(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR:
Olha o Mateusobaka aqui gente!
Ando meio sumido por problemas internos, digamos que estou lutando contra os demônios dentro de mim, para me tornar uma pessoa melhor. Mas também nesse tempo sem postar nada, fiquei remasterizando Contra, e vou continuar remasterizando. Tô no 30 já, aqui no blog acho que tá atualizado até o 22, por aí.
No grupo do zap as pessoas votaram no primeiro OVA da academia de garotas a ser lançado como próxima postagem. Então só aguardar ;3
[Atenção]: Mateusobaka não tem preconceito algum com pessoas trans, travestis, ou qualquer pessoa LGBT. A história contém humor negro de todo tipo possível desde sempre, e os 3 protagonistas são adolescentes idiotas.
[LEIA-ME] Lembrete mensal de Fevereiro: Apoie a maratona com qualquer doação e comente para que eu possa acelerar os capítulos. Com isso, posso postar os OVAS da academia de garotas e seu spin off novo "5 longos dias" que terá 5 capítulos.
Doadores do mês (Fevereiro):
O alarme sobre a pequena estante do quarto de Ash dispara, avisando que são 6:30 da manhã.
— Hmm. — Gemeu manhoso, quando olhou para janela de vidro de seu
quarto, viu que estava tudo escuro e depois virou para trás, vendo sua porta
escorada. — Tá chovendo…?
Ele levantou da cama, sonolento e abriu a janela, vendo que
ainda estava de noite.
— Alguém mexeu no meu alarme, ou o sol explodiu. — Depois de
falar com os olhos semicerrados, passou por seu calendário na parede com a
página que ainda não foi arrancada, que era a de 31 de Maio.
Pegou seu celular na cama, vendo que eram 4 da madrugada, foi
sonolento para fechar a porta, foi aí que um balde acima da porta, caiu cheio
de tijolos sobre o Ketchum, o quebrando inteiro.
— Aiihhhrr… — Gritou de dor vendo estrelas. — Gary… — Falou o
nome do possível suspeito por aquilo.
— Ash Ketchum! — Escutou sua mãe furiosa gritando seu nome.
— Ai não.
Durante o início da manhã, Clemont acaba de chegar em seu quarto
saindo do elevador do subsolo, trajando uma roupa de mergulhador azul escuro
com uma máscara de gás verde.
— Progenitor, cheguei! — Avisou depois de abrir a porta do
quarto, e foi até o espelho, se achando muito foda naquela roupa. — Meus
intestinos precisam de bons nutrientes hoje!
Continuou falando saindo do quarto, mas parece que seu pai não
estava em casa.
— Huh. — Viu um bilhete na parte da frente de sua porta e deu
uma lida.
“Precisei sair para resolver uns problemas urgentes, você vai
ter que fazer seu café da manhã”.
— Inadmissível esse tipo de situação, eu faço tudo nesse
disfarce de base secreta. — Emburrado, foi até às escadas.
Quando o nerd chega na cozinha, pisa em uma linha quase
invisível no chão, que aciona um isqueiro perto do bujão, o qual estava vazando
gás por um furo criminoso.
— GARY!! — Gritou e o fogo o consumiu junto com sua cozinha [BOOM!!].
No horário da escola, Ash e Clemont se encontraram na calçada da
rua, um de frente para o outro, parecendo bravos, mas também cansados.
O Ketchum tinha hematomas no rosto e um travesseiro amarrado na
bunda, além dos curativos por todo o corpo, já Snake, tinha marcas de
queimadura por todo o corpo, com o bônus de ter perdido metade do cabelo no
atentado terrorista.
— Você tá calvo.
— E você dormiu com um marido procurado pela polícia.
…
— Primeiro de Abril do Gary. — Os dois falam o nome do dito cujo
ao mesmo tempo.
— Como a gente vai revidar essas pegadinhas? — Pergunta o
cicatrizes de raio. — Ele nunca cai nas da gente!
— Deve ser porque sempre pensamos baixo, pegadinhas clichês como
coçar o nariz dele quando tá dormindo, quando um creme de torta está nas mão
dele… ou as do tipo balão de água.
— Não se comparam as pegadinhas pesadas dele. — Ash começa a ter
um Vietnã flashback.
[FLASHBACK ON]
Depois de ligar seu computador, sentou de forma confortável na
cadeira pronto para iniciar uma gameplay no Red Dead Redemption.
