(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR:
Olha o Mateusobaka aqui gente!
Salve tropa! Demorei uns dias pra postar porque estava esperando a recepção do último capítulo do livro 1 da academia de garotas. Por enquanto a recepção está fraca, já que tem muito leitor e poucos comentaram. Mas bem... o mês virou, tô na merda como todo início de mês, e vou precisar da ajuda de vocês 🥺 me apoiem financeiramente para eu resolver meus problemas do mês, eu fiquei muitos dias sem postar semana passada/retrasada justamente porque tive que dar um jeito de pagar a parcela do meu celular. Celular qual escrevo os capítulos.
Esse capítulo vai causar um desconforto, provavelmente hahaha
[LEIA-ME] Lembrete mensal de Fevereiro: Apoie a maratona com qualquer doação e comente para que eu possa acelerar os capítulos. Com isso, posso postar os OVAS da academia de garotas e seu spin off novo "5 longos dias" que terá 5 capítulos.
Doadores do mês (Fevereiro):
[Segunda-feira]
— Ganhei de novo! —
Koharu sorriu levantando o controle do PlayStation com a mão direita, e Gary,
que competia contra ela ao seu lado, mas perto dos outros meninos, não acredita
naquilo.
— Ash! Esse meu controle tá quebrado!
— Não tá não, a Koharu que é muito boa em jogo de luta… —
Respondeu com a autoestima destruída, foi derrotado por ela a minutos atrás.
— Isso é inadmissível… — Clemont estava na outra ponta do sofá,
à esquerda do Ketchum. Foi o primeiro a perder. — Derrotados por uma fêmea… de
novo…
— Hoje em dia as mulheres também jogam, seu machista! — Koharu
disse rindo.
— Maioria é poser… — O loiro desvia o olhar.
— Koharu, por quê você não entra no campeonato que vai ter no
shopping? — Dá a ideia o cicatrizes de raio.
— Nah, valeus. — A esbelta garota de cabelo rosa escuro se
levantou, ajeitando seu rabo de cavalo. — Eu tenho que ir agora, até mais
garotos.
Gary dá uma cotovelada no cabaço de olhos castanhos.
— Acompanha ela até a porta.
— Não! — Ash até falou alto e foi empurrado por seus dois
amigos, ficando próximo de sua vizinha. — Eu t-te acompanho até a porta.
… — Koharu fez um biquinho fofo, corando.
Eles descem as escadas sem falar nada, e ficam assim até
chegarem na saída.
— Tá sendo legal… passar esse tempo com você… — Koharu disse, se virando para ele com os
braços atrás das costas, sorridente.
— É-é… ficar com você e os meninos, fazemos um bom grupo… —
Disse nervoso e os olhos verdes de sua amiga ficaram semicerrados.
— Ash… você vai ao meu aniversário nesse domingo, não vai?
— Vou sim!! — Rapidamente falou.
— Eu não perderia seu aniversário por nada…
— Obrigada. — Ela avança nele e o abraça, o quebrando por
dentro. — Me desculpa, não resisti.
… — Olhava para ela, arrepiado e paralisado.
— Até amanhã na escola!! Ou mais tarde sei lá! — Atravessou a
rua e o rapaz desabou pra trás.
[Mais tarde….]
Já fazia um tempo que seus amigos foram embora e era umas nove
da noite, Ash navegava na internet de seu computador parecendo ter alguns
problemas.
— ARGH!! Eu não consigo ver o filme!! — Reclamou o garoto que
tentava ver um filme animado pirata na internet em algum site que atolava
propaganda. Pegou seu celular e entrou em um grupo no aplicativo verde. — Vocês
tem algum site pra ver desenhos animados que não tenha ads atrapalhando o
player? — Mandou um áudio. Era tanta propaganda que ele nem sabia se o player
funcionava.
Gary manda o nome de um site para ele. Rapidamente Clemont manda
um emoji de “🤣” na mensagem.
— Www, ponto, redtube, ponto com, ponto — Ash falava enquanto
digitava na barra de cima do navegador. Ele aperta enter.
…
Na imagem de seu computador, aparecem mulheres nuas, vídeos
pornô, e muitas propagandas bizarras.
Os olhos castanhos do cabelos negros aumentam bastante. Este
exato momento era seu primeiro contato com pornografia.
“😂😂😂😂” — Gary manda uma
mensagem.
Ash, tremendo, tenta pegar no mouse.
Seus olhos assustados analisavam tudo com muita atenção, o que
era mais creepy no momento para ele, eram as propagandas.
Tinha uma propaganda em desenho de uma mulher rebolando com a
frase “Mulheres feias precisam de pica (também)” Era uma propaganda de um site
malicioso que pedia sua inscrição para conseguir “foder” mulheres que estavam
naquele site.
