(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR:
Eae galera, baka passando rapidinho aqui com um capítulo novo de Contra. Obrigado pelo apoio nos comentários!
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Quem quiser me ajudar em pagar as minhas contas, meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)
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(...)
Professora Viola chegou na sala bem na hora exata da confusão e mandou Ash soltar o Ben, que obedeceu no mesmo instante.
— Aii… nossa Ash, você tá muito forte, tava malhando escondido? — Perguntou o loiro acariciando os próprios braços. — Mas não precisava demonstrar assim, tão do nada.
“Esse primata entendeu as coisas tudo errado” — Pensou Ash voltando a se sentar.
— Primeiro você perde um monte de aulas minhas, depois arranja confusão, e agora chega das férias vestido assim? — Viola falava organizando a mesa.
— Continuo aqui se você tiver algo mais a dizer. Algum problema comigo? Ou será que gostou?
— IIIIIHHH!! — A turma provoca, menos as antigas amigas do moreno. A loira fecha os olhos sorrindo um pouco sem-graça.
— Saidinho, em. Com certeza pra estar agindo desse jeito, deve estar namorando ou pegando alguém. — Cogita a professora de Biologia, começando a escrever no quadro.
Ash não respondeu, ficando sorrindo de lado, espalhado na cadeira com uma cara sorridente de filho da puta.
— Quê..?! Namorada? Ficante? — Serena parecia biruta, com os olhos dando tilte.
— A Hilda ainda não retornou do descanso dela, será que… — May tenta pensar com quem Ash poderia estar tendo algo, mas não existia ninguém que viesse à mente, além das próprias amigas.
— Essa mudança de p-personalidade… não parece o Ash, e… ei! Lillie! — Iris reclama, notou a loira encarando ele toda apaixonada enquanto tinha um lápis na boca.
“Não importa que agora esteja tão distante, ele vai sempre roubar minha atenção de algum jeito” — Pensou, imaginando várias situações onde ela se daria bem com ele por acaso.
Mal sabia Lillie que aquele novo rosto bonito era apenas uma distração, algo parecido com o que o próprio Gary fez ou faz. Inclusive, o demônio não percebeu o quanto se parecia agora com o antigo amigo traíra.
No meio da aula, Viola pediu para Ethan ler em voz alta 2 páginas que falavam sobre cigarras. Ash o escutava meio inquieto, os dedos de sua mão direita ficavam tocando a mesa, fazendo um barulho leve de galope.
“Foi esse idiota que a Serena chamou pra ir no baile, no meu lugar? Tiveram algum caso, será? — Pensava, seu colega de classe era realmente bonito e tinha boa pinta.
Ash vira para a patricinha e nota que ela parecia toda angustiada, vendo a página do livro.
“Eu gosto dessa cara. Vou fazer vocês e as outras sofrerem, antes de intervir em seus destinos”
Mal sabia a versão do mal do Ketchum, que Serena e as outras não davam a mínima para quem levou ao baile naquele dia.
(...) [1 hora depois/refeitório]
— A vida agora p-parece tão chata e vazia, que tô sentindo falta dos fantasmas. — Falava Iris jogando Pou no celular, sentada em uma das mesas com suas amigas.
— Nem me fale, sem o Ash aqui, parece que o grupo da gente parou de funcionar. — Dizia May chateada, enrolando o garfo no macarrão.
— Isso ficaria assim se qualquer uma de nós saísse do grupo, também. — Comentou Lillie e voltou a comer.
— Você e seus comentários. — Serena nem estava comendo, só segurava um caderno aberto em páginas limpas.
— Eu nunca vi o Ash se comportar assim, mesmo depois de uma tragédia daquela. — A loira falava. — Conhecendo a personalidade dele, ele já teria voltado até a gente e teria pedido muito carinho e atenção… — A Lusamine cora um pouco.