— Quando clicou no jogo, ao invés de abrir o jogo de faroeste
estilo gta, abriu foi Cuphead.
A música de jogos mortais começou a tocar e uma mensagem de
áudio com uma voz sinistra dá play sozinha, escondida nos arquivos do
computador.
Caixa de som: Olá Ash
Ketchum, eu quero jogar um jogo. Um mod foi aplicado em Cuphead, que eliminará
o system32 de seu computador ao morrer de qualquer forma no jogo.
— Hã?!
Caixa de som: Se o system32
for deletado, ira corromper seu Windows, o tornando inutilizável.
Ash nota o jogo iniciando sozinho, dando novo jogo e o mandando
para a primeira fase.
Caixa de som: Viver ou
morrer, Ash Ketchum. Faça a sua escolha.
— NÃÃÃOO!! — Não demorou nem 15 segundos para o garoto morrer na
gameplay.
[FLASHBACK OFF]
— Nem me fale. Tô lembrando quando ele pintou meu quarto inteiro
de rosa. Meu cabelo também. — Clemont fecha os punhos.
— Ele também uma vez pagou uma turma para fingirem ser zumbis no
meu quintal, eu achei que tinha começado o apocalipse! — Ash lembra bem do
ocorrido. — Cortou a energia da minha casa e tudo, minha mãe me pegou de jeito
naquele dia pelo escândalo… — Passou a mão na almofada do traseiro.
— É claro que no primeiro de Abril ele iria extrapolar mais
ainda. — Clemont ajeita seu óculos quebrado. — Precisamos dar o troco, mas eu
inalei tanta fumaça que não tenho oxigênio para ter uma ideia boa… o que mais
pode ferir o Gary, mais do que uma dor física?
… — Os dois param para pensar.
— Mulheres? — Ash pergunta e Clemont confirma com a cabeça,
animado que chegavam em algo, mas seu sorriso logo se desfez.
— Mas ele já é humilhado naturalmente por qualquer mulher, não
acho que contratar alguma para fingir que gosta dele, vá fa… na verdade isso é
bem cruel! — Clemont sorri diabolicamente. — Eu tenho uma ideia melhor ainda!
— Você sem metade do cérebro pensa melhor que eu. — Ash ajeita
seus cabelos, e ele na visão do nerd, vira uma mulher linda.
— Ash! Você realmente está de acordo com uma vingança contra o
Carvalho?
— Eu não acho vingança uma coisa boa… quanto o assunto é muito
sério. Claro que eu quero fazer uma pegadinha melhor que a dele!
— Perfeito, eu tenho a ideia da melhor pegadinha de todas! Você
vai se travestir de mulher, e vai fazer o Gary gostar de você!
— Ookay! — Ash fechou os punhos animado, aí depois se tocou no
que iria fazer. — O quê?! Vou me vestir de mulher? Eu não gosto dessas coisas,
não!
— Pensa comigo! Vai ser a maior pegadinha de mal gosto de todas
contra ele! Ele do jeito que é sedento por fêmeas, vai se ferrar quando
descobrir que esse tempo todo era você. Aí vamos zoar com a cara dele fazendo
nossa dança da vitória! — Clemont faz sua dança de robô só de pensar.
— Não sei não… — Ash olha para o chão, corando. — Eu acho que eu
não conseguiria fazer isso com Gary, parece muito maldoso…
— É primeiro de Abril, Ketchum. E ele na prévia de ontem, puxou
sua calça na frente das meninas!
— Vamos zoar com esse desgraçado! — Ash desce as sobrancelhas,
ficando com ódio. — Mas como ninguém vai notar que a garota nova sou eu?
— Está desprezando o maior cientista desta degradante nova
geração? — O sorriso do loiro vai de orelha a orelha e uma instrumental de jazz
toma conta em seguida.
Ash, mais uma vez pelado nessa história, estava sentado dentro
de uma máquina sci-fi que lembrava o copo de um liquidificador, mas com a parte
da frente aberta, diante de um sistema operacional conectado nela por um cabo
preto pelo chão.
— Ôhôhôhôhàhà!! — Dando uma risada de cientista louco, Snake
injetou uma agulha no braço direito de Ash com um adesivo colado “Hormônios X
Ultra”.
— Isso vai te deixar com cheiro de mulher de verdade em 1 hora,
o efeito passa daqui uns 2 dias.
