Capítulo 16 de "3 cabaços e a missão impossível": Os poderes de Ash destroem o bairro!

 (LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Olha o Mateusobaka aqui gente!

Oi pessoal! Quase 5K nesse capítulo em! E aqui tem um pouco de lore do Ash da academia de garotas.


[LEIA-ME] Lembrete mensal de Fevereiro: Apoie a maratona com qualquer doação e comente para que eu possa acelerar os capítulos. Com isso, posso postar os OVAS da academia de garotas e seu spin off novo "5 longos dias" que terá 5 capítulos.

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CAPÍTULO 16: OS PODERES DE ASH DESTROEM O BAIRRO! 


— Já faz um tempo que você atingiu a puberdade, como é que se sente? — Clemont pergunta no refeitório, de frente para seu amigo que tinha cicatrizes nas bochechas. Gary existia ao lado do nerd, comendo um sanduíche.

— Ruim. — Pôs suas mãos com vários curativos sobre a mesa. — Eu tô sempre daquele jeito… — Disse baixo movendo seus olhos, como se estivesse apontando com eles para seu pênis. — E agora, tá crescendo pelos no meu corpo. Eu acho estranho.

— Bixa. — Falou e abocanhou o sanduíche.

— Ignore o macaco, Ketchum. — Clemont pôs suas mãos entrelaçadas frente a seu rosto, encarando seu amigo. — Está nascendo pelos onde?

— Aqui. — Quando desceu a gola da camisa, para mostrar um mísero pelo no peito direito, Clemont se engasgou para não rir.

[Tic!] — AAII!! — Ash gritou depois que Gary puxou ele.

— Vou ter que guardar isso aqui, talvez seja o único pelo que você vá ter nessa sua vida de boneca do caralho. — Gary abre um protetor branco pequeno e transparente, e coloca o pelo lá. — Vendo de volta por 20 mil reais daqui uns 6 anos. Estou agora no ramo do roubo e capitalismo.

— Idiota… — Ash diz com os dentes serrados, vendo seu peito com um ponto vermelho agora.

— Sua puberdade tardia é preocupante, companheiro. — Clemont alertava. — Talvez esse pelo só tenha aparecido, porque você se masturbou loucamente há semanas atrás. Mas acho bom você ir ao médico.

— Não gosto de médicos. Me recuso.

— Vai ficar tudo bem Clemont, tá na cara que não tem nada de errado com o Ash. — Diz Gary. — Ele só é cabaço, mesmo.

A vizinha do Ketchum passa um pouco atrás deles com Nemona e outra garota. Acabam trocando olhares, e ela segue em frente.

— A Koharu tá brava comigo ainda… — Ash enterra o rosto na mesa. — Ainda tá chateada comigo, mesmo eu indo no aniversário dela como prometido.

— Você só foi porque ela obrigou a mim a te tirar dessa vida de pornografia! — Gary aponta para si.

— Odeio quando você distorce os fatos, narcisista pentelho. — O Nerd pega seu notebook da bolsa. — Acho que nós três somos culpados pela decadência do Ketchum naquele momento.

— Mas eu acho que tenho a maior culpa nisso… — Disse Ash e ouviu um “tem mesmo” de seu amigo cusão, que quase o fez sair do desabafo, mas se controlou. — Eu preciso fazer alguma coisa legal por ela.

— Chama ela pra um encontro. — Gary rapidamente fala. — Ela ainda deve gostar de você, mesmo você com essa sua mão asquerosa aí tarada em pau.

— Não vai dar por agora, minha mãe deu um jeito em mim dias atrás.

? — Seus amigos ficam bastante curiosos sobre tal assunto.

— Eu fui chamado de tarado no mercado por causa das minhas ereções repentinas que ando tendo, minha mãe viu isso, e a gente concluiu que isso anda acontecendo quando eu vejo uma mulher que não fosse ela.

— Não é o meu caso.

— Nem o meu.

Ficar excitado com a senhorita Delia não eram problemas para seus amigos.

— Então ela falou que seria bom eu ficar longe de mulheres por enquanto. Muito longe. Nem olhar, seria bom.

— Eu sei que é errado — Gary tinha que falar. — Mas sério que esse monstro aí desgovernado que você tem dentro de sua calça, perdoa sua mãe?

