(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR:
Olha o Mateusobaka aqui gente!
Hoje tem mais confusão elemental! Capítulo 5 e 6 já estão no estoque também, além do novo OVA da academia de garotas estar em produção. Também vou escrever o capítulo 21 dos 3 cabaços em breve.
Obrigado pelas doações do mês, Junin Cego e John Doe (30 reais) e ao Rafael Henrique, herói que sempre manda 100 reais todo mês, vai ajudar muito.
Doe também se puder, eu vou gastar uma grana preta esse mês na minha saúde. ☠️ E isso aqui é meu trabalho nesses tempos.
Meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)
Doadores do mês (Abril):
[P.O.V. Ash Ketchum ON]
— Você gosta mesmo do que eu escrevo? — Perguntei tomando milkshake com minha namorada. — Acha que eu vou ser um bom escritor? — Estávamos sentados nos bancos da lanchonete.
— Eu gosto de todas suas histórias. — Disse depois de experimentar o de morango com baunilha, olhando para mim. — É claro que vai, acho melhor começar publicando as histórias de romance… você é bom nisso. — Piscou o olho para mim.
A presença dela, estando perto de mim, me faz sentir como se eu pudesse fazer qualquer coisa. Eu vou conseguir ser um bom escritor, não, vou ser um esplêndido!
Tomando milkshake, tudo ficou preto, meu sonho, que na verdade era uma lembrança, se foi… e quando acordei, eu na verdade tinha minha boca em um peito. Eu estava com o mamilo de alguém na minha boca.
— Não dá pra acreditar. — Amanheci reclamando com um leve susto, ficando agora sentado na minha cama de casal, vendo três mulheres vindas do espaço deitadas nuas debaixo das minhas cobertas.
— Volta a deitar, eu estava gostando… — Shelly tinha ainda a cara de pau de me chamar.
Passei a mão nos lábios e engatinhei até a beirada, saindo de perto delas em seguida, me levantando para um sermão: — O que foi que eu falei sobre assédio sexual?
— Você desmaiou, tivemos que cuidar de você. — Leaf falou, com olhar sonolento. — Não molestamos você.
— É marido, você colocou a boca aqui porque quis. — A elementar da água segurou em seus peitões.
— Calem a boca, quero dormir! — Reclamou a outra folgada. — Essa coisa chamada cama é feita pelos Deuses também!
— Eu desmaiei? Mas por… ah.
É verdade, Nemona não quis saber das minhas explicações, e já me trocou por outro. Eu acabei de fazer 18 anos, mas ela tá comigo desde criança, isso não existe.
O que é que devo fazer agora? Ainda não acredito que ela já está com outro…
Eu devo ser agora o puto mais inocente do mundo.
— Lava o meu rosto? Uaaahh!! — Leaf gritou com uma rajada de água das mãos de Shelly.
— AHHH!! Caiu água em mim! — A elementar de fogo se contorcia na cama como se água queimasse.
— Escutem aqui, vocês não podem mais… mais… — Repeti a fala em choque, tinha apontado para elas, só que saiu água do meu dedo indicador como se ele estivesse mijando.
— É pra gente abrir a boca pra tomar água? — Perguntou a elementar de planta, e eu obviamente coloquei minha mão pra baixo, pensando em algo terrível.
— Eu coloquei a boca aí porque eu quis? Por que será que eu sinto que fui beijado? — Fui irônico para a mulher negra safada de olhos azuis.
— Eu não assumo esse B.O. — Se escondeu dentro do lençol, de onde ela já pegou essa gíria?
— Eu não beijei ainda! Isso não é justo! — Leaf começou a reclamar, mas saí do quarto antes de escutar a briga que no começo foi em diálogos, mas depois veio um tremor vindo daquele quarto com muito barulho.
A energia voltou, mas eu estava preocupado mesmo é em ir à escola agora. Hoje é sexta, tô no terceiro ano do ensino médio, e minha ex-namorada e meus amigos devem me odiar.
[SCRATCH!] [BAM!] [POU!]
Chegar atrasado não era um problema, o problema mesmo seria deixar essas três aqui sozinhas.
[CRASH!] — Courtney caiu do teto, se estraçalhando lá na cozinha.
