorou nem 15 segundos para o garoto morrer na gameplay.

[FLASHBACK OFF]

— Nem me fale. Tô lembrando quando ele pintou meu quarto inteiro de rosa. Meu cabelo também. — Clemont fecha os punhos.

— Ele também uma vez pagou uma turma para fingirem ser zumbis no meu quintal, eu achei que tinha começado o apocalipse! — Ash lembra bem do ocorrido. — Cortou a energia da minha casa e tudo, minha mãe me pegou de jeito naquele dia pelo escândalo… — Passou a mão na almofada do traseiro.

— É claro que no primeiro de Abril ele iria extrapolar mais ainda. — Clemont ajeita seu óculos quebrado. — Precisamos dar o troco, mas eu inalei tanta fumaça que não tenho oxigênio para ter uma ideia boa… o que mais pode ferir o Gary, mais do que uma dor física?

… — Os dois param para pensar.

— Mulheres? — Ash pergunta e Clemont confirma com a cabeça, animado que chegavam em algo, mas seu sorriso logo se desfez.

— Mas ele já é humilhado naturalmente por qualquer mulher, não acho que contratar alguma para fingir que gosta dele, vá fa… na verdade isso é bem cruel! — Clemont sorri diabolicamente. — Eu tenho uma ideia melhor ainda!

— Você sem metade do cérebro pensa melhor que eu. — Ash ajeita seus cabelos, e ele na visão do nerd, vira uma mulher linda.

— Ash! Você realmente está de acordo com uma vingança contra o Carvalho?

— Eu não acho vingança uma coisa boa… quanto o assunto é muito sério. Claro que eu quero fazer uma pegadinha melhor que a dele!

— Perfeito, eu tenho a ideia da melhor pegadinha de todas! Você vai se travestir de mulher, e vai fazer o Gary gostar de você!

— Ookay! — Ash fechou os punhos animado, aí depois se tocou no que iria fazer. — O quê?! Vou me vestir de mulher? Eu não gosto dessas coisas, não!

— Pensa comigo! Vai ser a maior pegadinha de mal gosto de todas contra ele! Ele do jeito que é sedento por fêmeas, vai se ferrar quando descobrir que esse tempo todo era você. Aí vamos zoar com a cara dele fazendo nossa dança da vitória! — Clemont faz sua dança de robô só de pensar.

— Não sei não… — Ash olha para o chão, corando. — Eu acho que eu não conseguiria fazer isso com Gary, parece muito maldoso…

— É primeiro de Abril, Ketchum. E ele na prévia de ontem, puxou sua calça na frente das meninas!

— Vamos zoar com esse desgraçado! — Ash desce as sobrancelhas, ficando com ódio. — Mas como ninguém vai notar que a garota nova sou eu?

— Está desprezando o maior cientista desta degradante nova geração? — O sorriso do loiro vai de orelha a orelha e uma instrumental de jazz toma conta em seguida.

Ash, mais uma vez pelado nessa história, estava sentado dentro de uma máquina sci-fi que lembrava o copo de um liquidificador, mas com a parte da frente aberta, diante de um sistema operacional conectado nela por um cabo preto pelo chão.

— Ôhôhôhôhàhà!! — Dando uma risada de cientista louco, Snake injetou uma agulha no braço direito de Ash com um adesivo colado “Hormônios X Ultra”.

— Isso vai te deixar com cheiro de mulher de verdade em 1 hora, o efeito passa daqui uns 2 dias.

[We shared the years… ♫ ]

— Não era mais fácil ter me passado perfume?! — Ash reclama passando a mão na picada.

[We shared each day ♫]

— Vamos precisar de uma mulher quase de verdade! — Pegou outra agulha com o nome de “peitos falsos” — Pelo menos você não vai precisar de silicone.

[In love together… ♫]

Injetou metade da amostra em cada mamilo do corpo musculoso de Ketchum, que mordia os lábios nervoso.

[We found a way ♫]

Mãos robôs saíram da máquina pintando cada unha das mãos e pés do garoto de forma perfeita, secando elas com um secador especial com jato frio, e depois pondo unhas postiças sobre.