[We shared the years… ♫
]
— Não era mais fácil ter me passado perfume?! — Ash reclama
passando a mão na picada.
[We shared each day ♫]
— Vamos precisar de uma mulher quase de verdade! — Pegou outra
agulha com o nome de “peitos falsos” — Pelo menos você não vai precisar de
silicone.
[In love together… ♫]
Injetou metade da amostra em cada mamilo do corpo musculoso de
Ketchum, que mordia os lábios nervoso.
[We found a way ♫]
Mãos robôs saíram da máquina pintando cada unha das mãos e pés
do garoto de forma perfeita, secando elas com um secador especial com jato
frio, e depois pondo unhas postiças sobre.
[But soon the world…
had its evil way ♫]
Os olhos castanhos do Ketchum arregalam vendo os inchar e se
parecer com os de uma mulher.
[My heart was blinded…
♫]
Uma mão puxa o único fio de cabelo no meio do peito do Ketchum.
[Love went astray ♫]
Duas das mãos robóticas colocam cílios femininos nele, enquanto
outras duas fazem suas sobrancelhas.
[I'm going through
changes! ♫]
Um grande aspirador suga a cueca dele, e os braços tecnológicos
rapidamente põem uma calcinha no rapaz, botando seu sutiã em seguida.
[I'm going through
changes… oh, in my life ♫]
Os braços o vestem com um vestido azul e depois apenas uma mão
encaixa uma peruca rosa na cabeça dele, dando dois tapas no cocuruto dele, como
se fosse um carinho por ter se comportado
— Eu não durmo hoje de noite. — Ketchum saiu da máquina, pondo
suas sapatilhas rosas que esperavam por ele.
— Acabou? — Depois das injeções, Clemont tinha ido jogar no
computador gigante. — Uoouuu, caramba Ash, quer dizer, Ashley!
… — Se encaram de forma constrangedora.
— Hahahaha! — Os dois caem na risada e Ashley sente uma dorzinha
nas costas.
— Aii… como é que moças peitudas conseguem andar com isso? —
Segura em seus novos seios. — Caramba, isso é bom de pegar. — Se hipnotizou
pegando nos próprios peitos.
— Deixa eu tocar? — Clemont sente curiosidade.
— Vai fundo… — Ash solta seus seios e o nerd cutuca, depois o
segura.
— Ketchum, eu tô pegando nos seus peitos!
— Que bizarrice das pindarolas, HAHAHA!! — Os dois voltam a dar
muita risada.
— Vamos voltar, a gente vai fazer a maior pegadinha de todas
agora.
— Tá bem! — Sorriu fofamente pondo as mãos abertas, com os
pulsos na cintura igual a uma garotinha.
— Eu sabia que você teria o dom, você não vai ser um bom
protagonista algum dia, sem se travestir de mulher alguma vez.
Clemont foi até o piso do elevador disfarçado de chão do quarto
e apertou o botão da cadeira para começar a subir.
— Por que você tem uma máquina que transforma homens em
mulheres?
— Por quê eu não teria algo assim? — Encarou seu amigo confuso.
— Mas o que adianta me dar peitos de “verdade” — Fez aspas com
os dedos. — Se você nem se preocupou em esconder meu pênis?
— Não inventei ainda uma máquina que faz o pênis se transformar
em uma vagina. Pelo menos eu tenho a de peitos temporário, muito melhor que
silicone.
— Silicone?! Igual os hormônios radioativos, não era mais fácil
eu apenas ter colocado enchimento por dentro da roupa? — Ashley o encara,
pronto para cometer um crime de ódio.
— Para de reclamar, você tá meio travesti e meio trans.
…
— Ugh, talvez, talvez… o gás tenha prejudicado um pouco meu modo
de pensar.
Clemont foi espancado por ele até o elevador parar no quarto,
onde Ashley caminhou pistolassa e se viu no espelho do quarto.
…
— Clemont, eu tô linda! — Sua voz ficou feminina.
— Eu sempre fico surpreso quando lembro que você não é
homossexual. — Clemont se aproximou vendo ele se virando diante do espelho e
fazendo poses fofas.
— Se eu fosse mulher, eu seria com certeza a rainha do baile da
escola. Mas aí, você que se preocupou até em me dar peitos de verdade, o que
vamos fazer com minhas cicatrizes? — Seus olhos castanhos notaram um furo no
plano.