— É minha mãe, seu bastardo!

— No mundo animal, isso não é problema. — Clemont concordava com o outro degenerado.

— Vocês só falam isso porque sua mãe parece uma múmia, e a sua nem existe!

— Cara babaca.

— Desnecessário.

… — Ash olha em volta antes de contar uma coisa. — Er… a minha mãe, pra testar, ficou nua pra ver se eu tinha alguma coisa.

— Hum? — Clemont e Gary tem um sangramento nasal.

— Mas não tive nada. Eu ainda sou um homem bom.

— Mas p-por quê ela fez isso? — O líder gaguejava. — Vocês tomam banho juntos ainda?

— Claro que não… — Ash vira para cima, pensativo. — Que estranho, tô confuso agora.

Seus dois amigos se entre olham.

 — Por quê eu não tive uma mãe dessas? — O loiro tinha lágrimas nos olhos.

— Acho que Deus sabe o que faz. — Foi a reposta do outro pervertido incestuoso.

 

(...)

— Minha mente até que está se livrando das coisas que eu vi. — Ash falava com sigo mesmo de frente para o espelho do banheiro.

Tinha acabado de tomar um banho e tinha sua toalha em volta da cintura.

— Mas o que eu faço com isso?! — A ereção dele era muito visível, daria pra ver de longe algo errado naquela toalha branca.

Deu um murro no próprio pau e gemeu de dor, se agachando no banheiro.

Quando colocou seu pijama azul listrado com branco, foi tentar dormir com os braços estendidos na cama, mesmo agoniado com sua puberdade inconsequente .

— Pindarolas, eu tô parecendo um tarado mesmo. — Reclamou com sigo mesmo. — Calma Ash, não entra em pânico, sua mente está vazia, vazia… — Fechou os olhos e segundos depois aquele volume no lençol diminuiu.

Porém…

Algo no ar, saindo de debaixo do lençol da Hot Wheels do Ketchum, parecido como se alguém tivesse soltado algum perfume forte ali, se move até a janela, que abre sozinha, e começa a se espalhar fora da casa, criando uma manifestação de algo, que se prolonga por todo o bairro como se um avião fertilizador tivesse sobrevoado por ali.

 

(...) [RIM! RIM! RIM! (Manhã)]

Um galo chega no quintal da residência Ketchum gritando “Cocoricó” e depois é espancado por três galinhas, que em seguida ficam viradas para casa, encarando ela de forma estranha.

O homem mais novo da família, ao abrir seus olhos, estranhou ao ver sua mãe à direita de sua cama, mas tomou um susto ao notar uma garota emo na esquerda.

 — HUH?! — Ash se cobre com o lençol, ficando apenas com os olhos para fora.

Além do pesadelo, pois acordou com sua ereção matinal, Delia estava quase nua, só com um avental verde e provocante, que cobria sua intimidade e a maior parte dos peitos. Já Leaf, vestia roupas pretas curtas que a deixavam muito sexy, como uma blusa preta curta e mini-saia curta cinza, meias-arrastão e botas pretas, além do batom preto.

Além do visual peculiar das duas mulheres, tinha algo errado nas suas pupilas: corações roxos, como se estivessem hipnotizadas e apaixonadas.

— Bom dia, querido… o que você vai querer para o café da manhã? — A mulher mais velha perguntou passando suas mãos em seus peitões obscenos.

— Eu não tô com fome! — Ash sabia que aquilo não era normal.

— Ash, você tá tão tenso… quer receber uma massagem de uma garota falsamente triste? — A emo mexe os dedos, louca para tocar nele.

— Red, RED!! Sua namorada tá estranha!! — Ash correu do quarto depois de pular da cama. — RED?! — Ao abrir a porta do quarto dele, o viu dormindo sossegado e sem maquiagem, com seus fones pretos entalados no ouvido.

Ao pensar em acordá-lo, pensou que poderia tomar um esporro se falasse que sua namorada estava querendo massageá-lo.

— Pindarolas! — Viu que as duas mulheres estranhas se aproximaram. — Eu vou tomar banho! Me deixem em paz! — Quando ia descer as escadas, lembrou de algo. — Mas eu quero comer alguma coisa quando sair de lá!

— Quer leite? — A mamãe segurou seus seios, quase puxando o avental.

