(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR:
Olha o Mateusobaka aqui gente!
Eu pedi socorro no grupo do zap porque o mês começou difícil demais e quase ninguém ajudou no início do mês, mas a turma ajudou agora, obrigado de coração Mateus Mourão, Kaique Santana, Rafael Brey e Rafael Henrique! Se não fosse vocês, agora, não ia ter quase capítulo nenhum nesse mês.
Agora que tô com o dinheiro da parcela do meu celular (com qual escrevo), posso escrever em paz. Mas quem quiser ajudar a maratona, sinta-se livre! 🥺
Sobre o capítulo, eu creio que vá divertir bastante! Este capítulo também foi citado no capítulo 20 da academia de garotas. E em outro também, mas eu não lembro qual agora.
[LEIA-ME] Lembrete mensal de Fevereiro: Apoie a maratona com qualquer doação e comente para que eu possa acelerar os capítulos. Com isso, posso postar os OVAS da academia de garotas e seu spin off novo "5 longos dias" que terá 5 capítulos.
Doadores do mês (Fevereiro):
Dia 1.
— Espere aí, que a dentista já te chama. — A atendente gordinha e velhinha de cabelo curto disse para o nerd sentado na sala de espera.
“Merda, eu mesmo poderia colocar um aparelho em mim mesmo” — O loiro estava desconfortável com as pessoas próximas dele.
— Veio fazher manutençhão no aparelhohr? — Perguntou à direita dele uma ruiva sardenta com cabelo de “Maria Chiquinha” mal cuidado, cuspindo.
— Fêmea, parece que um piano caiu em cima de você.
O aparelho dentário da garota era bruto, ela não conseguia nem fechar a boca com todos os seus dentes tortos sendo agarrados pelos aço inoxidável.
— Não entendi. — Falava de forma cômica por motivos óbvios.
— Eu vou colocar aparelho. “Besta mitológica” — Clemont tenta não olhar para a jovem.
— Que legal, vamos ser tipo irmãos de aparelho!
— Eu não tenho irmãos, nem de sangue, nem adotados. Eu elimino todos eles! — Clemont levanta o braço direito com cara de homem mal, como se jurasse ódio à irmandade.
— Clemont Snake. Sala quatro.
— Adeus, fêmea.
— Eu vou táh aqui ainda quandho você voltahr!!
— Brrrr! — Clemont se abraça, arrepiado. — Eu sei que sou um desgraçado, mas eu tenho que conseguir algo melhor que isso, no meu fim vitorioso.
— Clemont Snake, feche a porta.
— Agora mesmo! — Corou abobado, fazendo o que a linda dentista de cabelos verdes pediu.
— Me disseram que é sua primeira vez.
“AHAHAH, eu me sinto em um filme pornô!” — O adolescente com o cérebro gastado com pornografia se senta em frente a doutora peituda que tinha um decote no meio da farda.
— Está nervoso, garotão? — A dentista na mente do loiro virjão, parecia dar em cima dele.
— Um pouco… seja gentil… — Disse depois que a cadeira do consultório desceu, vendo a dentista agora mais de baixo. “Que beldade ohooho” — Os seios dela tinham mais ênfase naquele ponto de vista. — Seja gentil!!
— É claro! Mas vou precisar olhar seus dentes antes! — Ela deixa a boca do garoto aberta com o afastador de boca. — Já tô vendo aqui, que vai ter dente que vou ter que arrancar! — A feição da mulher virou de uma maníaca quando ela surgiu com vários instrumentos assustadores.
Os olhos azuis do rapaz ficam esbugalhados, nem falar ele conseguia, vendo aquela agulha se aproximando.
Dia 2.
Dois irmãos unidos com visuais completamente diferentes caminhavam na calçada do bairro que parecia ser mais cuidado, gramas bem verdes e limpas das casas bem maiores que a das ruas do trio.
— Vamos, vamos, vamos! Por favor! — O irmão mais novo torrava a paciência do mais velho.
— Não vou com você pra estação de jogos, mano. Eu tenho mais o que fazer. — Disse o emo com olhar tedioso em seu único olho que não estava coberto por sua franja.
— Mas só dá pra entrar lá com alguém mais velho! Vai ter trailers exclusivos nesse evento!
— Estarão no YouTube minutos depois, pra quê perder tempo com isso?
— Você diz a mesma coisa do cinema, seu pirangueiro! — Ash cruza os braços, emburrado. — O que você vai fazer nesses dias?
— Passarei um tempo com minha namorada. — Disse com o mesmo olhar, com as mãos dentro do bolso.
— Vocês não fazem nada! Ficam se lamentando e chorando no quarto, como se estivessem tendo uma vida ruim!