[But soon the world… had its evil way ♫]

Os olhos castanhos do Ketchum arregalam vendo os inchar e se parecer com os de uma mulher.

[My heart was blinded… ♫]

Uma mão puxa o único fio de cabelo no meio do peito do Ketchum.

[Love went astray ♫]

Duas das mãos robóticas colocam cílios femininos nele, enquanto outras duas fazem suas sobrancelhas.

[I'm going through changes! ♫]

Um grande aspirador suga a cueca dele, e os braços tecnológicos rapidamente põem uma calcinha no rapaz, botando seu sutiã em seguida.

[I'm going through changes… oh, in my life ♫]

Os braços o vestem com um vestido azul e depois apenas uma mão encaixa uma peruca rosa na cabeça dele, dando dois tapas no cocuruto dele, como se fosse um carinho por ter se comportado

— Eu não durmo hoje de noite. — Ketchum saiu da máquina, pondo suas sapatilhas rosas que esperavam por ele.

— Acabou? — Depois das injeções, Clemont tinha ido jogar no computador gigante. — Uoouuu, caramba Ash, quer dizer, Ashley!

… — Se encaram de forma constrangedora.

— Hahahaha! — Os dois caem na risada e Ashley sente uma dorzinha nas costas.

— Aii… como é que moças peitudas conseguem andar com isso? — Segura em seus novos seios. — Caramba, isso é bom de pegar. — Se hipnotizou pegando nos próprios peitos.

— Deixa eu tocar? — Clemont sente curiosidade.

— Vai fundo… — Ash solta seus seios e o nerd cutuca, depois o segura.

— Ketchum, eu tô pegando nos seus peitos!

— Que bizarrice das pindarolas, HAHAHA!! — Os dois voltam a dar muita risada.

— Vamos voltar, a gente vai fazer a maior pegadinha de todas agora.

— Tá bem! — Sorriu fofamente pondo as mãos abertas, com os pulsos na cintura igual a uma garotinha.

— Eu sabia que você teria o dom, você não vai ser um bom protagonista algum dia, sem se travestir de mulher alguma vez.

Clemont foi até o piso do elevador disfarçado de chão do quarto e apertou o botão da cadeira para começar a subir.

— Por que você tem uma máquina que transforma homens em mulheres?

— Por quê eu não teria algo assim? — Encarou seu amigo confuso.

— Mas o que adianta me dar peitos de “verdade” — Fez aspas com os dedos. — Se você nem se preocupou em esconder meu pênis?

— Não inventei ainda uma máquina que faz o pênis se transformar em uma vagina. Pelo menos eu tenho a de peitos temporário, muito melhor que silicone.

— Silicone?! Igual os hormônios radioativos, não era mais fácil eu apenas ter colocado enchimento por dentro da roupa? — Ashley o encara, pronto para cometer um crime de ódio.

— Para de reclamar, você tá meio travesti e meio trans.

— Ugh, talvez, talvez… o gás tenha prejudicado um pouco meu modo de pensar.

Clemont foi espancado por ele até o elevador parar no quarto, onde Ashley caminhou pistolassa e se viu no espelho do quarto.

— Clemont, eu tô linda! — Sua voz ficou feminina.

— Eu sempre fico surpreso quando lembro que você não é homossexual. — Clemont se aproximou vendo ele se virando diante do espelho e fazendo poses fofas.

— Se eu fosse mulher, eu seria com certeza a rainha do baile da escola. Mas aí, você que se preocupou até em me dar peitos de verdade, o que vamos fazer com minhas cicatrizes? — Seus olhos castanhos notaram um furo no plano.

— Duuh, é óbvio que você vai fingir ser sua prima, né? Tipo a prima egirl do nordeste ou algo assim. — Mexeu em seu óculos.

— Tipo a desculpa da Emília Perez naquele filme horroroso?

— Sim. Vamos pra escola?

— Hihihi, claro! — Saltitou passando por ele igual uma jovem boba.

— Ash, tem certeza que você não é homossexual? — O seguiu.

— É Ashley! (Grito de fundo)

 

(...) [Na escola…]

— Cadê eles? Será que morreram nas pegadinhas? — Gary perguntou com a cabeça no corredor, com seu corpo para dentro da sala. Tendo cuidado para não pisar na corda no chão no meio da porta.