— Deixa eu lavar suas costas! — Leaf pediu. — Eu dou banho em você, vamos!

— ÔU! Parem de falar coisas estranhas! Mãe, eu quero sanduíches com queijo! E Leaf, me deixa em paz! Cunhada não dá banho no cunhado! — Desceu as escadas.

No banheiro, enquanto tomava banho, sua mente não parava de pensar em como as mulheres da casa estavam esquisitas.

“O que tá acontecendo de errado com elas? Minha mãe tava parecendo que estava fazendo um filme pornô” — Ash lembra bem dos absurdos que assistiu semanas atrás, incluindo obviamente milfs incestuosas.

Ele pensa que seria bom ligar pra Gary e Clemont enquanto se ensaboava na banheira. Seus olhos estavam fechados por causa do sabão, mas quando lavou e os abriu, deu de cara com Leaf pelada na porta do banheiro.

— Cunhado… você é uns 3 anos mais novo que eu, mas eu tenho um desejo obscuro por você…

[FRRR!!] — Fumaça sai da panela, que é cabeça do Ketchum, e caveiras substituem seus olhos. — AHAHAIII!!

Quebrou a porta do banheiro na correria e fugiu de casa, com a toalha em volta da cintura.

— Eu preciso ir para outro lugar! — Disse olhando em volta, com as galinhas animadas andando em círculos nas pernas dele. — São as galinhas do vizinho?

Os cabelos de Ash ficam de pé ao ver Koharu de pijama roxo saindo de casa com sua mãe.

— Não, não, não! Não! Ela não pode me ver assim! — Desesperado, quando foi correr, ficou confuso ao notar mais animais próximos, indo na direção dele.

Gatos, cachorros, e até passarinhos pousando sobre seu ombro e cabeça.

Enquanto um cachorro amarelo grande fica em pé, pondo as patas na barriga do Ketchum, um gato se esfrega em suas pernas.

— Eh?! — Ao ficar sem reação, notou que a gatinho com pelagem de guaxinim era fêmea, e suspeitou que o outro animal em sua frente era uma cachorra, deduzindo rapidamente que os pássaros sobre ele também eram do sexo feminino. — Quê que tá acontecendo?

Correu para o meio da rua tentando se desgrudar dos animais, e acabou indo para o gramado da residência Sakuragi.

Koharu larga a vassoura ao lado de um banquinho perto de uma janela e vira para direção de Ash.

— Ash…? — Ao dar dois passos, suas pupilas dilatadas e pequenos corações surgiram no fundo de seus olhos verdes. — Ash! Ash! — Koharu saltita indo em destino ao homem que parecia controlar os bichos agora.

— Vocês aí, vão cagar na cabeça de Ethan Gold. — Os pássaros saíram voando. — Gatinhas, já pra casa! — Os bichanos zarparam. — Cachorras, vão atacar o carteiro mais próximo! — E elas saíram, por azar, um carteiro negro e magrelo estava no fim da rua e teve que fugir pela sua vida. — Foi mal! Eu não sei porque eu disse isso! — Ash gritou para o trabalhador. — Pensando bem, ele é carteiro da Sem-Freios, tem mais é que se ferrar.

Já dava para notar que sua personalidade já foi contaminada por seus dois amigos.

— Eu tenho poderes de controlar animais fêmeas, agora? — Ash olhava para suas mãos, como se agora estivesse descobrindo os poderes de um herói da Marvel.

— Ashinho! — Koharu se joga nele, o abraçando e o derrubando no chão. — Eu tava com tanta saudade de você!

— Koharu, eu tô quase pelado! Que olhos são esses?! — Ash vê bem de perto o rosto infame de sua amiga.

— Eu não vou mais brigar com você, eu te perdoo! Eu… — Koharu fecha os olhos fazendo biquinho, o dedo indicador de Ash tapa a boca dela enquanto ele se levantava um pouco.

— Calma aí, Koharu! Isso tá muito rápido! — Disse sabendo que tinha algo muito errado acontecendo. A garota ficou parada agora, pondo a boca no dedo dele, o encarando hipnotizada. — E-epa… — A cena tinha uma dose sexual em plena luz do dia.

— Koharuuuu! — Era a grande mãe chamando. — Está com o nosso vizinho querido? — A mulher correu com os punhos fechados perto da cintura.

