Capítulo 11 de "3 cabaços e a missão impossível": O capeta em forma de prima!

(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR:

Olha o Mateusobaka aqui gente!

Oi gente, natal tá chegando, dinheiro pode ser presente pra mim em KKKKK

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CAPÍTULO 11: O CAPETA EM FORMA DE PRIMA!

— Droga, droga, porraaaa!! — Gary grita no meio de sua gameplay no computador. — Pro inferno esse jogo! — Tacou o headset no chão depois de sair da cadeira gamer.

— Poxa irmão, tente novamente, você vai conseguir! Você é bom! — Daisy disse sentada na cama dele, uma otimista de verdade.

— A minha irmã é tão boazinha que me faz sentir que eu não mereço ela. — Gary chorou rios de lágrimas ajoelhado no chão de seu quarto.

— Gary, me empresta 2 reais pra comprar um biscoito?

— Tava bom demais pra ser verdade. — Reclamou dando a ela.

Uma música de pop rock começou a tocar sobre a estante do computador, ele pegou seu celular e atendeu.

— Alô?! — Seu “alô” foi grosseiro para o já ciente ligador.

Ash: Gary!

— O que foi agora, cara?

Ash: A minha prima! A minha prima tá aqui!

— Sua prima?! — Os olhos castanhos do rapaz se dilatam. — Ela é bonita igual sua mãe?

Ash: Ashinhoooo!!/Socorro! Aaahhh!

Desligou.

— Mana, vou sair agora! Depois mostro minha gameplay de proplayer. — Disse e deixou ela entrar no computador enquanto passava um perfume.

(...)

Gary andava na rua feliz da vida com um óculos preto, decentemente mais arrumado com sua roupa casual: camisa preta com decote, calça roxa e sapatos pretos.

— Eu vou pegar a prima do Ash com certeza! — Disse cheio de marra, e finalmente notou Clemont no outro lado da calçada, trajado com um terno azul e um buquê de flores nas mãos. O loiro também nota o cabelos espetados.

…

Os dois saem correndo e chegam até a porta da residência Ketchum.

— Sai seu primata! Eu cheguei primeiro!

— Clemont falava o empurrando, não deixando ele abrir a porta segurando a maçaneta e Gary fazia o mesmo contra ele.

— Eu que cheguei primeiro! A prima do Ash vai ser minha! — Gritou brigando com o loiro e os dois caíram no chão quando a porta foi aberta pela parente do Ketchum.

— Quem é esses idiotas? — Ela perguntou com a cabeça de Ash em volta do braço direito dela, sufocando ele. A garota, do mesmo tamanho que seu primo, tem cabelo preto com franja lateral alinhada à esquerda. Ela é mais clara que o cicatrizes de raio, e tem olhos cinzas invés de castanhos.

A prima dele usa um gorro vermelho em forma de flor no topo da cabeça. Suas roupas consistem em uma camiseta solta de cor creme claro com padrões de flores rosa claro e dourado espalhados por ela. A camisa é amarrada na parte inferior e ela usa uma regata branca por baixo, a garota também usa shorts azul curto e usava havaianas vermelhas.

— Você é a prima do Ash…? — Gary e Clemont falaram ao mesmo tempo, Selene largou o Ketchum, que caiu deitado de frente no chão, cansado.

— São amigos dele, é? Entrem, entrem!

— Convidou forçando um sorriso esquisito, e os dois não pensaram duas vezes em correr para dentro depois de atropelar seu amigo, o estopriando no chão.

— Aiê… — Gemeu de dor, tentou engatinhar para fora de casa, mas foi puxado pela sua prima com uma feição diabólica, a porta é fechada.

— Me apresenta, babaca! — A garota chacoalha ele como se fosse um boneco de pano.

— Aaahh!! Essa é a Selene, minha prima!! AAH! — Gritou depois que ela soltou sua jaqueta e o fez despencar.

— Sua prima é linda, cara! Eu sou o Gary! — A abraçou, e ela permitiu. O branco de óculos o puxou para longe dela e se aproximou.

— Saudações, deslumbrante parente do meu melhor amigo, essas flores não são o bastante para alguém que merece tudo, mas é o que eu trouxe. — Entregou para a garota o buquê de rosas vermelhas.