— Duuh, é óbvio que você vai fingir ser sua prima, né? Tipo a
prima egirl do nordeste ou algo assim. — Mexeu em seu óculos.
— Tipo a desculpa da Emília Perez naquele filme horroroso?
— Sim. Vamos pra escola?
— Hihihi, claro! — Saltitou passando por ele igual uma jovem
boba.
— Ash, tem certeza que você não é homossexual? — O seguiu.
— É Ashley! (Grito de fundo)
(...) [Na escola…]
— Cadê eles? Será que morreram nas pegadinhas? — Gary perguntou
com a cabeça no corredor, com seu corpo para dentro da sala. Tendo cuidado para
não pisar na corda no chão no meio da porta.
— Qual é o seu problema? — Koharu se aproximou do maníaco. — Não
já basta ter irritado o Paul?
— Eu disse pra ele não pisar na corda, mas Paul respondeu com
“ninguém manda em mim” — Gary o imitou, tinha seu olho direito roxo.
— GGRRRR!! — Paul rosna em sua banca igual um canino sarnento.
— Eu já pedi desculpas! — Gary exclama nervoso e escuta passos,
ele checa e vê seu amigo de macacão azul chegando segurando suas alças da
bolsa, junto de uma garota de cabelos rosas.
— Quem é a aluna nova? — Gary se pergunta e a Koharu também põe
a cabeça pra fora para ver.
— Parece linda. — Disse e os dois retornaram a suas posições.
Clemont e Ashley chegaram em frente a porta da sala.
— Primeiro as damas.
— Obrigada. — Ao mexer em seu cabelos rosas, igual uma donzela,
os olhos de Gary resplandecem.
Parecia que foi em câmera lenta a perna indo em direção da
armadilha.
— NOOOO!! — Gary empurra Ashley e tem sua perna presa no lugar
de Ketchum, sendo puxado para o teto e sendo acertado pelo mesmo, em seguida
ficando pendurado de cabeça pra baixo, com um galo enorme subindo na cabeça em
seguida.
Enquanto a sala cai na risada, Ashley e Clemont se entreolham
por 1 segundo, sorrindo de forma maligna.
— Eu não podia machucar a aluna nova, parem de rir! — Gary
reclama 2 metros acima.
— HMMM… — Koharu coloca uns olhão para Ashley, que se sente
nervoso vendo a garota rodeando ele, parecendo desconfiada. — Ela é…?
— Sim, é prima do Ketchum. A outra prima dele. — Disse confiante
o loiro, encarando seu amigo mandando relaxar.
— Eu sabia! Essas cicatrizes nas bochechas, a… lindeza… — Koharu
cora por ter falado aquilo, e para de falar.
— Prima do Ash?! — Gary finalmente consegue cortar a corda com
seu canivete e despenca estourando a cara na mesa de Flannery.
— Se apresenta, fêmea do Paraguai. — Clemont empurra o Ketchum
na frente da turma.
— Se eu sou do Paraguai, eu tô melhor que muitas daqui! — Ash
por algum motivo se sentiu ofendido, parecia estar incorporando a personagem. —
Ahn… olá. — Sorriu demonstrando pureza para a turma toda que não tiravam os
olhos dela.
— Olha lá Ethan, que gostosa. — Victor dá uma cotovelada em seu
amigo.
— Elas são lindas, aí. — Hilbert tosse em seguida, jogando o
baseado pela janela da sala, à esquerda.
— Como você se chama? — Gary chega ao lado de Ketchum.
— Meu nome é Ashley Ketchum. — Fechou os olhos sorrindo. — Muito
prazer! — Ao se virar para a plateia, os garotos da sala fizeram “OOOOHHH!!”.
— É a prima do panaca? — Ethan junta as mãos, lambendo os lábios
como estivesse vendo seu próximo prato. — Essa vai ser muito prazer de pegar. —
Se levantou.
“Ela é tão linda!” — Nemona já foi até o grupo lá na frente.
Koharu já tinha se apresentado e perguntou sobre o paradeiro do
menino Ketchum.
— Ele tá doente. — Clemont era o porta-voz da cabelos rosas. — A
prima dele estava lá e queria conhecer a escola, então eu a trouxe.
— Eu não sei se os professores vão gostar disso, mas se você é
prima de Ash, é minha amiga também. — Koharu sorriu fofamente e fez a bochechas
de cicatrizes de raio corarem levemente.