— Senhorita Sakuragi?! — Os cabelos negros ficaram todos de pé.

— Acabou água na sua casa, querido?

— N-não, é que… que… — Travou.

— Traga nosso vizinho para dentro, filha. A mamãe vai cuidar bem dele no banheiro.

Koharu só volta a fechar os olhos, chupando o dedo de Ash, que finalmente o retira dali, envergonhado.

— Qual é o problema de vocês?!

— ASHIIII!! — O homem da casa sai de lá com uma espingarda em mãos. — Você não vai levar minha mulher e minha filha de mim! — O senhor Sakuragi parecia diferente, seus nervos estavam bem a amostra e parecia ter apenas raiva dentro de si.

— AAAHHHHH!! — E Ash correu dali com tiros sendo disparados contra ele.

— Eu devia ter comprado um rifle. — Comentou o cabelo de vinho, vendo sua família furiosa indo até ele, afim de espanca-lo.

— AU! AU! AU! — Um homem na calçada solta propositalmente seu Pitbull para atacar o Ketchum, parecendo ter algo contra ele também.

— SOCORROOO!! — Ash gritou fugindo do cachorro macho furioso.

— Miah! Miah! — Um gatinho que chorava preso em uma árvore, possivelmente macho, tem um surto ficando todo arrepiado quando Ash entra na área. — FSSSTT!! — O gato ficou arisco e voou no rosto do garoto.

— AAHHH!! SAI GATO DOIDOOO!! — Enquanto tentava tirar ele de sua cabeça, o Pitbull puxou a toalha dele enquanto tentava morder seu traseiro. — MANHÊÊ!! — Depois de jogar o gato em cima do cachorro raivoso, correu pelado perseguido por várias mulheres aleatórias na rua.

— Casa comigooooo!! — Gritou uma mulher madura correndo segurando seu vestido.

— Ash! Ash! Eu quero você mesmo, agora! — Flannery estava no meio das mulheres.

— Eu tô quase batendo as botas meu fio, mas ainda aguento vapu vapu. — Dizia uma velha mais atrás, tentando seguir com seu andador de idoso.

— PEGA ELE!

— TASCA!

Esses eram homens que antes estavam normais na rua, indo para trabalho ou apenas se exercitando, que de repente, queria a destruição do cicatrizes de raio.

Parece que agora Ash despertava o amor completo por todas as fêmeas, e o ódio excessivo de todos os machos.

— Eles querem machucar nosso homem! — Gritou uma negra de cabelo cacheado com uma roupa casual e as mulheres interviram os homens, começando a brigar com eles, inclusive ganhando.

— Toma! Toma! — A idosa acertava o andador na cabeça de um empresário caído no chão, sendo amassado por uma gorda enorme.

— AHAHAIII!! — Ash peladão arromba a porta da casa dos Carvalhos, e bate a porta na cara de um cachorros, dois gatos e ratos. — Gary, Gary!! — Gritou o nome de seu parceiro sem ainda explorar a casa, rezando que não estivesse igual os outros homens e animais machos.

O som de uma música antiga, parecendo até de um caminhão de sorvete, começa a tocar. Vinha do rádio da mãe bizarra.

[Daisy, Daisy, give me your answer do!] (Daisy, Daisy, me dê sua resposta, me dê!) — A voz parecia ser de um robô cantando.

Ash nota pernas de mulher nas escadas, mas não dava para ver o rosto ainda.

[I'm half crazy, all for the love of you!] (Eu estou meio louco, tudo pelo seu amor!) — Apesar da letra romântica, a música causava um grande desconforto naquela situação.

— Ash? — A irmã mais velha de Gary desceu as escadas. Seus olhos castanhos estavam normais até então.

— Wah! — Ash cobriu seu membro. — Não é o que parece!

[It won't be a stylish marriage, i can't afford a carriage…] (Não será um casamento elegante, eu não posso pagar por uma carruagem…)

Como se tivesse levado um tapa na cara, ela vê agora o amigo de seu irmão como se estivesse perdidamente apaixonada.

[But you'll look sweet upon the seat of a bicycle built for two!] (Mas você vai ficar linda no assento de uma bicicleta feita para dois!)

— Ash, eu te amo!