— Qual é o seu problema? — Koharu se aproximou do maníaco. — Não já basta ter irritado o Paul?

— Eu disse pra ele não pisar na corda, mas Paul respondeu com “ninguém manda em mim” — Gary o imitou, tinha seu olho direito roxo.

— GGRRRR!! — Paul rosna em sua banca igual um canino sarnento.

— Eu já pedi desculpas! — Gary exclama nervoso e escuta passos, ele checa e vê seu amigo de macacão azul chegando segurando suas alças da bolsa, junto de uma garota de cabelos rosas.

— Quem é a aluna nova? — Gary se pergunta e a Koharu também põe a cabeça pra fora para ver.

— Parece linda. — Disse e os dois retornaram a suas posições.

Clemont e Ashley chegaram em frente a porta da sala.

— Primeiro as damas.

— Obrigada. — Ao mexer em seu cabelos rosas, igual uma donzela, os olhos de Gary resplandecem.

Parecia que foi em câmera lenta a perna indo em direção da armadilha.

— NOOOO!! — Gary empurra Ashley e tem sua perna presa no lugar de Ketchum, sendo puxado para o teto e sendo acertado pelo mesmo, em seguida ficando pendurado de cabeça pra baixo, com um galo enorme subindo na cabeça em seguida.

Enquanto a sala cai na risada, Ashley e Clemont se entreolham por 1 segundo, sorrindo de forma maligna.

— Eu não podia machucar a aluna nova, parem de rir! — Gary reclama 2 metros acima.

— HMMM… — Koharu coloca uns olhão para Ashley, que se sente nervoso vendo a garota rodeando ele, parecendo desconfiada. — Ela é…?

— Sim, é prima do Ketchum. A outra prima dele. — Disse confiante o loiro, encarando seu amigo mandando relaxar.

— Eu sabia! Essas cicatrizes nas bochechas, a… lindeza… — Koharu cora por ter falado aquilo, e para de falar.

— Prima do Ash?! — Gary finalmente consegue cortar a corda com seu canivete e despenca estourando a cara na mesa de Flannery.

— Se apresenta, fêmea do Paraguai. — Clemont empurra o Ketchum na frente da turma.

— Se eu sou do Paraguai, eu tô melhor que muitas daqui! — Ash por algum motivo se sentiu ofendido, parecia estar incorporando a personagem. — Ahn… olá. — Sorriu demonstrando pureza para a turma toda que não tiravam os olhos dela.

— Olha lá Ethan, que gostosa. — Victor dá uma cotovelada em seu amigo.

— Elas são lindas, aí. — Hilbert tosse em seguida, jogando o baseado pela janela da sala, à esquerda.

— Como você se chama? — Gary chega ao lado de Ketchum.

— Meu nome é Ashley Ketchum. — Fechou os olhos sorrindo. — Muito prazer! — Ao se virar para a plateia, os garotos da sala fizeram “OOOOHHH!!”.

— É a prima do panaca? — Ethan junta as mãos, lambendo os lábios como estivesse vendo seu próximo prato. — Essa vai ser muito prazer de pegar. — Se levantou.

“Ela é tão linda!” — Nemona já foi até o grupo lá na frente.

Koharu já tinha se apresentado e perguntou sobre o paradeiro do menino Ketchum.

— Ele tá doente. — Clemont era o porta-voz da cabelos rosas. — A prima dele estava lá e queria conhecer a escola, então eu a trouxe.

— Eu não sei se os professores vão gostar disso, mas se você é prima de Ash, é minha amiga também. — Koharu sorriu fofamente e fez a bochechas de cicatrizes de raio corarem levemente.

— Ashley, vamos ser amigas!! — Nemona segurou as mãos do cabelos rosas, o deixando nervoso. — Quando a gente largar, vem na minha casa pra gente se conhecer melhor… — Ela tinha corações nos olhos e babava um pouco. — Koharu, você está convidada também!

— A-ah… eu não sei… — Ashley ficou envergonhada, Carvalho chegou dando um “chega pra lá” com sua cintura, jogando sua amiga para o lado.