— Sinto como se cada dia fosse uma luta contra uma tempestade interna que nunca passa. — Falou o emo, parando de andar.
— Que mentira, você ficou vendo aqueles filmes de anos 2000 e ficou desse jeito! — Ash retruca. — Você e a Leaf sofrem bullying na escola por pagarem de emos!
— Eu não sofro bullying! Quem disse isso? — Perguntou saindo do personagem.
— Vamos para a estação de jogos!
— Humpf, não. — Soprou sua franja e voltou a caminhar. — Ninguém manda você ser baixinho.
— Odeio sua fase emo! Urgh, e olha que eu sou adolescente há pouco tempo.
— Minha alma é um mar revolto de emoções não ditas… — Fez drama.
…
— Pelo menos meu cabelo é preto de verdade.
…
— Vou te matar.
— HAHAHA, como diria os meninos, poser!! — Ash sai correndo do emo enfurecido.
Os dois entram na casa de espelhos. [CRASH!]
[TRICK!]
[ CRACKT]
— Mãe não disse para roubarmos o espelho! — Ash gritou fugindo de dentro com Red ao seu lado, segurando um espelho grande, o único que não foi quebrado na confusão.
— Eu entrei em desespero! Você caiu de cara em um e saiu quebrando tudo!
— Você também! E nem doeu! — Ao falar, sangue desceu dos cabelos negros do cicatrizes de raio. — Clemont mora aqui perto, vamos nos esconder lá!
Correram até a residência Snake e Ash bateu na porta.
— Grum? — O nerd com a boca inchada, parecendo estar morrendo de dor, aparece.
— O que aconteceu com ele?
— A dentista dele fez limpeza, arrancou 2 dentes, e ainda colocou aparelho pela primeira vez nele, no mesmo dia. — O Ketchum mais novo explicou.
— Isso parece cruel.
— Nas mensagens do grupo, ele jurou a morte de todas as dentistas do mundo, então deve ter sido bem ruim.
— Humgh! — O gemido do loiro mandava os dois irem direto ao ponto. Parece ter acabado de tomar muitos remédios.
— A gente quebrou sem querer uma loja de espelhos, fugimos com o único espelho intacto do lugar! — Ash mostra a ele, pegando de seu irmão. — Podemos nos esconder aqui por enquanto? — Pediu ouvindo a sirene da polícia em alguma rua próxima.
Clemont move a cabeça positivamente, mas seus olhos de repente quase se fecham, causando assim um desequilíbrio que faz com que seu rosto encontre o vidro, quebrado assim o último espelho.
Ash e Red se olham.
— E agora? Era pro meu quarto? Eu preciso de um espelho novo! — Dava pra ver o desespero no olhar do emo.
— Pode ficar com o meu. — Ash disse assustado, vendo um líquido vermelho saindo debaixo do rosto de seu amigo.
[Dia 3] (música dramática)
— Cof! Cof! Cof! — A manhã se iniciava com Ash quase morrendo engasgado, tossindo pasta de dente. — Droga…
— Cuidado, menino! — Delia chegou no banheiro de camisola, dava para notar em sua roupa laranja que não estava de sutiã. — Eu acordei tarde hoje também, não tive tempo de fazer o café da manhã.
— Eu tinha notado… — Ash disse limpando a boca em sua toalha presa no gancho.
— Aqui, 10 reais. Compra algo pra comer.
— Valeu. — Ash guarda no bolso da calça, já com sua farda da escola. — Até mais tarde mãe. — Abraçou e beijou a bochecha dela, saindo do quarto.
No quarto todo preto do irmão mais velho, ninguém lembrou de sequer acordá-lo. Dormia com a máscara de dormir da Morte das “terríveis aventuras de Billy e Mandy”.
Deixando a residência Ketchum, o que era de acontecer muitas vezes, Ash viu sua vizinha sair no mesmo exato momento.
Koharu acenou, um pouco tímida, e depois sorriu.
“Só de olhar para ela toda manhã, deixa meu coração mais feliz!” — O rapaz se aboba, nem percebe que seu sapato está desamarrado e tropeça, caindo igual um idiota no chão.
— Ash! — Invés de rir, Koharu correu até ele preocupada. — Você tá bem? — O ajudou a se levantar.
— Eu acho que acordei com o pé esquerdo. — Disse sem-graça.
— Que é isso, não existe essa coisa de azar. — Koharu dá uns tapinhas na camisa dele, o limpando. Depois aproveita para dar uns tapas em sua bunda, limpando a calça.
— Conhecendo a mim e meus amigos, eu acho que devo concordar. Somos assim por vida.
— Não seja pessimista, vem, vamos para escola.
“Eu não lembro como a Koharu me perdoou por eu ter ficado daquele jeito no aniversário dela, mas agora me sinto o homem mais sortudo do mundo” — Ash fica um pouco vermelho na presença da Sakuragi.
