Capítulo 06 de "3 cabaços e a missão impossível": Com um violão, conquiste a garota do seu coração!

 (LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Olha o Mateusobaka aqui gente!

Comentem rápido O capitulo especial de Halloween da academia de garotas lança hoje de noite!

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"3 cabaços e a missão impossível" é um spin off de "Um garoto em uma academia escolar de garotas?"

"Destruíria a capital do país por um sorvete!"

 Ash Ketchum 

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CAPÍTULO 06: "Com um violão, conquiste a garota do seu coração!"

Mais uma vez nessa história, o capítulo começa com Gary e Clemont se reunindo na frente da residência Ketchum, com mais uma vez com eles tendo que ir para a escola. O cabelo espetado para frente segurava um violão. 

O emo abre a porta e olha para os dois meninos com a cara mais tediosa do mundo. 

— Humpf, são vocês… 

— Eu vim ver o macaco. — Gary disse com um sorriso confiante. 

— Bom dia ser que se intitula depressivo, mesmo tendo uma namorada e uma família feliz e divertida. — Clemont mexe em seus óculos. — M’lady está? 

— Minha mãe foi fazer compras, nerd tarado. Se você encostar na minha mãe, vou fazer seus dentes encontrarem sua bunda. 

— Desculpe. 

— Até parece! — Gary defende seu amigo. — Cê deve dar uns tapas igual uma bixa, seu emo viado! — Gary xingou o Ketchum mais velho indo embora, e o Ketchum mais novo apareceu. 

— Gary, acho melhor correr, Red tá voltando com uma faca de cozinha. — Ash avisou. 

— Ele foi cortar os pulsos, isso sim que ele AAHHH! Red the killer! — Gritou correndo do emo armado pelo quintal, ainda com o violão nos braços. 

(...)

— Palhaçada. — Gary reclamava com o olho esquerdo roxo, caminhando com seus amigos pela calçada do bairro. 

— Pelo menos ele não te eliminou na faca. — Disse o loiro. 

— Qual é a do violão? Posso pegar? — Ash perguntou e seu amigo entregou a ele. 

— Foi culpa desse violão que seu irmão conseguiu me alcançar. Mas respondendo, esse violão é pra pegar mulher. 

— O violão é pra conquistar mulheres?! Como?! — Ash levanta a sobrancelha mexendo nas cordas e fazendo um barulho irritante. 

— Isso já faz uns anos, mas alguns caras levam violão para escola e conseguem conquistar alguma garota com alguma música gay. 

— Já foi provado cientificamente que a maioria dos homens que fazem isso, conseguem pelo menos atrair 1 fêmea. — Explica Clemont. 

— Então no show de talentos musical de hoje, vamos impressionar umas cocotas. — Gary parecia animado. 

— Então esse era o plano de vocês? Eu só sei tocar uma música no violão, que meu pai me ensinou quando era criança. 

— Ela é romântica, animada, triste? — Pergunta o líder do trio. 

— É sim, acho que não só as meninas vão gostar dela, mas sim todo mundo! 

— Então tudo bem. Você não quer impressionar as meninas mesmo, mas se já mexer com elas, Clemont e eu vamos dar conta de tudo! 

— Eu sou um gênio, eu compus uma música insana que tem 50% de chance de deixar todas as fêmeas excitadas. — Comentou Clemont mexendo seus óculos. 

— Uau, você é muito sábio, Clemont! — Os olhos de Ash brilharam depois dele entregar o violão para o Carvalho. 

— São uns acordes muito específicos junto com uma letra que podem mexer lá embaixo nelas. É similar a uma hipnose. 

— Se isso funcionar, eu nem vou precisar tocar minha música, que vamos sair de lá com novas namoradas! — Mulheres sexys estavam nos olhos de Gary. — Não vamos nem precisar das notas extras para as matérias! 

— Eu realmente não preciso, tiro 10 em tudo. — Disse o sabixão de macacão azul. 

— Eu preciso, o professor tava dizendo que eu poderia ser considerado uma regressão do homo sapiens. — Ash disse aquilo em tom triste, mas seus amigos acharam hilário. 

(...)