— Duas contra uma não é justo! É amistoso ou é mortal? — Subiu novamente igual um cometa de fogo e a cozinha explodiu por ter queimado a mangueira e o bujão de gás.
Vendo o incêndio começando na cozinha com aquele fumaceiro, eu, ainda de pijama, saí calmamente da minha casa sem me preocupar com meus eletrônicos.
Fodam-se, eu não vou suportar nem mais 1 minuto com essas malucas. Que a casa exploda, nunca mais vou ver meus pais e vou virar mendigo e viver debaixo de uma ponte.
— Aí cara, sua casa tá pegando fogo. — Um cara me avisou assim que saí do quintal.
— Deixa queimar. — Ao falar, Leaf atravessou o telhado da casa depois de receber um golpe, afugentando o homem assustado.
Eu vou à escola, assim mesmo, tô nem aí. O que eu tenho mais a perder? Pelo menos alguém pode me escutar.
Peguei o primeiro ônibus que passava na escola e tentei ignorar os olhares de reprovação das pessoas naquele veículo.
Eu nem tomei banho, nem escovei os dentes, porra. Pelo menos estou com meu celular.
Eu fui de hipster para Hippie?
— O que aconteceu, Ketchum? — O segurança no portão fechado da escola perguntou.
— Se eu fosse falar, você não acreditaria. — Quando falei, vi 3 cometas se aproximando, um vermelho, um azul, e um verde.
As três elementares aterrissaram ao meu lado, quebrando o chão e quase infartando o coitado do Marco.
— Tem três malucas do espaço querendo casar comigo, acredita nisso?
— Não! — Falou se tremendo, abrindo o portão para mim. — Boa sorte!
— O que é que vocês querem? — Perguntei com elas me seguindo. — Minha casa finalmente desabou?
— Estávamos pensando durante nossa luta cósmica — Leaf falava. — Que poderíamos ter machucado seus sentimentos, por ter brigado e destruído parte da sua moradia. Eu sou contra violência, você sabe. — Ah, com certeza é.
— Imagina, tá tudo bem.
— Sério? — As três ficam com estrelas nos olhos.
— Óbvio que não, suas loucas do caralho!
— Não fica bravo, ligamos para o governo para consertarem a casa! — As palavras proferidas pela elementar D’água já mostravam que eu seria sepultado em breve. E como elas conseguiram ligar para eles?!
Eu não sei nem como é que falam português.
— Escutem aqui, voltem pra casa. Eu tô indo pra escola, preciso estudar e consertar algumas coisas.
— Podemos ajudar você. — Leaf põe a mão fechada no peito.
— Não, não! Vocês vão só atrapalhar mais. — Tive que falar, não importa o quanto fosse direto, parece que entrava pelo ouvido de uma e depois saía pelo outro.
— Você acha que a gente só te atrapalha? — Shelly perguntou com aquela camisola apertada.
— Acho sim, saiam daqui! — Mandei sem olhar para trás, saindo finalmente da entrada, adentrando na parte que tinha teto onde à esquerda ficava a diretoria e a biblioteca, e a direita, o refeitório.
— Eu não gosto de ser tratada assim! — Era a voz de Courtney.
Mais a frente cheguei no pátio, as salas de aula ficavam após aquela área. Decidi virar para trás e vi as três juntas, paradas me olhando me afastar.
— Estamos te esperando há tanto tempo, e você trata a gente assim! — As lágrimas da elementar de fogo pareciam corrosivas, como se fosse magma descendo dos olhos roxos dela.
— Ash, nós existimos há quase 171 bilhões de segundos terráqueos. — Leaf fala sem olhar para mim, com sua visão para o chão. — Nessa e eu notamos que o tempo aqui passa diferente dos nossos planetas, mas sempre estivemos aqui, esperando você.
— Por quê você não nos dá pelo menos uma chance…? — Shelly, a mais alta das três, também chorava.
Fechei meus olhos, respirei fundo, me virei de costas para elas.
Eu preciso pensar, ninguém pode chegar do nada na minha vida, tirar tudo que tenho, quebrar meu futuro e depois vim com esses papos para eu sentir pena. Minha vida estava boa antes, eu perdi a mulher que estava comigo desde sempre.