Selene aceitou, olhou para o buquê e depois para o loiro, que a encarava apaixonado.

— G-Gary — Ash o chamava gaguejando depois de se levantar. — Vamos fugir…

— É ruim em, tá me estranhando? — Ele o ignora e o Ketchum corre para as escadas.

— Ei! Pra onde você vai? — Selene reclama e depois volta a olhar os amigos dele. — Vocês.

— O-oi! — Gary gaguejou.

— Diga Selene, estou a suas ordens.

Func! Func! — A prima começa a cheirar os dois como se fosse um animal, deixando os dois vermelhos.

— C-calma linda! — Falou nervoso o cabelo espetado, com o nariz dela fungando no pescoço dele.

— Vocês dois! São virjões cabaços, não são?

— Quem te contou?

— Quanta calúnia sobre minha pessoa. — Clemont tentou disfarçar.

— Que ótimo, kukuku. — Selene deu uma risada estranha com a visão para o chão. — Novos brinquedos! — Levantou a cabeça.

(...)

Selene estava assistindo televisão, só que sentada em cima das costas de Clemont que parecia um cachorro debaixo dela, gemendo esquisito sentindo a bunda da garota.

O líder do trio estava com roupa de empregada doméstica varrendo a sala e o filho da dona da residência estava deitado, amarrado por cordas no sofá.

— Não acredito que isso está acontecendo…

— Vocês são um péssimo resgate!

— O-ohoo! — Gemeu o nerd tarado.

— Gary, pode desamarrar esse panaca, quero que ele faça algo pra eu comer. Ah, e lava o banheiro, eu acabei sujando sem querer. — Disse para Carvalho.

— Sai de cima de mim!! — Pediu vermelho o garoto de terno azul.

— Calado cachorro! — Selene dá uns murros na parte de trás da cabeça dele, o fazendo gemer.

— Clemont! Masoquista de merda! — Ash xingava ele enquanto seu amigo o desamarrava. — Você não disse que não gostava de alguma mulher sendo maior que você?

— Tem uma bunda em cima de mim, cara [DUM!] Ooohr!

— Rápido Ash, temos que fugir daqui. — Sussurrou Carvalho.

— Agora você quer ir embora, né? — Reclamou baixinho se ajeitando no sofá. — Selene, você sabe que eu não sei cozinhar! — Disse caminhando até ela.

— Por isso eu quero que você faça. — Respondeu sorrindo. — Não tem mamãe e irmão aqui agora pra fazer lanchinho pro bebezão. — Caçoou falando em tom infantil.

Selene estava com a chave da porta entre seus seios, as únicas saídas eram pelas janelas da própria sala, ou de algum quarto.

Ash caminhou para a cozinha e Gary voltou a arrumar a casa.

— Eu vou fazer miojo! — Gritou da cozinha.

— Espero que seja de frango! — Respondeu assistindo uma cena na série onde uma mulher loira conversava com outras duas. — Eu gosto de frangotes igual vocês!

— Escuta aqui! — Gary se aproximou dos dois e retirou as roupas de empregada, ficando apenas de cueca cinza.

— Cadê seu pênis? Não tô vendo na cueca. — Selene aproxima o rosto dali com olhos semicerrados, ainda montada em Clemont.

— Eu não vou deixar uma vadia como você humilhar a gente!

— Quer mesmo luta contra mim? Você viu que eu deixo o Ash nos meus pés, e se acovardou e se vestiu com roupa de escrava.

— Empregadas hoje em dia tem várias outras utili[DUM!] — O garoto de óculos não conseguiu concluir.

— Eu sou mais forte que o otário do Ash!

— Uma ova! — Ash aparece na entrada da cozinha usando um avental. — A gente vive tirando x1 e nossas forças são iguais!

— Ninguém te perguntou, Ash! Vai cozinhar! — Gritou Gary, o cabelos negros deu o dedo do meio e voltou com cara emburrada.

— Eu nunca vi o Ash fazer algo assim, estão ensinando coisas que não prestam a ele? — Perguntou Selene e saiu de cima do loiro. — Se vocês transformarem ele em um trombadinha, arrancarei os paus de vocês com o facão do meu pai!

