(Especial de natal) Capítulo 13 de "3 cabaços e a missão impossível": A grande treta bola de neve!

(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Olha o Mateusobaka aqui gente!

Postar poucas horas antes do natal, mesmo sabendo que ninguém vai ler agora por estar em momento de festas! Hahaha!

🍒Feliz natal 🧨bakas, desejo sempre tudo bom e espero que todos fiquem ricos e lembrem do tio Baka aqui KKKKKK!

Eu vou ter um natal meia-bomba, mas sei lá, vou apenas comer e ficar bêbado provavelmente sozinho em casa dessa vez.

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CAPÍTULO 13:
A GRANDE TRETA BOLA DE NEVE!


O castanho e o loiro esperavam o cicatrizes de raio no lado de fora da sala, pareciam apreensivos. 

— E se ele não passou? Aquele verme pode aprontar uma dessas!

— Estamos em colégio público, se ele reprovar, merece ser expulso por todos da cidade e mandado para o gulag. — Foram as palavras proferidas por Clemont.

Ash sai da sala de cabeça baixa, com seus cabelos negros cobrindo seu rosto.

— Essa não… — Gary colocou as mãos na cabeça.

— Para Ash, deixa de ser ator. — O nerd ri e o Ketchum levanta a cabeça, rindo.

— PASSAMOOOO!! — Ash grita saltitando até eles e os três se abraçam rodando e pulando.

Koharu sai da sala e vê os meninos felizes, ela sorri de leve e passa por eles, aproveitando que não a tinham notado ainda.

— Koharu, vem a… — Gary desistiu de falar, ela deu uma corridinha.

— Eu nem vejo mais ela olhar pra mim. — Ash começou a falar com semblante de tristeza. — Eu acho que ela tem nojo de mim agora…

— Tem nada, ela é apaixonada por você! — Gary disse pondo a mão esquerda no ombro dele.

— Ela nunca disse isso! Parem de inventar coisas! — Ash mandou. — Eu tô mesmo preocupado é com a amizade dela…

— Pode até ser, mas isso não muda o fato que você se apaixonou por ela.

— Eh?!

— Tá apaixonado, tá apaixonado🎶! — Os dois cantarolam rodeando ele saltitando.

— Nada haver. — Ash cruza os braços. — Eu não sinto vontade alguma de beijar ela ou coisas do tipo.

— É que você está sentindo uma paixão pura, sem envolver desejos carnais, nobre companheiro. — Explica o jovem de macacão azul.

— Pra vocês não existe amizade com mulher, né?

— Não! Só se for lésbica! — Rapidamente fala o líder do trio. — Agora foda-se a Koharu, eu tenho um plano pra gente hoje que vamos terminar a noite na cama com umas gostosas! — Gary deu seu sorriso confiante.  — Hoje a noite eu soube que as meninas da turma do oitavo ano B vão fazer uma festa que vai ter muita bebida e drogas, vamos aparecer lá e psst, psst…

 

(...)

Na noite de sexta, os três pareciam voltar para casa boladassos, estavam mais uma vez completamente destruídos, como se tivessem levado uma surra.

— Por que as mulheres dessa cidade gostam de bater tanto? — Pergunta Gary. — A pessoa pode nem fazer uma brincadeira, que é motivo de causar uma briga generalizada.

— Estragaram minha nova invenção…

— Destruímos a festa… — Ash para de andar, tocando em seus olhos roxos. — Meu rosto tá doendo muito.

— Deixa de ser bixa, você foi o que menos apanhou. — Disse Gary.

— Quer saber? — O olhos castanhos sobe o tom de voz. — Eu já tô cansado desses seus planos de merda!

— É ruim em, foi a máquina do Clemont que fodeu tudo dessa vez! — Carvalho jogou a culpa no quatro olhos.

— Alcoolizador Mecha 2024 não teria dado defeito e inchado a casa inteira com espuma se você não tivesse avacalhado nos botões, se mostrando para aquelas vadias!

— Mas foi o Ash que desconfigurou a máquina depois que ele puxou os fios quando sua invenção idiota estava jogando cerveja na cara das meninas!

— Elas não teriam deixado a gente entrar se não fosse minha invenção incrível, seu bosta!

— AAAHHH!! Eu não aguento mais!! — Ash puxa seus cabelos. — É sempre a mesma coisa, Gary tem um plano, Clemont faz uma invenção, eu aceito qualquer coisa que vier, e a gente termina ferrados! Quantas vezes isso já aconteceu?!