— Não ama não! — Respondeu histérico o rapaz que tinha vários cortes no rosto e os cabelos bagunçados.

Quando a garota bem mais alta que ele correu para abraçá-lo e dar uns beijos, Ash desviou estilo Matrix e abriu a porta, fazendo a garota cair no meio dos animais e bateu a porta.

Então aí ele escutou a adolescente esmurrando os animais lá fora, fazendo o Ketchum ficar pálido. Parece que as mulheres arrebentavam qualquer ser que estivesse contra o garoto, e o macho não poderia fazer nada em troca, como se fosse um npc programado apenas para brigar com uma pessoa, e essa pessoa era Ash Ketchum.

— Olha ali HAHAHAHA! — Gary já chega dando risada, vindo das escadas junto com o loiro.

— Ash, pode me explicar o que está fazendo pelado aqui?

— Tem algo de errado com as fêmeas! — Exclamou desesperado.

— Parece que Ash adotou sua palavra misógina para seu vocabulário. — Gary disse depois de dar uma cotovelada no braço do nerd.

— Não! Não é isso! — Ash se aproximou cobrindo sua parte íntima.

— As fêmeas de todos os tipos, animais, mulheres, acho que até inseto! — Disse com uma mosca acabando de pousar em sua bochecha.

— E aí você acordou? — Pergunta Gary.

— Não, olha só como sua irmã tá! — Ash disse indo para janela, dava pra ver Daisy com as mãos nela respirando alto, com um olhar de desejo para o Ketchum.

— Ei! — Gary reclama.

— A minha mãe, a Leaf, Koharu, a mãe dela, e mulheres da rua estão todas tentando pegar meu corpo nu!

— Por quê você está pelado? — Questiona o loiro.

— Eu fugi do banho quando Leaf apareceu pelada!

— Eu vou bater nesse cara! — Se aquilo fosse verdade, o líder do trio não poderia perdoar o Ketchum por perder uma oportunidade com a mulher que ele queria ter tido.

— Sua irmã está querendo dar para ele, e você está puto com isso? — Clemont cruzou os braços.

— Espera! Espera! — Ash pediu e Gary parou na frente dele. — Vocês dois não estão com ódio de mim!

Seus dois amigos se entre-olham.

— Todos os tipos de machos estão querendo me matar! Foi um cachorro que puxou minha toalha tentando morder minha bunda! Mas sua irmã acabou de espancar ele ali fora!

— É sério, o que está acontecendo? — Clemont começou a acreditar no cabelos negros.

— Vamos subir no primeiro andar, e eu mostro o que tá acontecendo! — Ketchum passou no meio dos dois e eles fizeram uma careta vendo a bunda e as bolas dele.

(...)

— Mas o quê… — Seus dois amigos não acreditavam na bagunça que estava no quintal dos Carvalhos. — Parecem zumbis!

Várias mulheres estavam paradas lá na grama, hipnotizadas, olhando na direção dos rapazes. Tinha homens, cachorros e gatos desmaiados no chão no meio delas.

Uma jovem apertava a campainha repetidas vezes. Nenhuma garota tentava abrir alguma janela, mas Daisy estava escalando a parede da casa tentando se aproximar da janela aberta onde estava o trio.

— Ashinhooo!!

Gary notou que sua irmã estava completamente fora do normal.

— Aí macaco, o que foi que você fez?

— Eu não fiz nada! Eu acordei com Leaf e minha mãe dando em cima de mim, (— Desgraçado.) em frente minha cama, e aí começou a bagunça toda! — Explicou vestindo uma roupa do Gary, usava uma camisa preta e calção cinza.

— Elas parecem… — Clemont fica pensativo. — Hipnotizadas. — Lembrou que Ash era o único que conseguia usar o pêndulo de hipnose.

— O que vocês dois estão fazendo juntos a essa hora da manhã? — Ash teve que perguntar.

— Clemont dormiu ontem aqui.

— Sem mim? Não me convidaram dessa vez? — Ash ficou zangado com aquilo.

— A gente pensou que você poderia se masturbar enquanto a gente dorme.

— Eu já disse que parei com isso! — Ash berrou super vermelho. — E eu nunca faria isso na casa dos outros!

— Até parece, você fez isso na escola!