— Menos papo e mais luta! — Disse o cabelos espetados já vestido com sua roupa padrão, fazendo pose de luta do Ryu do Street Fighter.

— Pode vir, idiota. — O chamou com a mão direita entrando em pose de combate.

Na cozinha, Ash olhava para a parte de trás da embalagem do miojo ao som da música de pensar de jeopardy theme.

— Colocar água pra ferver… — Caminhou até o armário preso na parede acima da pia e abriu para pegar uma panela.

…

Foi para o garrafão de água e encheu a panela inteira. Olhou para o fogão preto de 6 bocas ali do lado e ficou um pouco nervoso.

— Como é que liga isso? — Esse era um dos protagonistas.

— Eae? Vai vir no quebra ou não? — Desafiou a olhos de ashes.

Gary serra os dentes, suando frio e grita: — Clemont!!

O nerd já ia agarrar ela por trás pra seu amigo ir pra cima dela, mas a visão periférica da garota resplandeceu, e ela se virou de costas dando um chute circular bem na cara do loiro, o fazendo quebrar a televisão com o rosto e depois Selene deu uma cotovelada contra Gary, que tentou atacá-la ao mesmo tempo. Cotovelada bem no peito.

— Oof! — A porrada faz ele colocar a mão no peito caindo pra trás.

A cozinha explode e Ash voa esfumaçado para a sala, obliterado no assoalho.

— AAAHH!! — Clemont correu para dentro da cozinha e pegou o extintor de incêndio.

— Ih Ash, você tá ralado! Tá ralado quando sua família chegar! — Disse diabólica a prima do Ketchum.

— Eu quero morrer… me mata… — Ash falou baixinho caído de costas, olhando para o teto.

— Essa mulher é do demônio!! — Gary grita assustado tentando se levantar.

Toc! Toc! Toc! — Alguém bate na porta. — Oii?!

— Koharu…? — Ash tenta se levantar ao barulho de extintor.

Selene atende e fica surpresa ao ver a vizinha bonita.

— O-oi, você é…?

— Sou Selene. — Disse não revelando seu parentesco com a família Ketchum, e se virou pra trás, notou que Ash se levantou e parecia muito nervoso vendo ela próxima da Sakuragi.

— É que eu ouvi uns barulhos estranhos e gritaria, fiquei preocupada… — Explicou a cabelos de vinho.

— Tá tudo certo, foi só um problema na cozinha. — A jovem de gorro vermelho sorri carismática com a fumaça saindo pela porta.

— Cof, Cof! — Koharu tossiu com os olhos verdes um pouco fechados. — Cadê o Ash? Cof, eu quero ver ele…

— Meu namorado tá ocupado agora.

…

— Eh?! — A careta de chocada e assustada era impagável para Selene, que tinha novamente uma feição maléfica.

— Eu vou agora ir ver ele pra dar uns beijinhos, até depois vizinha! — Bateu a porta na cara dela e viu os três garotos em pé, furiosos com ela.

As janelas da casa tinham sido abertas por eles, mas nenhum decidiu fugir.

— Que foi? — Ela perguntou puxando o celular e pôs sua atenção no aparelho, começou a digitar em algum grupo no whatsapp.

— O que você fez agora foi imperdoável! Aquela menina gosta do Ash! — Gary disse bravo, e ele sorriu por seu amigo ficar puto por ele. — Devia gostar de mim, mas gosta dele, fazer o quê!

— Gary…

— Ela é a única mulher, que nessa vida miserável dele, gostou dele e o ama pelo o que ele é, um bosta com medo de mulher!

— Gary, não exagera… — Pediu pra ele calar a boca o garoto envergonhado.

— Seus tempos de malfeitora vão acabar, vamos contar a Delia tudo o que você fez! — Clemont teve a ideia mais fácil que uma criança teria.

— Até parece que tia Delia vai acreditar em vocês, a televisão tá com a marca do seu rosto, e foi o Ash que explodiu a cozinha! Hahahaha! Ooohhhoohh, sou invencível!

— Vamos matar essa filha de uma putaaaa!! — Gary gritou e o trio correu para cima dela na batalha avançada.