— Vinte e uma vezes. — Clemont mexe no óculos.

— A gente não aprende nunca! Nem hoje, nem semana passada, nem retrasada! Parece um show de comédia de mau gosto! A Koharu não me olha quando sai de casa e — Dane-se se Koharu não te olha mais! A culpa é sua de ser broxa e não ter pegado ela antes!

— MAS QUEM TÁ FALANDO DE PEGAR ELA, SEU VIRGEM TARADO DO MANGUEZAL!! — Ash grita com seus dentes afiados, muito pistola.

— Vão pro inferno vocês dois também!

— O nerd xinga junto. — Eu dou muito de mim para fazer as invenções, e vocês nem reconhecem meu trabalho direito! Destroem e nem se preocupam em me ajudar a ajeitar! Tratam como se fossem lixo!

— É que foi feito por um lixo! Quer saber, eu não preciso de vocês dois, seus cuzões! — Gary também estava explodindo de vermelho. — Eu me dou muito melhor sozinho, eu não preciso de vocês atrapalhando meus planos! Aposto que eu pego uma mina antes de vocês, seus merdas!

— Ah é? Pois eu vou fazer uma invenção que vai conquistar uma garota, e não vai ter nenhum de vocês para avacalhar!

— E eu tô nem aí se vocês vão conseguir pegar alguém um antes do outro, cansei dessa merda toda! Eu não tô nem aí pra vocês, pra mulheres, nem pro satanás! — O rage de Ash também era lendário. — Eu tô cansado de tudo! Eu vou passar meu natal, ano novo, e minhas férias dentro do meu quarto! Sozinho!!! — Saiu correndo na frente deles.

… — Clemont e Gary viram ele correndo, se viraram de cara feia, e se afastaram também.

— Merda, idiotas! Idiotas! — Ash falava correndo chorando, querendo o mais rápido possível chegar em casa.

 

(...) [1 semana depois…]

[♫ Jingle Bell, Jingle Bell, Rock! Jingle Bells Swing and Jingle Bells Ring! ♫]

Nevava no lado de fora da residência Ketchum, no gramado, que era apenas flocos em formato de gelo, tinha um boneco de neve com olhos de pedra e nariz de cenoura.

Ash estava na cama de seu quarto, deitado nela como se tivesse levado um tiro no peito e caído de um jeito bruto.

— Jingle Bell, Jingle Bell, Rock! O resto da música eu não sei. — Delia para de cantar depois de entrar no túmulo de seu filho. — Hoje é natal, Ash! Levanta daí, querido. — A ruiva fala e o garoto rapidamente pega seu lençol e puxa para se cobrir completamente.

— Natal vai ser ruim! — Falou dentro do lençol.

— Querido, eu sei que você brigou com os meninos, mas natal é dia de perdoar o próximo.

— Mas você disse pra mim que o natal é só um dia pra ganhar presentes graças ao capitalismo excessivo dessa data. E comer comida gostosa! 

— Também, mas é que como você nunca teve amigos antes, nunca tinha passado por uma situação assim. — Explica a mãe envergonhada e tenta puxar o lençol dele. — Deixa de ser difícil! — Se irritou e rapidamente entrou dentro do lençol.

— AAAHHH!! — Ash gritou.

— Vem cá, abraça a mamãe, meu gatinho!

Ash caiu da cama depois de sair de uma sessão de beijos no rosto, ficando com marcas.  — Eu não sou mais criança!

— Age como uma. — Delia sorriu se sentando na cama. — Ajuda a mamãe a fazer a Ceia?

— Claro… — Disse olhando para o lado. — Mãe, me diz que meu presente de natal é um PlayStation 5! — A olhou sério.

— Claro que não, seu PS4 já dá pro gasto, ps5 nem jogo tem! — Disse se levantando e foi embora.

— Como a senhora sabe disso?! A senhora nem joga videogame! — Gritou e se sentou na cama.

“Natal é época de perdoar, hum?” — Pensou e lembrou de Koharu. — Será que hoje ela me perdoaria também?

(...) [Horas depois…]

[Ding ♪ Dong ♪] — A campainha é tocada.

— Vai atender, querido. — Pede a mãe pondo o Chester no forno, Ash tinha acabado de guardar algo na geladeira

— Quer que eu atenda? — Pergunta Leaf e Red faz “shh”.