— Então é assim? Idiota! Idiota! — Escutei os gritos da elementar de fogo, também ouvi depois ela provavelmente voando, incluindo quebrando também a única parte com teto do pátio.
Elas devem ter prazer em destruir lugares.
— Ash…
— Me desculpem! — Corri para me afastar das duas logo, sem ver o rosto das elementares.
Que merda, o que tá acontecendo? Eu não conheço elas, por que me doi agir assim…?
Apesar do assédio sexual, eu vejo que elas são puras. Não vejo maldade em nenhuma delas.
Eu sou mente aberta, faz sentido elas serem sem-noção, mas não quer dizer que a minha paciência seja infinita igual os confins do espaço.
Melhor esquecer isso agora, deixa eu tentar voltar pra minha vida um pouco.
Aproveitei que todo mundo estão agora em suas salas, fui até o armário pegar um uniforme reserva.
— Ketchum, o que está fazendo de pijama no corredor? — Era Falkner, o monitor da classe se aproximando.
— Sua roupa também parece um pijama.
— Muito engraçado. O que é que tá pegando? Os pais da Nemona entraram na tua casa pra te pegar e você teve que fazer uma fuga de emergência?
— Quem dera fosse isso, falando nela, é verdade mesmo que ela tá com outro cara? Meu cérebro ainda não processou isso.
— Cara, você ganhou o título de “Lixo com harém” da sua sala e ainda tá com ciúmes dela? Que maníaco! — Me deu uns tapas nas costas enquanto eu me trocava.
— Não é isso! Como é que tá as fofocas por aqui? Contaram das garotas com poderes? — Perguntei subindo a calça.
— Essa é parte que a gente deixou como fic da Nemona e dos amigos dela, todos escrevem né.
— Eu adoraria que isso aqui fosse uma fanfic, Falkner. — Bato o armário. — Mas isso aqui é a vida real.
Agora trajado com meu uniforme e com meu caderno reserva, saio andando e coloco uma das pastilhas que peguei na minha boca, para disfarçar o mau hálito.
Falkner era um dos únicos monitores que pegava leve comigo, por isso não fui advertido por nada. Eu sou um cara legal e popular na escola, mas sei que isso rapidamente vai mudar.
Meus antigos amigos devem ter queimado meu filme.
Contei até três antes de abrir a porta da minha sala de aula.
Obviamente, comecei a ser o centro de atenções assim que dei as caras, a turma toda me encarou junto com meu professor de Geografia.
O foda é que Nemona e meus amigos se sentam nas bancas da frente. O Tierno só não fica ali porque é tão enorme que é obrigado a ficar lá trás.
O olhar dos meus colegas de classe incomodavam, a cara dos meus antigos amigos me deixava muito mal, mas ver o amor da minha vida me encarando com aquele olhar cheio de ódio partia meu coração. Preciso falar com ela.
— Nemona, por favor, apenas me deixa expli — Menino, nem ouse se aproximar dela! — Drew interviu se levantando. — Acha que ela é rapariga igual essas putas que você tá agora em casa, é? Procura teu lugar, frango!
Gay é foda, mas bixa barraqueira e falsa igual o Drew dá vontade de socar às vezes.
— Eu não traí a Nemona, vocês mesmo viram! Elas vieram do espaço do nada!
— HAHAHAHAHA! — Todo mundo da sala, tirando meus antigos amigos, gargalhavam me chamando de louco.
Vi Nate falando em desespero comigo com seus olhos, os movendo repetidas vezes à direita, era como “é melhor você ir sentar logo”.
Confirmei com a cabeça, e quando fui ir lá pra trás, escutei: — Eu não quero falar com você, eu já tô em outra. — Falou sem olhar para mim.
Tão curta e grossa quanto eu fui com as garotas do espaço que vieram atrás de mim.
Ba-dum! — Coloquei a mão sobre o meu peito caminhando até perto do Tierno.
— Bom dia, Ketchum.
— Vai me xingar ou zuar também? — Perguntei assim que sentei à direita dele.
— Eu acho que não preciso. Sei que você não deve ter feito nada de errado.