— Eu vou tirar o bv de vocês três! — Quando disse, desconcentrou os três e apenas desviou da bola de boliche feita por 3 homens que se estourou na parede. — Hahaha! Seus patetas! — Correu para a cozinha.

— Qual é, guys! Desconcentraram por causa que ela falou de troca de saliva? — Reclamou Clemont embaralhado no chão com seus amigos.

— Eu não quero ser beijado pela minha prima! Eu nem considero ela uma mulher! — Ash dizia assombrado, isso explicava ele não ter seus chiliques próximo dela.

— Eu não vou beijar uma bruxa enviada do inferno pra levar minha alma! — Gary exclamou se levantando. — É bonitinha, mas eu não quero essa porra mais!

— Bem, se ela quiser troca de saliva de verdade e não for mais coisa de bullying, estou adepto para tal proposta. — Disse o loiro e seus amigos ficaram invocados com ele.

— Aí quatro olhos, quer me pegar é? — Ela apareceu com um coxão de frango cru com algum tempero vermelho espalhado.

— Essa é a galinha que tava na geladeira? — Ash perguntou e viu ela enfiar o coxão inteiro na boca, o consumindo em poucos segundos, só sobrando o osso.

— Ugh, que nojo. — O nerd fica roxo de enjôo e coloca a mão direita frente a boca.

— Hehehe, hora dos beijinhos! — Disse mexendo os dedos de forma esquisita se aproximando.

— Salve-se quem puder!! — Gritou Gary e os três se dividiram, mas ela conseguiu derrubar o Ash com o pé como se fosse um obstáculo, não o deixando ir para o corredor.

Ele foi o último a ter uma reação, Selene o levantou usando sua força e deu um sorriso sujo, tinha bafo de galinha picante.

— Nãooooo!! É por mulheres como você que eu não consigo me aproximar das legais! — Gritou desesperado.

— Vem cá então. — Deu um beijão nele após puxar seu rosto contra o dela e os olhos do rapaz subiram até aparecer caveiras no lugar.

— Muah! — Se separou dele e soltou o cadáver, passando depois a mão nos lábios. — Foi bom!

— Foi horrível, uaaahhhh!! — Ash chorava traumatizado.

— Deixa de ser fresco! — Falou saindo de perto dele. — Clemont, Gary 🎶 — Cantarolou o nome dos dois indo até a cozinha.

“Parece que todo capítulo agora é um filme de terror!!’ — Pensou Carvalho encolhido debaixo da pia, sendo escondido pelas portas do encanamento.

Seus olhos seguem o som fora do lugar e aparentemente a voz dela se distanciou.

…

Gary suspirou aliviado.

— Já assistiu “O misterioso assassinato de uma família”? — Perguntou e fez biquinho para beijá-lo após abrir o esconderijo.

Os berros do líder do trio foram escutados por Clemont, que acabou de sair da casa pela janela do quarto de Delia, caindo do primeiro andar na grama do quintal.

— Eu vou buscar ajuda! — Conseguiu fugir depois de se levantar mancando.

(...)

Ash e Gary estavam sentados no sofá, a alma dos dois parecia ter sido levada.

— Vocês tem sorte que foram beijados por mim, nenhuma mulher faria isso. — Falava rindo segurando o 3DS de seu primo. — Se fizerem o que eu mandar, posso beijar sem estar com bafo de galinha.

— Eca… — Falaram os dois em uníssono, ainda mortos por dentro.

— Já, já tia Delia e seu irmão vão chegar, vocês tão muito ferrados!

[BLAM!] — O loiro abre a porta da casa no chutão. — Foi um erro destrancar a porta, sua puta doida!

— Voltou, covarde? — Selene se levantou. — Eu ainda não escovei os dentes, você também vai ganhar seu beijo!

— Pô cara, mas também não xinga minha irmã né. — Uma versão masculina de Selene entra na casa.

O irmão gêmeo vestia um boné preto pra frente, usa uma camiseta idêntica a que Ash usava as vezes, uma camisa listrada azul e branca. Shorts cargo preto e sapatos azuis escuros.

— ÉLIO!!! — Ash levanta animado. — Achei que você só viria mais tarde!