— Ashley, vamos ser amigas!! — Nemona segurou as mãos do cabelos
rosas, o deixando nervoso. — Quando a gente largar, vem na minha casa pra gente
se conhecer melhor… — Ela tinha corações nos olhos e babava um pouco. — Koharu,
você está convidada também!
— A-ah… eu não sei… — Ashley ficou envergonhada, Carvalho chegou
dando um “chega pra lá” com sua cintura, jogando sua amiga para o lado.
— Cai no bait não, ela é lésbica e só quer te comer! — Ao falar,
se moveu até a direita de Ashley como se estivesse sobre uma esteira, colocando
o braço esquerdo em volta do pescoço dela. — Me chamo Gary, o cara mais legal
que você vai conhecer na vida! Ash me falou muito sobre você…
— A-ah é? — Ashley nervosa ficou com vontade de rir junto com
Clemont, que se segurava. — Ash me falou sobre você também. — Colocava lenha na
fogueira com uma expressão de filha da puta.
— Gata, você não vai querer se relacionar com uma escória como
Gary Carvalho. — Ethan chegou no grupo. — Deixe-me apresentar a escola, seria
ótimo se você estudasse aqui. — Segurou a mão direita da cabelos rosas e a
beijou.
— Que isso cara, tá me estranhando? — Apesar da reação honesta
da falsa mulher, conseguiu manter sua voz feminina. As pessoas ficaram
impressionadas com a “nova garota”.
— Vem, vamos. — Ao ficar sério e segurar o braço de Ashley,
recebeu um murro no rosto do outro braço da mesma.
— Me larga! Eu não quero ficar com você! — Ashley se afastou e
ficou mais perto de Gary, que ficou chocado junto com a sala.
— Aaaiihhr, meu nariz!! — Ethan se ajoelha com as mãos no meio
da cara, com sangue descendo.
— Ela é foda! — Nemona continuava apaixonada.
“Eu esperava um tapa, mas meu sentimento de felicidade é
inegável” — Clemont não se importou com a atitude de seu amigo disfarçado.
— Uou, você parece ser mais forte que o Ash! — Gary conta rindo.
— É irmã da Selene?
— Sou de outra tia. — A rosa sorriu com uma gota na cabeça.
— Deve ser por parte do pai misterioso dele. — O cabelo espetado
põe as mãos na cintura. — Tô pensando em cabular aula, quer sair comigo?
— Não precisa nem perguntar! — Ashley sai da sala correndo
animada.
“A reação dele seria a mesma, se estivesse normal como Ash” —
Clemont também sai da sala em seguida.
— Não se preocupa, Ethan. — Victor se aproxima e se agacha ao
lado de seu amigo. — Ela vai se arrepender disso.
— Acho bom mesmo… — O olhos dourados, humilhado, sentia bastante
rancor.
— Nem pensem em mexer com a garota nova! — Koharu já ameaça. —
Se não vocês vão conhecer mulheres de verdade. — Sorriu confiante com Nemona
dando um murro na própria palma dela, atrás de sua melhor amiga.
(...)
— Ela não é linda, Clemont? — Gary tinha corações nos olhos com
a mão abaixo do queixo de frente pra Ashley, que devorava cachorros-quentes
como se fossem nada.
— Uma verdadeira dama. — Clemont à esquerda na mesa, via ela
sugar a comida igual a um aspirador.
— Me compra um bolo? — Pergunta Ketchum com a boca suja de
molho.
— C-claro! Eu ainda tenho dinheiro! — Se levantando desesperado.
— Onde conseguiu dinheiro? — Bate a curiosidade no loiro.
— Eu tava guardando pra uma garota de programa. — Gary falou
baixo com sua mão direita junta e em pé a esquerda da bochecha.
— Que idiota. — Clemont sorri e seu aparelho resplandece.
— E o que você tá fazendo aqui? Não tá vendo que eu estou em um
encontro?
— Estamos no refeitório. Mas eu já ia voltar pra sala. — O nerd
fecha seus olhos com o mesmo semblante.
— Gary, eu quero bolo! — Ashley faz carinha braba.
— Já vou comprar! — Correu até a cantina.
— E trás guaraná antártica!! — Gritou e virou para o jovem de
macacão azul. — O Gary nunca foi tão legal assim antes comigo, é tudo por quê
ele acha que sou uma mulher? — Perguntou rindo.