— Cai no bait não, ela é lésbica e só quer te comer! — Ao falar, se moveu até a direita de Ashley como se estivesse sobre uma esteira, colocando o braço esquerdo em volta do pescoço dela. — Me chamo Gary, o cara mais legal que você vai conhecer na vida! Ash me falou muito sobre você…

— A-ah é? — Ashley nervosa ficou com vontade de rir junto com Clemont, que se segurava. — Ash me falou sobre você também. — Colocava lenha na fogueira com uma expressão de filha da puta.

— Gata, você não vai querer se relacionar com uma escória como Gary Carvalho. — Ethan chegou no grupo. — Deixe-me apresentar a escola, seria ótimo se você estudasse aqui. — Segurou a mão direita da cabelos rosas e a beijou.

— Que isso cara, tá me estranhando? — Apesar da reação honesta da falsa mulher, conseguiu manter sua voz feminina. As pessoas ficaram impressionadas com a “nova garota”.

— Vem, vamos. — Ao ficar sério e segurar o braço de Ashley, recebeu um murro no rosto do outro braço da mesma.

— Me larga! Eu não quero ficar com você! — Ashley se afastou e ficou mais perto de Gary, que ficou chocado junto com a sala.

— Aaaiihhr, meu nariz!! — Ethan se ajoelha com as mãos no meio da cara, com sangue descendo.

— Ela é foda! — Nemona continuava apaixonada.

“Eu esperava um tapa, mas meu sentimento de felicidade é inegável” — Clemont não se importou com a atitude de seu amigo disfarçado.

— Uou, você parece ser mais forte que o Ash! — Gary conta rindo. — É irmã da Selene?

— Sou de outra tia. — A rosa sorriu com uma gota na cabeça.

— Deve ser por parte do pai misterioso dele. — O cabelo espetado põe as mãos na cintura. — Tô pensando em cabular aula, quer sair comigo?

— Não precisa nem perguntar! — Ashley sai da sala correndo animada.

“A reação dele seria a mesma, se estivesse normal como Ash” — Clemont também sai da sala em seguida.

— Não se preocupa, Ethan. — Victor se aproxima e se agacha ao lado de seu amigo. — Ela vai se arrepender disso.

— Acho bom mesmo… — O olhos dourados, humilhado, sentia bastante rancor.

— Nem pensem em mexer com a garota nova! — Koharu já ameaça. — Se não vocês vão conhecer mulheres de verdade. — Sorriu confiante com Nemona dando um murro na própria palma dela, atrás de sua melhor amiga.

(...)

— Ela não é linda, Clemont? — Gary tinha corações nos olhos com a mão abaixo do queixo de frente pra Ashley, que devorava cachorros-quentes como se fossem nada.

— Uma verdadeira dama. — Clemont à esquerda na mesa, via ela sugar a comida igual a um aspirador.

— Me compra um bolo? — Pergunta Ketchum com a boca suja de molho.

— C-claro! Eu ainda tenho dinheiro! — Se levantando desesperado.

— Onde conseguiu dinheiro? — Bate a curiosidade no loiro.

— Eu tava guardando pra uma garota de programa. — Gary falou baixo com sua mão direita junta e em pé a esquerda da bochecha.

— Que idiota. — Clemont sorri e seu aparelho resplandece.

— E o que você tá fazendo aqui? Não tá vendo que eu estou em um encontro?

— Estamos no refeitório. Mas eu já ia voltar pra sala. — O nerd fecha seus olhos com o mesmo semblante.

— Gary, eu quero bolo! — Ashley faz carinha braba.

— Já vou comprar! — Correu até a cantina.

— E trás guaraná antártica!! — Gritou e virou para o jovem de macacão azul. — O Gary nunca foi tão legal assim antes comigo, é tudo por quê ele acha que sou uma mulher? — Perguntou rindo.

— Óbvio, entre nós três, Gary é o mais gado. Gasta todo o dinheiro dele no encontro, e depois revele quem você realmente é.

— Um homão da porra! — Ashley faz um gesto musculoso com seu braço direito.