— De algum jeito, seu amigo aí conseguiu me contatar pra falar o que estava acontecendo aqui!

— Você não vai me impedir, irmão! Temos o mesmo nível de força, lutar agora não vai dar em nada!

— Quem disse que eu vou lutar sozinho? — Perguntou sorrindo confiante, com todos os três que foram infernizados pela mulher ficando em volta dela, com sangue nos olhos.

— E-ei, eu vou denunciar todos vocês por assédio sexual! Eu vou, eu vouaaaaAAaHHHh!!! — Os quatro voaram nela.

(...)

— Mfmfmf!! — Selene os xingava de tudo o que é nome, com a boca e corpo amarrados por várias cordas brancas em uma maca.

— Obrigado mesmo por tirar ela daqui, ela enganou minha família pra ficar sozinha comigo! — Agradecia o cicatrizes de raio.

— Eu não sei que fetish é esse que ela tem em tornar sua vida um inferno, mas fico feliz em ajudar dessa vez! — O primo dá um murro leve no ombro dele e depois os dois apertam as mãos.

— Já vai tarde! — Gary deu o dedo do meio depois que Élio passou pela porta com ela, e os três saíram da casa, vendo eles indo embora.

— Uma pena que aquela maca não vai pra uma ambulância com destino ao hospício. — Comenta Clemont ao lado de sua bicicleta azul.

— Salvou a gente, devemos uma a você! — Ash o abraçou por trás e o loiro ficou sem-graça.

— Sem problema, mas me solte companheiro, isso é esquisito! — Disse querendo rir.

— Não acredito que aquela vaca tirou meu bv!

— Meu primeiro beijo foi com a Selene, nãohohooo!! — Ash lembra começando a chorar e virou para a direita, Koharu estava lá, paralisada, escutou a conversa. Se aproximou deles sem ninguém ver.

— Eu achei que você era diferente… — A coitada sai chorando para dentro da casa dela, o Ketchum não conseguiu nem tentar se explicar.

— Relaxa, falamos com ela depois. — Gary colocou a mão no ombro do ser tão azarado quanto o próprio.

— Filho! O que está fazendo aí fora com seus amigos? — Perguntou a mãe se aproximando com o filho emo e a namorada dele, também de preto.

— MÃE?! — Os cabelos dos três ficam arrepiados quando lembram da destruição que está a cozinha, além da tv quebrada.

— Você tá com cara que aprontou alguma, não é? — Delia pôs as mãos na cintura, olhando desconfiada. — Cadê a Selene?

— Mãe, o irmão dela buscou ela mais cedo, porque ela… ela… — Travou em falar sobre o que aconteceu. — Eu vou levar a culpa de qualquer jeito! — Avisou se virando para seus amigos.

— Não vai ter jeito, sobe aí brother! — Clemont chamou nervoso sentando na bicicleta, Red e Leaf entraram na casa primeiro.

— Ahahai!! — Ash subiu na garupa.

— MÃE, QUEBRARAM A TV, E TÁ UM CHEIRO ESTRANHO AQUI! — Gritou Red.

Delia olha para os três com uma feição assustadora.

— AAAAHHH!! Eu vou ficar aqui não! — Gary se joga no meio dos dois e Clemont aperta um botão que sai fogo de um cano alojado na parte de trás da bicicleta, abaixo do banco, fugindo dali em 1 segundo.

Um pouco longe dali, na calçada, os primos Ketchum chamavam atenção das pessoas.

— Olha a vergonha que você tá me fazendo passar! Mãe vai comer teu couro quando a gente chegar em casa. — Disse Élio e Selene apenas revirou os olhos.

— SAI DA FRENTE!! — Gritou Clemont não conseguindo controlar a bicicleta, Élio se joga no chão para desviar deles e eles acertam a maca, caindo da bicicleta.

Os quatro no chão veem a maca indo embora pela rua que tinha uma descida, fazendo assim as rodas não pararem de rodar e levarem ela até os cafundós.

(LEIA-ME) NOTAS DO AUTOR:

Eu irei parar a maratona dessa história depois do natal, ou quando chegar ao capítulo 20, por aí, porque aí concluo o primeiro livro.

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