— Óbvio, entre nós três, Gary é o mais gado. Gasta todo o
dinheiro dele no encontro, e depois revele quem você realmente é.
— Um homão da porra! — Ashley faz um gesto musculoso com seu
braço direito.
— Eu vou estar vendo de longe, vai pra qualquer lugar que ele
quiser. Menos um lugar vazio ou escuro.
— Brrrr!! — Se arrepiou. — Gary não faria algo assim, faria?
— Boa sorte! — O loiro se afasta.
— Espera aí, Clemont!! — Ashley gritou e Carvalho se aproximou.
— O que ele fez? Se foi algo pervertido, pode deixar que eu vou
dar uma surra nele!
— Uuuoohh, bolo e guaraná! — Pegou das mãos do cabelos castanhos
e começou a comer igual uma esfomeada.
— Seu apetite é o mesmo de seu primo. — Gary senta com uma
careta. “Nem pra dividir”.
— A-ah! — Ashley se conserta um pouco, limpando a boca com a
manga do vestido. — É hereditário. — Usou agora o garfo.
— O que é que você gosta de fazer?
— Comer, ver anime e jogar videogame. — Ashley responde na lata.
— A mulher dos meus sonhos! É só não ficar gorda, que eu peço
você em casamento! — Falava apaixonado com as mãos debaixo do queixo.
— Tá bem. — Talvez o rapaz travestido parecia estar no
automático.
“Ash vai ficar furioso por sua prima estar me dando bola, eu não
posso estragar essa chance de ouro!”
“O que esse idiota tá pensando? Seu olhar é assustador!” —
Ashley comia desconfiada.
— Vamos para a praça da senhora de Fátima?
— Okay, mas eu vou querer brincar nos brinquedos! — Se levantou,
não poderia perder essa oportunidade. Já que incorporava outra pessoa, não
seria julgado.
“Ela parece pura e um pouco infantil, eu me amarro nisso! — Seu
pensamento terminou com um som de sirene de polícia.
(...)
Enquanto caminhavam na calçada, Gary suava frio pensando em
segurar a mão de Ashley.
Ash percebeu isso, e ficando nervoso, olhou para trás para ver
Clemont dentro de uma lata de lixo, fazendo um gesto com as duas mãos e as
segurando, insinuando fazer tal ato.
“Você também vai me pagar por isso”
— Ashley, com muito desconforto, segura na mão de seu amigo,
fazendo seu rosto iluminar.
“Obrigado meu Deus! Eu prometo respeitar ela e todas as mulheres
a partir de hoje” — Pensou isso, mas óbvio que era mentira.
“É cada situação que eu passo nessa minha vida…” — O outro tinha
vontade de morrer.
— Aí linda, me fala, a Selene também fez essas cicatrizes nas
suas bochechas?
— Sim… — Desviou o olhar. — Me protege dela se ela aparecer
algum dia novamente?
— Eu?! Q-quer dizer, claro… — Respondeu para Ketchum que falou
em tom manhoso.
O encontro se resumiu em Gary ficar constrangido com a “garota”
mais velha brincando no meio das crianças, como se fosse uma tiazona ou uma
irmã mais velha dos pirralhos. Vendo isso, o líder do trio notou que aquilo era
adorável, mesmo sendo o puro suco de vergonha alheia.
— Você seria uma ótima mãe.
— Uah! — Ashley cai da gaiola labirinto. (Trepa-trepa)
— Você tá bem?? — Correu e ajudou a garota a se levantar,
tocando “sem querer” nos peitos dela com o braço esquerdo.
— Sim… dá pra tirar o braço do meu peito?
— Desculpe! — Se ajeitou.
— Eu vou no banheiro. — Falou limpando o vestido.
— Pior que eu também.
Os dois caminharam até o banheiro público da praça e Gary
estranhou quando Ashley segurou na maçaneta do banheiro masculino.
— Tá querendo entrar pra…? — O cabelo espetado achou que Ashley
já queria dar umazinha com ele, e Ketchum se quebrou.
— Opa, eu sou meio na lua! Porta errada… — Ao sair com vergonha
dali, recebeu uma apalpada na bunda do castanho. — Entra aqui.
— Melhor não….
— Safada! — Gary piscou o olho sorrindo confiante e entrou no
banheiro.