— Você viu né, soltando fogo, água pelas mãos.
— Foi muito doido. Queria ter comido pipoca assistindo se eu não temesse pela minha vida.
— Me ajuda depois a consertar as coisas com Nemona?
— É claro amigão! — O grandão com cabelo de abacaxi me deu um joinha. Pelo menos alguém pra me ajudar nessa situação.
Passou umas 2 horas até chegar no intervalo às 10 da manhã, quando saímos da sala, fiquei ao lado de Tierno passando a call pra ele.
— E foi isso que aconteceu até agora, consegue falar com todos os detalhes a ela? Sem distorcer nada?
— Pode deixar comigo. — Disse confiante.
Mas parando pra pensar agora, eu lembro que Tierno não é lá bom em contar histórias.
No entanto, desde que ele não altere as coisas…
O vi jogando pessoas contra a parede do corredor, para poder chegar no grupo de amigos.
Enquanto observava de longe os dois conversando indo na direção do refeitório, que também dava pra entrar pelo pátio, no muro da grade que levava para a diretoria estavam aqueles dois policiais de anteontem.
James com os braços cruzados com as costas na parede, e Jessie fumava com a perna esquerda para trás, com o pé se apoiando no mesmo muro.
O policial de cabelo azulado me chamou usando a mão, com os braços na mesma posição.
— O que vocês estão fazendo aqui, em?
— Por quê não está com as alienígenas? Não sabe que é perigoso deixar elas sozinhas?
— É, mas — Elas são sua responsabilidade, egoísta. Não coloque vidas em risco porque sua vida agora está de cabeça pra baixo. — A policial de batom vermelho forte me deu um sermão.
Ela tem razão, eu pensei só em mim agora. E se por exemplo, sem querer, a Shelly afogar uma criança?
O policial de olhos verdes voltou a falar.
— A alienígena de fogo está nesse momento em cima de um prédio da cidade vizinha, Arranha-Céu, mirando uma bola de fogo enorme para obliterar o lugar.
É claro que seria a mais esquentadinha.
— E por quê vocês não falaram logo? Estavam aí, fazendo poses!
— Gostamos disso. — A policial ruiva me deixou invocado. E as vidas das pessoas da cidade?
— Ash, eu não quero saber de suas desculpas! — De repente Nemona chegou atrás de mim com Tierno e meus outros amigos. — Você não me ligou (— Você não me atendia) — Você beijou outra mulher na minha frente (— Ela que me beijou) — E ainda dormiu com todas elas!
— Quê?! Tierno, eu não transei com elas! Elas que dormiram na minha cama quando eu desmaiei! E por quê tu contou isso, cara?!!
— Mas eu usei a palavra “dormir” também! Eu achei que era pra falar tudo! — Eu nem consegui ficar puto com o coitado, não sei porque diabos eu também falei isso.
Do nada Leaf aterrissou no meio da gente e geral da escola olhou para a confusão.
— Marido que não me quer, vamos logo, antes que a elementar de fogo destrua o Arranha-Céu. — Leaf me abraçou e olhamos para Nemona espumando pela boca.
A situação só piorou.
— Shelly está tentando conter ela, mas está difícil dialogar.
— Eu vou lá acalmar ela, foi mal pela confusão. — Me desculpei com os policiais.
— Vai na fé. — Os dois deram joinha pra mim descendo seus óculos pretos e Leaf saiu voando, me levando junto.
— AAAHHH!! ISSO É LEGAALL!! — Gritei com minha adrenalina transbordando, mas morrendo de medo de cair.
— Você está seguro. — A elementar de planta disse enquanto me fazia viajar entre nuvens, conseguia ver a cidade daqui. — Você vai precisar de ar porque estamos muito rápido, então, desculpe. — Pediu antes de me colocar de frente para ela e me beijar.
Sentindo Leaf em meus lábios pela primeira vez me fez sentir mais calmo, também conseguindo respirar naquela velocidade de forma normal.
— Eu te amo. — Ela disse me olhando, antes de me colocar de volta para frente enquanto voava, não querendo saber de resposta.