“O MEU MARIDO ESTÁ
MORTO!
Não quero voltar a casar. Só quero sexo. Achas que tens o que é preciso para
esmagar a minha rata?” — Na propaganda tinha uma idosa de rosto ele corpo até
decente, sorrindo bizarro.
— Pindarolas… — Ash tentava tapar sua visão. — Eu não devia… —
Ele tocou em um dos vídeos que tinha na thumb uma mulher negra muito gostosa de
camisa rosa e uns peitões absurdos.
O vídeo carregou. Outras propagandas esquisitas apareceram na
página, e Ash começou a ficar mais desconfortável.
“Cadê ele? Deve ter quebrado o computador e saído correndo KKKk
“ — Gary mandou
“🤣” — Novamente Clemont reagiu a mensagem com um emoji.
O Ketchum encarou bravo seu telefone e foi até a porta de seu
quarto com a chave que pegou acima da estante do computador.
Delia e Red não seria um problema agora.
Sentou na cadeira, sabendo que estava prestes a fazer uma coisa
“errada”, e segurou o mouse no meio da tela do vídeo.
“Eu sou um adolescente… todo mundo já viu uma merda assim, eu
deveria saber… como é…” — Pensou e agora com destreza, deu play no vídeo.
No vídeo, alguém gravava uma bela jovem negra de cabelos pretos
lisos e longos que passavam um pouco de seus ombros. Ela usava uma blusa rosa
apertada e parecia que seus seios enormes queriam rasgar aquilo. Os peitões
dela eram naturais e eram maiores que a cabeça dela.
— Uau… — Se impressionou com a mulher que um homem comum só
pegaria se fosse rico.
A atriz pornô tinha 1,65 de altura e forçava sorrisos para
câmera, agora se sentando em um sofá, conversando com algum cara.
Ela começa a remover sua blusa lentamente e os olhos de Ash
quase saltam pra fora de sua cabeça. O rapaz olha pra baixo e vê que tinha algo
de errado ali.
O garoto puro nunca sentiu essa sensação de desconforto antes.
Aqueles seios morenos eram diferente de quando já viu sua mãe
nua ou algo do tipo. Aqueles o faziam se sentir estanho.
! — Ash olha para o vídeo novamente e nota que o cara branco que
estava ao lado da mulher, também estava do mesmo jeito que ele. — Há, o meu é
maior! — Disse esquecendo completamente da mulher, mas quando ela age de forma
mais sexy, passando a mão no membro ereto do ator, Ash sentiu uma dorzinha em
seu calção.
E naquele momento, naquele maldito momento… o Ketchum viu o que
a mulher estava fazendo com o pênis do cara.
A masturbação.
Agora era a hora de seu maior erro até o momento. O primeiro
desvio, a “primeira vez” dele com seu próprio corpo. Boquiaberto, sua mão foi
até embaixo e…
(...) [Terça-Feira]
[Dum! Dum! Dum!] — Ashinho! Acorda!
Café tá na mesa! — Acordou a mulher batendo na porta.
Desnorteado, Ash acordava pelado debaixo de sua cama, todo
destruído
— Cacete… — Xingou pondo a mão na cabeça.
1 hora e meia depois, cicatrizes de raio chegou na sala depois
de todo mundo.
— Bom dia Ash! — Koharu acenou para ele.
… — Seu vizinho olhou de cima para baixo o corpo dela, e
expressou medo e desespero em seu rosto, correndo até sua cadeira.
— Eh?! — Koharu fica sem reação, sorrindo com uma cara boba.
— Desculpa! — Ash exclamou se sentando, completamente
perturbado.
— O que aconteceu, babaca? — Gary perguntou atrás dele.
— Hum. — Clemont, que estava na cadeira a direita do Ketchum,
mexe em seus óculos, que acabam resplandecendo. — Pela pele pálida, se
tremendo, e parecendo muito ansioso, eu diria que Ash Ketchum está sob efeito
de produto.
— Eu não tô drogado! — Ash fecha as pernas, sentado na cadeira
olhando para o professor.
— Deve ter passado a madrugada tomando Monster jogando vídeogame
pra acabar com você, Koharu! — Gary disse rindo para a garota á direita do
nerd.
— É… — Koharu responde confusa, e acaba trocando um olhar rápido
com Ash, que esconde seus olhos dela.
“Merda! Merda! Merda!” — Ash junta os dentes, pensando besteira.
“As mulheres me deixam mais esquisito agora!” — Apesar da careta, seu corpo da
barriga pra cabeça parecia normal vendo de longe. Mas se olhasse por debaixo da
banca da sala de aula…
[Ding ♪ Ding ♪] — Um som de sino
mostrava que tinha uma ereção assustadora ali.