Na sala de aula, os alunos conversavam e discutiam sobre o concurso de talentos musicais. Obviamente quem estava discutindo era a trindade infame, justo com o maior bully da sala. 

— Do que estão rindo? Acham que eu não tenho talento nenhum, além de puxar as cuecas de vocês três ao mesmo tempo? — Perguntou um rapaz feio de cabelo roxo fazendo o que tinha acabado de falar. 

— Não é isso, aaahh!! — Ash tentava sair daquele cuecão. 

— V-você tem muito talento! — Clemont fala lacrimejando. 

— Estamos doidos para ver você no palco! — Gary disse e finalmente o rapaz soltou eles. 

— Panacas! — O primata de peruca roxa se afasta deles. 

— A culpa foi sua, Gary! Que ideia é essa de zoar dele numa hora como essas? — Pergunta o Ketchum. — Quase ele quebra o violão da gente!

— E quem liga pro que aquele adotado sente? 

— É nesses momentos que tenho vontade de destruir a escola com uma bomba avassaladora. — Comenta Clemont ajeitando a cueca. — Acabei de visualizar na minha mente, seria irado! 

— Oi meninos. — Koharu aparece e Ash desaparece do fundo da sala, e também da sala. — Vão tocar violão? 

— Sim, os três separados, gatinha. Vai amar ouvir a gente cantando. — Gary disse levantando as sobrancelhas repetidas vezes. 

— Do jeito que vocês falam, me dá um mal pressentimento. — A cabelo vinho tenta sorrir. 

— E você, Koharu? Qual instrumento vai tocar? — Clemont perguntou a vendo com nada. — O instrumento que eu gostaria de ver você tocando, seria proibido para menores de idade. 

— Ugh, nojento! Mas respondendo sua pergunta, vou fazer acapella junto com a Nemona. 

— É isso aí rapazes, vamos tocar uma música inspirada em vocês, inclusive. — A linda morena se aproximou. 

— Sério?! — Clemont e Gary se teleportam na frente delas, levando aquilo como flerte. 

— Tá muito perto… — Koharu move os dois para longe e volta a quase 1 metro deles. — Cadê o Ash? 

— Lá em cima. — Os dois meninos falaram apontando pra cima, Ash estava agarrado no ventilador do teto, bastante tonto e enjoado. 

— Vocês não disseram que iriam treiná-lo para poder falar com meninas? 

— Estamos fazendo o máximo que a gente pode. — Nem começaram. 

As garotas consideravelmente bonitas vão embora e o Ketchum despenca lá de cima, caindo entre a mesa de Gary e Clemont. 

— Pindarolas. — Disse com a coluna fora do lugar e todo arrebentado, preso entre as mesas. 

— Vou colocar pra você assistir umas streamers tomando banho de piscina. — Ameaçou o rapaz de jaqueta preta. 

— Eu já comprei a água da piscina de uma streamer dessas. — Comentou o nerd de óculos.

— Eu tô com um mal pressentimento sobre o Ethan e o Victor. — Gary fica sério. — Acho que eles montaram uma banda de rock com a Flannery e a Maylene. 

— Inadmissível eles serem tão próximos de tamanhas gostosas. — Clemont pegou algo no bolso principal de sua bolsa. — Ash, pega isso aqui. 

— Uuohhh, é um dispositivo de espião? — Perguntou Ash animado segurando uma pequena bolinha preta com várias aberturas, como se fossem a tampa de um ar-condicionado. 

— Isso é um dispositivo que vai dar uma descarga elétrica quando é exposto a muito barulho de um aparelho conectado à tomada. 

— Mas eu não quero sabotar meus colegas de classe. — O cabelos negros fica triste. 

— Mas você não vai sabotar ninguém, você só vai ajudar a gente e eles! — Disse Gary já inventando alguma desculpa. — É que aquela caixa de som deles não tem energia suficiente para concluir a música. 

— Ah, sério? — Ash se animou. — Então vai ser um prazer ajudar eles em segredo! 

— Sim, e se por acaso quando eles tocarem explodir tudo, foi só um acidente raro. — Clemont mexeu em seus óculos e o Ketchum foi até o outro grupo, acreditando na mentira descarada. 