— Eu não vou deixar ficar assim! Quando ele tiver sozinho, eu vou abordar ele! — Serena fala séria. — Nem que eu tenha que seduzi-lo, ele vai voltar pro grupo!
— Mas você tem nada de burra! — May parecia não gostar da ideia.
[Andar de cima]
Ethan tinha saído da sala do 2C, o rapaz de franja e boné preto tinha entregado alguns papéis para o professor da sala.
— Você viu o Danilo e aquelas carniças? — Pergunta William, os dois acabam ficando parados de frente de uma porta fechada de uma sala que estava toda apagada.
— Se não achou eles por aí, devem estar cabulando aula de novo. — Disse Ethan rindo leve.
— Não me chamaram? Caham, quer dizer, de boa. Vou ter que fazer umas coisas na sala de química mesmo. — Will perde sua feição disposta e bufa de preguiça.
— Pelo menos vai estar acompanhado da Lillie, hehe. — Ethan dá umas cotoveladas no braço do rapaz de topete, com uma cara safadinha.
— E-eu vou, m-mas não é o que você tá pensando! — William gagueja, mas não parecia corado.
— O quê eu deveria pensar, então? — Pergunta com as mãos na cintura.
— Eu não vou xavecar a ex do Ash, do jeito que ele tá agora, eu posso sumir em 2 segundos.
— Ex? O Ash não namorava com nenhuma delas, aquele virjão. — Ethan caçoa, mas sem maldade.
— Não importa, a Lillie é só uma amiga. — William olha em volta, todo paranoico.
— Relaxa mano, não precisa se preocupar com o Ash, ele é um cara inofensivo. — Ethan falava confiante, dando uns tapas nas costas do Will. — Até depois.
William vai para a esquerda e Ethan para a direita, a porta da sala abre e dois olhos vermelhos surgem da escuridão. Os olhos ficam olhando para os dois lados, como se estivessem indecisos para que lado iria, mas acabam parando na direção de Ethan.
“Eu achava que ia pegar a Serena, mas aquela vadia rica mal ligou pra mim no dia do baile, acho que nem ela e nem Lillie esqueceram do Ash” — Pensava se aproximando das escadas, o corredor estava vazio. “Não é possível que tenha tanta mulher apaixonada por ele”
Ash aparece atrás de seu colega de classe igual um fantasma silencioso, o Ketchum chuta Ethan com força no momento em que ele iria descer as escadas, fazendo assim o moreno cair de um jeito horrível.
… — Sorrindo bastante esquisito, vendo Ethan apagado no fim das escadas, Ash caminha de volta pra sala vazia e fecha a porta.
(...)
— Sim, ele quebrou dois braços e uma perna!
— Ouvi dizer que ele deu um mau jeito no pescoço também!
— O osso dele chega rasgou a carne! — Um grupo de meninas conversavam sobre o acontecimento, a ambulância já tinha levado Ethan, que estava gravemente ferido.
Red, Brendan e Leaf pediram a Carl para que fossem juntos ao hospital, a autoridade permitiu, já que eram os amigos dele.
Tudo isso causou uma enorme dor de cabeça no diretor, que ficou estressado em sua diretoria. Perto de lá estavam as mulas do mistério, bastante curiosas.
— Acham que ele foi empurrado? — Pergunta Serena.
— No estado que ele foi encontrado, não parecia ter sido uma queda normal. — Lillie fala. — Não faz muito sentido.
— Porra Iris, dá pra parar de jogar esse jogo! — May reclamava do Pou da garota de cabelo enorme.
— É muita d-desgraça, eu prefiro me distrair! — A morena põe os fones de ouvido pra parar de incomodar.
As garotas escutam um assovio que tinha uma melodia animada, mas no mesmo tempo macabra.
Era o Ash que assobiava, indo na direção do banheiro/campus.
— Viram aquele gato ali? — Pergunta uma menina junto de outras duas amigas. Ciúmes aparecem grifados nas testas de Serena e May, Lillie ri com uma gota na cabeça.