— Não seja gentil, emos não são assim! — Avisou fazendo a lasanha.

— Oh. — Ela volta ao personagem triste e morto por dentro.

— Tá de boa, eu atendo! — Ash foi sorrindo até a porta trajado com um casaco azul, e antes de atender, deu uma olhada pelo olho mágico.

Viu o Negro Noel na porta de sua casa.

Saiu da porta correndo e segundos depois voltou caminhando com uma espingarda na mão, ele atende a porta.

— Se você veio atrás da minha mãe, acho bom pensar duas vezes! — Falou e apontou o cano da arma para a barriga do Santa Claus peculiar, a doze estava carregada e destravada.

— Calma aí, rapaz! Pra quê me atender assim! — Disse nervoso puxando um presente surpresa de trás das costas. — Eu só trouxe um presente, eu não quero tocar na sua mãe!

— Um presente! Me dá! — Ash larga a arma no chão e pega o presente de tamanho médio. Atrás do rapaz de olhos castanhos, aparece um gato frajola se lambendo.

— Aposto que você vai gostar do presente, hôu, hôu, hôu! — Sorriu retirando seus óculos e o ponto no bolso de seu casaco vermelho.

— PISTA DA HOT WHEELS MONSTRO DO PÂNTANO!! AAAAAHHHH!! — Gritou incorporando um pirralho nostálgico de 6 anos de idade.

— Considere isso seu último presente de criança, a sua puberdade vai chegar logo, logo, garoto.

— Hã? — Ash o olha confuso. — Aaaaahhh!! O monstro do pântano! — Voltou a se distrair com a caixa dos anos 2000.

Já era fim de ano, e mesmo Ash tendo a mesma idade que Snake e Carvalho, não demonstrava nenhum estímulo sexual.

— Agradeça mesmo é ao Sharkira que conseguiu isso aí não sei onde. Mas eu quero te pedir um favor.

— Qualquer coisa! — Ash o olha feliz.

— Não se comporte assim, velhos tarados pedófilos poderiam se aproveitar de você. — Falou o assustando e contou o que estava acontecendo. — O Gary anda enchendo o saco do Negro Noel aqui, porque tá sem amigos.

— Anhé?

— Já perdi mais de quatro encontros com modelos de bikibi por causa daquele aborrecente! — Desabafa o negro de barba branca, pondo seus óculos de volta, escondendo sua cegueira. — Perdoa ele, meu sobrinho é gente boa, é só mal compreendido…

— Eu vou pensar… — Disse tentando ser gentil, com uma gota na cabeça.

— Aí, tem certeza que eu não posso conhecer sua mãe?

Ash bate a porta na cara dele. — Manhê, se você ver um negro vestido de Papai Noel na rua, nem se atreva a falar com ele! — Gritou indo até a cozinha.

No outro lado da rua, na linda e iluminada e enfeitada residência Sakuragi, a filha da feliz família via sua mãe conversando e rindo com um mendigo negro vestido de Papai Noel no quintal da casa. Ela estava acompanhada de sua melhor amiga, Nemona.

 — Vamos lá ajudar o povo, Koharu! Vai ser uma festa legal!

— Vai ser mais legal se você não me deixar sozinha quando apagar bêbada… — Disse sorrindo um pouco sem graça.

— Dessa vez não vou amiga, eu prometo!

— Nhe, tu sempre promete… — Disse e o pai dela chegou atrás, pondo as mãos nos ombros das duas.

— É bom não beberem mesmo, os rapazes no natal não são nenhum pouco Cristões, podem tentar se aproveitar de vocês.

“Eu quero chupar a língua da sua filha, senhor Sakuragi” — Nemona pensou isso olhando para o senhor de cabelo vinho.

— Pai, você já sabe que eu sei me cuidar! Eu nem beijei na boca ainda! — Koharu falou na lata, assustando tanto sua amiga, quanto seu pai.

— Minha filhinha ainda é pura, eu fico tão feliz com isso! — Colocou o braço direito frente ao rosto, chorando rios de lágrimas. — Ei, por quê sua mãe tá indo embora com um mendigo vestido de Papai Noel? — Perguntou.

— Koharu, se você quiser, a gente pode resolver esse negócio do beijo agora mesmo! — Disse sendo ignorada pela garota, que tinha uma feição de tédio.

 

(...) [23:00 da noite]

A festa era em uma casa bem abaixo da montanha rural, da parte florestal da cidade, que agora era uma montanha de neve. Ethan e seus amigos alugaram a casa afastada da cidade para poderem evitar problemas com os pais e a polícia.