— Bom dia gente! — Chegou nos quatro que estavam reunidos, com os meninos sentados em cima da mesa e com as garotas em pé ao lado. — Vocês souberam das novidades? — Perguntou obviamente não olhando para as gostosas. 

— Bom dia… — Victor revira os olhos. 

— Qual a novidade? Descobriu que é um virjão? Hahaha! — Ethan gargalhou forçadamente, Ash sorrindo jogou o dispositivo que se magnetizou na caixa de som no chão, perto da bolsa do próprio. 

— Own, ele é tão fofinho! Eu tenho vontade de adotar ele como meu cachorro! — Flannery se aproximou muito rápido e agarrou o Ketchum em um forte abraço, o assassinando a sangue frio. 

— Puta merda, acho que descobriram o Ash! Olha ele nocauteado ali! — Gary apontou. 

— Finja que nem conhece sua miserável existência. — Clemont coloca um mangá hentai frente ao seu rosto, fingindo que lia a obra artística. 

(...)

A professora de música tinha acabado de entrar na sala de aula, ela era uma velha gordinha de cabelo marrom preso em um coque e vestia uma blusa grande meio hippie que cobria quase toda sua perna. 

— Muito bem alunos, vamos logo com isso. — Falava na frente de todos. — Todos nós sabemos que nenhum de vocês vai ter algum futuro na carreira musical, mas vamos fingir que isso não é uma desculpa pros retardados conseguirem passar de ano. 

— Quem é retardado? — Paul bateu na mesa. 

— Eu não sou retardado! — Ash também se opôs contra o comentário ofensivo. Como a professora era velha e feia, ele conseguia responder. 

Então o show de talentos começou, eu não vou comentar o que os random fizeram, mas eu posso falar o que cada um dos personagens já apresentados fez nessa aula.

Hilbert tocava uma música indiana na flauta, rebolando. Uma cobra começa a sair dançando de dentro de uma jarra em cima da mesa da professora, a assustando. 

— Não se preocupa, professora Velma. Ela é inofensiva. 

A cobra morde o glóbulo da mulher que era meio saltado para fora. 

Depois do maconheiro deixar o “palco”, Paul sobe lá encarando todo mundo com aquela cara brava que não gosta de fazer amigos. 

— Tomem essa, seus idiotas! — Ele toca uma das sinfonias de Beethoven com os dois sovacos, peidando incontrolavelmente. 

…

— Eu quero uma salva de Palmas! — Ameaçou Paul com o braço direito levantado. 

[Clap! Clap! Clap!] — Todos da sala aplaudiram. 

Agora era a vez da dupla de amigas irem se apresentar. 

— Oi gente, Nemona e eu vamos cantar em forma de acapella. — A olhos verdes mira no trio, no fundo da turma. 

— E a música escolhida é uma homenagem para Gary, Clemont e Ash! — A morena de franja verde sorri de lado. 

O castanho, o loiro, e o negro se olham animados. 

— Ninguém nunca fez uma homenagem para mim! — Gary começa a chorar. 

— Eu queria era uma ménage com as duas, mas tudo bem! — Clemont também vai às lágrimas. 

— Eu sinto que muitos homens e mulheres já me homenagearam. — Ash disse parecendo assustado. 

 — Vamos cantar em acapella a música “Flight of the bumblebee” (Vôo da abelha) 

“Abelha” — Uma explosão do Vietnã acontece atrás dos nossos protagonistas, que paralisaram. 

— … de Nikolai Rimsky Korsakov. — Koharu termina de falar. — Vocês são muito engraçados, meninos! — Disse Koharu muito fofinha e começou a cantar com Nemona, proporcionando uma trilha sonora vocal de alguém fugindo de um grupo de abelhas. 

A cada parte da música, os meninos lembram de exatamente cada ferroada que tomaram enquanto tinham seus corpos sendo esfregados um no outro. Alguns alunos aplaudiam durante a acapella, e olhavam para eles, pois souberam do que aconteceu pelas fofocas do grupo de Ethan. 