— Ash já era popular, agora ficou bem mais com esse visual, né? — Lillie fala sem-graça.
— Humpf, nem parece que todo mundo zoou com ele, naquele dia do baile, vadias hipócritas. — May parecia furiosa.
— Essa é minha chance, eu vou lá falar com o Ash e exigir alguma satisfação verdadeira! — Serena apontou sorrindo abobada e correu por onde ele foi.
— Espera Serena, não vai! — Lillie pediu, mas já era tarde.
— Eu adoraria que o Ash cuspisse na cara dela de novo, mas de verdade, gostaria que tudo voltasse ao normal. — May falou deprimente.
Serena nota a porta do banheiro masculino fechando, provavelmente foi ele que entrou no banheiro.
“Não acho que ele tenha ido pra quadra” — Pensou e olhou se tinha alguém se aproximando, não tinha ninguém. Ela entra no banheiro masculino.
— Errou o banheiro, Serena? — Perguntou Ash levando as mãos na pia, de frente pra um espelho grande.
— Não… — Responde corando. — Dá pra você parar de me tratar como lixo e conversar de verdade comigo?
— Você me dá nojo. A riquinha dessa cidade de merda está se humilhando por causa de mim? — Pergunta retoricamente Ash, vendo a expressão triste dela pelo espelho. — Que decepção, eu achei que você iria seguir em frente e me esqueceria.
— Eu sinceramente não sei o que aconteceu com você, Ash… — Serena olhava para o chão angustiada.
— Eu cresci, parei de perder meu tempo com vagabundas igual você e as outras. — Disse desligando a torneira, ainda com o rosto para o espelho.
— O Ash que eu conheço nunca diria essas coisas! — Serena levanta o rosto gritando. — Você não é o meu Ash.
— Tem razão… eu sou um Ash melhor. — Ele vira o rosto sorrindo com aqueles olhos bizarros, Serena toma um susto. Quando ela pisca o olho, Ash estava normal.
— O-o que foi isso?? — A patricinha perguntou coçando os olhos, confusa.
— Eu não sei… — Ash começa a caminhar e para na esquerda dela. — Mas se você vier me incomodar de novo… — Ele acerta um murro na barriga da garota, a fazendo perder a voz e arregalar os olhos. — Eu acabo com você. — Disse sério no ouvido dela, com a mão esquerda agora nas costas da cabelos de mel. Serena não consegue falar, saliva descia de sua boca.
Ash vai embora com Serena agora ajoelhada com os braços na barriga, ela cai de lado chorando baixinho.
Segundos depois a porta é aberta por Hilbert, que não entendeu nada quando viu a garota naquele estado.
— Porra Serena, cê pegou minhas drogas? Melhor eu vazar daqui o quanto antes, foi quase todo mundo embora mesmo. — Hilbert fecha a porta e corre dali.
Minutos depois na sala de aula, as amigas da patricinha a veem entrando com uma cara morta enquanto tinha a mão direita na barriga.
— Serena, o que aconteceu? — Pergunta May e as outras se levantam pra ajudar ela.
— Eu quero ir pra casa também… por favor… — Serena pede chorando, as garotas notam o quanto ela parecia desestabilizada.
— Você vomitou? Meu Deus, você tá bem? — May estava muito preocupada.
(...)
Iris e May foram embora com Serena, apenas Lillie, Ben, William e Ash restavam de relevantes na sala. A loira ficou porque tinha compromisso na sala de química, mas estava bastante cabreira sobre o que poderia ter acontecido.
“O Ash tá parecendo tão feliz ali sozinho, o que será que ele fez pra Serena voltar daquele jeito tão horrível?” — Pensava Lusamine. “Eu tenho medo de ir lá perguntar e ele me comer viva também”
…
“Quer dizer... não seria tão ruim se fosse daquele jeito, ah droga, por que minha mente é tão podre?” — Lillie fica brava com ela mesma, fazendo uma caretinha engraçada enquanto segurava a cabeça com as mãos.