Nemona foi muito cuzona. Ela não me deixou explicar uma vez sequer, e ela viu as garotas soltando poderes e agindo de forma bizarra. Ela já tá com um novo cara, como se eu não fosse nada! Sei que pode ter feito isso para me causar ciúmes, mas qual é a dela?
Chegamos rapidamente na cidade vizinha e já víamos de longe no maior prédio afastado dos outros, uma bola de fogo enorme parecida com o sol formada ali, parecendo ganhar mais volume a cada segundo.
— Ash, você vai aguentar a aterrissagem, eu não posso me aproximar mais, doi muito. Você tem que beijar a Shelly quando chegar ali! Ou a Courtney! — No alto, Leaf simplesmente me atirou na direção daquilo depois de falar aquelas coisas bizarras.
— POR QUE EEEUUUU?? — Caí em cima de um ventilador de ar, mas sem dor ou destruição. Ele ficava uns metros acima do lado das elementares.
— Sério Courtney, para com isso ou eu vou te atacar!
— Se você me atacar, minha ultimate bola de fogo do inferno vai acabar com a cidade. — Disse sentada na beira do prédio, com o dedo apontando para a zona. Tinha helicópteros bem longe gravando aquele propício atentado terrorista.
Jornalistas às vezes parecem que querem morrer mesmo.
— Se eu destruir essa cidade, Ash vai ver o quanto sou forte e vai se apaixonar por mim. — A forma dela pensar me deixava com medo.
Tá muito calor. Eu tô com poderes da de planta, né? E se eu…
Fiz raízes saírem das minhas calças, mas não queriam se alongar, pareciam fracas demais. Deve ser essa onda de fogo enorme tão perto, ai droga…
Despenquei lá de cima, por causa da aura, as duas sabiam que eu estava perto, então Shelly me segurou em seus braços e não me deixou acertar a cabeça no chão.
— Não é porque eu quero! — Falei antes de puxar o rosto da morena para o meu, a beijando para não derreter de calor.
— GGGGRR!! — Courtney parece que se preparava para lançar a bola de fogo.
— Espera, Courtney! Não faz isso! — Falei tentando sair dos braços da mechas azuis.
— Como ousa escolher ela na minha frente? Minha rival! Minha inimiga mortal! Eu vou queimar tudo!!
— Não é isso, é que Leaf me beijou, aí eu estava, espera! Espera pelo amor de Deus! — Gritei desesperado, imaginando aquela bola acertando e acabando com a cidade.
… — Olhou para mim com o dedo esquerdo ainda apontando, mas desceu seu capuz vermelho com a mão direita.
Pelo menos ela me escuta mesmo em uma situação dessas, diferente da Nemona, com a qual passei tantos anos juntos.
— Eu quero pedir desculpas, a vocês duas, eu fui babaca demais com vocês. — Falava com a mão em pé para cada uma, pedindo calma. — Eu não quero ver vocês tristes ou com raiva, mas também preciso que vocês respeitem meu espaço, eu vou querer… conhecer vocês.
— Que fofooo!! — Shelly gira igual bayblade com as mãos juntas na bochecha.
— Humpf. — Courtney fecha os olhos com a mão direita fechada pressionando sua bochecha direita, e aponta para cima. — Não vai acertar em nada. — Atirou a bola gigante e flamejante na direção do céu.
Depois de eu rezar pra não acertar o avião, só vi a técnica se afastar, parecendo uma estrela de longe.
— Mas eu quero beijo! Você beijou a Leaf e a Shelly, eu também quero! — Disse igual uma mimada, saindo da beira do maior prédio da cidade e indo até mim.
Eh?! Tá tudo certo agora, mas eu não posso fazer isso por vontade própria, é errado, eu só beijei Shelly porque era questão de vida ou morte.
— Courtney, olha, que tal se eu, gaaahh!! — Pulou em cima de mim, me derrubando no chão e ficando por cima.
— Eu vou dar amor pro marido agora! — Depois de fazer uma carinha sapeca com a língua pra fora, me beijou até eu ser socorrido por Shelly e Leaf.
Mais tarde, depois de ensinar a elas o que era uma televisão, agora falava sobre o videogame, sendo mais específico, o “PlayStation 5”.
— Pode jogar Shelly, é uma experiência e tanto.