“Eu não paro de pensar naquelas mulheres peladas fazendo sexo
naqueles vídeos” — A forma do rapaz
descrever pornografia naquele momento inicial era tosco.
Ash olha para Koharu. Ele não a via normalmente, seu cérebro
tentava imaginar ela nua.
“Droga… para de pensar
nela assim, seu idiota” — Acertou um tapa na própria cara.
— Ash? — Gary sabia que tinha algo errado.
— Eu preciso contar uma coisa a vocês, no intervalo. — Falou
baixo se virando pra trás, abrindo sua bolsa presa em sua cadeira.
(...)
— Você bateu punheta?! HIAHIAHIAHA!! — Gary gargalha igual uma
hiena com indigestão.
— Fala baixo, caramba!! — Ash pediu todo vermelho.
— Congratulations, companheiro. — Clemont orgulhoso, apertou a
mão dele. — Espero que não seja a que você fez o ato.
— Gente, isso é normal mesmo?
— Claro! Se masturbar é normal. — Gary conversava com
naturalidade sobre o assunto. Todo dia antes de dormir, tem a gloriosa.
— Amador. — O loiro caçoa mexendo em seu óculos.
— Eu fiquei umas horas da noite vendo aqueles vídeos do redtube,
eu tô me sentindo estranho vendo mulheres agora.
— Finalmente você sabe o que é uma mulher de verdade agora,
amigo. — Gary disse. — Gostosas do caralho que você quer enfiar seu bilauzinho
aí , dentro. — Falou merda bem quando Maylene passou por eles na quadra da
escola.
— Nojentos… — Deu dedo do meio para os três e continuou andando.
— Mulheres baixinhas fazem meu dia feliz! — Clemont acenou para
ela e voltou para seu amigo. — Ketchum, me conte, você ficou horas no
auto-prazer?
— Sim… acho que desde que o Gary mandou o link do Redtube, até
umas 1 da manhã.
— Tacapoha. — Carvalho leva um susto. — E você…? Sabe, gozou quantas vezes?
— Umas cinco? — Quem se impressiona agora é o nerd de macacão
azul.
— Inacreditável. — Comenta o olhos azuis.
— Eu achei que eu ia me mijar, mas notei que era outra sensação,
uma sensação boa demais… — Falou com vergonha vendo se não tinha ninguém por
perto. — Aí acabei fazendo até apagar, eu acordei debaixo da cama pelado
entendendo nada.
— A masturbação te causou isso? — Clemont estranha. — Mas bem, 1
hora pra cada uma é impressionante, seu braço deve estar doendo.
— Pior que não.
— Eu só duro 5 minutos hoje em dia! — Gary exclama do nada, se
sentindo humilhado. — Eu já perdi uma vez até na propaganda da Brazzers, antes
de ver o vídeo da Brazzers!
— Eu me assustei com os pop-ups, tinha um falando que tinha uma
mina querendo meu corpo nu à 2KM de distância. — Ash contou e faz seus amigos
rirem.
— O mundo seria melhor, se tudo o que aparecem nesses sites,
fosse verdade. — Fala o loiro. — Nem guerra teria mais.
— Essa parada de aumentar o pênis não funciona mesmo, nem tentem
comprar as pomadas ou remédios. — Gary fala e de repente tenta disfarçar. — Não
q-que eu tenha testado!
— Então tá tudo bem em continuar fazendo isso…? — Perguntou com
vergonha.
— Sim. — As duas pessoas que confirmaram não eram as certas para
dar aquela resposta.
De noite, Ash novamente trancou a porta de seu quarto e se
preparava para um ritual com qual faria muitas vezes nos próximos dias.
Removeria sua calça e ficaria ou sentado na frente do
computador, ou na cama em seu celular. Vendo o incrível e horrendo mundo da
pornografia.
Na quinta-feira, nesse mesmo horário de “aprontar”, Delia chegou
na porta de Ash sem dizer nada e tentou abrir, vendo que estava trancada.
“Novamente…” — Pensou a mãe ruiva, parecendo preocupada.
Seu filho não notou a tentativa de entrar, pois estava na cama
de fones com uma visão boba para a tela do telefone, com seu lençol parecendo
levar uns murros para cima.
Delia, caminhando cautelosa, vai até Red e Leaf que estavam
jantando na sala, assistindo um clipe de uma música velha de rock emo.
— Aconteceu algo, mãe? — O rapaz de cabelo preto pintado e
franja, com maquiagem decide perguntar. — Não que eu me importe.
— Trevas, escuridão… — Leaf falando, parecia uma zumbi.
— É o Ash… ele tá trancando agora a porta do quarto toda noite.