“Ela deve estar coringando, com certeza” — Pensou William com medo da garota, à algumas cadeiras dali.
(...)
Mais tarde na última aula, Lillie e William não estavam na sala e sim no laboratório. Em certos dias, a professora Wicke pedia para que os dois na última aula ajudassem por lá, custando assim até um tempo mais na escola, pois ainda ficavam uns minutos após as aulas terminarem.
— Cê não acha meio merda ficarmos aqui enquanto Wicke já está em casa? — William pergunta varrendo o lugar.
— Não acha divertido ficar aqui mexendo nessas coisas? — Pergunta Lillie com um óculos esquisito tecnológico, passando um maçarico em um troço branco.
— É legal a gente poder fazer quase de tudo por aqui com esse tanto de bugigangas, mas eu queria estar em casa jogando. — Disse depois de guardar a vassoura e foi até outra mesa, onde tinha umas garrafas com cores esquisitas. Ele começa a mexer naquilo.
— Se você quiser ir embora, tá tudo bem. É que eu preciso de um tempinho pra me animar, hoje não foi um dia legal, sabe? — Lillie falou tentando sorrir.
— De boa, eu vou ficar aqui agora, tô tentando juntar uns soros especiais pra fazer uma espécie de fortificante para sapos.
— Pra o quê? — Lillie tinha uma careta.
— É pro esquisito do Vitor, eu não sei porquê caralhos ele tem uma coleção de sapos em casa. Ele já vai poder voltar pra escola daqui uns dias, aquela queda do baile quebrou muito o cara.
— Você é um amigo legal… — Por um momento, Lillie vê o Ash no lugar do William. — Will, o Ash… — A loira começa a falar, já não estava mais mexendo nas coisas. — Acho que o Ash está com problemas…
— Você acha? Eu tenho certeza… — O rapaz de topete misturava cuidadosamente dois frascos de cores azul e vermelha.
— Acha que é puberdade?
— Uhm. — William para de mexer nos fracos e olha em direção a Lillie e fica em silêncio, após isso, ele apenas volta a mexer nos frascos e decide não responder a pergunta idiota.
— Nunca vi o Ash tão afastado, tão diferente… assim, eu acho que ele tá… bastante lindo… — Ela fica vermelha. — Mas eu… — Lillie falava um monte de abobrinhas, a cara dos cabelos marrons era impagável de tão engraçada.
“Agora lascou, acho que eu gostava mais quando a Lillie era calada e tímida” — Pensou colocando os frascos na mesa.
— Will, você já se apaixonou por alguém?
— AI! — William cai da cadeira.
— Eu nos últimos tempos me toquei que amava o Ash… antes eu achava ele muito gostoso, mas eu não tinha sentimentos de amor por ele. — Lillie desabafava com a cara de Will ainda enterrada no chão.
! — O topete nota que mesmo ela falando esses absurdos, ela estava séria, na verdade triste em seu olhar.
— Mas foi ruim ter me apaixonado pelo Ash.
— Não diga isso. Eu já me apaixonei uma vez, e foi… — William se segura para não falar que foi uma merda, já que isso desmotivaria a garota. — Um dos melhores sentimentos que já tive. Se apaixonar é como… rabo de Lagarto???
— Como assim? — Lillie parecia confusa.
— É que apesar de tudo, é um sentimento que sempre volta a crescer… uh, esquece que eu disse isso.
— Mas bem, você era apaixonado por quem? — Lillie fica curiosa.
— Por uma loira branca de olhos ver— William, isso não é hora de dar em cima de mim! — Pedia Lillie vermelha.
— Não tava dando em cima de você, sua bisonha. Eu tava falando da Yelena, quando meus amigos e eu estávamos em outra escola.
— Ah! — Lillie murcha com o fora.