Ash, com vontade de morrer, vai até o banheiro feminino e põe
suas mãos na pia, encarando o espelho.
— Sabe, acho que o meu amigo tá tentando me comer! — Disse para
você, leitor, sabendo que essa pegadinha de primeiro de Abril tinha que
terminar logo.
— Eles são sempre assim. — Uma loira chega ao lado dele,
passando batom nos lábios. — Se você der mole, vai estar sendo dominada por um
na cama de seu quarto do nada numa sexta à noite.
Ashley com uma careta, entra em uma das cabines.
Uma criança do nada entra no banheiro e bate na cabina, a
abrindo, e mulheres gritam ao ver Ashley com o vestido levantado, urinando em
pé.
— PORRA!! — Envergonhado se virando para fechar a porta, seu
pênis assustou várias mulheres que fugiram do banheiro.
— Há! É muito bom fazer isso, né? — Um assediador barbudo
disfarçado de uma mulher ruiva, dá risada antes de voltar a fumar.
(...)
— Gary, eu tenho algo pra dizer a você. — Ashley chegou de
punhos fechados até o rapaz sentado no banco de praça marrom, Clemont estava
mais atrás no lixo, dando um positivo com o polegar.
— Espera! Eu tenho algo pra dizer antes! — Levantou e agarrou as
mãos da cabelos rosas, as juntando e segurando firme.
— Gary, eu — Eu te amo! Você é a garota mais incrível que eu já
conheci! Case-se comigo imediatamente! — O afobado tomou a dianteira, Ashley
vira a cabeça pra direita, notando que Selene e suas amigas estavam chegando
ali.
— Func! Func! — Erika para de andar e cheira o ar como se fosse
um animal. — Sinto cheiro de namorado. — Virou para a lata de lixo.
— Glup! — Clemont se abaixa e a tampa prateada bate.
Sentiu o perigo se aproximando, e não era nem elas, e sim os
lábios de Gary que estavam próximos, já agora segurando seus braços.
— C-calma aí! — Ashley põe as mão direita no ombro de Gary, o
afastando um pouco. — Você tá indo rápido demais!
— Rápido demais? Certo, certo! Eu vou ter toda a paciência do
mundo agora! — Disse parecendo ficar um pouco fora de si, olhando para o chão
igual um lunático.
“Que idiota, como ele ainda não percebeu que
sou eu? Agora eu tô com peso na consciência de fazer essa pegadinha…“
— Gary, olha, eu… — Então seus olhos castanhos se arregalaram,
lembrando mais uma vez das pegadinhas miseráveis em que se fudeu por causa
dele.
Seu sorriso ficou maligno, com a franja de seus cabelos rosas
cobrindo agora seus olhos.
— Me defenda da Selene, que eu vou te falar uma coisa que você
vai adorar! Hêhêhê! — Empurrou ele contra a garota que se aproximava deles
junto de Valerie. Erika já guardava o caixão de Clemont, sentada em cima da
lata de lixo.
— Eeehhhh? O que é que tá acontecendo aqui?
— Não sei o que está acontecendo, mas já valeu a pena ter
cabulado aula hoje também.
— Vai Gary, me defenda dessa prima horrível! — Ashley fala
pulando, torcendo por ele.
— T-tà certo amor! Eu vou dar um jeito nela! — Gary se armou
contra a única prima de verdade do Ketchum, se tremendo. — Eu consigo.
— Oi amor, sentiu saudades? — Selene faz bitoquinhas no ar com a
boca, e o coração do Carvalho bate forte.
— Ashley, não é o que você tá pensando, ela não é minha
ex-namorada! Só uma assediadora sexual!
— Só bate nela logo! — Manda cicatrizes de raio.
— Tá bom, vida! — Virou contra Selene, destemido.
…
Gary corre e abandona Ashley.
— Desgraçado! Filho da puta! É por isso que você não tem
namorada!! — Ash gritou o vendo correr para o lado oposto sem olhar para trás.
— Eu não sei o que caralhos vocês estavam fazendo, mas eu adoro
uma bonequinha igual você! — Selene fala ficando ao lado de Ashley, Valerie vai
a direita.
— T-te conheço? — Ash ainda paga de doido, mas claramente as
meninas o reconheceram.
— Ele tá tão lindinha assim! Vamos levar ele pra casa e encher
de beijinhos!