— Os meninos não vieram hoje?
— Clemont foi direto pra escola, Gary também. Clemont ainda tá se recuperando dos dentes, como você sabe, mas Gary mandou mensagem pra mim dizendo que iria com a Nemona hoje.
— Que coincidência estranha. Faz tempo que não vamos sozinhos.
— É… — Ash coloca a mão direita atrás da cabeça. — Tá tudo bem com você?
— Sim, aí, você entendeu aquele assunto da professora nova de química?
Os dois foram conversando até Koharu perguntar se o Ash não gostaria de estudar com ela em seu quarto nos próximos dias.
“Acho que Gary já me disse algo sobre isso”
(— Se uma mina te chamar pra o quarto dela para estudar, É MENTIRA! Ela quer sexo!)
— Koharu, temos que ir com calma! — Ash já suava.
— Calma nos estudos? Bem, ainda estamos no começo do ano… mas tem provas no fim agora de março.
“Eu não devia dar ouvido aos meninos, a Koharu não tem segundas intenções.”
“O Ash parece que sempre tenta fugir de mim quando eu penso em ficar mais próxima.” — Os olhos verdes dela miravam no rosto do tímido rapaz.
“E se eu falasse pra Koharu, que eu gosto dela?” — Ash parou de andar e a garota de vestido branco fez o mesmo, ele se virou para ela.
— Koharu, eu preciso te dizer uma coisa, que tá apertado lá dentro.
… — Ela o olha séria, mas ansiosa.
[Tchuift!] — Mais a frente na rua, vinha um carro preto opala que acabou deixando soltar o seu pneu direito da frente, que saiu rolando a calçada, mas depois de bater em um batente, começou a vir pulando na direção do Ketchum.
— Koharu, eu quero — “Te dizer” seriam as próximas palavras, mas foi interrompido com a pneuzada nas costas que fez ir com tudo para cima dela, caindo sobre sua amiga. — UH?! — Seu grito foi uma pergunta em como pôde cair naquela posição, não pela pancada: Ash simplismente enterrou as mãos nos seios da Koharu, e suas partes íntimas se encostaram, ainda mais que a saia da jovem acabou ficando levantada, revelando sua calcinha branca.
Tudo foi tão rápido, que Koharu nem chegou a ver o pneu. Ou seja…
[Slap!] — A garota deu um tapa no rosto de Ash pelo assédio sexual violento, se levantou vermelha, e foi na frente emburrada.
[CRASH!] — O pneu quebra a janela da casa de alguém, o carro opala para à esquerda do rapaz, que levantava incrédulo cheio de dor.
Ash anda vendo a falta do pneu no veículo preto e acaba lendo a placa do carro “ADG0180”.
— Kohharuh! — Tentou falar com a mão direita nas costas, com a coluna troncha. Nem viu que seus 10 reais tinham caído no chão.
(...)
— Esquece essa merda, Koharu fica puta com você toda semana. — Gary toca a bola para o goleiro de olhos castanhos. — Imagina se vocês namorassem!
— Ela só me deixa explicar depois de dias! Por quê mulher é assim? — Ao perguntar, viu seu celular recebendo mensagem dentro de um de seus sapatos, que estavam sendo feitos de gol improvisado na quadra da escola. O campo onde tinha os gols de verdade estava sendo usado pelos alunos mais descolados e mais velhos.
“Mulher é um demônio!” — Leu a mensagem do nerd que estava sentado mais atrás do gol, com as costas na parede e protegido do sol pela árvore. Ele magoou novamente a boca, e não podia ficar falando.
— Não vão mais jogar? — Pergunta Paul com aquela cara de chimpanzé bravo.
— Caras, jogar com vocês aqui sempre me diverte! — Hilbert disse animado no amistoso de pobre 3 X 3. 2 jogadores para ambos os lados, com 1 goleiro no gol feito por sapatos. Só valia gol rasteiro ou que fosse abaixo dos joelhos.
— Por quê não joga com o Ethan e os outros? — Gary questiona.
— Aqui trás um ar mais legal, mas eu tô sentindo uma aura esquisita hoje por aqui, bros. — O maconheiro encara o loiro e o cabelos negros.
— Sai desse telefone, Ketchum! — Paul manda.
— Eu tava respondendo o Clemont. — Explicou pondo o celular dentro do sapato.
— Ash, ele que está não podendo falar, não você! — Gary faz uma careta tediosa.
— Ah é. — O idiota se tocou. — Avancem! Vou deixar um presente no pé de algum de vocês dois.
O parceiro de Gary era um aluno aleatório de outra sala.
Ao se preparar para bater o tiro de meta, Ash simplismente chutou o chão e fez a bola se mover uns 15 centímetros ao barulho de seus gritos.