— Meu tempo com a Yelena foi “uma merda” maravilhosa, às vezes pensava que eu estava em coma e que tudo aquilo era um sonho. “UM PESADELO AAAHHH!!”
— Por que vocês terminaram?
— Terminamos? A gente nem namorava! — William fala com cara de bocó e é a loira que cai agora da cadeira.
— Então era apaixonado pela sua amiga?
— Ela não era minha amiga.
… — Lillie encara o rapaz de jaleco branco de forma estranha.
— Era uma colega de classe, mas ela nem falava comigo. Na verdade, ela até me evitava. — Explicava topetão. — Mas mesmo assim, o imbecil aqui caía de amores por ela, só meu travesseiro sabe o quanto eu chorei.
— Poxa Will, não sabia que sua situação era bem pior que a minha… — A garota falou envergonhada.
— Não sinta pena de mim! — William reclama. — O que quero dizer, é que você não precisa ficar mal por se apaixonar. Apesar de tudo, ficar apaixonado não é ruim “nesse caso foi” ao menos que sua paixão faça algo estúpido, que não é legal. Ou que seja algum crime, aí não vale a pena não.
— Só queria que as coisas voltassem ao normal… — Lillie volta a mexer em sua mesa.
— Vai ficar, mesmo que eu tenha medo do novo Ash, eu sei que ele é um cara legal. — Will também volta a mexer em seu projeto.
— Obrigada William, você tá sendo um grande amigo pra mim, sempre me apoia lá nas minhas lives também! — Agradece toda fofinha.
— É, acontece quando em casa não se tem nada pra fazer, além de se perder em pensamentos intrusivos e jogo do bicho. — Disse baixinho se encolhendo na cadeira, a nerd não tinha escutado.
Uns 40 minutos depois, Lillie tinha parado de mexer em sua experiência maluca e estava guardando seu jaleco no gancho. Ela vira pra trás e vê seu companheiro ainda concentrado no tal “fortificador de sapos”.
— Antes você tava querendo ir embora, agora vai ficar aí?
— Só mais uns minutos, eu acho que tô chegando em algum lugar. Até mais, Lillie! — William acena.
Depois da nerd ir embora, o único som que ele ouvia era das bolhas de um dos frascos que ele colocou sobre o fogo.
— Agora que eu lembrei daquela loira, eu bem que poderia ter falado alguma coisa pra ela. — Ele falava sozinho, agora mexendo no celular. — Mas agora lembrando mais ainda, eu sei onde ela mora. — Topetão põe alguns dedos frente ao queixo. — Eu até poderia morar nas paredes dela… — Ele volta à si — Óbvio que é brincadeira, não farei isso, ouviu polícia federal?
[Blam!] [Blam!] [Blam!] — Alguém bate forte na porta 3 vezes, assustando o cientista.
— Q-quem é? Entra! — Falou e logo se arrependeu do que disse.
— Não deveria convidar qualquer um para entrar, sabia disso? — O Ketchum adentra o lugar bastante sorridente, com as mãos no bolso.
— Ash…?! — Sua grande cabeleireira fica toda arrepiada.
— Sim, e eu — Por favor, não me machuque! — William já se ajoelha no chão, Ash esbugalha os olhos com uma gota na cabeça e o frasco que estava no fogo explode.
— Eu não roubei sua namorada, eu só sou amigo dela e — Cala essa boca, por favor! — Ash pede com as mãos levantadas.
— Você não veio me eliminar da minha miserável existência e ocultar meu cadáver? — William se levanta, limpando seu jaleco com uns tapas. — Não foi você que deu cabo do Ethan…? — Ele pergunta com um dos olhos fechados, com medo.
— Não tire conclusões precipitadas, acho melhor você nunca mais repetir isso, ouviu? — Ash pergunta segurando a camisa do rapaz com a mão direita, com o rosto bem perto do dele.