— Nyaah, obrigada marido! (— Eu não sou seu marido.) — Tentou abraçar o controle e depois se ajoelhou no chão da sala, parece que não conseguia jogar no sofá.
De tantos jogos para ela escolher, acabou indo para um retrô de nave atirando em coisas no meio do espaço.
— Eu também quero jogar nessa caixa mágica! — A elementar de fogo parece que adora tentar tudo. Ou cutucar tudo.
— Eu tô curiosa com os jogos dos bichinhos fofinhos! — Leaf virou para mim. — Eu posso jogar depois, né? — Fechou os olhos dando um sorriso tão fofo que me fez ficar sem graça.
Apesar de todos os problemas, elas são muito adoráveis.
Peguei meu celular e fui dar uma pesquisada no Google, não sei como elas sabem os segundos da existência delas, mas 171 bilhões de segundos são aproximadamente 5363 anos.
…
Elas estão me esperando desde antes de Cristo.
O que fazer, o que fazer…?
— Vida, se eu derrotar todos os meus inimigos, eu ganho mais um beijo? — Perguntou a elementar de fogo.
— Você vai é ganhar uma escova de dente! Você comeu ontem, tem que escovar os dentes depois de uma refeição, bafo de dragão!
— Bafo de dragão é muito foda! — Ela achava aquele xingamento legal.
Dei uma risada e me apoiei no sofá, com os braços atrás da cabeça.
— Mais tarde eu vou jogar, tô há 3 dias já sem fazer minha diária, desse jeito vou acabar [Zium!]— E mais uma queda de energia deixou a casa no escuro.
— Continua no capítulo 5 de “Ash e as garotas elementares” —
Continuaa
ResponderExcluirContinuo
ExcluirO bixo perde tudo mas não larga o celular. Kkkk
ResponderExcluirLegal, personagems novos, muito bom.
Nemona é mais maluca que as malucas elementais, a conta não bate, compensa mais as elementais. Kkkk
Leaf a melhor de todas até agora, quero churrasco logo.
Mais um apagão de energia, será que agora ela vem? Kkkkk
Hahahahaha
ExcluirHum.
Só tem doida
Não sei dizer qual é minha favorita
Será?
Capítulo muito bom, continua
ResponderExcluirAsh sem empatia com as coitadas
Com uns amigos desses quem precisa de inimigos?exceto o Tierno,tentou ajudar ainda
Que legal que agora ele vai dá uma chance pra elas, ansioso pra vê como vai ser daqui pra frente
Obrigado, e vou continuar daqui a pouco!
ExcluirAcontece KKK
O outro também, o Nate, tentou ajudar
Só loucura
kkkkkkkk ash também pesquisei, no meio do capítulo, mas ainda sim não é so antes de Cristo foi durante a criação das pirâmides kkkkkk, slk que não gosta de uma "mulher mais velha"
ResponderExcluirEita porra KKKKK
ExcluirAs minas são velhas demais 🤣
Será que vai ter um jeito de não deixar Ash envelhecer?
Ótimo Capitulo.
ResponderExcluirAsh foi muito grosso com as coitadas, mas pelo menos ele se concertou
Legal que ele vai dar uma chance pra elas
Essa Nemona não bate bem não
O governo deve estar no ódio em kkkk
Bem, pelo menos o Tierno tentou ajudá-lo, mas ele foi muito sincero ksksks
Valeu!
ExcluirÉ
Acho depois do rage, dá pra tankar um pouco
Hahahah
Tá gastando dinheiro que só
Haushsj
Eu e meus manos achamos esse capítulo fofo 😡
ResponderExcluirMenino Ash acordou no paraíso pelo visto kkkk
Kkk, cara, tá sendo legal ver ele aos poucos se dando bem com elas (Pelo menos até chegar o resto kkk)
Rapaz, queria perguntar, meu mano Sharkira existe nesse universo?
Na vida eu seria o Tierno (Só que magro kk), inclusive, apagão né, dessa vez é outra mina? 🧐
Capítulo pika mano, muito bom ver a interação deles
🥺
ExcluirNé não?
Então bro
Eu acho que nesse universo não
Hahahaha será?
Obrigado! Que bom que gostou