— Falou parecendo preocupada e pensativa.
O casal troca olhares, rapidamente já sabendo o que estava
acontecendo.
— Vocês também tão pensando naquilo… — Delia perguntou com uns
olhão.
— Ele é um adolescente, é normal. — Red volta a olhar para o clipe onde um emo
chorava cantando em uma chuva, com tudo preto e branco. — Anormal é ele não
fazer essas coisas antes.
— Que coisa… — Leaf tinha uma cara engraçada com aquele visual.
— Eu lembro das camisas que você sujava, seu porrinha! — Delia
puxa a orelha de Red.
— AiAIAiAi! Mãe!!
— Hihihi! — Leaf ri cobrindo o rosto com as mãos.
— Eu deveria conversar com ele sobre? — Delia pergunta. — Ele
deve estar confuso.
— Seria bom. — Leaf fala. — Deu trabalho a primeira vez com seu
filho, ele tava todo perdido.
— EI!! — Red grita com sua franja ficando em pé agora.
— O que eu falei sobre sexo só no casamento?! — Delia puxa a
sandália.
(...) [Sexta-feira]
Ash e seus amigos estavam nos mesmos lugares na sala de aula,
mas o Ketchum agora estava muito estranho. Parecia cansado, com olheiras nos
olhos e seu comportamento não era mais o esquisito habitual.
— Nemona… — Koharu cutuca sua amiga sentada a frente. — Olha aí,
tá vendo que tem algo errado.
— Ash ficar sem falar com mulheres não me parece estranho. —
Elas falavam baixo, mas Clemont escutava a conversa.
— Não, vê o semblante da cara dele. Não me parece o Ash de
sempre. A gente tava indo tão bem, agora as coisas voltaram a ser as mesmas…
A morena de franja verde fechou seus olhos. “Isso…” — Viu sua esperança em conquistá-la voltar a
ficar forte.
— Eu vou falar com ele… — Koharu parecia destemida. — Cleo,
troca de lugar comigo rapidinho?
— Se for pra sentar onde você senta, faria qualquer coisa.
— Deixa de ser nojento, se eu te ver cheirando minha cadeira, eu
vou quebrar seus óculos com um murro. — Ameaçou fofamente, sem chamar atenção.
Os dois trocaram de lugar, Ash não percebeu, mas seu melhor
amigo sim.
“O que tá acontecendo”? — Perguntou em tentativas de linguagem
de sinais.
A garota de saia branca aponta para o cabelos negros e faz os 4
dedos se tocarem com o polegar, como se a mão estivesse falando.
! — Gary confirma com a cabeça. Depois ele se abraça e finge que
está beijando alguém, deve ter entendido que Koharu iria beijar o zumbi de
cicatrizes de raio.
Koharu joga seu estojo no rosto de Gary, o derrubando da cadeira
causando um barulho enorme.
Várias pessoas olham para trás, menos Ash, que continuava com
sua cabeça baixa para mesa, parecendo doente.
Koharu força um sorriso, vermelha, com Gary se levantando com a
mão no rosto, vendo estrelas.
— Ei Ash… — Sakuragi toca no ombro direito dele, e ele se vira
para ela. Seu olhar parecia vazio agora, mas quando enxergou a mulher,
rapidamente o medo tomou conta. — Calma amigo, sou eu… o que tá acontecendo?
Você não me chama mais pra sua casa, nem quer vir na minha. — A garota segura
nos braços dele. — Se acalma.
A respiração do Ketchum fica forte, sua mente que foi seriamente
afetada pela pornografia, faz ele imaginar sua amiga puxando ele para um beijo
obsceno, com os dois retirando suas roupas na frente de todo mundo.
— Nãoo! — Se soltou da jovem e se virou para frente com as mãos
na cabeça. “Eu quero transar com a Koharu?!” — E imagens de peitos, vaginas e
sexo aleatórios que assistiu, rodaram seu cérebro em uma montanha-russa que
parecia não ter fim.
[Ding ♪ Ding ♪] — O som de sino
representava que ficou duro de novo na sala de aula.
— Pindarolas! — Exclamou vendo suas mãos se tremendo.
Os três amigos de Ash trocam olhares, sabendo que o
comportamento dele parecia ser crítico.
— Professora Oleana, eu posso ir ao banheiro? — Quando se
levantou, algo abaixo de sua virilha levantou sua mesa junto, assustando todo
mundo da sala.
— AAAHHH!! Magia negra! — Uma garota gritou.
— Ou! Eu fiz nada! — Rapidamente falou a negra macumbeira da
sala, que vestia um torço branco.
Ash rapidamente pega a mesa e a vira contra seu pau duro, para
que ninguém notasse.