— Sim! — Will força um sorriso, Ash no momento não tinha aqueles olhos demoníacos, mas mesmo assim sua presença dava muito medo.
— Eu não tô nem aí pra Lillie, ela é uma maldita traídora. — Ash o solta. — Inacreditável que ela escolheu você para ir pro baile, só de me lembrar disso eu… — O Ketchum dá um murro na parede branca que abre um buraco lá.
— Eh…? — O topete do William cai pra baixo e ele fica pálido. — Tem certeza que não veio aqui me espancar?
— Eu gostaria… mas eu tenho um plano melhor pra você, colega de classe. — Ash põe a mão direita sobre o ombro esquerdo dele e sorri.
— O quê você vai fazer? — Perguntou depois de engolir a própria saliva.
— Não, é o que você vai fazer, meu amigo. — O demônio aponta pra ele. — Eu preciso que você faça algo pra mim.
— O que seria? “É oficial, eu me caguei”— Perguntou ainda inseguro.
— Quero que você misture as maiores substâncias ácidas que tem por aqui e me entregue. — Disse chegando perto do projeto do cientista.
— É melhor eu nem perguntar o motivo, né?
— Pelo seu próprio bem, não. — Respondeu segurando um dos frascos. — E não diga a ninguém sobre tudo isso, está ouvindo?
— Alto e claro, Ash! — William põe a mão direita na cabeça, igual um soldado.
(...)
William estava em pé juntando os ácidos em uma garrafa grande de plástico especial, que não deixava o ácido corroer.
“Mas que porra, o que tem de errado com esse cara?” — William se perguntava, Ash estava atrás dele sentado em uma cadeira com um sorriso largo, era muito amedrontador.
— William.
— Ham?
— Me conte uma piada.
— Quê?
— Você não é o “piadista” da turma? Então me conte uma boa piada. — Ash dizia se ajeitando na cadeira.
— M-mas o que — William. — Tá bem então…
— Espero que seja boa mesmo, você não vai querer me desapontar, colega. — A frase de Ash parecia muito maliciosa.
— Eu não vou, amigo! — William fica sério. — Ouvi dizer que você trabalha na Petrobras, é verdade?
... — Ash cruza os braços.
— Já reparou que você pega aquelas estradas, aí tem vários postos de gasolina? Tem Petrobras, daí tem o Ipiranga, Shell, notasse que é um perto do outro?
...
— Sabe por quê?
...
— Porque os postos se atraem! — Respondeu William, Ash coloca dois dedos da mão esquerda sobre os lábios, pra não acabar rindo.
— Tá bem, foi boa, mas acho que queria algum de humor negro.
— Humm… — Fica pensativo. — Sabe a diferença entre Isaac Newton e o bebê que eu matei ontem?
…
— Isaac Newton morreu virgem. “Caralho, essa eu tirei do abismo da minha mente. Nunca mais faço isso”
— Huhuhahaha! — Ash ri, mas sua risada é bastante demoníaca, William se arrepia com uma careta. — Minha vez!
A luz do laboratório pisca algumas vezes, quando volta ao normal, Ketchum começa sua piada.
— Um sujeito chegou no orfanato e disse em voz alta “Amanhã eu vou levar todo mundo para a Disney!” Foi aquela algazarra, crianças começaram a chorar de emoção, outras se abraçando e comemoraram como se fosse um gol em final de Copa do Mundo. Aí foi aí que o sujeito completou: “Mas só quem trouxer autorização dos pais!”
William segura a risada e acaba se sentando de costas pro Ketchum, retomando seu trabalho com os ácidos. — Que cara mais engraçado. — Disse com a voz do pica-pau.
Ash volta a sua personalidade padrão e fica sério, voltando a ficar com os braços cruzados. Ele sela seus olhos.