— Eu vou estar vendo de longe, vai pra qualquer lugar que ele quiser. Menos um lugar vazio ou escuro.

— Brrrr!! — Se arrepiou. — Gary não faria algo assim, faria?

— Boa sorte! — O loiro se afasta.

— Espera aí, Clemont!! — Ashley gritou e Carvalho se aproximou.

— O que ele fez? Se foi algo pervertido, pode deixar que eu vou dar uma surra nele!

— Uuuoohh, bolo e guaraná! — Pegou das mãos do cabelos castanhos e começou a comer igual uma esfomeada.

— Seu apetite é o mesmo de seu primo. — Gary senta com uma careta. “Nem pra dividir”.

— A-ah! — Ashley se conserta um pouco, limpando a boca com a manga do vestido. — É hereditário. — Usou agora o garfo.

— O que é que você gosta de fazer?

— Comer, ver anime e jogar videogame. — Ashley responde na lata.

— A mulher dos meus sonhos! É só não ficar gorda, que eu peço você em casamento! — Falava apaixonado com as mãos debaixo do queixo.

— Tá bem. — Talvez o rapaz travestido parecia estar no automático.

“Ash vai ficar furioso por sua prima estar me dando bola, eu não posso estragar essa chance de ouro!”

“O que esse idiota tá pensando? Seu olhar é assustador!” — Ashley comia desconfiada.

— Vamos para a praça da senhora de Fátima?

— Okay, mas eu vou querer brincar nos brinquedos! — Se levantou, não poderia perder essa oportunidade. Já que incorporava outra pessoa, não seria julgado.

“Ela parece pura e um pouco infantil, eu me amarro nisso! — Seu pensamento terminou com um som de sirene de polícia.

(...)

Enquanto caminhavam na calçada, Gary suava frio pensando em segurar a mão de Ashley.

Ash percebeu isso, e ficando nervoso, olhou para trás para ver Clemont dentro de uma lata de lixo, fazendo um gesto com as duas mãos e as segurando, insinuando fazer tal ato.

“Você também vai me pagar por isso”

— Ashley, com muito desconforto, segura na mão de seu amigo, fazendo seu rosto iluminar.

“Obrigado meu Deus! Eu prometo respeitar ela e todas as mulheres a partir de hoje” — Pensou isso, mas óbvio que era mentira.

“É cada situação que eu passo nessa minha vida…” — O outro tinha vontade de morrer.

— Aí linda, me fala, a Selene também fez essas cicatrizes nas suas bochechas?

— Sim… — Desviou o olhar. — Me protege dela se ela aparecer algum dia novamente?

— Eu?! Q-quer dizer, claro… — Respondeu para Ketchum que falou em tom manhoso.

O encontro se resumiu em Gary ficar constrangido com a “garota” mais velha brincando no meio das crianças, como se fosse uma tiazona ou uma irmã mais velha dos pirralhos. Vendo isso, o líder do trio notou que aquilo era adorável, mesmo sendo o puro suco de vergonha alheia.

— Você seria uma ótima mãe.

— Uah! — Ashley cai da gaiola labirinto. (Trepa-trepa)

— Você tá bem?? — Correu e ajudou a garota a se levantar, tocando “sem querer” nos peitos dela com o braço esquerdo.

— Sim… dá pra tirar o braço do meu peito?

— Desculpe! — Se ajeitou.

— Eu vou no banheiro. — Falou limpando o vestido.

— Pior que eu também.

Os dois caminharam até o banheiro público da praça e Gary estranhou quando Ashley segurou na maçaneta do banheiro masculino.

— Tá querendo entrar pra…? — O cabelo espetado achou que Ashley já queria dar umazinha com ele, e Ketchum se quebrou.

— Opa, eu sou meio na lua! Porta errada… — Ao sair com vergonha dali, recebeu uma apalpada na bunda do castanho. — Entra aqui.

— Melhor não….

— Safada! — Gary piscou o olho sorrindo confiante e entrou no banheiro.

Ash, com vontade de morrer, vai até o banheiro feminino e põe suas mãos na pia, encarando o espelho.

— Sabe, acho que o meu amigo tá tentando me comer! — Disse para você, leitor, sabendo que essa pegadinha de primeiro de Abril tinha que terminar logo.