Clemont apontou com vontade de rir, mas sua vontade passou assim que recebeu uma bolada na cara de alguém que jogava o futebol de verdade dentro do campo.
— Iiehh… — O loiro fez uma cara de derrame, saindo sangue de sua boca logo abaixo de seu óculos quebrado.
— Que porra tá acontecendo com vocês dois hoje? — Gary se aproximou de Ash, que retirava seu sapato e grita chorando vendo sua unha do dedão direito encravada.
— AHAHAIII!! Eu tô com muito azar!! — Ash gritou e ele viu com seus amigos, um galho da árvore quebrar e acertar o cocuruto do Clemont, que desmaiou de frente. — Ele também!
— HÀHÀ! — Paul ri apontando pro loiro.
— Caramba, você vai se ferrar na aula de educação física. — Hilbert comentou. [Trimm!!] — Que é agora.
Tinha acabado de tocar para a aula.
— Gary, Gary!! — Ash grita o nome dele, se levantando e gemendo de dor. — Você não pode deixar eu participar dessa aula! Hoje é beisebol, com o meu azar, eu vou acabar… merda.
A professora de corpo volumoso já tinha chegado na quadra.
— Ô lá em casa.
— Gary! — Ash exclama.
— Relaxa, participando, mesmo mancando, ela não vai tirar ponto seu. — Disse e seus olhos voltaram a admirar a mulher. — Queria que ela tirasse minhas calças.
— Não é esse o problema! Meu azar tá afetando os outros também!
— Você sempre acerta a cabeça de alguém quando rebate, só vai duplicar hoje, se acalma porra.
(...)
Ao som de 5 sirenes de ambulância, 27 pessoas foram mandadas ao hospital. Ash estava sentado no gramado, com as mãos sobre o rosto se derretendo em lágrimas, com sua arma do crime caída em sua direita.
— A Koharu nunca mais vai falar comigo!
Uma das 27 vítimas de seu bastão de beisebol, foi sua vizinha.
Outras vítimas conhecidas nesse massacre foram Ethan, Flannery, Nemona e Victor.
— Puta merda, você não perdoou nem a professora. — Gary disse arrastando o corpo de Clemont até perto de seu amigo que se sentia culpado. A ambulância esqueceu de levar o nerd zicado que também levou uma bolada de beisebol.
— A gente quebrou os espelhos da loja de espelhos, eu acho que agora a gente tá amaldiçoado! — Ash se levanta em desespero agarrando a jaqueta preta de seu amigo.
— Calma, deixa de paranóia! — Gary tenta conter o Ketchum. — A gente sempre se fode, não lembra quando uma colmeia caiu na sua cabeça quando estávamos presos em uma piscina de criança mijada? Morrendo congelando?
— É claro que eu lembro! Mas o que tá acontecendo aqui não é normal! Tá sendo diferente! — Falava o rapaz que usava apenas um sapato, o outro pé com a unha encravada estava descalço.
— Ash Ketchum, você está suspenso! — O diretor negro e alto da escola chegou ali. — Traga sua mãe amanhã para tomarmos uma providência sobre você! — Disse furioso e foi embora dali.
— Awawawa! — Ash não acredita no que está acontecendo. — Eu nunca levei sequer uma advertência da escola! Minha mãe vai me matar! Eu não vou mais ter bunda mais tarde! — Ash falava com as mãos na cabeça.
— Pra tudo tem uma primeira vez. — As duas últimas palavras do líder do trio, fazem Clemont abrir os olhos.
— Viu só? Estamos zicados demais! — Ash volta a sua teoria.
— Isso não conta como estar amaldiçoado, é apenas uma consequência por ter dado boladas em todo mundo. — Gary continuava cético. — Fez parecer que foi de propósito.
— Foi azar mesmo! — Ash disse lembrando do acontecido, isso houve no treinamento rebatendo os tiros da máquina de arremesso de bolas de beisebol. — Não sente essa sensação estranha no ar?
— Eu acho que agora sinto uma sensação de mau agouro. — Gary parecia ficar espantado.
— Sério? — Ash olha em volta rápido, com medo. Ele depois segue a visão de seu amigo, e nota que tinha um abutre negro com olhos brancos sinistro em cima do telhado do pequeno banheiro da quadra, não muito longe deles.
…
O corpo de Clemont é arremessado sobre o muro da quadra, caindo na calçada no lado de fora igual um saco de merda. Ash e Gary depois pulam o muro desesperados gritando, caindo no chão de mal jeito.
— Corre! É o diabo!!
— Fujam para o puteiro! — Gary finalmente acreditava no cabelos negros.
Clemont só chorava baixinho, destroçado no assoalho, Gary o coloca em suas costas.