Enquanto Clemont via os dois discutirem, parece estar tentando raciocinar o efeito colateral que seu amigo com cicatrizes nas bochechas está causando.

— Ah, mas aí, por quê vocês dois não foram afetados igual os outros machos? — Ash muda de assunto de repente.

— É a prova que somos seus amigos de verdade. — Gary disse e o Ketchum abraçou ele, chorando.

— Eu amo vocês, caras! — Ele também puxa o loiro para o abraço.

[PAFT!] — Snake e Carvalho dão um soco na cara de Ash e o desabam no chão.

— Puberdade. — O garoto de óculos proferiu a palavra.

? — Gary e o rapaz se levantando não entendem.

— Acho que isso tudo tem haver com a puberdade tardia do Ketchum. Mas eu só posso tirar conclusões se irmos para o meu laboratório.

— Garryyy… — O trio escuta uma voz bizarra. — O seu amigo Ash, está aí? — Era a mãe de Gary que se aproximava.

 — E AGORA?! — Ash grita vendo uma névoa surgindo no corredor, e uma sombra assustadora se aproximando lentamente como se fosse um espírito maligno.

— Vamos embora daqui! — Gary segura o Ketchum e o atira pela janela, em seguida mergulha para fora também, e rapidamente Clemont também se joga de lá, depois de olhar para trás.

— Socorro gente! — Ash já estava sendo agarrado pela multidão de mulheres, onde ele caiu.

— Hhr… — Gary tinha o rosto contra o concreto rachado, parecendo um cadáver.

— Eu tinha que cair em uma lata de lixo. — Clemont estava preso com a bunda dentro da lixeira.

(...)

— Mas que loucura do cacete! — Gary grita a esquerda de Ash.

— É mais crítico do que eu achava! — Clemont estava desesperado à direita.

— PAIÊÊÊ! — O Ketchum pedia ajuda até para seu falecido pai, fugindo no bairro da vizinhança inteira.

Os três correm para a casa dos Snake, com o líder do trio na frente.

— Me diz que seu pai não está aí! — Ash também tinha medo de entrar e ter que enfrentar um homem alto musculoso.

— Ele está no trabalho. — Afirmou vendo a multidão se aproximando e empurra o Ketchum para dentro.

Gary, que corria na frente, vai até a porta e [ZAAPP!!] toma uma descarga elétrica da porta do quarto do nerd.

[Access Denied!] — O computador falou com uma voz grossa com a frase aparecendo na tela.

— Eu não me acostumo com isso… — Disse torrado caído no chão, e Clemont destrancou a porta, entrou com Ash, e depois voltou puxando seu amigo para dentro.

— Precisando sair daqui urgentemente! — O dono do quarto pegou um controle prateado debaixo de seu travesseiro e foi até a cadeira na área vazia do quarto, apertando o botão atrás dela depois que seus amigos se juntaram a ele.

O chão abriu e levou o trio para o subsolo do lugar. Quando a plataforma parou em frente ao computador, Clemont apertou um botão preto do controle que fez as paredes do quadrado esquizofrênico abrirem, revelando seu laboratório secreto.

— Eu não queria apresentar nessas circunstâncias, mas depois do incidente das baratas no meu quarto, eu passei quase todas as minhas coisas para cá.

— A gente sabia que essas paredes tinham passagens secretas. — Gary comenta.

— Ooohhh, o que é isso? — Ash corre para o laboratório.

— Não toquem em nada! — Já alertou.

Além de sua coleção de formigas e baratas, no laboratório sci-fi tinha várias mesas com tecnologia avançada, uma androide azul em construção que ainda não era nada sexy, armas possivelmente perigosas, mas o que mais chamava atenção era o tanque em formato de cilindro, que por dentro era cheio de uma água esverdeada no meio.

— O que é isso? — Gary saca uma arma branca que parece ter saído de algum filme de guerra no espaço.

— Me dá, acéfalo! — Clemont puxa do garoto. — É o Eliminator1995, isso aqui foi feito para eliminar uma ameaça poderosa, caso apareça algum dia!

Ao falar, seus dois amigos encaram o Ketchum, que olhava seu reflexo no tanque.

— Eh?!

Clemont mira a arma no Ketchum.

— Companheiro Ash, se não resolvermos esse seu problema, infelizmente terei que eliminá-lo.