“O Ash não veio com os meninos?” Koharu, com um casaco roxo tomava guaraná sentada perto da lareira da sala da casa, Nemona já estava caída bêbada ali, sentada no sofá junto a ela. “Faz dias que eu não vejo ele na rua, e nem em lugar nenhum.”

— É ISSO AÍ!! — Alguém gritou na cozinha.

A jovem de olhos verdes pega seu celular para se distrair um pouco do caos ao redor dela, que era basicamente cachaça e droga de Ethan, Victor, Maylene, Flannery, e Hilbert, o último tinha acabado de cheirar pó na cozinha.

— OOOOOHH!! EU TÔ LOUCO!! — Gritou Hilbert e deu uma testada na parede de propósito. — Nem doeu, uooohhh!!  — Gritou e muito sangue desceu dali.

“Acho que ainda dá tempo de sair e ceiar com minha família” — Pensou, ergueu mais a cabeça e viu Clemont perdido, aparecendo na sala tímido e estranho.

— Desde que entramos de férias, eu nunca mais vi os meninos juntos. — Disse Marley ao lado de Koharu, com uma outra garota asiática perto dela. — Dizem por aí que brigaram. — Contava a gótica.

— Sabe me dizer se o Ash veio pra festa? — Pergunta a cabelos de vinho. — Eu já estava achando que eles foram proibidos de novo.

— Não vi nenhum sinal dele. — Disse Marley. — ALGUÉM AÍ VIU O ASH? — Perguntou bem alto depois que uma música eletrônica tinha acabado de terminar.

— Eu vi o panaca entrando na casa meia-hora atrás. — Fala Ethan. — Mas do nada correu pro meio da floresta. — Disse e Clemont no mesmo segundo saiu da sala pelo corredor, indo na direção da saída. A olhos verdes notou.

 — Acho que eu vi o Gary também subindo a floresta… um tempo atrás, hm. — Comenta Flannery com um copo de cerveja na mão espumando. — Será que eu devo ir atrás dos dois? — Falou em voz alta algo com segundas intenções.

… — Koharu se levantou. — Cuida da Nemona pra mim? — Pediu, mas dessa vez a gótica poderia fazer isso.

“Dessa vez eu não vou deixar meu natal passar em branco! O Ash ainda é o Ash, não importa se ele agora chama palavrões às vezes e faz algumas coisas questionáveis! Ele ainda é o cara que eu…!” — A garota passou pela porta, destemida. Ligou a lanterna de seu celular e viu a marca de pegadas tentando ser apagadas pela neve que caía na fria noite, faltava pouco para o natal. “Acho que Clemont foi atrás deles” — Notou pegadas diferentes subindo o caminho perigoso da floresta.

Neve dropa de uma árvore surrada na cabeça da garota.

— Foi um sinal do céu dizendo para eu esperar ele aqui? — Perguntou brincando, com medo de se enfiar ali.

Mais acima, bem mais acima, Ash encontrava-se sentado em uma pedra no topo da pequena montanha, longe das árvores verdes com branco.

Parecia que foi ali para congelar, mas na verdade só foi para refletir sobre os últimos dias.

— Eu só queria ser um homem de verdade. — Suspirou com as mãos no bolso do casaco azul com preto, vestia outro que tinha um gorro sobre seus cabelos negros, caídos para frente no gelo. — Queria consertar as coisas e voltar tudo como era antes…

Viu uma estrela cadente passar rápido naquele céu estrelado.

— A vista daqui é linda mesmo. — Sorriu de lado. — Achei que ia passar o natal com meus novos amigos… com o Gary… Clemont… e até mesmo com a Koharu. — Lágrimas escorreram no rosto dele.

— Ei verme! — Escutou a voz de seu antigo líder. Notou Gary subindo ali, se aproximando dele com seu casaco laranja.

 — Que foi?! Meu nome é Ash! — Mesmo tendo acabado de falar aquelas coisas, deu uma de difícil não olhando para ele.

— Tá foda viver sem vocês, é tudo muito chato! Parece até que eu perdi minha alma. — Falou caminhando lentamente na neve e o Ketchum riu um pouco. — É sério, babaca!

— A vida ficou bem chata mesmo depois que a gente brigou. — Conta o garoto com cicatrizes nas bochechas.