— Desculpen por ser nessas circunstânciah, mas eu precisah me apresentah! — Uma mulher que parecia fazer um cosplay sexy e vulgar de freira aparece diante dos meninos.
Meias calças coladas em sua pele, coxas grossas por pouco mantidas suprimidas pelo tecido, excessos de carne escapando por cima dos limites do acessório, pele branquinha criando um contraste atraente com sua vestimenta preta.
— Deus! — Gary falou com corações aparecendo nos olhos, nos de Clemont idem.
Um vestido simples colado aberto nas laterais para deixar suas longas pernas à mostra, a aba traseira larga ao ponto de cobrir suas costas e descendo até quase seus calcanhares enquanto a frontal era mais fina e curta, por muito pouco conseguindo cobrir seus mamilos e acabando pouco acima de seus joelhos.
— Q-que roupas são essas?! — Ash tinha um lado do nariz sangrando, mas parecia assustado.
— Me chamoh Tilda Von Luxury. Sou a freira da culta de adoraçon a Deusa Lilith! — A freira tinha sotaque alemão. Sua cabeça era coberta por um grosso véu preto por cima de seus cabelos cinzentos pálidos, mantidos no lugar por uma tiara branca com uma cruz carmesim bordada no meio. Seu cabelo caia sedutoramente por cima de seus grandes seios, com muito custo contidos pela fronte do vestido, quase explodindo para fora pelas laterais.
Suas mãos cobertas por finas e delicadas luvas pretas, seus pulsos envoltos em um sedoso tecido branco enfeitado com pequenas estampas em formato de estrela, tal como as longas mangas pretas rendadas que subiam de seus pulsos até seus ombros.
— E essa agora. — Ash não sabe o que responder.
“Lilith não é o nome de nenhuma Deusa” — Clemont digitou.
— Lilith não é um demônio, não? — Gary pergunta e recebe um sermão da provável mulher louca.
— Mais respeita con a Deusa Lilith, ou uma maldiçon tambén cairah diante você! — Ameaçou o líder do trio com os braços levantados, mexendo seus dedos, tentando assustar.
— A senhorita sabe o que tá acontecendo com a gente? — Quando Ash pergunta com aquele olhar de que pedia ajuda de verdade, vê a mulher corando, ficando desconsertada.
— Aahhnnn!! — Se abraçou gemendo e se contorcendo, deixando os garotos sem-graça. — Você séria é bon demais parah mim, Ash Ketchum.
? — O mesmo não entendia nada, com vergonha. Notou que os mamilos da mulher que não usava sutiã, estavam duros.
… — Clemont bate uma foto.
— Eu sempre amei freiras. — Gary tinha que falar.
— E eu ama garotas como vocês drei (três)! — Falou e uma viatura de polícia passou ao lado deles, fazendo a cabelos cinzentos assoviar. — Mas eu vin alertah principalmente a você, menina Ash, você, sua irmã, e a Clemont, corren un sério perigoh!
— Como sabe os nomes da gente? — O Ketchum pergunta.
— Deusa Lilith disse que eu tinha que ficarr de olha em você, então eu conheçah você e seus amigas pervertidas.
— É assim que todo mundo nos vêem? — Gary fica puto.
Um pombo voa e caga na cabeça de Clemont, sujando seu cabelo loiro.
— Depois eu me aprresento de forma melhor! — Tilda chama mais atenção. — Mas agora vocês tem que se livrah da maldiçon da uruca!
Um barulho de trovão e um relâmpago atinge atrás deles, acertando o gramado da quadra.
— Que relâmpago foi esse?? — Gary pergunta se afastando de seus dois amigos, assustado.
— É un efeita especial, sempre que a gente fala a nome dela, cai uma relâmpagoh.
— Tá falando sério? — Ash se anima indo para perto da freira.
— Claro querida, faça a teste você mesma.
— Uruca! — Cicatrizes na bochecha exclama e um raio atinge Clemont, o detonando no chão. — Isso foi muito legal!
— P-por quê o raio caiu logo em cima do Clemont? — Gagueja o líder.
— Eu disseh, eles dois eston urucadas. — A mulher fala em tom preocupado.
“Deus, se você existir, me ajude” — Clemont digita, torrado no batente.
— Diz a lenda que quando você quebrra un monte de espelhoh, invoca uma bicha sobrenatural de un animal medonha, chamada uruca.
[CABRUM!] — Outro raio atinge o Clemont.
— Opa. — Tilda encara o estrago com os dentes serrados.
— Eu vou é embora desse episódio, boa sorte pra vocês! — Gary abandona eles, fugindo daquela inhaca, mesmo com uma mulher linda por ali.
— Tilda, podemos trocar essa palavra por outra mais inofensiva? — Ash dá a ideia.