— Beijinhos não! — Caveiras aparecem nos olhos do Ketchum
enquanto era apalpado por Selene.
— Cara, onde conseguiu esses peitos falsos? São maiores que os
meus e os da Valerie, tão bom de pegar!
— Clemont, socooohhrr!! — Gritou vendo Erika puxando Clemont
para fora beijando a boca dele.
(...)
Os dois eram arrastados juntos pela mesma corda, pelas três
garotas que estavam ansiosas para chegar na casa de Valerie.
Uma sirene da polícia assusta as meninas e o carro para a
esquerda delas, abrindo suas janelas.
— O que vocês meninas, estão fazendo com esse casal? — Perguntou
o policial negro de cabeça raspada, o policial que estava dirigindo era um
gordo branco e loiro.
— Não é um casal, essa aqui é um homem também. — Erika puxou o
cabelo rosa de Ash, que estava puto e sem saco pra falar nada no momento.
— Vamos levar eles pra casa e vamos nos divertir com eles! —
Valerie levantou os braços animada.
— Quando vocês dizem “divertir”, estão falando de torturar eles
com armas afiadas? — O policial calvo as encaram desconfiado.
— Claro que não senhor policial, vamos torturar eles
sexualmente! — Selene dá uma piscadinha para ele. — Estamos pensando em tirar
os cabaços deles.
— Legal. — O outro policial fala.
— Tá certo meninas, se divirtam. — As janelas fecham e
simplesmente a viatura vai embora.
— Crimes sexuais de mulheres contra homens também têm que ser
levados a sério!! — Ash grita muito puto. — Que lixo, a gente se ferrou e o
Gary saiu impune nessa merda!
— Quem disse? — Snake ri e seu óculos resplandece no sol.
Chegando na residência Carvalho, Gary limpa o suor da testa
aliviado.
— Bom, eu tentei. — Foi sua fala sobre ter abandonado a garota
que segundo ele, se apaixonou. — Devem existir outras por aí.
— Waaaahhh… — Daisy geme de dor estropiada no chão, tinha os
olhos encaracolados e o rosto todo vermelho com a marca da armadilha que
acertou ela mais a frente: uma grande marreta que tinha descido do teto e
acertado ela assim que abriu a porta, a jogando no chão mais a frente no
batente.
— Huhuhahaha! Panacas! Eu nunca vou cair em uma pegadinha de
vocês. — Ignorando o corpo da irmã, entrou na casa e fechou a porta. Ao fechar,
a casa simplesmente desabou sobre ele, estraçalhando tudo e também engolindo a
coitada da Daisy.
Primeiro de Abril — Era o que
estava escrito em uma das telhas caídas sobre os escombros.
(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: Próximo capítulo vai ter um “drama de verdade” entre Ash e Koharu ☠️
Comentem por favor!
[LEIA-ME] Lembrete mensal de Fevereiro: Apoie a maratona com qualquer doação e comente para que eu possa acelerar os capítulos. Com isso, posso postar os OVAS da academia de garotas e seu spin off novo "5 longos dias" que terá 5 capítulos.
Kkkkkk, mais uma vez nosso menino Ketchup sendo a melhor Waifu (Credo, eu realmente digitei isso)
ResponderExcluirAchei que o Gary ia se safar, mas ainda bem que eu estava errado kkkkk
Kkkk, eu sabia que ia ter o meme do amigo querendo comer, vidente demaize
Não zaralha com meu coração não menino Baka, próximo capítulo é drama entre Ash e Koharu mermo? 🫣
Capítulo pika em (Entendeu? Pika? Porque o Ash virou travesti)
Huhuhahaha!.
ExcluirO primeiro de Abril chega para todos!
Ídolo
É sim amigo, prepara o coração!
Você tá muito engraçadinho em Robin
A Koharu vai aparecer na academia de garotas?
ResponderExcluirNão é 100% de certeza
ExcluirCapitulo muito bom.
ResponderExcluirQueria ver como o Gary iria ficar ao descobrir que era o Ash o tempo todo kkkkk
Mas que bom que o Gary não saiu impune.
Continue com o ótimo trabalho.
Obrigado!
ExcluirKKKKKk ainda bem que não descobriu
É, tem que se ferrar também
Continuo!
Me muero de risa imaginando a Gary revoleando todo como Harry en el sorprendente hombre araña 2
ResponderExcluirJajajajajajjaja 🤣
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