— Desgraçadas… quando eu subir ali, elas vão ser as primeiras em transe que eu vou me aproveitar! — O nerd tinha sangue nos olhos. 

— Eu não acho que elas fizeram na maldade. — Disse Ash. E realmente foi só uma brincadeira boba. 

— É sua vez agora, Ketchum. — Gary entregou o violão. — Sua música é realmente romântica, animada e triste?

— Sim!!

— Então faça um bom trabalho. Depois é o grupo lixo do Ethan e aí vem o Clemont pra ativar o nosso plano. 

“Acho que as meninas vão amar essa música, espero que nenhuma pule em mim pedindo um autógrafo” — Pensou o cicatrizes de raio correndo até o palco. 

— Bom dia, meu nome é Ash Ke— TODO MUNDO SABE QUEM É VOCÊ, ANIMAL! — Gritou Gary. — Canta logo! 

— A-ah, certo. — Sentou na cadeira que puxou e fechou os olhos para não olhar as meninas. — A minha música é “pudim amassado.” 

? — Os alunos ficaram confusos e seu amigo agitado caem da cadeira. 

Ash começou a cantar dando toques leves nas cordas. — Era uma vez um pudim apaixonado, estava andando nas ruas quando foi atropelado… Puft?!

??? 

— Pudim amassadoooo! — Começou a tocar de forma mais agitada a música calminha, sorrindo de olhos fechados. — Pudim amassaaadoooo!! Pudim amassaaadoooo!!! 

???!

— Pudim amassado morreu… — Ash abre os olhos ao parar de tocar no violão. — Boa noite, doce pudim.  — Se levantou. 

… — A audiência permaneceu em silêncio até o Hilbert gritar:

— QUE LINDO, CARA!! — Gritou em voz chorona. 

— Obrigado!! — Agradeceu acenando, retornando até seus amigos com alguns alunos batendo palmas, Koharu era um deles. 

— Mas que caralhos de música é essa? — Perguntou o olhos castanhos. 

— Era de Youtuber antigo aí que agora é um bosta retardado. 

— Oloko, hahaha! — Gary riu. — Já começou a falar uns xingamentos fortes. 

— Pelo menos o Ash não mentiu quando disse que a música dele ia ter romance, ia ser animada e também seria triste… — Clemont falou olhando para o grupo rival ajeitando os aparelhos. — De qualquer forma, a música dele e desses fracassados não iria causar interferência no meu plano. 

— Essa é uma clássica dos anos 2000! — Ethan falou fazendo sinal de rock com a mão direita. — Quando iniciaram o solo de “Numb” de Linkin Park, os quatro membros do grupo foram eletrocutados por seus instrumentos conectados com a caixa de som que acabara de explodir. 

— Hihihihahaha! — Gary gargalha alto com a mão sobre o rosto. 

— Kukukuku! — Clemont ria de forma estranha vendo o caos no palco. 

— Tadinhos! — Ash parecia com dó deles. — Foram tão azarados, aquela coisa rara acabou acontecendo! — A fala do rapaz era séria, mas parecia na verdade que estava zuando por falar de forma tão artificial. 

— Agora é minha vez. — A lente do óculos do loiro resplandece. — Eu modifiquei o solo de uma das músicas mais machistas já criadas, apenas pra fazer a ironia de quando as meninas estiverem atraídas pela gente. 

— O que você fez, rato de laboratório?! — Gary tinha os cabelos arrepiados. — Por quê modificou o solo de uma música assim, invés de ter feito em uma romântica?? Quer matar a gente, porra?! — Perguntou sacudindo o nerd de macacão. 

— Não é isso!! Eu não estou querendo causar desavenças fúteis! — O olhos azuis exclamou. — É que essa foi a única música, das 18,434 que estudei, que pude alterar a instrumental sem mudar as palavras para causar excitação em fêmeas! 

— Hã?! Mas não é só 50% de chance de funcionar? — Gary se perdeu mais ainda. 

— Vai funcionar, companheiro estupefato. Confie no poder da ciência, Kukukuku! — Riu psicoticamente caminhando para o palco. 

— Iuuu, creepy! — Nemona falou se abraçando em Koharu. 