— Eles são sempre assim. — Uma loira chega ao lado dele, passando batom nos lábios. — Se você der mole, vai estar sendo dominada por um na cama de seu quarto do nada numa sexta à noite.

Ashley com uma careta, entra em uma das cabines.

Uma criança do nada entra no banheiro e bate na cabina, a abrindo, e mulheres gritam ao ver Ashley com o vestido levantado, urinando em pé.

— PORRA!! — Envergonhado se virando para fechar a porta, seu pênis assustou várias mulheres que fugiram do banheiro.

— Há! É muito bom fazer isso, né? — Um assediador barbudo disfarçado de uma mulher ruiva, dá risada antes de voltar a fumar.

 

(...)

— Gary, eu tenho algo pra dizer a você. — Ashley chegou de punhos fechados até o rapaz sentado no banco de praça marrom, Clemont estava mais atrás no lixo, dando um positivo com o polegar.

— Espera! Eu tenho algo pra dizer antes! — Levantou e agarrou as mãos da cabelos rosas, as juntando e segurando firme.

— Gary, eu — Eu te amo! Você é a garota mais incrível que eu já conheci! Case-se comigo imediatamente! — O afobado tomou a dianteira, Ashley vira a cabeça pra direita, notando que Selene e suas amigas estavam chegando ali.

— Func! Func! — Erika para de andar e cheira o ar como se fosse um animal. — Sinto cheiro de namorado. — Virou para a lata de lixo.

— Glup! — Clemont se abaixa e a tampa prateada bate.

Sentiu o perigo se aproximando, e não era nem elas, e sim os lábios de Gary que estavam próximos, já agora segurando seus braços.

— C-calma aí! — Ashley põe as mão direita no ombro de Gary, o afastando um pouco. — Você tá indo rápido demais!

— Rápido demais? Certo, certo! Eu vou ter toda a paciência do mundo agora! — Disse parecendo ficar um pouco fora de si, olhando para o chão igual um lunático.

“Que idiota, como ele ainda não percebeu que sou eu? Agora eu tô com peso na consciência de fazer essa pegadinha…“

— Gary, olha, eu… — Então seus olhos castanhos se arregalaram, lembrando mais uma vez das pegadinhas miseráveis em que se fudeu por causa dele.

Seu sorriso ficou maligno, com a franja de seus cabelos rosas cobrindo agora seus olhos.

— Me defenda da Selene, que eu vou te falar uma coisa que você vai adorar! Hêhêhê! — Empurrou ele contra a garota que se aproximava deles junto de Valerie. Erika já guardava o caixão de Clemont, sentada em cima da lata de lixo.

— Eeehhhh? O que é que tá acontecendo aqui?

— Não sei o que está acontecendo, mas já valeu a pena ter cabulado aula hoje também.

— Vai Gary, me defenda dessa prima horrível! — Ashley fala pulando, torcendo por ele.

— T-tà certo amor! Eu vou dar um jeito nela! — Gary se armou contra a única prima de verdade do Ketchum, se tremendo. — Eu consigo.

— Oi amor, sentiu saudades? — Selene faz bitoquinhas no ar com a boca, e o coração do Carvalho bate forte.

— Ashley, não é o que você tá pensando, ela não é minha ex-namorada! Só uma assediadora sexual!

— Só bate nela logo! — Manda cicatrizes de raio.

— Tá bom, vida! — Virou contra Selene, destemido.

Gary corre e abandona Ashley.

— Desgraçado! Filho da puta! É por isso que você não tem namorada!! — Ash gritou o vendo correr para o lado oposto sem olhar para trás.

— Eu não sei o que caralhos vocês estavam fazendo, mas eu adoro uma bonequinha igual você! — Selene fala ficando ao lado de Ashley, Valerie vai a direita.

— T-te conheço? — Ash ainda paga de doido, mas claramente as meninas o reconheceram.

— Ele tá tão lindinha assim! Vamos levar ele pra casa e encher de beijinhos!

— Beijinhos não! — Caveiras aparecem nos olhos do Ketchum enquanto era apalpado por Selene.