— Foi briga de gay ainda, só discutindo e parando de se falar. — Fala o cabelo espetado. — A gente tinha que ter saído na mão pra chegar em uma resposta.

— Né não? E se a gente brigar que nem nos velhos tempos? — Ash perguntou ficando em pé se armando em posição de combate.

— Porra, já era hora! Tava afim de quebrar sua cara a muito tempo! — Do nada depois de se resolverem, iriam se encher de porrada. Os dois se armam esperando o golpe do outro, e aí de repente se abraçam.

Eles conheciam um ao outro, sabiam que estavam zuando desde o começo, mesmo com vontade de sair no soco de verdade.

— Eu te amo Gary, você e o Clemont são meus melhores amigos, eu amo nossa amizade, mesmo que ela se resuma em desgraça quase sempre. — Falou com vontade de chorar no ombro dele.

— Eu também amo você e o Clemont, mesmo isso sendo meio gay. — É claro que ele iria falar coisas desnecessárias no meio da cena fofa. — Vocês são fodas, eu me sinto completo com vocês comigo! Claro, até eu arranjar uma namorada gostosa, aí foda-se vocês.

— Caralho viu Gary! — Ash o xingou olhando bravo, ainda com o rosto em seu ombro e viu o loiro chegar ali.

— NÃO! EU PERDI A PARTE SENTIMENTAL DO NATAL!! — Clemont gritou chorando.

— Perdeu nada, vem aqui seu quatro olhos de merda!  — O insulto faz emocionar ainda mais o rapaz de casaco preto com amarelo.

— Eu amo vocês, guys! — Disse chorando e abraçou os dois com os olhos fechados. — Eu posso ser um babaca psicopata às vezes, mas eu tenho coração! Eu valorizo muito nossa camaradagem!

— Vamos lutar para comemorar! — Disse Gary levantando os braços, afastando os dois.

— Lutar? Agora? Sério? — Clemont mexe no óculos. — Já, já é natal.

— É brincando ou a vera? Tá difícil entender. — Ash coça um pouco o braço direito.

— Temos que treinar para nos defendermos quando nossos planos derem errado. Quem conseguir me derrotar, eu vou passar o número da minha irmã, ai perai porraaa!! Dois contra um não vale aaaahh!! — Gritou com os dois pulando nele e os três se embolam na porrada.

O trio rola do topo da montanha para a parte mais baixa, já que estavam perto da descida, e os rapazes acabam virando uma bola de neve que foi aumentando e ficando extremamente grande e perigosa, conseguindo até destruir árvores em seu caminho e qualquer outra coisa.

— Eu até imagino quem são os responsáveis por isso. — Koharu diz com os olhos arregalados vendo a bola de neve que acabara de passar em sua esquerda. Ela olha para trás e sabe exatamente onde aquela bola de neve gigante iria ter seu fim.

— Ai Ethan, para com essa palhaçada! — Reclamou uma garota loira depois que foi atingida por uma bola de neve do playboy, que estava na porta da casa alugada.

— Qual é gatinha, é só uma brincadeira.

— Disse e estranhou uma sombra cobri-lo junto com a casa alugada. Olhou para cima. — Mamãezinha…

[BRUUMM!!] — A bola de neve gigante criada pelos protagonistas destrói a residência e enterra todo mundo ali sobre a neve.

A cabeça de Clemont, Ash e Gary surgem ali e os três se levantam.

— I-isso f-foi incrível! — Gary disse friento, se abraçando de frio.

— A-a-a hipot-termia agora n-não é nada, e-u trouxe isso.  — Clemont puxa um dispositivo marrom de dentro do bolso do casaco parecido com um secador. Ele aperta o botão e a máquina gira igual um drone, só que parecia uma louca rodando, aquecendo os três. — Eu sabia que no natal a gente com certeza faria alguma merda, então dessa vez eu fiz uma invenção para nos precavermos disso. Secadora Sovaka Cleo40g!

— VIVA A CIÊNCIA!! — Gritaram os outros dois.

— Ash!! — Koharu gritava o nome dele descendo animada, Gary e Clemont notam que era a hora do garoto ter seu momento com ela, e se afastaram.

— K-Koharu, desculpa pelo que aconteceu agora! É que — Foi abraçado por ela, o coração do Ketchum acelero e o mesmo ficou paralisado nos primeiros segundos, mas conseguiu mexer seus braços e retribuiu o abraço, completamente corado. — Koharu…

Ainda com as mãos atrás dele, a garota olhou para ele.