Clemont pega seu celular, que soltou na hora da execução, e escreve quase morrendo: “Hitler”
— Uhr, okay… — A olhos castanhos volta a falar sobre a maldição, um pouco precária — Como eu ia dizendoh, quando quebramos muitas espelhas, nós invocamoh a… a Hitler… e ele ven atrrás da gente, causando desgraçah até a hora de sua morte.
— Oh. — Ash fica impressionado, mas logo parece não se importar.
— Nien está mais desesperada?
— Não. O que Hitler poderia fazer contra a gente? Ele não já está morto?
— Filha, eu toh falanda da coisa… da outra “Hitler”... — Disse nervosa. — Da bicha!
— AAAHHH!!
“Eu só quebrei um espelho, por quê ele também está atrás de mim?” — Clemont digita e mostra a mensagem depois de se levantar.
— A maldiçon classificou você tambén como un parceira da crime. — Explicou a freira.
“Que azar” — Escreveu o nerd.
— A gente tá tipo com a “morte” do premonição perseguindo a gente? — Ash segura nos braços da mulher, que levanta suas sobrancelhas.
— Nein chegarram a ver ainda a besta?
— Na verdade eu acho que já. — O garoto de jaqueta disse com seu amigo azarado ficando ao seu lado.
— Hmhm. — Sangue descia da boca do loiro atordoado.
— E como a Hitler erah? — Tilda depois de perguntar, nota que os meninos olhavam para algo acima dela.
— Era igual o abutre demoníaco que está aí! — O Ketchum apontou e a freira viu o animal bizarro que pousou sobre a cabeça da mesma.
— CRÀÀÀ!! — Levantou suas asas, parecia bravo.
— AAHHH/HMMM!! — Os dois meteram o pé e a ave foi atrás deles.
— Meninas!! Sobrevivan até eu pegar uma arma de sal grosso!! — A freira saiu correndo com os braços para trás, pelo lado oposto.
— AAAaahh… ahh? — Os dois param de barulho ao se reencontrar com Gary, que caminhou até eles com o olho direito roxo e várias marcas de beijos no rosto e pescoço.
— Eu esbarrei com Selene e as amigas dela, que me abusaram fisicamente e sexualmente. — Disse as duas palavras em um tom aterrorizante. — Eu não quero ficar com o plot do capítulo descartado para mim em off! — Parecia bem revoltado o líder do trio. — Ou eu peguei o azar de vocês?
— Vamos nos proteger na minha casa! — Ash deu a ideia e lembrou de algo importante. — Temos que avisar ao Red sobre o perigo da uruca!
[CABRUM!] — O relâmpago chega, mas não acerta nenhum dos garotos.
— Não pegou em você dessa vez? — Gary pareceu surpreso com Clemont.
“Atingiu o para-raios da casa de Maylene” — Clemont sorria ainda sujo de sangue.
— CRÀÀ! — O abutre sombrio se aproximava, uma cerca atrás deles se soltou e um pitbull cheio de ódio rosnava para os garotos.
— Vamos rápido!! — No meio da correria, Ash ainda levou umas bicadas do predador voador antes de bater a porta na cara da entidade. — Pindarolas. — Ash caminhou na casa com a mão na cabeça. — Será que meu irmão ainda tá vivo?
— Liga pra ele! — Manda o cabelo espetado.
O irmão mais novo liga para o mais velho, e os três escutam uma música funerária e antiga vinda do andar de cima.
Eles sobem as escadas e deduzem que a música está vindo do quarto de Red.
— Tá trancada. — Gary tenta abrir a porta e nada.
— Deixa eu ver. — Ash faz o mesmo e não consegue sucesso, batendo na porta em seguida com vários murros. — RED!! VOCÊ TÁ AÍ?
Ao não obter a resposta, e vendo que sua mãe não estava em casa, os olhos castanhos do Ketchum se encontraram com os do Carvalho.
Os dois confirmam com a cabeça, Gary pega o Ash que juntou os braços e as pernas, ficando duro lembrando um ríete de arrombamento. Gary o usou como um, e com a cabeça do Ketchum, fez com que a porta explodisse em pedaços.
— Mas que porra tá acontecendo?! — Red se levanta da cama.
— Você ainda tava dormindo enquanto o mundo acaba, desgraçado? — Ash gritava com o emo, que não entendia a situação no momento.
— Que horas são?
— Parece que perder o horário da escola, faz com que você não se foda com a maldição. — Gary disse e a franja do Ketchum mais velho subiu depois de ver a hora.
— São 11 da manhã! Eu perdi as provas de hoje! — Red já imaginou a senhora Delia dando uma surra nele.
[Toc! Toc! Toc!] — Batidas assustam o trio principal.