— Qual é, Clemont! — O pobre garoto levanta os braços. — Eu achei que fossemos amigos!

— Fica difícil ser amigo de alguém que não vai deixar nenhuma fêmea para mim!

— E eu não vou deixar você comer minha irmã, desgraçado! — A feição de Gary parecia sombria agora.

“Ah não, finalmente eles estão igual os outros homens” — Ash tremeu fechando os olhos, aceitando seu destino.

— Aí, idiota, relaxa. — Gary sorri ao lado do nerd. — Não faríamos isso com você, hahaha!

— É, essa seria a última opção. — A frase de Snake faz seu amigo de olhos castanhos se arrepiar. — Agora fica pelado.

— HUM?!

 

(...)

Ash estava despido dentro da cápsula/tanque de água, usando uma máscara respiratória, parecendo inconsciente.

Enquanto isso, Clemont mexia no grande computador com Gary apreensivo atrás dele.

 — Porra, Clemont! Não é possível…

— Ugh. Ferrou… não, espera, é só eu…

[Boom!] — O loiro vence na batalha naval e os dois comemoram gritando.

— Será que já terminou a análise?

— Deixa eu ver. — O rapaz de óculos fecha o aplicativo antigo naquele telão enorme e vê que que faltava 1% para a análise do corpo do cabelos negros.

Ao chegar em 100%, o computador com voz de mulher robô começa a falar:

“O homo sapiens está expelindo uma fragrância que pode parecer sem cheiro para olfatos humanos, mas os animais conseguem sentir. Esta substância está saindo de suas invaginações da epiderme de sua virilha, por excesso de esperma em seus testículos.”

Gary olhava para o comprador sorrindo, entendendo porra nenhuma.

— Isso não faz o menor sentido. — Clemont move a cabeça negativamente.

— O que ter muito esperma nos testículos, faz de onde deveria nascer pelos na virilha, vazar um cheiro que a gente não consegue sentir? Mas afeta mesmo assim?

— Ash mal tem pelo na virilha, tá nascendo ainda.

“Deseja iniciar o protocolo de segurança?” — A robô perguntou.

— Não. — Clemont respondeu.

— O que seria o protocolo de segurança?

— Execução no fundo da terra. — Respondeu e Gary viu que tinha um chão suspeito debaixo da cápsula.

— Por quê quase todas suas invenções, matam alguém? Não vai me dizer por exemplo que esse laboratório no subsolo tem um sistema de auto-destruição!

— É claro que tem! — A resposta do louro faz o castanho cair no chão. — Eu não poderia ganhar meu título de “cientista louco” sem essas coisas. Mas acalme-se pequeno gafanhoto, eu consigo dar um jeito no nosso companheiro Ketchum

— Como?

— Alexis.

— Sua robô é uma cópia da Alexa?

— Nah, minha tecnologia é mais alta. Mas adoro um nome parecido!

“Sim, Clemont, meu loiro branco e alto com um pênis enorme” — A robô fala absurdos. “O que deseja fazer com a forma de vida humana?”

— Remova os testículos dele, sem matá-lo.

“Afirmativo” — No tanque surge vários objetos cortantes que causariam pesadelos para homens.

— DESLIGA ISSO CLEMONT, DESLIGA!! — Gary gritou desesperado.

— Vai estabilizar, está sobre controle!!

— DESLIGA ISSO!! Tem que ter outro jeito! — Gary retira o nerd da cadeira e o loiro fala em voz alta para a robô parar.

“Lixo…”

— Sua robô é tão sádica quanto você?

— Quando colocar os dados dela naquela andróide, iremos descobrir.

— Cara, não é mais fácil só o Ash se masturbar? Com moderação?

— Acha que funciona? — Perguntou se levantando.

— Só tem um jeito de descobrir.

 

(...)

… — Ash sai do banheiro envergonhado, ainda com o cabelo molhado.

— Como está a situação aí fora? — Clemont perguntou em ligação de seu celular.

— Minha irmã parece que voltou ao normal, e está entendendo nada aqui com o resto das mulheres. Olá, você é casada?

Clemont escutou um som de tapa na ligação e desligou.

— Parece que voltaram ao normal. Aí, você tem que se masturbar no mínimo uma vez ao dia, para evitar problemas.