— Vai levar a mesa também? — Perguntou a professora loira de
cabelo longo ondulado. A mulher alta se levanta e o Ketchum entra em desespero.
— Tem algo errado?
A dama usa um longo casaco branco com as mangas arregaçadas, uma
blusa vermelha, uma saia lápis preta, meia-calça cinza transparente e saltos
altos pretos combinando.
— Glup. — Ash engole a própria saliva, nervoso. Os acessórios da
mulher, como sua gargantilha preta, brincos de argola e uma pulseira de prata,
davam um charme amais.
— Ó o panaca babando pra professora! — O Bully habitual aponta
para o Ketchum rindo e uma parte da turma ri junto.
— Ethan, silêncio. Ash, garoto, você não é assim, o que tá
acontecendo? — A professora pergunta fazendo em seguida um bico fofo, com
aquele batom vermelho.
Os olhos dele aumentam, pensando provavelmente coisas safadas
com sua professora.
— Eu só preciso ir ao banheiro! — Falou indo até a porta
segurando a mesa, e quando chegou lá, a largou se virando, e correu. — Hur,
Hur!! — Correu desesperado com sua camisa por cima de sua ereção, tentando
esconder o monstro em sua calça.
— Vamos fazer alguma coisa? — Clemont perguntou.
— Nah. Mó preguiça. — Gary respondeu tediosamente voltando a
escrever. — Esse maluco deve ter voltado a ouvir creepypastas na hora de
dormir.
[♫ Tiptoe through the
window, by the window, that is where I'll become tiptoe through the tulips…
with meeee…♫]
Ash entra dentro do box do banheiro, abaixando suas calças,
pesquisando conteúdo +18 na internet.
[♫ Waaoooh, tiptoe,
from the garden, by the garden, of the willow tree, and tiptoe through the
tulips… with me!!♫]
Minutos depois, o faxineiro larga a vassoura quando entra e vê
um líquido branco e espesso caindo do teto.
[♫ Weeehh!! Knee deep
in flowers we'll stray!!♫]
Ao largar, Ash voltava sozinho pra casa caminhando rápido e sem
olhar para nada, além da frente.
[♫ We'll keep… the
showers away! ♫]
— Ash, vai ficar no quarto de novo?
— Hum. — Resmungou entrando no quarto e ignorando sua mãe, que
em sua visão, estava nua e de avental. Ela escutou o som da porta trancando.
[♫ And if I kiss you,
in the garden, in the moonlight, will you pardon me? And tiptoe through the
tulips with me… ♫]
Fora de si, ligou o computador retirando suas roupas
completamente lunático. Ao entrar em seu navegador lotado de abas pornô
abertas, seu sorriso se alargou de forma amedrontadora.
— Eu amo todas as mulheres! — Tinha papel higiênico sobre a
estante.
[♫ Maybe… it's flowers
you stray!! will be… the showers of lifen! ♫]
A cada orgasmo, Ash se destruía.
[♫ And when I kiss you,
in the garden, in the moonlight, will you pardon me? and tiptoe through the
tulips with meee?? ♫]
O rapaz viciado se jogou na cama, completamente suado, encarando
o teto ofegante. Seu quarto estava com várias bolinhas de papel higiênico
espalhadas pelo lugar.
(...) [Domingo]
— Koharu, eu não quero ser chata, mas não vai ter nenhuma
cervejinha? — Nemona se sentou ao lado da aniversariante, que parecia triste,
sentada na mesa da sala de sua casa.
— Nada de bebidas alcoólicas, ouviram? — O paizão chegou
ali. — Acham que eu não sei que vocês
andam bebendo? — Sakuragi se aproximou das duas. — Pra cá entre nós, eu nem
ligo pra isso, mas a mulher é chata demais. — Falou baixo.
— Nhuhumm!! — Um rapaz parecia feliz cheio de doces na boca.
Estava pegando diversos tipos de aperitivos de festa comum e jogando guela
abaixo.
— Gary, o que é isso?! — Nemona reclama. É, não era o Ketchum.
— Que foi? Tô aproveitando antes do Zé ruela chegue com aquele
buraco negro no estômago. — Carvalho se explicou. — Além do mais, Koharu só
convidou a gente para a “besteirinha” dela.
“Besteirinha” é o nome que se dá pra quando não se tem uma
festa, mas uma comemoração mais casual, com apenas os amigos ou certos
familiares sendo convidados para tal evento
— O Ash não vai vim. — A aniversariante contou. — Disse que
estava muito ocupado.
— Esta resposta é falsa. — Clemont, que para de mexer em seu
celular, olha para o grupo. — Senhor Sakuragi, Nemona, pode nos dar 1 minuto?