“Vai descobrir o que é creepy de verdade daqui a pouco, sua fêmea de QI abaixo de uma abelha.” — Clemont fica sério olhando para sua turma. — Uma música de Noel Rosa, foi criada entre 1927-1937. 

De repente, um pagodeiro e um sambista entram na sala e ajudam com a instrumental específica que Clemont começou a tocar em seu violão. 

— Mas que mulher indigesta, indigesta! Merece, um tijolo na testa! — Clemont cantou até que animado. — Merece um tijolo na testa! 

Enquanto todos os meninos da turma tinham no momento seu cérebro derretendo, as garotas pareciam olhar atentamente para Clemont. 

— Esta mulher não namora, também não deixa mais ninguém namorar… é um bom center-half pra marcar, pois não deixa a linha chutar!

Todas as mulheres da sala se levantam, pareciam em uma espécie de transe estranho. Gostavam da música, tremiam quase colocando as mãos lá embaixo. 

“Hehehe, elas estão nos meus pés agora” — Mas que mulher indigesta, indigesta… 

— É isso aí, Clemont!! — Gary se aproximou com o Ketchum escondido em suas costas, colocou a mão na cara da Nemona e ela nem bateu nele. — Elas caíram. 

— Merece um tijolo na testa! “Gary idiota, para de falar!” — Pensou suando um pouco, com medo de errar uma nota. 

— Aí, aqueles panacas devem ter feito alguma coisa bizarra! — Fala Ethan e joga uma bola de papel nas cordas do violão do Clemont. 

“N-n-não!” — E quando se manifesta, o que merece é entrar no açoite! Ela é mais indigesta do que prato de salada de pepino à meia-noite! “Será que quebrou o transe?” — Se perguntou nervoso olhando para as meninas, que continuavam de pé. — Mas que mulher indigesta, indigesta! Merece, um tijolo na testa… Merece um tijolo na testa!!

— Quando você parou aqui? — Pergunta Nemona e o Gary já vai pra trás. 

— Que música machista é essa que esse nerd tá cantando? — Maylene parecia brava. 

“Pela minha leitura labial, acho que a porcaria da bola de papel  atrapalhou, mesmo que quase de forma insignificante. Dane-se, vou terminar a música!” — Essa mulher é ladina, toma dinheiro, é até chantagista… arrancou-me três dentes de platina, e foi logo vender no dentista!!

Enquanto o pagodeiro e o sambista terminavam a instrumental, as garotas da turma espumavam contra o loiro. 

— Qual é a desse vacilão, uhm? — Flannery se aproximava dele com as meninas. 

— Que machista, Clemont! — Reclamou Koharu. 

— Eu não sou machista nem se eu quiser, machismo é burrice, burrice é coisa de mulher. — Quando proferiu as palavras rimando, foi puxado por Maylene e todas as meninas começaram a espancar ele. — SOCORRO ASH!!!

— E-eu? O que foi que eu fiz? — Perguntou assustado vendo seu amigo nerd sendo brutalizado. — Eu não fiz nada além de tentar consertar a caixa de som! 

— Então foi você?  — Pergunta Flannery zangada e puxa o Ketchum pelos cabelos pra dentro da briga. 

Enquanto Clemont Snake e Ash Ketchum eram linchados após se tornarem os inimigos públicos número 1 e 2 das meninas, Gary decidiu tomar atitude. Subiu no palco, pegou o vilão e se sentou. 

Começou a tocar a melodia calma e bonitinha com suas habilidosas mãos. 

— Seus olhos e seus olhares, milhares de tentações… meninas são tão mulheres, seus truques e confusões…

Quando começou a cantar com aquela voz suave, as garotas pararam de socar o rosto de seus dois amigos. 

— Se espalham pelos pelos, boca e cabelo. Peitos e poses e apelos… me agarram pelas pernas certas mulheres, como você, me levam sempre onde querem… 

Koharu e Nemona param de usar Clemont como um saco de boxe e, Maylene e Flannery deixam de fazer o Ash de sanfona. 

— Garotos não resistem aos seus mistérios, garotos nunca dizem não… garotos como eu sempre tão espertos, perto de uma mulher… são só garotos. — Gary sorri olhando para as meninas, que começaram a curtir bastante a apresentação do Carvalho. 