— Quem é a essa hora? — Gary foi até a janela.
— Gary, estamos no primeiro andar! Só pode ser a uruca! — As falas de Ash foram tarde demais, ao abrir a janela, um raio entrou no quarto e atingiu a única pessoa que estava no corredor após a porta.
— Vochês tãoh de chacanagehm! — Clemont entrou no quarto torrado, todo preto.
Ash junta as mãos e fecha os olhos.
— Rosas são vermelhas, violetas são azuis, esse bicho não vai aparecer aqui em casa, em nome de Jesus!
— CRÀÀÀ!! — O abutre surge grasnando e voa na direção de Red enquanto os outros fogem.
— IRMÃO! — Ash para, mas acaba sendo puxado por Gary.
— Já era mano, eu não vou perder você pra uma entidade do mal! — Puxou o cicatrizes de raio.
Depois dos três se enbolarem na escada e rolarem até o chão, Ash olhou para a cozinha e lembrou de algo.
— Tilda não foi buscar uma arma de sal grosso? E se a gente jogar isso nos nossos ombros? — Ash perguntou para seu companheiro de azar de óculos.
— Apexar de eu não acredithar na surpecixão original, isso pode funcionar. — Clemont concorda ainda com dificuldade em dialogar.
Os dois correm até a cozinha animados, com uma fagulha de esperança.
— Xô sujeira! Adeus galinha pescoçuda!
— Ash depois de pegar a tigela de sal, jogou com tudo em seu ombro esquerdo, mas acertou os olhos de Clemont bem atrás dele.
— AAAHH!! PORRAAA, MEUS OLHOS!! QUE DOR MISERÁVEL!! — Clemont se sacode no chão, gritando com as mãos nos olhos fechados, sangrando demais pelo esforço em falar.
— Clemont, ME DESCULPA! Foi sem querer, vamos lavar isso no banheiro!!
— Você me odeia porque eu sou negro! — Clemont chorava sendo levado pelo Ketchum, ainda preto pelas descargas elétricas que tomou, que também o deixaram com cabelo afro.
— O que estah acontecenda? — A freira entrou na casa com uma espingarda.
— Hahahaha, você tinha que ter visto, esses dois são uns manés! — Gary vai até ela comendo um sanduíche.
— Cadê a Hitler?
— Lá em cima com o Red… eh?! — Gary e Tilda ficam confusos ao ver o Ketchum mais velho descendo as escadas parecendo bem, com a Uruca no ombro dele.
— Sai de cima dele! — Tilda mira a espingarda na ave.
— Hey, não precisamos disso! — Red levanta as mãos, pedindo calma. — O abutre aqui sentiu a dor que é meu coração vazio, seja lá o que ele estava fazendo, seus desejos sombrios agora estão contidos em minha presença.
— Cuà! — O abutre desce até o chão, parecendo pacífico.
— Legal, a uruca é outro gay cheio de sentimentos. — Gary bufou entediado e percebeu junto da cabelos cinza que nenhum raio caiu.
— EU NÃO TE PERDOO!! — Clemont surge ali sorrindo lembrando um psicopata de filme slasher, coberto de sangue, e joga o pote de sal que Ash estava antes, no animal.
— CRÀÀ! — A ave explode voando penas pretas pra tudo quanto é lado.
[Epílogo]
Gary e Ash seguiram a freira até a igreja dela, que parecia ter sido construída há mais de 100 anos atrás, no meio da floresta da cidade. Era feita de pedra e tinha símbolos estranhos, um deles parecia o símbolo masculino no meio de vários femininos.
— Eu ainda vou me ver com minha mãe mais tarde. — Ash sabia que aquele pesadelo ainda não tinha terminado.
— Pelo menos você não ficou igual o Clemont, ele vai passear bons dias no hospital. — Gary tinha as mãos dentro de sua calça.
— Obrigada por me trazeren a minha igrreja, por que vocês nein entran? — O sorriso da freira era bem fofo.
Os dois meninos dão uma olhada de lado para dentro da igreja, e vêem que parece um ótimo lugar para um estupro sem interrupção.
— Eu passo, quem sabe na próxima. — Ash tenta ser gentil.
— Tilda, por você, eu entraria em qualquer lugar. — Gary segura na mão esquerda dela fazendo bico, tentando dar uma de galã.
Ele beija a mão dela, que sorri de olhos fechados com uma gota na cabeça.
— Tá bien Gary, eu acho que possa cuidar de você un pouca. Ash Ketchum… depois apareçah, prreciso te contah uma coisa.
— Então tá… eu vou voltar agora… sozinho… nessa floresta sombria e escura. — Ash faz drama enquanto se afastada dos dois.