— Então eu tenho que voltar a ver pornô todo dia?! — Ash pergunta bravo. — E por quê?

— Você não precisa voltar a ver pornô, idiota. Usa sua imaginação, pensa na Koharu, sei lá.

— Uh?! — Ash tinha uma careta questionável. — Mas pra quê eu preciso me masturbar?

Ao perguntar, Clemont afunda mais a arma pequena em seu bolso de trás que tinha um adesivo chamado “apagador de memória”.

— Se você não fizer isso, seu pênis vai acabar caindo.

— Ai meu Deus! — Ash põe as mãos na cabeça desesperado e sai correndo, chegando até a bater no ombro de seu amigo, que vinha na mesma direção.

— O que é que deu nele? — Gary perguntou e o seguiu até a porta com o nerd. — Aí cara, parece que as meninas não lembram do que aconteceu.

— Economiza munição da minha arma então. — Clemont pega a mesma do bolso, que parecia uma arma d'água laranja.

— Pra quê você fez uma arma tão perigosa, como um “apagador de memória”?

— Pra situações como essa. Mas também é bom para crimes de assédio sexual! — Disse com um sorriso orgulhoso no rosto.

Gary pega a arma da mão do nerd diabólico e atira nele, o deixando atordoado e com os olhos brancos.

— Hum… talvez com isso, eu possa tocar no peito e na bunda da mãe do Ash, sem ser assassinado. — Gary dizia olhando para a arma poderosa em sua mão, mas o Ketchum escutou quando se aproximou, e pegou a arma, atirando em seu amigo em seguida.

Vendo Gary também atordoado e com os olhos brancos, Ash pensou que aquilo era a escapatória para um certo problema.

— Com isso, eu posso apagar a memória de Koharu e vamos poder ser amigos de novo! — Ao dizer, uma mão feminina surge por trás, puxando a arma de sua mão.

Koharu atira em Ash, o deixando na mesma situação que os outros dois palermas.

— Vocês vão se atrasar para escola… — Koharu dropa o apagador de memória no chão e pisa contra ele, o quebrando. — Corada, arrasta os três pelas golas da camisa, os arrastando pela calçada.

Com seu rostinho vermelho, Koharu olha para Ash, lembrando de tudo o que aconteceu em seu gramado.


(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Um pouco de lore, e olha que muita coisa desse capítulo tem em capítulos da academia, em. Esse Eliminator1995 foi citado já, mas piadas à parte, vemos o quão Ash é um ser peculiar nessa história também.

[LEIA-ME] Lembrete mensal de Fevereiro: Apoie a maratona com qualquer doação e comente para que eu possa acelerar os capítulos. Com isso, posso postar os OVAS da academia de garotas e seu spin off novo "5 longos dias" que terá 5 capítulos.

Meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)

Comentem por favor!






Comentários

  1. Me acabei de rir com esse capítulo kkkkkkk muito bom
    Mas me vem uma dúvida,o Ash não lembra da Koharu em academia ou só não comenta sobre ela?
    Outra dúvida,quando volta contra?
    Ótimo capítulo,me quase todos os capítulos me fazem rir muito
    Continua

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    1. Kakakkakaka obrigado!
      Ele não comenta dela. No Reboot dos primeiros capítulos, talvez comente.
      Contra vai voltar em breve, eu ainda estou relendo e atualizando os capítulos antigos
      Obrigado hahaha! Continuo sim!

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  2. Kkkk, cara, esse capítulo foi incrível, finalmente focado no bagulho que dava mais curiosidade, os poderes do Ash kk

    Os amigos dele também foram ótimos pra comédia do capítulo kkk, melhor ajuda impossível

    Fico imaginando Gary ou Clemont com esses poderes ☠️

    Koharu se lembra então? 🫣

    Ótimo capítulo cara

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    1. É, e ainda é uma incógnita haha

      Sim kkkk são protagonistas também, não esqueça disso!

      Iam fazer muitos crimes de ódio, Deus sabe o que faz!

      Se lembra!

      Obrigado!!

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  3. Ótimo capitulo.
    Esse capitulo me fez rir pra caramba.
    Esses poderes do Ash me dão bastante curiosidade.
    Interessante a Koharu se lembrar do que aconteceu.

    Continue com o ótimo trabalho.

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