[Perto de uma mulher, são só garotos…] — Ele canta bem, né? — Pergunta Nemona sorridente. 

— Ahr… uhg. — Ash e Clemont se juntaram aos alunos na esquerda, todas as meninas ficaram na direita. 

— Seus dentes e seus sorrisos, mastigam meu corpo e juízo… devoram os meus sentidos, e eu já não me importo comigo… 

Os homens da turma se olhavam, estavam tão sintonizados na música quanto as meninas. 

— Então são mãos e braços, beijos e abraços, pele, barriga e seus laços, são armadilhas e eu não sei o que faço, aqui de palhaço, seguindo seus passos…

(Todos os meninos juntos) — Garotos não resistem aos seus mistérios, garotos nunca dizem não… garotos como eu sempre tão espertos, perto de uma mulher, são só garotos… perto de uma mulher, são só..  garotos…

— Se espalham pelos pelos, boca e cabelo, peitos e poses e apelos… Me agarram pelas pernas certas mulheres, como você me levam sempre onde querem! Garotos não resistem aos seus mistérios, garotos nunca dizem não… — Ash foge de perto de um padre que apareceu ali. — Garotos como eu sempre tão espertos, perto de uma mulher, são só, garotos não resistem aos seus mistérios, garotos nunca dizem não… garotos como eu, sempre tão espertos, perto de uma mulher… são só garotos… perto de uma mulher, são só… garotos… perto de uma mulher… são só garotos. — Gary para de cantar junto com a turma e se levanta. 

Todo mundo aplaude o rapaz de cabelo espetado, as garotas da turma batiam palmas até mais forte que os meninos, parecendo mais animadas. 

— Isso foi lindo!! — Disse Nemona batendo palminhas. 

— Porra cara, cantar todo mundo junto foi muito maneiro! — Hilbert falou. 

— Alguém tira esse padre daqui! — Reclamou Ash. 

— Muito obrigado, muito obrigado! — Gary desceu do palco no meio das meninas. — Eae? Qual de vocês se apaixonou por mim? Koharu? Foi você, não foi? 

(...)

Gary caminhava de volta pra casa com um violão quebrado alojado na cabeça. 

— Devem ter quebrado 103 dos meus 206 ossos.  — Comentou Clemont a direita dele. 

— Mulheres são do mal! Eu nunca mais vou deixar Koharu se aproximar de mim! — Falou Ash com cabelo bagunçado e olho roxo, na esquerda. — Olha o que ela fez com você! 

— Muher nãohr se conhenha com nahah, é Huho ihual. — Gary reclamava com as cordas do violão enganchadas em seus dentes. — Hehont, me ha hoho a hoha de suah hesouha! 

(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR: 

Nos vemos em algumas horas com o especial de halloween atrasado da academia de garotas.

Próximo capítulo (7): Mande um donate para essa streamer!

Capítulo anterior (5): Elas gostam de garotos estranhos!

Meu Pix é 142.958.614-13 (Mateus Vinicius)

Me ajude se puder, pois minha situação é deplorável.

TODOS OS CAPÍTULOS JÁ POSTADOS:

Prólogo

Capítulo 01: Também quero a garota que você quer!

Capítulo 02: 100 virjões contra 100 baratas!

Capítulo 03: Quero a mãe do meu amigo!

Capítulo 04: De sunguinha conquistaremos as gatinhas!

Capítulo 05: Elas gostam de garotos estranhos!

Capítulo 6: Com o violão, conquiste a garota do seu coração!

Capítulo 07: Mande donate para essa streamer!

Capítulo 08: Tenho um encontro!

Capítulo 09: Meu primeiro encontro!

Capítulo 10: Sexta-feira 13!

Capítulo 11: O capeta em forma de prima!

Capítulo 12: O incrível espetacular senhor Hypno da meia-noite!

Capítulo 13: A grande treta bola de neve!

Capítulo 14: Uma grande história de pescador!

Capítulo 15: Os perigos da pornografia!

Capítulo 16: Os poderes de Ash destroem o bairro!