— Droga, você atrapalha qualquer foda! — Gary exclamou e depois fez uma careta pra freira, pedindo desculpa. — Não é o que eu quis dizer! Eu não sou uma pessoa de má índole!
A freira sorri de olhos fechados, dando tchau para os dois virjões. Ela entra na igreja e acende uma vela que pegou de um banca empoeirada.
— O Gary escapoh da minha câmarah de sadisma, mas eu estoh ansiosa para a amadurecimenta da escolhido! — Ela foi até o centro da igreja, e se ajoelhou perante um quadro de uma mulher negra com uma coroa vermelha, sorrindo para o artista.
Começou a orar depois de juntar as mãos.
— Òh Deusa Lilith, eu agradeçoh por mais uma dia de vida, apesah de ser ainda sua única adoradora restante, eu precisa agradecer por salvar a escolhido, eu sei que foi graças a você que ele está segura novamente.
Ash sorri contando lorotas com Gary que dava risada no meio da estrada de terra.
— Eu trarrei ele para vossa santidade, e farei com que ele removah minha castidade e traga sua reencarnaçon! Òh Lilith, Lilith… ainda vai demorar 3 anos para ele fazeh dezoito, eu realmente nien posso cometeh un crime?
(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR:
No próximo capítulo vai acontecer algo que todo protagonista de desenho que se preze, faz. Eu devo trazer bem rápido , então espero que comentem
[LEIA-ME] Lembrete mensal de Fevereiro: Apoie a maratona com qualquer doação e comente para que eu possa acelerar os capítulos. Com isso, posso postar os OVAS da academia de garotas e seu spin off novo "5 longos dias" que terá 5 capítulos.
Comentem por favor!
Ótimo capitulo.
ResponderExcluirCoitado do Clemont, dentistas são todos psicopatas kkkkkkkkkkkkk.
Eles quebraram toda a loja e ainda roubam a mercadoria kkkkkkkkkkkkk.
Ash e a Koharu é tipo uma passo pra frente e três pra trás kkkkkkkkkk.
Ash foi MVP da partida headshot em 27 pessoas kkkkkkkkkkk.
Virou Contra ??? Entidades e maldições.
O Clemont provo que o mito que o raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar é falso, caiu nele um monte de vezes kkkkkkkkkkkkkk.
Interessante essa freira.
Red fez amizade com a entidade e o Clemont matou ela kkkkkkkkkkk. Imagina só o Red ficasse com o urubu como pet. O primeiro emo dono de urubu da cidade kkkkkkkkkkk
Quase Gary que você adquire um novo trauma pra sua coleção, agradeça o Ash kkkkkkkkkkkkkkk.
Então a freira está atrás do Ash e ele é o escolhido da Deusa Lillith, faz sentido considerando os poderes dele.
O capitulo ficou hilário ainda mais com o sotaque nas falas. Fiquei curioso com os planos da freia e da deusa e suas futuras aparições.
Obrigado!
ExcluirO meu também é, mas minha outra dentista é... esquece, também é.
Haushsshs
É muito isso mesmo, o universo não quer os dois juntos.
Kakakaka
Coisas sobrenaturais tem em toda história minha 🤣
KKKK os raios perseguiram o cara
Tilda Von Luxury
Kakakak mas ó, Abutre é diferente de Urubu.
Ele ia se ferrar KKKk
"Faz sentido"
Valeu! Ó, sou igual os meninos, nem sei se essa Deusa existe, a freira pode ser doida KKKm
Continua por favor, ador suas histórias
ResponderExcluirContinuo, seja lá você quem for!
ExcluirKkkkk, mano, mais uma vez um dos capítulos mais engraçados que tem
ResponderExcluirEmo é uma desgraça mermo ai ai, pelo menos serviu pra alguma coisa
Gostei do sotaque da mina nova em 🫣, espero ver ela de novo, tipo dando um salve em academia, seria engraçado ver a interação dela com a mina religiosa (Que eu esqueci o nome 😭)
Kkkk, Clemont se ferrando o capítulo todo foi muito bom
Ótimo capítulo fela
Fico feliz que acertei!
ExcluirÉh kakakak
Candice. É, a Tilda é maneirinha
Kakakkakakak
Valeu Junin!
Ótimo capitulo.
ResponderExcluirClemont se ferrou com a sua dentista e no capitulo todo, muito bom kkkkk
Esse dois são fodas, quebram a loja toda e ainda roubam a mesma kkkkkkk .
Essa nova personagem é interessante, quero ver até aonde isso vai.
Bem pelo menos essa fase emo do Red serviu pra alguma coisa.
Continue com o ótimo trabalho.
Obrigado!
ExcluirSe ferrou o capítulo inteiro KKKKk
É isso aí!
Hum hum
Sim kakaka
Continuo!