— Eu nunca fico por dentro dos assuntos… — Chateado, o pai da
garota vai embora com os braços baixos.
— E eu sou sempre colocada pra escanteio. — Reclamou a morena
saindo de cena.
— Vira minha namorada, aí você ganha mais destaque! — Gritou
Gary.
— Koharu, é constrangedor ter que contar isso, justo no dia em
que sua progenitora concebeu esta maravilhosa dama com qual eu falo, mas é que
o Ash, ele não está conseguindo parar de se masturbar.
— O QUÊ?! — Gritou a clássica reação, incrédula.
— Não pode ser que ele deixou de comer, digo, de passar o
aniversário da Koharu com ela, pra bater punheta. — Gary andou até eles. Quando
jogou um cajuzinho para cima, para cair em sua boca aberta, uma mosca entrou no
lugar e se engasgou.
— O-o Ash? F-fazendo esse tipo de coisa…? — O coração da garota
negava. — Como…?!
— O Gary mandou um site pornô para Ash quando ele pediu um site
para ver seus desenhos. — O loiro ajeitou seu óculos.
… — Koharu vira para o rapaz que acaba de botar uma mosca para
fora da boca, depois de dar murros no peito e tossir bastante.
— Ash viu alguns vídeos, e ao que parece, se viciou em
pornografia. — Clemont enquanto falava, viu que Koharu tinha acabado de ficar
de pé, com seu rosto para baixo, não dava para ver seus olhos.
— Gary… — Koharu fala o nome dele depois de levantar a manga
direita de seu vestido branco.
— Oi?! — Fez sua careta de idiota.
— Você fez o Ashinho ter contato com pornografia?
— Era só uma brincadeira, mas já tava na hora dele saber como a
vida real funciona e AAAHHH!!
Koharu voou nele e começou a espancar o desgraçado.
— Desculpem-me, mas eu acabei ouvindo a conversa. — O pai da
garota entrou na sala. — Eu não vou julgar nenhum de vocês, afinal são
adolescentes. — Começou a falar enquanto via Koharu arrebentando o rosto de
Gary enquanto puxava o cabelo dele. — Ash pode estar correndo perigo.
— C-calma aí paizão —
Gary tentava destruído no chão, com Koharu chorando sentada em cima de suas
costas.
— E Ash disse que não perderia meu aniversário por nadaaa!! — A
garota coloca suas mãos sobre seu rosto, muito magoada.
— É-é só uma mão e mulheres gostosas em uma tela… — Gary
conseguiu concluir seu diálogo e levou um murro no cocuruto da aniversariante,
que continuava chorando.
— Não é isso, Gary. — Clemont volta a ter voz. — Quando alguém
puro e inocente é exposto ao “mundo”, e justo o mundo da pornografia, isso pode
ser muito prejudicial. É um primeiro contato ruim.
— É pior do que uma “irmã” de igreja se viciar em sexo depois de
perder a virgindade, indo para o “mundo”. — Pai Sakuragi explicou. — Ash
precisa de vocês agora, mais do que nunca.
— Acho que em 1 semana, Ash deve estar com uma visão distorcida
da realidade, viciado igual um usuário de drogas.
— Clemont, por quê você não me contou essas coisas antes? — Gary
se aproxima, se limpando. — Eu estava considerando normal o que o Ash tava
fazendo.
— Eu sou meio “Maria vai com as outras”, eu só costumo ajudar
quando os outros decidem também.
Gary chuta a perna do nerd, bravo.
Os três saíram da residência Sakuragi e se dirigiram para
residência Ketchum, sendo atendidos pelo irmão emo.
— É importante, a gente veio salvar o Ash! — Koharu disse no
meio dos outros dois garotos.
Red olha para os três jovens e fala: — Eu não me importo. —
Sopra sua franja e os deixa entrar, indo até o sofá ver algum filme de vampiros
gays.
A olhos verdes e os meninos sobem as escadas e chegam perto da
porta que tinha uma placa agora dizendo “Não perturbar".
[Bam! Bam! Bam!] — Gary bate na porta.
— Aí verme! Nós viemos atrás de você! Largue agora seu pau e saia com as mãos
para cima!
… (Sem resposta)
— Será que tem uma chave reserva pela casa? — Pergunta Koharu.
— Acho que M’lady já teria tentado invadir o quarto dele. Ontem
você tentou chamar ele pra jogar bola, e ela disse que Ash estava querendo
ficar sozinho, pois estava “jogando” bastante.
— Ela parecia querer perguntar algo para mim. — Gary lembra.
— Não temos tempo para isso. — Clemont puxou um maçarico azul
com detalhes vermelhos e passou pelas frestas da porta.
A porta caiu lentamente e desabou no chão.