— Feliz natal… amiga…?! — Falava nervoso e um pouco confuso, ela sorriu e o abraçou novamente, chega o apertou nesse novo abraço.

Do nada um ramo de visco amarrado em um galho enorme apareceu sobre a cabeça dos dois, era o loiro e o castanho que seguravam o galho um pouco mais atrás do Ketchum.

— H-hum? — O que vocês estão fazendo? — Ash perguntou, ele não sabia da tradição natalina que proporcionava muitas vezes um beijo de repente.

Koharu sabia muito bem da tradição, ela estava corada e sorrindo, tentando criar coragem e ao mesmo tempo esperando o rapaz fazer algo.

Alguém cutuca o ombro dos dois, Gary e Clemont olham pra trás e levam um susto com todo mundo da festa agora em pé, a invenção do nerd secou a maior parte da neve e desenterrou as vítimas.

— Ash!! — Os dois gritaram correndo e o puxaram bem na hora que Koharu fez biquinho com os olhos fechados para beijá-lo.

— Uah! — A garota deu um gritinho com a puxada repentina.

— KOHARU, FICA BRAVA COMIGO NÃOOO!! — Gritou sendo carregado pelos dois com uma multidão atrás deles.

— EU VOU FICAR NÃÃOOO!!! — Gritou animada acenando com o braço direito. A GENTE SE VÊ AMANHÃÃ!! — FELIZ NATAL MENINOOOSS!!

Os merdeiros chegam em uma pista mais morta que a vida deles se a turma pegassem eles, mas então um carro azul claro com artes de arco-íris apareceu ali.

— SOCORROOOO!! — Gritaram os três correndo na pista e um ser trajado com uma fantasia de tubarão mandou eles entrarem no carro.

— Sharkira, você salvou a gente! — Disse Gary entrando no veículo com seus amigos na parte de trás do carro.

— É um milagre de natal, pirralhos. Aproveitem! — Disse pisando fundo no acelerador quase atropelando Ethan e Maylene, que pareciam zumbis congelados e seguiu a pista. Jingle Bell Rock tocava na rádio dele.

[ ♫ What a bright time, it's the right time! To rock the night away…

Jingle bell time! is a swell time, to go glidin' in a one-horse sleigh…

Giddy-up jingle horse, pick up your feet, Jingle around the clock… mix and a-mingle in the jinglin' feet!

That's the jingle bell!

That's the jingle bell!

That's the jingle bell rock!!! ♫]

— Feliz natal!! — O trio falou animado com os braços em volta do pescoço um do outro.

 

Comentários

  1. Mas que absoluta porra eu acabei de ler mlk 🤣🤣🤣

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  2. Ótimo capitulo.
    Essa briga ai foi meio yag, Mas que bom que eles voltaram a se falar.
    Caramba, a mãe da Koharu caiu no papo do Negro Noel.
    Gostei do da interação entre o Ash e a Koharu.
    Continue com o ótimo trabalho.

    Feliz natal Mateusobaka

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    1. Obrigado!

      Caiu mesmo no bait haha
      Que bom!!
      Continuo!

      Feliz natal Lankroorf

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  3. Feliz natal Mateusobaka
    Ótimo capítulo como sempre
    Ainda bem que ele se resolveu com a koharu
    Até quando vão tentar se acertar eles fazer alguma merda kkkkkk
    Quando vamos ter capítulo novo?

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    Respostas
    1. Feliz natal!
      Fico feliz!
      Finalmente né!
      KKKKM eles procuram fazer merda sempre 🤣
      Eu acho que ainda posto o 14 antes do fim do ano. Tô querendo postar academia também

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  4. Mano que incrível véi, tô sem palavras aqui, passou muito a vibe de um episódio de natal de série, deu pra criar todo o cenário na cabeça enquanto lia, muito foda mano

    Finalmente Ash e Koharu estão de bem 😭😭😭, que bom que os meninos fizeram as pazes também

    SHARKIRA, caham, me exaltei, esse milagre de natal foi foda

    Excelente capítulo mano Baka

    (Se serve de consolo, o Natal aqui também foi bizaro, passei ele sozinho com meu cachorro, comendo besteira e maratonando Justiça Jovem)

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    Respostas
    1. Eu fico feliz que o episódio inteiro passou na sua cabeça

      Simmm AAAAHHHH

      Obrigadão

      Eu passei meu natal jogando Palworld bêbado

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