— Cara, onde conseguiu esses peitos falsos? São maiores que os meus e os da Valerie, tão bom de pegar!

— Clemont, socooohhrr!! — Gritou vendo Erika puxando Clemont para fora beijando a boca dele.

(...)

Os dois eram arrastados juntos pela mesma corda, pelas três garotas que estavam ansiosas para chegar na casa de Valerie.

Uma sirene da polícia assusta as meninas e o carro para a esquerda delas, abrindo suas janelas.

— O que vocês meninas, estão fazendo com esse casal? — Perguntou o policial negro de cabeça raspada, o policial que estava dirigindo era um gordo branco e loiro.

— Não é um casal, essa aqui é um homem também. — Erika puxou o cabelo rosa de Ash, que estava puto e sem saco pra falar nada no momento.

— Vamos levar eles pra casa e vamos nos divertir com eles! — Valerie levantou os braços animada.

— Quando vocês dizem “divertir”, estão falando de torturar eles com armas afiadas? — O policial calvo as encaram desconfiado.

— Claro que não senhor policial, vamos torturar eles sexualmente! — Selene dá uma piscadinha para ele. — Estamos pensando em tirar os cabaços deles.

— Legal. — O outro policial fala.

— Tá certo meninas, se divirtam. — As janelas fecham e simplesmente a viatura vai embora.

— Crimes sexuais de mulheres contra homens também têm que ser levados a sério!! — Ash grita muito puto. — Que lixo, a gente se ferrou e o Gary saiu impune nessa merda!

— Quem disse? — Snake ri e seu óculos resplandece no sol.

Chegando na residência Carvalho, Gary limpa o suor da testa aliviado.

— Bom, eu tentei. — Foi sua fala sobre ter abandonado a garota que segundo ele, se apaixonou. — Devem existir outras por aí.

— Waaaahhh… — Daisy geme de dor estropiada no chão, tinha os olhos encaracolados e o rosto todo vermelho com a marca da armadilha que acertou ela mais a frente: uma grande marreta que tinha descido do teto e acertado ela assim que abriu a porta, a jogando no chão mais a frente no batente.

— Huhuhahaha! Panacas! Eu nunca vou cair em uma pegadinha de vocês. — Ignorando o corpo da irmã, entrou na casa e fechou a porta. Ao fechar, a casa simplesmente desabou sobre ele, estraçalhando tudo e também engolindo a coitada da Daisy.

Primeiro de Abril — Era o que estava escrito em uma das telhas caídas sobre os escombros.


 (LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: Próximo capítulo vai ter um “drama de verdade” entre Ash e Koharu ☠️

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[LEIA-ME] Lembrete mensal de Fevereiro: Apoie a maratona com qualquer doação e comente para que eu possa acelerar os capítulos. Com isso, posso postar os OVAS da academia de garotas e seu spin off novo "5 longos dias" que terá 5 capítulos.

Meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)


 

 

Comentários

  1. Kkkkkk, mais uma vez nosso menino Ketchup sendo a melhor Waifu (Credo, eu realmente digitei isso)

    Achei que o Gary ia se safar, mas ainda bem que eu estava errado kkkkk

    Kkkk, eu sabia que ia ter o meme do amigo querendo comer, vidente demaize

    Não zaralha com meu coração não menino Baka, próximo capítulo é drama entre Ash e Koharu mermo? 🫣

    Capítulo pika em (Entendeu? Pika? Porque o Ash virou travesti)

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    1. Huhuhahaha!.

      O primeiro de Abril chega para todos!

      Ídolo

      É sim amigo, prepara o coração!

      Você tá muito engraçadinho em Robin

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  2. A Koharu vai aparecer na academia de garotas?

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  3. Capitulo muito bom.
    Queria ver como o Gary iria ficar ao descobrir que era o Ash o tempo todo kkkkk
    Mas que bom que o Gary não saiu impune.

    Continue com o ótimo trabalho.

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    1. Obrigado!
      KKKKKk ainda bem que não descobriu
      É, tem que se ferrar também

      Continuo!

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  4. Me muero de risa imaginando a Gary revoleando todo como Harry en el sorprendente hombre araña 2

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