— Minha nossa, que fedor é esse? — Koharu cobriu seu nariz com
seu vestido. — O quarto do Ashinho era tão cheiroso!
— Estranho, tô sentindo um cheiro normal.
— O quarto está encardido com esperma. — Clemont disse também
com o nariz coberto por seu macacão. Tinha dezenas de bolinhas amassadas de
papel higiênico.
— Ah! — Gary fica envergonhado.
— A semana inteira do Ketchum foi uma enorme baixa de
produtividade. Ele só se masturbou vendo pornô.
— Virgem do caralho, desculpa. — Gary desviou o olhar e depois o
nerd acendeu a luz do quarto.
Os três viram o Ketchum de cuequinha, sentado de costas para
eles na cama, no outro lado do quarto.
— É com vocês! — Koharu tapa os olhos. — Sentir o cheiro de
coisa de homem já foi o bastante para mim. — Decide esperar há uns metros, sem
mais visão da porta.
— Eu queria saber o cheiro de coisa de mulher, aaahh!! — Gary
foi puxado pelo loiro.
A luz apaga sozinha.
— Hum?! — Carvalho fica confuso e tenta ligar a luz no
interruptor, mas não acende.
Clemont liga a luz de seu celular e os dois chamam o nome de seu
amigo, mas ele continua lá, no escuro.
— Que sinistro… — O líder do trio comenta. — Ele assim, lembra
até a bruxa de Blair.
— O que deu nesta tentativa de ser-humano? — Clemont semicerra
os olhos e Ash vira sua cabeça para eles com a boca aberta, seus olhos e boca
estavam brancos igual um espírito.
[Dum!] — As definições de
vírus foram atualizadas. — A voz da robô falou no computador, dando um susto
nos garotos, que gritaram se abraçando.
— O que vocês estão fazendo aqui? — Ash, aparentemente normal,
com seus cabelos bagunçados, fala deitando na cama.
— Que susto porra, achei que você tava com o demônio! — Gary
reclamou. — E o que deu na luz?
— Ela tá com defeito, tenta ficar ligando, que acende de
novo. — Disse, e Carvalho conseguiu
iluminar o covil do auto-prazer. — Pindarolas, o que vocês fizeram com minha
porta? Como é que agora eu vou… hum… — Já pensou no banheiro.
— Olhe só para você, um pobre coitado perdido ao saber dos
prazeres de um orgasmo. — Clemont começa o assunto. — Diga amigo, compartilhe o
que anda assistindo entre nós. — Invés de ajudar, o loiro queria saber se o
Ketchum viu algum vídeo bom que ele ainda não tinha visto.
— Se foder Clemont. — O cabelo espetado reclama. — Aí babaca, tu
deixou de ir a festa da Koharu para ficar vendo pornô, tas doido porra? — Gary
falando era melhor ainda.
— Ugh. — Ash agarra seus cabelos negros. — A Koharu deve me
odiar agora.
— Sim, ela tá bem ali na porta. — O líder aponta e Ash leva um
susto ao ver a garota de braços cruzados encarando ele lá do corredor, na
porta.
O rapaz rapidamente se cobre com seu lençol.
— Ahahaii!!
— Não se preocupe, seu filme já foi queimado com ela. De novo. —
Gary conta sorrindo e a garota vai embora dali.
— Ash, está na hora de se retirar desta vida sem sentido. —
Clemont falando aquilo era uma hipocrisia imensa. — Você está fora de controle.
— Q-quer saber? Eu quero! — Ash se joga de volta na cama. — Eu
tô cansado da pornografia, ela é bizarra! Do nada eu tô vendo um vídeo de um
casal normal transando, aí depois eu tô vendo um palhaço fodendo uma gorda, aí
depois tem um cavalo comendo uma garota de anime! — As palavras de Ash começam
a deixar seus amigos espantados. — Aí então tem umas bonecas 3D, tipo a Tifa do
Final Fantasy, transando com um — OU! OU! Calma…
Gary põe a mão no peito de seu amigo, seu coração estava
bastante acelerado.
— Mas eu quero saber desse pornô da Tifa depois. — O Nerd tinha
interesses peculiares.
— Gente, eu tô mal… eu tô mal mesmo!! — Ash parecia que iria
chorar, com aquela humilhação toda. — Eu não consigo parar de pensar nessas
coisas! Eu preciso ver mais!! — Exclamou ficando louco novamente, prestes a
pegar seu celular, mas Gary puxou antes
— Fica quietinho aí. — Mandou com a mão estendida contra ele. —
Clemont, faz um discurso para que ele nunca mais se masturbe igual um
psicopata!
— A pornografia em excesso pode te causar uma depressão,
principalmente após ejacular, causando a “depressão pós-punheta”, muito comum
em homens viciados em pornografia. Uma grande insatisfação sexual constante.