— Continua no capítulo 52 de “Ash e as garotas contra o sobrenatural” —
Que capitulo senhores, que capitulo
ResponderExcluirFenomenal
Eita, valeu vei
ExcluirEu pensei seriamente de a qualquer momento o Ash tacar o ácido no William
ResponderExcluirAsh demônio além de assassino é agressor de mulheres?
Continua,o capítulo foi ótimo como sempre
Eu mesmo pensei nisso quando escrevia, mas a explicação vai chegar.
ExcluirO cara é malvadoooooo KKKKKk
Obrigado!
Ótimo capitulo.
ResponderExcluirA Viola nem imagina ksks
Caraca, achei que o Ash ia tacar o ácido no William.
Pô Serena deixa o cara em paz.
Ansioso pra mais dessa história, continue com o ótimo trabalho.
Obrigado!
ExcluirKkaakak
Todo mundo achou xD
Kakakaka
Obrigado, a continuação chega em breve
Ótimo capítulo
ResponderExcluirObrigado
ExcluirAsh super machista opressor? Talvez em kkkk, vamos ver o que as meninas vão fazer agora
ResponderExcluirAssim como todo mundo que leu eu achei que ele ia tacar o ácido no cara kk (Quer dizer, ele provavelmente vai tacar em alguém se pá)
Ótimo capítulo man, parabéns
Kakakaak elas tem que resolver isso logo
ExcluirHausshushs todo mundo realmente pensou nisso, vai entender com a postagem do próximo
Obrigado!
Grande capítulo.
ResponderExcluirO Ben não entendeu nada kkkkkkkkk.
A Serena dando tilte kkkkkkk.
Essa loirinha não tem jeito mesmo kkkkkkk.
Ash está copiando as táticas do Gary.
Ciúmes + Demônio = Caos e Destruição.
O Ash vai acabar com os malucos, mas elas nem se importam com eles kkkkkkkk.
Isso vai lá Serena vai falar com o cara que está coringando sozinha, o que pode dar errado.
William sensato não quer dar mais motivos pro Ash matar ele kkkkkkkk.
Ethan foi de base.
Acidente normal, claro que ele não foi empurrado. Ou será que não ?
Ash se inscreveu nos canais red pill e virou super machista opressor kkkkkkkk.
Ainda acha falar com o Ash sozinha uma boa ideia Serena ?
A Lillie não tem jeito mesmo.
Sabe de nada William.
Coleção de sapos é novidade pra mim, já ouvi falar de exército de sapos, mas coleção é a primeira vez.
Problemas é um eufemismo Lillie.
Só se for puberdade demoníaca.
Essa Lillie é muito safada mesmo.
Amar é como rabo de lagarto, essa é nova mas faz bastante sentido até.
História de amor do William.
Bem lá no fundo o Ash ainda é um cara legal, bem lá no fundo mesmo.
Pensamentos intrusivo e jogo do bicho kkkkkkk, combinação perfeita.
Polícia Federal é a menor das suas preocupações agora.
O cara ficou aterrorizado kkkkkkk.
Do nada os cara começa a trocar piada kkkkkkk.
O que o Ash vai fazer com esse ácido ?
Muito obrigado!
ExcluirKakakkak
Hshsusud
Danada
Fez isso que eu não notei até depois de uns capítulos.
Caos e destruição
Kakakakak
Triste
O que pode dar errado?
F
ExcluirHssusushs
Red pill nooooooo
Em Serena?
KKKKk
Lá no fundão mesmo
Vamos descobrir
O jeito do ash de matar é bem broxante mano. kkkk o cara é um demônio, mas ao envés de torturar ou causar medo psicológico o cara só parece que ta matando pernilongo. (eu já li obras onde os humanos faziam coisas piores. kkkkk)
ResponderExcluirQ? Mas Ash não matou ninguém nesse capítulo man
ExcluirEu sou um demônio por ter rido da piada do bebê?? kkkkk..kk...k.. ( ._.)
ResponderExcluirKKKKKK é muito boa
Excluir