— Ham. — Carvalho levanta as sobrancelhas.
— Se masturbar em excesso com pornografia podem causar
expectativas irreais sobre sexo.
— É sério? — Gary pergunta.
— Pode causar dificuldade em ter e manter uma ereção na hora do
sexo.
— Fodeu. — Gary parecia assustado. Se identificava com cada
afirmação do loiro.
— Objetificação da mulher, normalização de comportamentos
bizarros, baixa autoestima. — Dessa vez, Clemont falava tanto dele, quanto de
seu amigo, mesmo sem a intenção.
— Eu não quero isso!! Eu quero parar!! — Ash gritou, pelo menos
ele tinha salvação ainda.
Gary parecia assustado e pensativo, as falas do rapaz de óculos
mexeram mais com ele, do que com o Ketchum.
— Gente, como é que eu paro com isso? — Ash aponta para os
países baixos. — Ele é tipo
incontrolável!
— Não se preocupe, eu fiz uma invenção anos atrás quando tive
problemas parecidos com o seu. — O amante da tecnologia sorri.
(...)
Mais tarde, a gangue estava na casa de Koharu curtindo o
aniversário com ela, novamente com todos na sala, prestes a cantar o parabéns.
— Clemont, tá
incomodando. — Ash próximo de Nemona e os pais da aniversariante, reclama das
luvas pretas cheia de espetos cinzas afiados. Tinha espetos tanto nas palmas,
quanto na parte de cima.
— Elas vão ser soltas sozinhas quando elas identificarem que
você não está mais pensando em “mulher gostosa e pelada”. Acostume-se.
— Buuhh… — O Cicatrizes de raio faz uma carinha chorona. — Eu
nunca mais vou poder fazer isso?
— Como você é um sujeito propício ao vício, seria bom fazer de
vez em quando.
— Sinceramente, quando isso passar, acho que nunca mais eu vou
fazer… — Ash expressa repulsa, fadigado.
Gary, que rouba um brigadeiro segundos antes do parabéns da
Koharu, vira para seus amigos.
— Vocês sabem o que dizem, um pouco de trauma na adolescência,
melhora o caráter. — Ao falar, todo mundo começou a bater parabéns, inclusive o
Ketchum, que acabou perfurando suas duas mãos.
— IIIAAARRGHHH!!!
(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR:
No próximo capítulo, vamos ver finalmente os poderes do Ash da academia de garotas surgindo e causando um barulho do cacete! Gostaram do capítulo? Alguém se identificou nisso, mesmo sendo um absurdo? Essa história costuma acertar momentos vergonha alheia/cringe de alguns leitores, hahaha!
[LEIA-ME] Lembrete mensal de Fevereiro: Apoie a maratona com qualquer doação e comente para que eu possa acelerar os capítulos. Com isso, posso postar os OVAS da academia de garotas e seu spin off novo "5 longos dias" que terá 5 capítulos.
Comentem!
Levei um crítico de cringe nesse capítulo, mas não dá, muito engraçado kkkkkkk
ResponderExcluirKoharu sempre sendo uma adição incrível pra qualquer capítulo 🫣
Aparentemente o discurso serviu pro Gary também kkkk, dois coelhos com um tiro de 12 só (Acho que o ditado é assim)
Tadinho do pai da Koharu kkkk (Acho que já falei isso em algum outro capítulo que ele aparece)
Capítulo foda de qualquer jeito kkkk
Eu avisei que ia dar kakakk mas a comédia funciona com isso, amém.
ExcluirÉ muito amorzinho
Sim KKK Gary já tá assombrado
Pai dela é um cara maneiro haha
Obrigado demais!
Não sou muito de comentar porque nunca tenho muito pra dizer, mas queira pedir pra continuar, adora suas histórias
ResponderExcluirComentar é importante! Continuo sim, obrigado!
ExcluirEspero ver todo el alboroto que causarán los poderes de ash
ResponderExcluirLeitor espanhol?! Caramba, muchas gracias!
ExcluirNão tenho mais criatividade pra comentar, mas pqp q parada divertida! Um dos motivos pra eu querer acordar de manhã é pra poder ler as obras de vossa pessoa.
ResponderExcluirCaramba, muito obrigado mestre. Desculpe inclusive pela demora do 16, estava recuperando meu ânimo. Amanhã tento postar
ExcluirÓtimo capitulo.
ResponderExcluirKoharu como sempre sendo uma ótima personagem.
O pai da Koharu também é bem legal.
É parece que o discurso do Clemont serviu pros três.
Continue com o ótimo trabalho.
Obrigado!
ExcluirÉ
É engraçadão
Sim kkkk
Continuo!